Qual a importância da conscientização da preservação ambiental para as práticas corporais de aventura?

Grátis

1 pág.

Qual a importância da conscientização da preservação ambiental para as práticas corporais de aventura?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 1 de 1

As práticas corporais de aventura
As práticas corporais de aventura unem o ser humano ao meio natural e urbano. Seus praticantes procuram relacionar características e concepções do jogo no contexto do lazer, da competição e do lúdico com atividades de risco controlado e com a conscientização da necessidade de preservação ambiental, utilizando, principalmente, as energias da natureza como desafios a serem vencidos
A definição acima, resume a intensidade de um conteúdo diferente dos tradicionais e que, por ser ainda muito recente nas escolas, necessita de muitos cuidados e atenção.
Por isso, vamos começar aprendendo a respeito do Parkour, uma das práticas corporais de aventura urbana relativamente simples e que exige pouco equipamento.
E você, já ouviu falar sobre essa modalidade?
Parkour – termo que vem do francês e significa “percurso”.
Para entender o Parkour 
“Correr, suspender-se, saltar, dependurar, rastejar…” o parkour é uma atividade que desenvolve essas habilidades e devolve ao praticante a capacidade, por meio de seus usos, de movimentar-se livremente no ambiente em que se encontra.
A ideia é traçar um percurso ou objetivo e, por meios próprios, alcançá-lo independentemente dos obstáculos que surgirem no caminho. Durante esse deslocamento, o praticante aprende a fazer uso de estratégias que vão desde o conhecimento da sua condição física, até a decisão pelos métodos de transposição (deslocamento) que oferecem menor risco ou maior eficiência durante o percurso.
O parkur, foi assim denominado por volta do ano 1998 por David Belle, juntamente aos praticantes dessa atividade. Nas ruas francesas, fizeram uma adaptação para o ambiente urbano, simulando técnicas de salvamento e resgate usadas em treinos militares.
As práticas corporais de aventura e a preservação ambiental
A natureza é utilizada como local dessas práticas, permitindo emoções e sensações bem diferentes das que normalmente são vivenciadas nos esportes, como o futebol por exemplo. De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999, Art 1º): “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
Por isso, quando pensamos em educação ambiental, vamos além das questões de preservação da natureza. Podemos situar as discussões de conservação do local onde habitamos e convivemos e ampliar nossas práticas de conservação, olhando com mais atenção para os materiais pedagógicos e na medida do possível, reutilizar aqueles que normalmente descartamos, como o papel, as bolas, as garrafas plásticas, adaptando esses materiais a outras práticas.
As práticas corporais de aventura no ambiente urbano, como o Parkour, entram na discussão da importância da preservação de esculturas e monumentos públicos, praças e parques das nossas cidades, dentre outras discussões importantes.
É preciso ressaltar e reforçar a importância de se considerar as diferenças individuais e os limites de cada criança e adolescente ao iniciar a prática dessa modalidade tão desafiadora e exige cuidados. Somos semelhantes, porém diferentes, somos pessoas que vivem em sociedade.
Exercitar-se é fundamental para a saúde e não pode ser substituído por nenhum alimento ou medicamento! Diante do momento em que estamos enfrentando essa “Pandemia do Coronavírus” é de suma importância, não esquecer a necessidade de cuidar da nossa saúde, tomando os devidos cuidados, com uma alimentação saudável, respeitar o distanciamento social, prática da higiene pessoal e atividades físicas que contribuem para saúde física e mental.

Conferência VII: Esporte de Aventura estimula a preservação ambiental e o desenvolvimento

Detalhes Publicado em Sexta, 18 Junho 2004 19:52

Esporte de Aventura estimula a preservação ambiental e o desenvolvimento Um calmo ambiente natural ao invés da vida agitada e urbana; trilhas de terra no lugar do asfalto; montanhas a serem escaladas e não os imensos prédios. É o esporte de aventura ganhando cada vez mais adeptos entre os amantes da natureza. O Brasil possui localização geográfica privilegiada e apresenta grandes áreas naturais, o que favorece práticas esportivas como a escalada, rapel, rafting, trekking, vôo livre e cicloturismo, só para citar alguns exemplos. Os chamados Esportes de Aventuras estão cada vez mais presentes nas escolhas dos brasileiros, o que gera impactos ambientais, econômicos e sociais nas regiões onde é possível praticá-los. Por estes motivos o tema não poderia ficar de fora das discussões da 1ª Conferência Nacional do Esporte, que vai destacar o assunto dentro do Eixo temático "Esporte e Alto Rendimento". No que se refere aos impactos ambientais, a maior parte dos atletas pode ser considerada defensora das áreas naturais, pois a preocupação não é apenas a competição e a diversão. Estudos comprovam que esse tipo de esporte provoca, em maior ou menor grau, interferências no meio ambiente, porém o praticante pode tomar cuidados para minimizar esses impactos e procurar entender quais são os efeitos negativos resultantes da ação humana durante a prática esportiva. Essa conscientização é realizada a partir de várias ações de Organizações Não-Governamentais, entidades privadas, clubes, associações, governos, que publicam cartilhas, manuais com orientações de Educação Ambiental. Dentre os aspectos positivos, o esporte de aventura gera desenvolvimento, pois divulga a cultura e as atrações naturais de diversas regiões, provocando interesse de esportistas e turistas nacionais e internacionais, gerando trabalho e renda. Muitas vezes os guias de ecoturismo, que levam os esportistas até os pontos de aventura são pessoas da própria comunidade. Além disso, aumenta a demanda de alimentação, hospedagem e venda de artesanatos típicos. Nos debates realizados em todo país, delegados estaduais propuseram algumas linhas de ação. O Ceará, por exemplo, citou como dificuldade a não existência de um órgão normatizador para essas atividades, e o Amapá criticou a falta de um mapeamento das áreas propícias para desenvolver o esporte de aventura. Percebe-se também a preocupação com a formação profissional dos atletas que querem se qualificar e a falta de regulamentação desta modalidade. Temas debatidos em Santa Catarina. Entre as potencialidades os estados apontaram o incentivo às competições e a criação de uma calendário anual, envolvendo clubes, federações, ONGs e entidades privadas. A preocupação com a preservação ambiental e as expectativas de desenvolvimento foram pauta em todas as discussões.
{audio}{/audio}

Qual a importância de preservar o meio ambiente para as práticas corporais de aventura?

É inegável não reconhecermos que o meio ambiente natural, ao se tornar indispensável para as práticas corporais de aventura, há de implicar a necessidade de uma conservação ambiental bem como de um processo educativo (educação ambiental), no qual se exercitem a compreensão e o conhecimento das relações estabelecidas ...

Qual é a importância das práticas corporais de aventura?

O autor aponta que as práticas corporais de aventura conduzem a sensações positivas, como o prazer e bem-estar, além de participar de uma (re)construção da identidade, por meio de uma relação consigo, atrelado em um contexto individual.

Como as questões ambientais podem se relacionar com as práticas corporais?

Relacionando as questões ambientais na qual as discussões estão cada vez mais gritantes, com as práticas corporais dentro da Educação Física escolar, torna- se uma estratégia de ensino e aprendizagem que subverte a lógica da quadra e a bola, ou a aula de baixo da árvore ou coisas do gênero.

Quais os principais impactos ambientais das práticas corporais de aventura na natureza?

Porém, junto ao desenvolvimento dessas atividades vemos crescer também os impactos ambientais causados pelas mesmas. O abandono de lixo nas trilhas, o desmatamento das florestas para abertura de vias de escaladas ou pontos de rapel e a poluição dos rios, são os principais danos causados pelos montanhistas.