O que podemos afirmar sobre o positivismo

A História, Sociologia e Filosofia são disciplinas que sempre aparecem nos vestibulares, cobrando questões complexas sobre as relações que nós estabelecemos com o mundo a partir de diversas perspectivas. Uma das formas de compreender essas relações é por meio do positivismo, uma filosofia que surgiu na França, no século XIX.

Por isso, saber o que é positivismo, seu significado e função histórica, bem como a forma em que ele aparece no Brasil é fundamental para mandar bem nas provas e entrar na sua graduação preferida.

Se você ainda não sabe o que é essa corrente filosófica, fique tranquilo! Desenvolvemos este artigo com as principais informações sobre o positivismo para você. Boa leitura!

O que é positivismo?

Como comentamos, o positivismo é uma filosofia francesa que foi fundada no início do século XIX, por Auguste Comte e John Mill, sendo que a influência mais forte foi de Comte, que se aprofundou mais nos estudos e solidificou a teoria criada pelos dois.

Em outras palavras, o positivismo é, por significado, uma linha teórica que orienta uma forma de pensar e de apreender o mundo por meio da ciência observável, com o intuito de estabelecer uma relação causal entre os fenômenos que atravessam a vida de todos nós.

Assim, por meio dessa postura, o ser humano é capaz de formar leis e regras que regem o funcionamento de todos os fenômenos observáveis, dando origem à ciência tradicional que dura até hoje, principalmente nas ciências exatas.

Por exemplo, podemos estabelecer possíveis causas para uma maçã cair da sua árvore, como um vento forte, um pássaro que tocou na fruta, a sua decomposição natural e assim por diante. Tudo isso pode ser feito de maneira observável, já que são fenômenos visíveis e passíveis de serem apreendidos pelos nossos sentidos.

Ou seja, a podridão da maçã pode ser percebida por meio do odor que ela exala ou das manchas que ela apresenta, o pássaro pode ser visto perto do galho em que a fruta estava e o vento pôde ser sentido no dia em que a maçã caiu.

Assim, descobrimos uma causa específica para a sua queda e, então, podemos analisar todos os fatores observáveis que estão presentes e que contribuíram para o acontecimento do fenômeno. Com todos esses dados em mãos, é possível criar leis que contemplam as possíveis causas da queda, como: toda a vez que uma maçã fica podre, ela cai da sua árvore.

História do positivismo

O positivismo foi criado há muito tempo, lá no início do século XIX, mas traz fortes reflexos até hoje e compõe uma história bastante atual, tanto do Brasil quanto do mundo como um todo. Para compreender como ocorre essa relação, é preciso voltar um pouco na história e analisar todo o seu percurso de formação e consolidação.

Você se lembra o que estava acontecendo na Europa no início do século XIX? Esse período ficou marcado pela transição para a modernidade, deixando de lado o pensamento escolástico e teológico e trazendo à tona a razão e o antropocentrismo como elementos fundamentais para a criação de uma sociedade justa e igualitária.

Com o surgimento da necessidade de pensar de forma racional para criar uma ruptura com a igreja, veio a urgência de desenvolver uma maneira de entender o mundo por meio da razão. Assim, Auguste Comte e outros pensadores começaram a desenvolver a teoria positivista, que visava a ordem e o progresso contrário ao pensamento teológico.

Características do positivismo

O positivismo de Comte apresenta características bastante específicas e que aparecem até hoje na ciência tradicional. A principal delas é, sem dúvida, a observação. Afinal, não existe uma análise empírica sem uma observação clara dos fatos visíveis que aconteceram em determinado fenômeno.

Além disso, outro ponto fundamental da teoria positiva é a objetividade, já que todas as coisas devem ser explicadas por meio de uma lógica clara que crie leis viáveis e previsíveis, isto é, que servem como orientação para a criação de técnicas de prevenção contra determinado acontecimento negativo.

Escola positivista

É importante ter em mente que além do conhecimento científico e a importância acadêmica que o positivismo trouxe, ele também permitiu a criação de uma nova forma de pensar, dando origem à escola positivista, ou seja, uma maneira de compreender o mundo e suas relações por meio dessa filosofia.

Assim, diversas pessoas começaram a implementar as teorias positivistas nas suas casas e, principalmente, na educação, considerando o altruísmo, a disciplina e a razão como base fundamental para o estabelecimento de relações saudáveis e duradouras.

Auguste Comte: positivismo

Ao longo deste artigo, nós comentamos sobre um dos principais criadores do positivismo: Auguste Comte. Mas, afinal, quem foi ele e qual foi a sua contribuição para o desenvolvimento dessa filosofia?

Comte foi um filósofo francês do século XIX que dedicou a sua vida aos estudos da ciência positivista e à quebra da teologia como fonte principal de conhecimento, sobretudo após as dificuldades sociais que a França viveu com o final da Revolução Francesa.

Com a lógica moderna que Auguste criou, ele foi compreendendo a necessidade de ter uma ciência que estudasse a sociedade e as relações humanas dentro dela. Assim, ele fundou a Sociologia, relacionando-a em um primeiro momento com o positivismo.

Positivismo no Brasil

No início deste artigo, comentamos que os reflexos da teoria positivista são fortes e estão presentes na nossa sociedade. Afinal, foi esse movimento que possibilitou a consolidação da ciência e a ruptura com o conhecimento teológico, criando espaço para o surgimento das universidades que olhassem para o caráter científico dos fenômenos.

O positivismo no Brasil ganhou força somente no final do século XIX e início do século XX, em que as ideias de Comte são exploradas por pensadores brasileiros e possibilitam a Proclamação da República do Brasil. Não é à toa que a bandeira brasileira carrega como lema “Ordem e Progresso”, referindo-se à concepção comtiana de mundo, ciência e sociedade.

Curiosidades

Além dos conceitos principais do positivismo, é importante prestar atenção em algumas curiosidades que podem aparecer nas provas por meio de contextualizações. A seguir, você pode conferir uma pequena lista com as principais curiosidades sobre a teoria positivista.

  • Auguste Comte criou a palavra “altruísmo” para compor a sua teoria;
  • o positivismo foi muito criticado pela Escola de Frankfurt, assim como pelas teorias sociológicas e filosóficas de Karl Marx;
  • a escola positivista teve como precursora as teorias de Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu;

Exercícios

Preparar-se para o vestibular não é tarefa fácil. Para mandar bem nas provas de História e Sociologia, é muito importante focar nos estudos e revisar bem os conteúdos, realizando exercícios para fixar tudo o que você aprendeu durante as aulas.

Por isso, nós separamos abaixo um exercício sobre positivismo que caiu na UNICENTRO (2011) para você.

Para Augusto Comte, uma das funções da Sociologia ou Física Social era encontrar leis sociais que conduzissem o progresso da humanidade. Sobre os estágios do progresso social discutidos pelo autor, é correto afirmar:

  1. o estágio teológico nega a existência de apenas uma explicação divina para os fenômenos naturais e sociais;
  2. o positivismo é o estágio superior do progresso social, porque se sustenta nos métodos científicos;
  3. o estágio mais simples é o mítico, seguido pelo teológico e pelo científico, que é o mais elaborado;
  4. o primeiro estágio do conhecimento é o metafísico, em que conceitos abstratos explicam o mundo;
  5. a Europa exemplificava uma sociedade em estado de desenvolvimento teológico.

Você percebe como o positivismo ainda está entre nós? É por isso que ele pode aparecer facilmente na sua prova do Enem, cobrando de você um conhecimento aprofundado sobre o que é ciência e sociologia, além de, é claro, as principais características do positivismo.

E então, o que achou do nosso artigo? Aproveite para se organizar com o nosso plano de estudos e desenvolver um cronograma eficiente para mandar bem nas provas!

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Auguste Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX. É um conceito que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século XX.[1]

Desde o seu início, com Auguste Comte (1798-1857) na primeira metade do século XIX, até o presente século XXI, o sentido da palavra mudou radicalmente, incorporando diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contraditórios entre si. Nesse sentido, há correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar nenhuma relação com a obra de Comte. Exemplos paradigmáticos disso são o positivismo jurídico, do austríaco Hans Kelsen, e o positivismo lógico (ou Círculo de Viena), de Rudolf Carnap, Otto Neurath e seus associados.

Para Comte, o positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial, processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história).

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos adquiridos através de crenças religiosas, superstição ou qualquer outro, do campo espiritual, intuitivo ou transcendente, que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.

Assim, o positivismo desenvolvido na segunda fase da carreira de Comte, associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética apenas humana radical.

 

Auguste Comte

O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, por meio da promoção do primado da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência (na concepção positivista), sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis).

Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente. Tudo aquilo que não puder ser provado pela ciência é considerado como pertencente ao domínio teológico-metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições. Para os positivistas o progresso da humanidade depende única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.

O positivismo é uma reação radical ao transcendentalismo idealista alemão e ao romantismo, na qual os afetos individuais e coletivos e a subjetividade são completamente ignoradas, limitando a experiência humana ao mundo sensível e ao conhecimento aos fatos observáveis. Substitui-se a Teologia e a Metafísica pelo "Culto à Ciência", o Mundo Espiritual pelo Mundo Humano, o Espírito pela Matéria.

A ideia-chave do positivismo comtiano é a Lei dos três estados, de acordo com a qual o entendimento humano passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:

  1. Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
  2. Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino das coisas.
  3. Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de co-existência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.

     Ver artigo principal: Espírito positivo

Auguste Comte, por meio da obra "Sistema de Política Positiva" (1851-1854), institui a Religião da Humanidade. Após a elaboração de sua filosofia, Comte concluiu que deveria criar uma nova religião: afinal, para ele, as religiões do passado eram apenas formas provisórias da única e verdadeira religião: a religião positiva. Segundo os positivistas, as religiões não se caracterizam pelo sobrenatural, pelos "deuses", mas sim pela busca da unidade moral humana. Daí a necessidade do surgimento de uma nova religião que apresenta um novo conceito do Ser Supremo, a Religião da Humanidade.

Comte foi profundamente influenciado a tal pela figura de sua amada Clotilde de Vaux.

Segundo os positivistas, a Teologia e a Metafísica nunca inspiraram uma religião verdadeiramente racional, cuja instituição estaria reservada ao advento do espírito positivo. Estabelecendo a unidade espiritual por meio da ciência, a Religião da Humanidade possui como principal objetivo a "regeneração social e moral".

Assim como o catolicismo está fundamentado na filosofia escolástica de Tomás de Aquino, a Religião da Humanidade está fundamentada na filosofia positivista de Auguste Comte fundamentada na ciência clássica.

A Religião da Humanidade possui, como Ser Supremo, a Humanidade Personificada, tida como deusa pelos positivistas. Ela representa o conjunto de seres convergente de todas as gerações, passadas, presentes e futuras que contribuíram, que contribuem e que contribuirão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento humano.

A ciência clássica se constitui no dogma da Religião da Humanidade. Também existem templos e capelas onde são celebrados cultos elaborados à Humanidade (chamada Grão-Ser pelos positivistas). A religião positivista caracteriza-se pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, dias de santos (grandes tipos humanos), sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista (um calendário lunar composto por 13 meses de 28 dias).

O lema da religião positivista é : "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". Seu regime é: "Viver às Claras" e "Viver para Outrem".

Auguste Comte foi o criador da palavra "altruísmo", palavra que segundo o fundador, resume o ideal de sua Nova Religião.

 

O lema Ordem e Progresso na bandeira do Brasil é inspirado pelo lema positivista: "Amor como princípio e ordem como base; o progresso como meta". Foi usado na bandeira, pois várias pessoas envolvidas na Proclamação da República do Brasil eram seguidores das ideias de Auguste Comte.[2]

Seria exagero atribuir aos positivistas a Proclamação da República do Brasil: é no processo de consolidação desta que se verifica a influência que exerceram destacando-se o coronel Benjamim Constant (que, depois, foi homenageado com o epíteto de "Fundador da República Brasileira").

De acordo com VALENTIM (2010):

A partir da segunda metade do século XIX, as ideias de Auguste Comte permearam as mentalidades de muitos mestres e estudantes militares, políticos, escritores, filósofos e historiadores. Vários brasileiros adotaram, ou melhor, se converteram ao positivismo, dentre eles o professor de matemática da Escola Militar do Rio de Janeiro Benjamin Constant, o mais influente de todos. Tais influências estimularam movimentos de caráter republicano e abolicionista, em oposição à monarquia e ao escravismo dominante no Brasil. A Proclamação da República, ocorrida através de um golpe militar, com apoio de setores da aristocracia brasileira, especialmente a paulista, foi o resultado “natural” desse movimento.

A conformação atual da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por meta, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.

Outros positivistas de importância para o Brasil foram Nísia Floresta (a primeira feminista brasileira e discípula direta de Auguste Comte), Miguel Lemos, Euclides da Cunha, Luís Pereira Barreto, o marechal Cândido Rondon, Júlio de Castilhos, Demétrio Nunes Ribeiro, Carlos Torres Gonçalves, Ivan Monteiro de Barros Lins, Roquette-Pinto, Barbosa Lima, Lindolfo Collor, David Carneiro, David Carneiro Jr., João Pernetta, Luís Hildebrando Horta Barbosa, Júlio Caetano Horta Barbosa, Alfredo de Morais Filho, Henrique Batista da Silva Oliveira, Eduardo de Sá e muitos outros.

Houve no Brasil dois tipos de positivismo: um "positivismo ortodoxo", mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado por Pierre Laffitte, discípulo de Comte, e um "positivismo heterodoxo", que se aproximava mais dos estudos primeiros de Augusto Comte que criaram a disciplina da Sociologia e apoiado por outro discípulo de Comte, Émile Littré.

  • Antipositivismo

  1. John J. Macionis, Linda M. Gerber, Sociology, Seventh Canadian Edition, Pearson Canada
  2. Hilton, Ronald (27 de abril de 2003). «BRAZIL: Order and Progress». wais.stanford.edu/. World Association of International Studies. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 

  • ALONSO, Ângela. Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
  • KREMER-MARIETTI, Angèle. Le kaléidoscope épistémologique d'Auguste Comte: Sentiments Images Signes. Paris, L'Harmattan, 2007.
  • PEREIRA SOARES, Mozart. O Positivismo no Brasil: 200 anos de Augusto Comte. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
  • TRINDADE, Hélgio (org.). O Positivismo: teoria e prática. 3ª ed. Porto Alegre: UFRGS, 2007.
  • VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o Positivismo. Rio de Janeiro: Publit, 2010. ISBN 9788577733316

  • Discurso sobre o espírito positivo
  • «Igreja Positivista do Brasil» 
  • «A igreja positivista da Rua Benjamin Constant» 
  • Como o método positivo pode ser positivo? - proxy.furb.br
  •   Portal da filosofia
  •   Portal da teoria da história

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