Calculo renal o que é

A pedra nos rins, também chamada de cálculo renal, é uma massa semelhante a pedras que podem-se formar em qualquer local do sistema urinário e podem surgir devido à alimentação rica em proteína e sódio e pouco consumo de líquidos no dia a dia, o que deixa a urina mais concentrada e aumenta o risco de formação de pedra.

O principal sintoma de pedra no rim é a dor intensa no fundo das costas e que pode limitar os movimentos, além de também poder ser notado dor pra urinar, urina turva e febre acima dos 38ºC.

Na presença de sinais e sintomas indicativos de pedra nos rins, é importante consultar o urologista para que sejam feitos exames e iniciado o melhor tratamento.

Principais sintomas

O sintomas de pedra no rim surgem quando a pedra é muito grande ou quando desloca-se pelo sistema urinário, causando dor e desconforto, que pode variar de intensidade de acordo com a localização da pedra. Os principais sintomas de pedra nos rins são:

  • Dor no fundo das costas que pode limitar os movimentos;
  • Dor nas costas que pode irradiar para a virilha;
  • Urina turva e com sangue, em alguns casos;
  • Vontade frequente para urinar;
  • Dor ao urinar;
  • Febre acima de 38º C.

Além disso, nos casos em que há obstrução do canal pelo qual passa a urina, a pessoa pode não urinar, aumentando a dor e o desconforto e o risco de infecção urinária. Conheça mais sobre os sintomas de pedra nos rins.

Como saber se tenho pedra nos rins

Para saber a possibilidade de estar com pedra nos rins, indique os sintomas que apresenta no teste de sintomas a seguir:

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da pedra no rim é feito pelo urologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Além disso, podem ser solicitados exames de imagem, como ultrassom e raio-X com o objetivo de identificar o tamanho da pedra e a sua localização, o que é importante para que o tratamento mais adequado possa ser indicado.

O médico também pode indicar a realização de exame de urina do tipo I para investigar a composição da pedra, que pode ser de cálcio, ácido úrico, cistina e estruvita, por exemplo. Veja mais detalhes do diagnóstico da pedra nos rins.

Causas de pedras nos rins

O aparecimento das pedras nos rins podem ser influenciado por diversos fatores, sendo os principais:

  • Pouca ingestão de líquidos, o que deixa a urina mais concentrada;
  • Alimentação rica em proteínas e/ou sódio e pobre em fibras;
  • Infecção urinária recorrente;
  • Predisposição genética;
  • Doenças inflamatórias intestinais;
  • Hiperparatireoidismo;
  • Obesidade e sedentarismo;
  • Uso recorrente de aspirina, antiácidos e diuréticos.

Além disso, as pedras nos rins também podem ser causadas por doenças raras como a Hiperoxalúria primária ou secundária, por exemplo, em que há acúmulo de oxalato no corpo devido à deficiência de enzimas responsáveis pela metabolização desse composto, favorecendo o acúmulo de oxalato e a formação de pedra no rim. 

Como é feito o tratamento

O tratamento para pedra nos rins é geralmente feito em casa e inclui repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios indicados pelo médico, como analgésicos ou antiespasmódicos, como Paracetamol ou Buscopan, e medicamentos que ajudam a dissolver a pedra e facilitar a sua eliminação.

Além disso, quem tem pedra nos rins deve também ter cuidados com a alimentação, evitando o sal, bebendo um copo de suco de laranja todos os dias e diminuindo a quantidade de proteínas consumidas no dia a dia, por exemplo. Saiba como deve ser a alimentação para pedra nos rins.

Nos casos em que as pedras são grandes, não são eliminadas e causam obstrução no sistema urinário, pode ser necessário realizar um pequeno procedimento cirúrgico para promover a eliminação da pedra no rim. Veja mais sobre o tratamento para pedra no rim.

Tratamento natural para pedra nos rins

O tratamento natural para pedra nos rins deve complementar o tratamento indicado pelo médico, sendo uma opção o chá de quebra-pedra, que tem ação diurética e facilita a eliminação das pedras. Confira outras opções de tratamento natural para pedra nos rins.

Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Em decorrência da tentativa de expulsão, surge a dor intensa.

Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia bastante.

Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.

Sinais e sintomas

– Cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas – Dor no baixo ventre – Sangue na urina – Náuseas e vômito

– Vontade e fazer xixi a toda hora

Fatores de risco

– Abuso de sal na alimentação – Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas – Pouco líquido na dieta – Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)

– Obesidade

– Hipertensão

– Predisposição genética

A prevenção

A dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.

Maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.

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Alguns especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema renal.

O diagnóstico

As intensas dores provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Urina muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.

Para investigar o tipo de cálculo e o local em que está estacionado, o médico solicita um exame de tomografia. Raio x e ultrassom são outras opções. Por serem transparentes, as pedras formadas por ácido úrico não aparecem nesses exames. A tomografia helicoidal é um recurso para flagrar esse tipo de massa. Procedimentos mais invasivos, a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

O tratamento

Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido ou, caso o médico ache necessário, injetado na veia.

Dependendo do tamanho, procedimentos entram em ação para fragmentar o cálculo e viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a litotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.

Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e um aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O procedimento exige internação de até cinco dias para recuperação.

Hoje uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível, detona as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. Nesse método, porém, às vezes uma tentativa é insuficiente. Então, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia

  • Pimenta-do-reino dá pedras nos rins?

Maria Helena Varella Bruna é redatora e revisora, trabalha desde o início do Site Drauzio Varella, ainda nos anos 1990. Escreve sobre doenças e sintomas, além de atualizar os conteúdos do Portal conforme as constantes novidades do universo de ciência e saúde.

Calculo renal o que é

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Pedra nos rins é conhecida como uma das condições mais dolorosas que existem. Veja como prevenir e os tipos de tratamento.

Cálculos renais ou pedras nos rins são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.

Veja também: Dr. Drauzio alerta que não se deve beber água durante crises de pedra nos rins

Causas

Entre as causas de pedra nos rins, é importante destacar:

  • Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
  • Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato;
  • Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireoide;
  • Alterações anatômicas;
  • Obstrução das vias urinárias.

Diagnóstico

Além das evidências clínicas (dor intensa e sinais de sangue na urina), o cálculo renal pode ser diagnosticado por raios X de abdômen, ultrassom ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.

Sintomas

O sintoma típico de pedra nos rins pela urina é a cólica renal uma dor lombar aguda, unilateral, de forte intensidade, que se irradia para a frente do abdômen. Em alguns poucos casos, os pacientes são assintomáticos ou sentem pouca dor durante a passagem do cálculo pelos ureteres.

No entanto, existem outros sintomas que podem estar associados ao cálculo renal, como:

  • Vômitos e febre;
  • Sangue na urina;
  • Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
  • Necessidade mais frequente de urinar;
  • Infecções urinárias.

Tratamento

Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, consequentemente, aumentar as dores. Os tratamentos podem ser de vários tipos:

  • Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e anti-inflamatórios potentes para aliviar a dor, que é extremamente forte, quase insuportável;
  • Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;
  • Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;
  • Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.

Recomendações de prevenção e tratamento de pedra nos rins

  • Beba muita água regularmente. De dois a três litros por dia. Essa é a medida mais importante para prevenir o cálculo renal;
  • Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de estar eliminando um cálculo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado;
  • O uso de medicamentos contra dor deve ser prescrito pelo médico. Alguns deles são desaconselháveis para pessoas com problemas estomacais ou para gestantes;
  • Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio;
  • Não se automedique nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.

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