As taxas médias de crescimento anual da população brasileira e gaúcha, a partir da década 70, apresentaram, no geral, valores em queda. O Rio Grande do Sul, considerando os dados dos últimos Censos Demográficos, apresentou média de crescimento anual de 1,21%, no período de 1991 a 2000 e de de 0,49%, no período de 2000-2010. Se considerarmos os dados das estimativas de população para 2020¹, temos para o período 2010-2020, um leve aumento em relação ao período anterior, com valor de 0,66% ao ano². Show Um dos fatores preponderantes no processo que vem resultando no decréscimo da população é a acentuada queda da taxa de fecundidade3. Na década de 70 as taxas de fecundidade eram de 4,3 filhos por mulher no Brasil e 5,8 no Rio Grande do Sul. Em 2020, conforme projeção4 esse número caiu para 1,8 para o Brasil e 1,7 para o Estado. Vários fatores contribuem para a queda da fecundidade. O processo de urbanização decorrente do aumento da industrialização, associado a fatores como o aumento no nível educacional, o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, a disseminação de métodos contraceptivos e a melhora nas condições de saúde, entre outros, foram fundamentais para essa mudança. Outro fator que concorre para a diminuição do ritmo de crescimento da população são as migrações internas, na maior parte das vezes, motivadas por fatores econômicos com deslocamentos em direção a áreas mais urbanizadas. Muitas áreas do Estado apresentaram taxas negativas de crescimento demográfico, especialmente as regiões do Norte e da Fronteira Oeste. Já a regiões do Litoral, Serra e entorno da Região Metropolitana de Porto Alegre apresentaram, nesta última década, valores acima de 1% ao ano. ¹ IBGE/Estimativas de População 2020. 3A fecundidade é entendida como o nº médio de filhos que uma mulher teria ao longo de seu período reprodutivo. Fonte: IBGE/Censos Demográficos e Estimativa da População 2020 Fonte: IBGE/ Indicadores implícitos na Projeção da População - 2010/2060 Em razão do constante aumento populacional ocorrido no Brasil, principalmente a partir da década de 1960, intensificando-se nas últimas décadas, o país ocupa hoje a quinta posição dos países mais populosos do planeta, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira atingiu a marca de 190.755.799 habitantes. O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade. Quando a taxa de natalidade é maior que a de mortalidade, tem-se um crescimento vegetativo positivo; caso contrário, o crescimento é negativo; e quando as duas taxas são equivalentes, o crescimento vegetativo é nulo. No Brasil, o crescimento vegetativo é o principal responsável pelo aumento populacional, já que os fluxos migratórios ocorreram de forma mais intensa entre 1800 e 1950. Nesse período, a população brasileira totalizava 51.944,397 habitantes, bem longe dos atuais 190.755.799. Nos últimos 50 anos houve uma explosão demográfica no território brasileiro, o país teve um aumento de aproximadamente 130 milhões de pessoas. No curto período de 1991 a 2005, a população brasileira teve um crescimento próximo a 38 milhões de indivíduos. No entanto, acompanhando uma tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentando, porém as porcentagens de crescimento estão despencando. A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população são todos fatores que contribuem para a redução do crescimento populacional. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Nos anos de 1960, as mulheres brasileiras tinham uma média de 6,3 filhos, atualmente essa média é de 2,3 filhos, que está abaixo da média mundial, que é de 2,6. Conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050, a população brasileira será de aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de crescimento vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa de crescimento vegetativo positivo de 2,40%. Apesar dessa queda brusca no crescimento vegetativo, a população brasileira não irá reduzir rapidamente, pois a expectativa de vida está aumentando, em virtude do desenvolvimento de novas tecnologias medicinais, além de cuidados e preocupação com a saúde, o que não ocorria com tanta frequência nas décadas anteriores. Ocorrerá, sim, o envelhecimento da população. Por Wagner de Cerqueira e Francisco Qual e a taxa de crescimento na década de 2000 e 2010?Entre 2000 e 2010, a população brasileira teve um crescimento médio anual de 1,17%, a menor taxa da história. Ainda de acordo com o IBGE, foram criados, na última década, 58 municípios no país –sendo 29 na região Sul (todos no RS) e 20 na Centro-Oeste.
Qual era a taxa de crescimento na década de 2001 2010?De acordo com dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2010 a média anual de crescimento demográfico foi de 1,17%, menor que os 1,64% da década anterior (1991-2000).
O que ocorreu com a população do Brasil entre os anos de 2000 e 2010?A população saltou de 146,8 milhões em 1991 para 169,8 milhões em 2000 e chegou a 190,7 milhões em 2010. Isso significa que o Brasil experimentou um crescimento demográfico de 15,6% na década de 90 e de 12,3% nos anos 00.
Qual o crescimento demográfico em 2000?A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,6% a.a., com tendência à queda.
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