O que é interdisciplinaridade Cite um exemplo de como acontece no ambiente escolar?

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O que é interdisciplinaridade Cite um exemplo de como acontece no ambiente escolar?

Exemplos de trabalhos interdisciplinares 

em aulas de Educa��o F�sica Escolar

Ejemplos de trabajos interdisciplinarios en clases de Educaci�n F�sica Escolar

O que é interdisciplinaridade Cite um exemplo de como acontece no ambiente escolar?

 

Graduado em Educa��o F�sica.

Funda��o Educacional de S�o Carlos, FESC, S�o Carlos

(Brasil)

Cesar Augusto Tavares Filho

 

Resumo

          Esta pesquisa bibliogr�fica tem por objetivo relatar trabalhos interdisciplinares em aulas Educa��o F�sica Escolar, mostrando a relev�ncia, deste tipo de trabalho para a vida escolar dos alunos. O texto pretende mostrar que a �nfase na aptid�o f�sica e no rendimento, pode ser alterada, para uma pr�tica mais democr�tica e diversificada. O autor n�o pretende afastar das aulas os conte�dos tradicionais, e sim mostrar que o trabalho n�o esta restrito apenas � quadra para forma��o de equipes com a finalidade de participar de competi��es ou rendimento f�sico, as aulas podem estar integradas � proposta pedag�gica da escola, fazendo parte do processo de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo.

          Unitermos:

Interdisciplinaridade. Educa��o F�sica Escolar. Aulas.

Abstract

          This bibliographic research aims to report interdisciplinary works in physical education classes, showing the relevance of this type of work for the pupil's school life. The text intends to show that the emphasis on physical fitness and performance, can be changed to a more democratic and diverse practice. The author does not intend to depart from the traditional classroom content, but to show that the work is not restricted only to the court for teaming with the purpose of participating in competitions or physical performance, the lessons can be integrated into the school's educational proposal, making part of the learning process of the student, using an interdisciplinary approach to achieve this goal.

          Keywords:

Interdisciplinarity. School Physical Education. Classes.  
O que é interdisciplinaridade Cite um exemplo de como acontece no ambiente escolar?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 16, N� 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/

O que é interdisciplinaridade Cite um exemplo de como acontece no ambiente escolar?

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Introdu��o

    A Educa��o F�sica atualmente � considerada parte integrante do contexto escolar, e n�o se restringe apenas ao desenvolvimento f�sico do indiv�duo. Para que esse novo conceito seja implantado com sucesso pela escola o professor de Educa��o F�sica deve estar disposto a encarar o desafio da mudan�a, deixando para traz os v�cios de uma pr�tica convencional, que se preocupa apenas com a obten��o de resultados, para uma abordagem mais ampla que leve em considera��o as diferen�as, o respeito e a forma��o integral da crian�a.

    MATTOS e NEIRA (2006) prop�em que se coloque em cheque toda a��o pedag�gica centrada unicamente na cogni��o, e deixe de fora a a��o corporal dos atos humanos.

    A justificativa para esta pesquisa bibliogr�fica � mostrar que as aulas de Educa��o F�sica n�o est�o restritas apenas � quadra para forma��o de equipes com a finalidade de participar de competi��es ou rendimento f�sico, o estudo pretende mostrar que a mat�ria est� integrada � proposta pedag�gica da escola, fazendo parte do processo de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo.

    A pesquisa tem como objetivo relatar trabalhos bem sucedidos de interdisciplinaridade, e os benef�cios que este tipo de atividade traz, tanto para quem pratica como para quem aplica a atividade.

    Em uma aula orientada e compat�vel com o desenvolvimento infantil, a crian�a encontrar� prazer nas atividades, suprindo, at� mesmo, car�ncias e descompensa��es advindas do meio familiar, BORGES (1987).

    Esse novo olhar amplia os horizontes do educador, inevitavelmente ele passa a incorporar conte�dos diferenciados em sua aula e os alunos passam a vivenciar outras �reas do conhecimento em um ambiente que antes era voltado apenas para os esportes a exerc�cios f�sicos.

    MATTOS e NEIRA (2006) mostram que � poss�vel encontrar hoje dois discursos sobre Educa��o F�sica, um centrado no estudo do movimento humano, e outro centrado nas manifesta��es culturais do movimento (jogos, dan�as, lutas etc.).

    O segundo discurso � o mais relevante para este trabalho, pois o movimento n�o acontece sozinho ele est� ligado a dimens�es culturais sociais, afetivas.

    Atrav�s de uma revis�o bibliogr�fica, para que se tenha uma an�lise cr�tica, das publica��es sobre o assunto estudado, pretende-se analisar estudos anteriores, mostrar que a �nfase na aptid�o f�sica e do rendimento na Educa��o F�sica Escolar pode ser alterada para uma pr�tica mais democr�tica e diversificada, dando oportunidades para todos os alunos participarem das aulas e que tenham oportunidade de desenvolverem suas potencialidades.

A Educa��o F�sica e a interdisplinaridade

    Para que a aprendizagem aconte�a � crian�a deve estar motivada. A execu��o de tarefas motoras com a participa��o efetiva do pensamento da crian�a, � importante para conseguir que nas idades mais avan�adas, exista uma aprendizagem de significado para a crian�a.

    Neste contexto o papel pedag�gico, da Educa��o F�sica � atuar como qualquer outra disciplina da escola e n�o desintegrada dela.

    As atividades motoras precisam ser desenvolvidas, sem d�vida, mas devem estar claro as conseq��ncias do ponto de vista cognitivo, social e afetivo, FREIRE (1997).

    Ap�s a legaliza��o da Educa��o F�sica como componente curricular em 1996, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional (LDBEN) n� 9394/96, os estudos na �rea se intensificaram.

    Os profissionais da �rea come�aram a perguntar qual o papel da educa��o f�sica no contexto sociopol�tico e cultural. HURTADO, Citado por BARBOSA, CASTILHO, B�SSOLI, CSUCULY, (2010), a conceitua como �[...] a educa��o dos movimentos ou, objetivando melhor a utiliza��o das capacidades psicof�sicas da crian�a e favorecendo seu desenvolvimento�.

    Em busca de uma educa��o com qualidade, uma poss�vel alternativa seria desenvolver um projeto interdisciplinar, no sentido de facilitar o entendimento dos temas em seus diferentes componentes curriculares e conseq�entemente, perceber por meio do pensar e do agir coletivo uma nova maneira de vivenciar a escola, BARBOSA, CASTILHO, B�SSOLI, CSUCULY, (2011).

    A interdisciplinaridade caracteriza-se pela integra��o de dois ou mais componentes curriculares na constru��o do conhecimento, portanto, um caminho interessante para a Educa��o F�sica na busca de uma maior valoriza��o como mat�ria de relev�ncia no processo de ensino aprendizagem dos alunos.

    A atividade motora � um meio de adapta��o, de transforma��o e de relacionamento com o mundo, dessa forma � que se percebe a teia de rela��es que a Educa��o F�sica esta inserida e as conex�es estabelecidas com as demais �reas do conhecimento, PEREIRA (2007).

    O movimento da interdisciplinaridade surge na Fran�a e na It�lia em meados da d�cada de 60, �poca que surgem os movimentos estudantis reivindicando um novo estatuto de universidade na escola, FAZENDA (2008).

    No final desta d�cada chegou ao Brasil, e desde ent�o as a��es interdisciplinares no cen�rio educacional tem se intensificado, exerceu forte influ�ncia na legisla��o e nas propostas curriculares, ganhou for�a nas escolas, principalmente na pr�tica de professores dos diversos n�veis de ensino.

    Segundo FREIRE (1989), Citado por SOLER (2003), falando de ser humano e de Educa��o, de nada vale saber fazer sem compreender, brincando, podemos ensinar com muito mais alegria e descontra��o, e tornamos a escola um lugar muito melhor para se estar.

    Os professores, que dotados de requisitos b�sicos (pedag�gicos, cient�ficos, �ticos), desejam preparar os seus alunos para um mundo em constante evolu��o, podem, com algum esfor�o e pesquisa, realizar uma atua��o de qualidade, incluindo em seu planejamento escolar, conte�dos de grande valor para a constru��o de indiv�duos aut�nomos e preparados para o novo mundo, PEREIRA (2007).

    Essa abordagem criou uma maior integra��o com o processo educacional, ou seja, a Educa��o F�sica Escolar fazendo parte de um projeto educativo, tornando a aula mais democr�tica onde todos tenham a oportunidade de participar, e que a atividade contribua para o desenvolvimento integral do aluno, ajudando ele a gravar conceitos que foram passados em sala de aula de uma forma l�dica e prazerosa.

    A introdu��o das diretrizes curriculares, apresentadas nos PCNs, em 2000, transformou a interdisciplinaridade em um dos eixos norteadores nas escolas p�blicas do Brasil, tornando-se, atualmente, uma palavra de ordem de muitas propostas pedag�gicas neste n�vel de ensino.

Exemplos de trabalhos interdisciplinares nas aulas de Educa��o F�sica

    Segundo FAZENDA (2001), Citado por Pereira (2007), qualquer trabalho do g�nero deve ir muito al�m de misturar intuitivamente geografia, qu�mica, matem�tica e portugu�s. O objetivo dessa metodologia � bem mais profundo do que procurar interconex�es entre as diversas disciplinas. Ela serve para "dar visibilidade e movimento ao talento escondido que existe em cada um de n�s".

    Segundo Soler (2003), em seu trabalho �A Educa��o F�sica Escolar� nos d� uma id�ia muito interessante de um trabalho interdisciplinar. O autor prop�e que atrav�s de um intercalasses o professor pode envolver al�m dos alunos que far�o parte dos times, os alunos que n�o estiverem jogando o campeonato, envolvendo-os no evento realizando tarefas ligadas a outras mat�rias, o autor usou o futsal como exemplo, mais qualquer modalidade em disputa serve para a realiza��o das atividades.

    Exemplo, SOLER (2003): 

  • Matem�tica:Realizando um trabalho com as figuras geom�tricas que comp�em o campo de jogo, com os n�meros de jogadores, com as medidas da quadra ou do campo etc.

  • L�ngua Portuguesa

  • :Atrav�s de reda��es sobre o tema, textos das faixas e cartazes.
  • Educa��o Art�stica

  • :Trabalhar com, os s�mbolos dos times, um logotipo para o campeonato.
  • Geografia

  • : Serve para localizar geograficamente o pa�s de cada time (se a escolha for por formar com nomes de pa�ses), ensina em qual pa�s foi criado o futebol, tamb�m quais pa�ses j� foram sede de alguma competi��o importante etc.
  • Hist�ria

  • :Utilizada para descrever toda a hist�ria do esporte em disputa, quando foi criado, quais s�o os principais jogadores ao longo da hist�ria etc.
  • Ci�ncia

  • s:Mostrando al�m dos benef�cios do esporte, os perigos das contus�es.
  • A inclus�o do xadrez na escola: O xadrez tem o efeito de apurar o racioc�nio e tamb�m se aprende com ele a ganhar e a perder, aprendizados indispens�veis na vida de todas as pessoas, CARVALHO (2004).

    Segundo GRILLO (2008), � um jogo de racioc�nio, definido como esporte intelectual baseado em tr�s elementos: jogo-arte-ci�ncia, jogo porque requer habilidade, arte por causa da imagina��o, e ci�ncia devido ao calculo, defende que o xadrez contribui para a forma��o s�cia afetiva do aluno.

    Trabalho realizado na EMEFE Prof: M�rio Borelli Thomaz de Porto Ferreira, SP, o xadrez, surgiu como alternativa para amenizar o problema que a escola estava tendo com atestados m�dicos, pois at� 2008, as aulas de Educa��o F�sica no munic�pio eram realizadas no hor�rio inverso das outras mat�rias e com o crescimento da cidade e tamb�m com diversidade de atividades que os alunos tinham a sua disposi��o depois do hor�rio escolar estes afastamentos m�dicos tornaram-se um problema nas aulas de Educa��o F�sica.

    E a solu��o foi a de criar um hor�rio na 6� aula (per�odo da manh�), para que os alunos que n�o pudessem voltar para a escola de tarde ou que estivessem com atestado m�dico cumprissem o hor�rio de Educa��o F�sica, os alunos que sofriam de doen�as graves ou acidentes (fraturas, luxa��es) foram dispensados. Nesta aula a atividade ministrada era o xadrez, pois a grande maioria dos alunos estava de atestado m�dico, portanto n�o podiam fazer atividade f�sica intensa. O projeto foi bem sucedido a evas�o das aulas de Educa��o f�sica diminuiu, e houve procura por parte de alunos que n�o estavam com atestados m�dicos em freq�entar as aulas de xadrez. Outro fato positivo que esta atividade proporcionou foi � integra��o de alunos que antes eram exclu�dos das aulas de educa��o f�sica com seus colegas, pois se n�o eram t�o bons em atividades f�sicas intensas, eram bons em atividades de racioc�nio, e passaram a ajudar os colegas a aprender uma nova atividade com isso melhorando muito a sua auto-estima.

  • Contagem acumulada: duas crian�as batem corda, uma terceira, entra e grita 'um' enquanto salta, depois entra outra e grita 'dois', a pr�xima grita 'tr�s' e assim por diante at� que algu�m erre. (PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCA��O F�SICA � 1� GRAU, 1991).

    Este exerc�cio al�m de estimular coordena��o motora, agilidade resist�ncia, trabalha tamb�m conceitos num�ricos, previamente trabalhados na sala de aulas observamos aqui um exemplo de interdisciplinaridade.

    Os jogos simb�licos tamb�m podem ser usados com sucesso nas aulas.

  • Ilha da Fantasia: O Professor sugere que os alunos inventem uma hist�ria usando algum material como cen�rio. Na hist�ria os bancos transformam-se em barcos, colch�es transformam-se em cabanas, podem-se imaginar animais rios etc.

Cada aluno ou grupo de alunos contar�o sua hist�ria usando a criatividade e a imagina��o. PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCA��O F�SICA � 1� GRAU (1991).

Este jogo exercita a capacidade de pensar, representar simbolicamente suas a��es, mas tamb�m suas habilidades motoras, pois a crian�a tem que construir seu cen�rio e representar a sua hist�ria atrav�s dos movimentos.

Os exemplos acima s�o trabalhos que n�o est�o voltados somente para o ensino de habilidades motoras, for�a, ou forma��o de equipes competitivas, a quadra n�o foi necessariamente o espa�o f�sico utilizado para a realiza��o das atividades.

A dimens�o do trabalho educacional foi mais ampla contribuindo para o desenvolvimento de um indiv�duo mais cr�tico e que consiga adotar atitudes como respeito m�tuo, solidariedade tanto em pr�ticas esportivas como tamb�m no seu dia a dia.

  • Lutas

: Darido, Souza Junior (2007), sugerem as seguintes atividades:
  • Darido, Souza Junior (2007), - Puxar e empurra em duplas, trios, quartetos, at� a turma toda: divida a turma em duplas, formando pares que se equilibrem em peso e altura. Os dois membros da dupla iniciam a atividade sentada e de m�os dadas, um de frente para o outro, ao mesmo tempo a dupla tentar� ficar de p�. A atividade seguir� depois em trio, quarteto, at� chegar � turma toda.

  • Darido, Souza Junior (2007), - Desequilibrando o colega de c�coras (Briga de galo): Divida a turma em duas levando em considera��o a equival�ncia de tamanho e peso. Frente a frente de c�coras, cada um deve tentar desequilibrar o colega, at� que um caia no ch�o.

  • Darido, Souza Junior (2007), - Sumo: Divida a turma em duas levando em considera��o a equival�ncia de tamanho e peso. Cada dupla fica em um c�rculo de aproximadamente dois metros de di�metro. O objetivo � tirar o advers�rio do c�rculo ou derrub�-lo apenas empurrando com a for�a do bra�o.

  • Ap�s as atividades os autores prop�em uma ampla discuss�o sobre as viv�ncias, destacando as origens das lutas, sua filosofia, regi�o geogr�fica que surgiu participante pelo mundo, envolvendo mais uma vez o movimento da aula e outras �reas do conhecimento, como geografia, sociologia, filosofia entre outras.

Considera��es finais

    A Educa��o F�sica Escolar guarda lembran�as a todos que a freq�entaram, uns a lembram como uma experi�ncia prazerosa e de sucesso, outros como algo ruim e de sensa��o de incompet�ncia. (BRASIL, 2001, citado por CORTEZ, COUTO).

    Segundo Soler (2003), estamos diante de uma nova realidade, pois todos t�m direito � escola, e quando falamos de todos tenho que ter consci�ncia do que isto representa os mesmos direitos e deveres, ra�as, religi�es onde as necessidades, limites e motiva��es s�o respeitados

    O grande desafio � proporcionar um ensino de qualidade para todas essas crian�as, a Educa��o F�sica em sua evolu��o hist�rica mostra indiv�duos, que n�o tinham aptid�o para a pr�tica esportiva discriminados, colocadas de lado ou ridicularizados por seus colegas.

    Devemos come�ar a mudar esta concep��o percebendo as diferen�as individuais sem rotular todas as crian�as como iguais, entendendo que os alunos s�o diferentes no in�cio, e com certeza ser�o diferentes ao final do processo educativo. A crian�a chega � escola trazendo, na bagagem, alguns conhecimentos a respeito do corpo e movimento, e nas aulas de Educa��o F�sica deve ampliar seu repert�rio.

    Qualquer que seja a atividade escolhida (brinquedo, jogo, esporte, etc), � importante que fa�a parte da cultura do aluno desta forma ele ter� prazer em aprender.

    As atividades relacionadas no trabalham mostram, que � poss�vel uma pr�tica de atividades relacionadas com movimento e ao mesmo tempo fazer uma discuss�o sobre temas transversais por exemplo.

    O xadrez pode ser implantado nas aulas e despertando o interesse dos alunos, recursos audiovisuais s�o interessantes para discutir temas de relev�ncia cultural e social, nas aulas uma educa��o democr�tica pressup�e que o docente organize suas aulas a partir de situa��es que desafiem os estudantes, utilizando como objetos de ensino os problemas que os alunos trazem para a sala de aula.

    O professor deve buscar estes est�mulos, para que no processo de acompanhamento escolar, possa interferir no momento oportuno, reintegrando os alunos que v�o ficando perdidos, desinteressados ou que se afastam por completo dos caminhos a serem percorridos.

    Nas aulas descritas foram estimuladas atividades esportivas, jogos, permitindo a viv�ncia de movimentos, buscando criatividade, senso cr�tico dos alunos, na resolu��o de problemas e melhoramento no conv�vio social dando alicerces para a forma��o do senso cr�tico e a leitura da realidade.

    Atualmente a Educa��o F�sica esta voltada para a democratiza��o da pr�tica esportiva, criando assim conceitos de cidadania, coopera��o e companheirismo, conseq�entemente melhorando o relacionamento professor. aluno, portanto transformando o ensino em algo prazeroso e relevante para nossos jovens.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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  • CARVALHO, HEBERT, Tabuleiro da vida, O Xadrez na hist�ria. Hist�rias do Xadrez. S�o Paulo: Senac, 2004.

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  • DIEHL, Rosilene Morais, Jogando com as Diferen�as: jogos para crian�as e jovens com defici�ncias. S�o Paulo: Phorte, 2006.

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  • GON�ALVES Junior, Luiz. Cultura Corporal: alguns subs�dios para sua compreens�o na contemporaneidade. S�o Carlos: EdUFISCar, 2003.

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  • SOLER, Reinaldo. Educa��o F�sica Escolar. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003.

  • ______, Reinaldo. Brincando e Aprendendo na Educa��o F�sica Especial. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003.

  • CORTEZ Tatiana, COUTO Yara Aparecida. Educa��o F�sica escolar e cultura corporal de movimento no processo educacional. Dispon�vel em: http://www.fichasedesenhos.com/lateralidade-cruzada-ou-ambidestro.html. Acesso em 10 de Fevereiro de 2011.

  • PEREIRA Izaides. Educa��o F�sica e a interdisciplinaridade no ensino fundamental. Web artigos.

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Como que a interdisciplinaridade acontece na escola?

No ambiente escolar, a interdisciplinaridade acontece quando os conteúdos de diferentes disciplinas se relacionam para possibilitar uma maior compreensão do tema estudado. Essa abordagem assume grande relevância no processo de ensino, pois é uma forma de dar sentido para a aprendizagem.

Como a interdisciplinaridade pode ser proposta no contexto escolar?

A interdisciplinaridade possibilita uma nova postura diante do conhecimento existente, conhecido e o a ser explorado, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa participativa na sociedade de um modo em geral.

Como usar a interdisciplinaridade em sala de aula?

Um dos caminhos para se trabalhar a interdisciplinaridade é exemplificar os conteúdos com situações reais, por meio de temas que envolvem diferentes áreas do conhecimento e que requerem soluções para os problemas ou desafios que foram dados.

O que é interdisciplinaridade e qual sua importância no cenário educacional?

A interdisciplinaridade é uma forma de ensino, e ocorre quando se relacionam os conteúdos de diferentes disciplinas, para estudar um tema com o objetivo de capacitar o aluno, e aplicar os conhecimentos específicos de cada área na análise e verificação desse tema.