40 semanas e 2 dias são quantos meses

O nascimento é considerado seguro até a gravidez completar 41 semanas e 6 dias. Muitos médicos esperam esse tempo para que a mulher entre naturalmente em trabalho de parto. Na 42ª semana, porém, os riscos para o bebê crescem e costuma-se partir para a indução ou cesárea. Portanto, se você já está com 40 semanas de gravidez, que é a conta da Organização Mundial da Saúde para calcular a data prevista do parto, e nada de o bebê nascer, não se preocupe. Em gestações de baixo risco, é normal esperar um pouco mais. 

A partir de 40 semanas de gravidez, o que muda é o monitoramento. Ele será feito, em média, a cada três dias, para saber se o bebê está bem e se há líquido amniótico suficiente. Em geral, é realizado ultrassom e cardiotocografia - que analisa os batimentos cardíacos da criança e as contrações. É importante também que você esteja atenta aos movimentos do seu filho. 

Se ele ficar sem se mexer, movimentar-se menos do que o habitual ou houver perda de sangue ou líquido, avise o médico. Mas, como ele pode estar só dormindo, faça um teste: coma algo ou ande um pouco.

42 semanas de gestação: entenda os riscos 

Estudos mostram que deixar passar de 42 semanas pode trazer riscos ao bebê. Isso porque a placenta já está bem envelhecida e pode prejudicar o envio de nutrientes e oxigênio para o feto. Além disso, há maior perigo de liberar mecônio (as primeiras fezes), que pode ser aspirado e levá-lo à morte. Também aumentam os casos de problemas respiratórios e infecções.

É preciso ter segurança de que seu filho não está em sofrimento e a placenta continua a nutri-lo.  O importante é que, seja por parto normal seja cesárea, o seu bebê nasça com saúde, na hora ideal e propícia para isso. 

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Uma vez que temos meses com 28, 30 e 31 dias, alguns médicos costumam sugerir que os cálculos relativos ao tempo de gravidez de uma mulher sejam feitos de acordo com o calendário lunar. Isso significa, basicamente, considerar o seguinte:

- 1 semana lunar = 7 dias
- 1 mês lunar = 4 semanas de 7 dias = 28 dias

Como o período compreendido entre o início da gestação e o dia do parto tem cerca de 280 dias, podemos perceber que esse valor corresponde a 40 semanas.

Uma vez que um mês lunar tem 4 semanas, 40 semanas de gravidez correspondem a 10 meses lunares.

Agora que você já compreendeu essas contas, vamos seguir adiante, falando sobre o décimo mês de gestação. Esse período, compreendido entre a 37ª semana lunar até a 40ª; geralmente é a reta final da gravidez. Vale lembrar, no entanto, que em muitos casos, o bebê pode nascer antes da 40ª semana, ou mesmo atrasar um pouco mais. Neste último caso, o médico não costuma permitir que a gravidez continue por mais de duas semanas após o período estipulado (ou seja: a 40ª semana), marcando uma cesariana.

Como a ansiedade costuma ser muita, nesse período a gestante quase não dorme. Muitas vezes tem câimbras, seus pés incham, há dificuldades para andar, e até mesmo respirar, já que sua barriga tende a estar muito grande, quase pronta para o grande momento. Isso comprime ainda mais a bexiga, fazendo com que vá ao banheiro com frequência maior. Tontura, ânsia de vômito e mau humor também podem se manifestar. Por outro lado, como a euforia costuma ser muito grande, algumas mulheres costumam ocupar o seu tempo, nesse período, organizando os últimos preparativos para a chegada do bebê, incansavelmente.

Aos poucos, a vagina vai dilatando cada vez mais. Algumas vezes pode expelir pequenos sangramentos, parecidos com borra de café. Por volta da 41ª semana, costuma perder o tampão mucoso, que sela o cérvix e protege a mulher contra infecções que poderiam interferir em sua gravidez. Após esse período, as contrações costumam se manifestar.

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Existem as falsas contrações e as realmente relacionadas ao parto. Estas são regulares, diminuindo progressivamente o intervalo entre uma e outra, ao mesmo tempo em que se tornam mais dolorosas. Aquelas não seguem um padrão em sua frequência, e tampouco em relação à intensidade da dor.

Lá dentro, o bebê já está completamente desenvolvido, pronto para nascer a qualquer momento. A partir daí, as mudanças mais significativas serão em torno de seu tamanho e peso, que costumam aumentar um pouco, ficando com cerca de 50 centímetros de comprimento e 3,5kg – vale lembrar que meninos tendem a ser maiores e mais pesados que as meninas. A criança está com as unhas relativamente compridas e lóbulos da orelha endurecidos. Nesse período, costuma soluçar bastante; e é capaz de sugar, mexer as pálpebras e até mesmo chorar, ou brincar com seu cordão umbilical. Seus movimentos sentidos pela mãe também passam a ser mais frequentes.

Até antes do parto, os ossos da criança ainda são bem flexíveis e relativamente macios, solidificando após esse momento. Tal fato facilita sua saída, durante o parto normal. Falando nisso, é bom que a mãe evite alimentos que provocam gases, uma vez que, caso esteja com esse problema, poderá sentir muito desconforto durante o parto. Por outro lado, é bom investir naqueles com vitamina K, como espinafre, trigo, alface e tomate, já que podem evitar o sangramento excessivo durante tal momento.

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Nono mês de gestação
Décimo primeiro mês de gestação

Por Mariana Araguaia Bióloga, especialista em Educação Ambiental

Equipe Brasil Escola

Acompanhamento mês a mês - Gravidez - Biologia - Brasil Escola

Com 40 semanas de gestação, o seu bebé tem o aspecto que terá ao nascer. As consultas são mais frequentes e é provável que comece a sentir alguns dos sinais do início do trabalho de parto. Eis o essencial sobre a sua gravidez com 40 semanas de gestação.

  • Idade da gravidez: 40 semanas (9º mês da gravidez, 3º trimestre)
  • Idade fetal: 38 semanas
  • 40 Semanas de gestação são 280 dias de gravidez
  • Comprimento do feto: 48 – 54 cm (medida da cabeça aos pés)
  • Peso do feto: 3400 gr (aproximadamente)
  • Tamanho: abóbora menina

O seu bebé às 40 semanas de gestação

O seu bebé tem o aspeto que terá ao nascer. Ao nascer, haverá mudanças muito importantes no coração e nos pulmões. Durante toda a gravidez, as trocas de oxigénio e de dióxido de carbono foram asseguradas pela placenta. Assim que o bebé nasce, respira pela primeira vez. O sangue nos pulmões é oxigenado e ele começara a respirar normalmente.

O que se passa no seu corpo às 40 semanas de gestação

No final da gravidez, o seu útero pesa 20 vezes mais do que o normal (pode atingir cerca de 1100 g. no fim da gestação) e o útero tem um tamanho 500 a 1000 vezes superior ao habitual.

Esta semana fará nova consulta. A partir desta data será vista duas vezes por semana ou com um intervalo de tempo menor se o seu médico assim o entender.

Alguns procedimentos ajudam a determinar o bem-estar materno-fetal: avaliação cardíaca fetal (cardiotocografia ou CTG), vigilância do líquido amniótico e do funcionamento da placenta. É possível que o médico faça o exame de toque vaginal para avaliar a posição do bebé.

Caso a sua gravidez se prologue para além da 40 semana (tecnicamente uma gestação ultrapassa o seu termo às 42 semanas – gravidez pós-termo) é aconselhável fazer exames para verificar se a placenta está a funcionar corretamente, se o nível do líquido amniótico é aceitável e o bem-estar do bebé.

Muitos médicos não permitem que a gravidez se prolongue para além das 42 semanas, preferindo induzir o parto quando há certeza de que a gravidez já ultrapassou a 41ª semana e o colo do útero está pronto (mole e pronto a dilatar-se) ou antes dessa data, se houver algum tipo de complicação para a saúde da mãe ou para o bem-estar do bebé.

​Provocar o parto: sim ou não?

Sinais do início do trabalho de parto

Perante certos sinais e sintomas, deve preparar-se para ir para o hospital / maternidade:

Contrações regulares, dolorosas e intensas

As contrações são um sinal de que começou a fazer dilatação: contrações ritmadas de 10 em 10 ou de 5 em 5 minutos, acompanhadas de dores, rutura da bolsa de águas ou sangramento no final da gravidez são um dos sinais do início do trabalho de parto.

Rutura da bolsa de águas

A rutura da bolsa de águas provoca a saída de líquido amniótico pela vagina, devido à rutura das membranas que envolvem o bebé. O líquido pode sair aos poucos lentamente ou repentinamente e em grande quantidade. Normalmente, o líquido é claro e transparente.

PARA SABER MAIS

O que deve ter sempre à mão

Fases do trabalho de parto normal

O trabalho de parto divide-se em 3 fases que correspondem à dilatação do colo do útero, expulsão do bebé e expulsão, ou dequitadura da placenta, respetivamente.

1ª Fase do parto

A 1ª fase do trabalho de parto, é subdividida em 3 que correspondem a diferentes momentos de dilatação do colo do útero. Progressivamente, as contrações tornam-se mais frequentes, longas e fortes.

Assim que se tornarem regulares (cerca de 3 contrações em cada 10-15 minutos), entra em trabalho de parto. Está na hora de ir para a maternidade / hospital. No final desta fase, atinge o máximo de dilatação (10 cm) e sentirá uma vontade irresistível de fazer força para expulsar o bebé.

2ª Fase do parto

A 2ª fase do trabalho de parto inicia-se quando atinge os 10 cm de dilatação. Já na sala de partos e com a anestesia epidural, se tiver sido essa a sua opção para controlo da dor. A cada novo “empurrão”, o seu bebé desce mais um pouco pelo canal de parto, aproximando-se cada vez mais do exterior.

O limite máximo de duração deste período é de 2 horas para a nulípara (mãe de primeira viagem) e de 1 hora para a multípara (mãe que já passou por um parto anteriormente). Se a mãe levou analgesia epidural, estes máximos devem ser acrescidos de 1 hora.

3ª Fase do parto

A 3ª fase e última fase do trabalho de parto começa imediatamente após o nascimento do bebé e termina com a expulsão da placenta (dequitação da placenta) e membranas após o seu descolamento.

Poderá haver a necessidade de suturar o períneo, caso tenha sido rasgado pela pressão exercida pelo bebé ou cortado (episiotomia) para alargar o canal vaginal e facilitar a expulsão do bebé.

Puerpério ou pós-parto

As primeiras 6 a 8 semanas pós-parto são consideradas como um período de recuperação (puerpério), durante o qual o seu corpo sofre uma série de alterações para retornar ao estado pré-gravidez.

A consulta do puerpério (ou consulta de revisão do pós-parto) é, geralmente, agendada na última consulta de vigilância da gravidez e realizada entre a 4ª e a 6ª semanas a seguir ao parto.

Primeiros dias pós-parto

Os primeiros dias pós-parto são cheios de emoções. À felicidade de ter o seu bebé nos braços, juntam-se outros sentimentos como o medo de não conseguir dar de mamar, as dúvidas sobre os cuidados a prestar quando forem para casa ou o cansaço e a recuperação física que está a atravessar.

Lembre-se que o seu corpo e mente precisam de tempo para assimilar tudo o que aconteceu nas últimas semanas da gravidez e o nascimento do seu bebé. Saber lidar com todos os acontecimentos recentes exige calma, apoio e, sobretudo, procurar usufruir de tudo o que entrou de novo na sua vida.

Fisicamente

  • Corrimento vaginal semelhante ao período menstrual, designado por lóquios, inicialmente vermelho vivo (nos primeiros 3 – 4 dias após o parto), a seguir rosados ou acastanhados e por fim tornam-se amarelados ou incolores;
  • Fadiga;
  • Dor e desconforto do períneo ou do corte da cesariana;
  • Prisão de ventre e hemorroidas;
  • Perda gradual de peso;
  • Diminuição do inchaço;
  • Mamilos sensíveis e doridos;
  • Dores nas costas e nas articulações;
  • Queda do cabelo.

Psicologicamente

  • Oscilações entre estados de entusiasmo e melancolia;
  • Sensação de estar assoberbada, sentimento de que não consegue responder a todas as solicitações, o que pode causar frustração e ansiedade;
  • Diminuição do interesse pelo sexo;
  • Sintomas como alterações de humor, tristeza constante, pensamentos negativos sobre si e o bebé, irritabilidade e falta de paciência, entre outros, podem ser um alerta para depressão pós-parto e devem ser partilhados com o médico.

consulte a semana anterior

Utilize a nossa calculadora da gravidez para calcular a idade da sua gravidez e descobrir a data provável para o parto.

Durante a gestação, o bebé muda todos os dias e o seu corpo adapta-se a e reage a essa mudança para acomodar e nutrir e o bebé. Lembre-se que cada bebé é único e tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento. As fases do desenvolvimento uterino aqui apresentadas correspondem a observações gerais, podendo ocorrer em períodos anteriores ou posteriores às indicadas.

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