Tenho um olho mas não enxergo quem sou eu Batman

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O trailer de Batman chegou para mostrar muitas características diferentes, sobretudo com relação à abordagem do diretor Matt Reeves. Além do vídeo, os fãs receberam (junto ao Batman) uma carta codificada do Charada. E você achou que a internet ia esperar pela estreia do filme para decifrar? Claro que não.

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No cinema, o Charada chegou a ser interpretado por Jim Carrey em Batman Eternamente, de Joel Schumacher, e agora o personagem retorna interpretado por Paul Dano, mas parece que dessa vez a pegada é bem mais sombria.

No cartão que vemos no trailer, é possível ler, à esquerda, a frase escrita à mão “O que um mentiroso faz quando está morto?”. Abaixo dos dizeres impressos no cartão, “Não tem ideia? Vamos jogar um jogo apenas eu e você...”, há novamente algo escrito a mão, mas dessa vez com códigos, símbolos.

Imagem: Warner Bros.

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No Twitter, o designer de jogos e criador de quebra-cabeças Mike Selinker ofereceu um guia sobre como quebrar o código:

In the new #TheBatmanTrailer, the Riddler leaves a card with the question “What does a liar do when he’s dead?” I could just solve it like a riddle (and did), but it’s a good opportunity to show how to solve a puzzle by brute force, so you’re sure of the answer. Here goes. (1/12) pic.twitter.com/sHveBmU2Pt

— Mike Selinker (@mikeselinker) August 23, 2020

Para quem quer logo o resultado, sem passar pelo passo a passo, a resposta da charada é “He lies still”, que, em português, perde um pouco a piada ao dizer que o que um mentiroso faz quando está morto é permanecer parado, deitado. No entanto, em inglês, a frase esconde um trocadilho: a palavra “lie”, pode significar tanto o substantivo “mentira” quanto o verbo “jazer”. Sendo assim, “He lies still” significa que o mentiroso, mesmo morto, continua mentindo.

Como sabemos que a ameaça é para o próprio Batman, isso significa que o Charada está não só chamando o Batman de mentiroso, mas também dizendo que o super-herói em breve estará morto e que isso não fará dele menos mentiroso, ou seja, que a mentira do Batman irá se perpetuar mesmo após a sua morte. Mas que mentira é essa? Provavelmente precisaremos esperar a estreia de Batman, que como vimos no trailer, segue sem previsão de estreia no Brasil, apesar de ser aguardado para 30 de setembro de 2021.

Fonte: Canaltech

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Com o novo filme do Morcegão nos cinemas, cineasta usa de maneira precisa um ótimo Robert Pattinson para explorar uma faceta do personagem que andava esquecida

Por THIAGO CARDIM

Não vou ser hipócrita, até porque já falei a respeito disso aqui mesmo no Gibizilla e também lá no nosso podcast, o Imagina Se Pega no Olho – mas diferente da grande maioria dos amigos e amigas leitores de gibis de super-heróis, o Batman tá longe de ser meu personagem favorito. Muito longe MESMO. Por mais que eu adore a sua galeria de vilões e diversos dos coadjuvantes da batfamília (oi, Asa Noturna!), ando cada vez mais com preguiça da superexposição do coitado do Cavaleiro das Trevas. Ele tem que aparecer em todos os gibis da DC, ele tem que estar como convidado em tudo quanto é filme da Warner… Um saco.

Por isso, confesso que de imediato bateu um bode no anúncio de MAIS uma versão do Morcegão nos cinemas. Pra mim, ele precisava era dar uma descansada, abrindo caminho pra trocentos outros personagens possíveis, e não ganhar a QUINTA versão cinematográfica live-action desde 1989. Mas também confesso que, apesar de ter dito várias vezes que não tava no barato de MAIS um filme do Batman, duas coisas me trouxeram de volta o tesão por conferir esta história – a primeira, claro, era o Robert Pattinson. Uma escolha fora do padrão Zack Snyder vigente pro papel de protagonista e, ao mesmo tempo, certeira por se tratar de um ótimo ator, que não tem medo de se entregar.

E a segunda e mais importante, sem dúvidas, é a presença de Matt Reeves na direção.

Depois do que o cara fez com uma de minhas franquias favoritas do cinema de ficção, o Planeta dos Macacos, equilibrando lindamente doses equivalentes de cinema pop cheio de adrenalina com camadas profundas de aprofundamento de personagem, não tinha como eu não ficar empolgado. E eu tava certíssimo ao pular no trem do hype, atendendo ao chamado do menino Reeves. Porque The Batman, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 3 de março, é um Homem-Morcego com sabor próprio.

Enquanto se posiciona, narrativamente, no total oposto do retrato do “herói” pintado por Snyder em Batman vs Superman, Reeves consegue igualmente se distanciar da estética de Christopher Nolan, que vinha sendo o carimbo obrigatório pra praticamente todas as adaptações de heróis desde então, inclusive pra algumas lá da Dona Marvel… E se, do lado de lá, foi lindo ver caras como James Gunn e Taika Waititi superando o manual nolanesco de vez, é uma delícia ver que a DC, justamente com seu principal personagem, enfim se liberta destas amarras.

E, mesmo assim, mesmo com sua identidade única, The Batman não perde aquela coisa toda de realidade, de naturalismo, de “o que aconteceria se o Batman existisse de verdade”, que foi a marca de Nolan. O pé no chão. Só que aqui, com outra embalagem. Calma que eu explico.

Tenho um olho mas não enxergo quem sou eu Batman

Um Batman há muito sonhadoUma característica que Reeves finalmente apresenta do jeito que se deve é a do Batman detetivesco. Consideremos, claro, que esta é uma história de Bruce Wayne em seus primeiros anos de vigilantismo. Então, apesar de olhos treinados e um cérebro afiadíssimo, ele é um investigador em começo de carreira. Mas, mesmo assim, fazia muita falta ver o Cavaleiro das Trevas investigando um caso, analisando pistas, cruzando referências. Em resumo, usando aquele que é seu principal superpoder, a inteligência, ao invés de apenas e tão somente os punhos.

Para isso, a escolha do Charada como vilão foi absolutamente genial. Afinal, seus enigmas, seus códigos, são desafios perfeitos para a mente analítica do cruzado mascarado de Gotham City. Só que, em The Batman, o vilão ganha contornos menos cartunescos. Suas charadas são menos engraçadas, divertidas, aquelas piadinhas bestas de duplo sentido. O Charada aqui, neste universo cinzento que inicialmente conversa direto com o cinema noir de gangsteres e detetives, é um serial killer. Em certo ponto, ele chega a lembrar – guardadas as devidas proporções – o Jigsaw de Jogos Mortais, com um nível elevadíssimo de crueldade em suas intrincadas armadilhas.

Aqui, é preciso exaltar o trabalho de Paul Dano, um ator simplesmente espetacular que consegue ser igualmente assustador e, em certo ponto da história, até atrair a nossa empatia. E detalhe importante, sem resvalar na insanidade do Coringa, o que poderia ser uma delicada linha fina a se cruzar entre os dois personagens. O Charada parece ter uma missão, por mais que seja difícil entender qual é num primeiro momento, quando começa a acumular uma pilha de corpos dentre os maiores nomes da política local. Tudo tem cheiro de vingança. E para impedi-lo, o Batman acaba justamente se afundando em seu próprio desejo de usar o medo e os fetiches de violência para superar a morte de seus pais (que, AINDA BEM, é apenas mencionada e não mostrada mais uma vez).

Para segurar a sede de sangue de Bruce, uma aberração vestida de morcego ainda começando a ganhar a confiança da população de Gotham, Reeves acerta brilhantemente ao estabelecer um outro pilar nesta intrincada relação – James Gordon. O policial vivido por Jeffrey Wright, que ainda não é comissário, tenta convencer seus camaradas homens da lei que o mascarado é confiável. Mas, por outro lado, não tem qualquer medo de meter o dedo na cara do Morcegão, erguer a voz pra ele e segurar a onda do sujeito. Este Gordon é mais parceiro e menos sidekick, com personalidade, com autoridade, do tipo que impõe sua opinião e não aquele carinha que ficava com cara de bunda quando o Batman sumia e o deixava falando sozinho. O papo é outro, mermão.

Charada de um lado, Gordon do outro, o Homem-Morcego detetive tem contornos que chegam a lembrar os melhores momentos de um Se7en – Os Sete Crimes Capitais, clássico de David Fincher e que, por si só, já configuraria um elogio respeitável. Mas os méritos de The Batman não acabam aí. Nem de longe.

Tenho um olho mas não enxergo quem sou eu Batman

Um Batman há muito esquecidoSe tem uma parada que há muito me incomoda no retrato do alter ego de Bruce Wayne, em especial nos retratos mais recentes dos gibis, é a inevitável invencibilidade do Morcego. Ele sempre tem um plano na manga (ou talvez vários), ele sempre tem uma saída genial, um equipamento ultratecnológico que vai salvar o dia, uma força de vontade inabalável que vai servir de desafio para a mente mais brutal do universo, um golpe de alguma arte marcial obscura que vai virar até mesmo aquele oponente mais preparado.

Em resumo, um sujeito perfeito e infalível.

O Batman de Robert Pattinson não chega nem perto da perfeição. É, antes de tudo, um personagem humano. Mas não só porque não tem os superpoderes de um Superman ou Mulher-Maravilha. Mas porque tem defeitos visíveis. Consumido pela raiva de um passado que ainda não consegue digerir, por vezes ele fala sem pensar, por vezes exagera na violência. Este Bruce Wayne não tem uma persona playboy sorridente e descolada. Na real, ele foge de reuniões com acionistas e é uma espécie de ermitão lendário dos círculos sociais dos milionários locais.

O Batman de Robert Pattinson erra. E erra muito. Ele é visceral e costuma resolver as questões com o estômago. Nas lutas, ele apanha pra caramba. Mas revida. Se levanta, ainda que meio tonto, e continua brigando. Ele cai, se machuca, ele tem medo de altura, ele se arrebenta todo ao despencar depois de um erro de cálculo com seu uniforme planador.

E o Batman de Robert Pattinson tem coração. Um daqueles enormes, gigantescos, que a gente mal enxerga em Affleck, em Bale, tampouco em Clooney e Kilmer. Coração do tipo que o faz ser tridimensional, multidimensional, gente como a gente, que se estressa, que tem que lidar com seus próprios demônios, com suas cicatrizes. E aí que entra aquele que talvez seja um dos maiores acertos do filme – Alfred. Ele não é só o mordomo dos Wayne, um serviçal que anda pela casa disparando frases de efeito mordazes com sotaque britânico. Andy Serkis faz de Alfred o tutor de Bruce. Parte da família. O homem que cuidou do garoto desde a morte de seus pais, que lhe ensinou tudo sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas. Que ajudou a moldar sua ética e seu caráter. Em resumo, sim, Alfred é o pai de Bruce Wayne.

E, sem dar quaisquer spoilers, vai ficar CLARA a importância deste elo, de um jeito que nenhum outro filme já deixou, tornando uma conexão profissional em algo total e completamente pessoal. E, muito provavelmente, você vai se emocionar, mesmo com a sutileza de cada uma das sequências que constroem este mosaico. Como eu me emocionei.

Este Batman HUMANO, com alma, diferente de uma outra versão aí, tem uma outra característica fundamental que muitos dos filmes anteriores, se não todos, parecem ter esquecido – a simbiose do herói com Gotham City. Em obras como a de Tim Burton, claro, a cidade é um personagem. Isso é inegável. Mas em The Batman, fica claro praticamente um caso de amor. Que não só se complica como ao mesmo tempo se solidifica à medida que alguns segredos vão sendo revelados.

É este amor que coloca a “vingança”, esta palavra-chave tão repetida e questionada ao longo de toda a história, em cheque. E a partir dela é que surge uma outra, que vou deixar que você descubra sozinho no filme mas que faz com que ENFIM passemos a enxergar o Batman como um HERÓI. Ele não é um anti-herói. Um justiceiro. Um vigilante. Um quase vilão, como muita gente gosta de defender. Ele é, apesar de suas questões, de seus problemas, de suas neuroses, um herói. E heróis salvam vidas. E heróis, antes de tudo, INSPIRAM. Dizer mais do que isso pode estragar um clímax simplesmente maravilhoso.

O que você precisa saber é que, apesar de contar uma história sombria, dura, áspera, Matt Reeves entende exatamente o momento que passamos e o Batman que PRECISAMOS. Em certo ponto, este Batman é um ANTI Zack Snyder. Pode não parecer nos trailers. Pode não parecer até mesmo durante a primeira 1h30 de projeção. Mas, acredite, tudo vai ficando mais claro. Literalmente, até. Porque até o Batman entende, no fim, a importância da luz do dia.

Tenho um olho mas não enxergo quem sou eu Batman

Um Batman que age no silêncioTá bom, The Batman tem ótimas cenas de ação – a porradaria come solta em o corredor com luzes piscando, a troca de socos segue firme e sorte em tons vermelhos estroboscópicos e ao som de música eletrônica pulsando, tem até aquela perseguição de carro de tirar o fôlego que, saibam, é MUITO mais legal na versão completa do que os vídeos promocionais sequer sugeriam.

Só que quem for assistir ao filme procurando só pé na porta e chute no diafragma, acredite, vai se decepcionar. Até porque a ação aqui fica em segundo plano MESMO. Este é um Batman que por vezes se faz no silêncio, nos olhares, nas conversas com Gordon, na tensão sexual com Selina Kyle (com uma Zoë Kravitz que, apesar da sensualidade natural, tem diversas camadas e vai BEM além do estereótipo da ladra linda e vazia), nas caminhadas lentas com a capa esvoaçando enquanto a respiração do criminoso se acelera.

Não, o filme não tem aquele humor típico da Marvel, farofa escancarada, galhofa pura e bem servida, para quem estiver se perguntando (e obviamente, alguém vai se perguntar, eu bem imagino). Mas não deixa de ter lá seus momentos, contidos e dentro da proposta, em especial com o Pinguim de Colin Farrell – que, olha só, para a surpresa geral da nação, funciona perfeitamente e tem um papel fundamental numa trama que parece caminhar em diferentes direções mas acaba costurando o papel do chefão do crime Carmine Falcone (mais uma passagem magistral de John Turturro, que aterroriza só no jeito de olhar).

Agora, se você fala espanhol, prepare-se para um momento inesperadamente hilariante. Me pegou no pulo, vou te dizer. <3

E o futuro?Para quem apenas acompanha o Batman nos cinemas, Matt Reeves deixa muitas pontas soltas para que ele e eventualmente OUTROS autores possam desenvolver um novo universo do Homem-Morcego como uma franquia completamente nova, do zero. Aquela aparição ao final, em pleno Asilo Arkham, é total e completamente reconhecível até pra quem NUNCA viu um filme do Batman na vida. E só UMA das muitas possibilidades.

Só que são os detalhes aqui e ali, estes sim saltando aos olhos de quem tem um pouco mais das referências dos gibis, que mostram a riqueza potencial dos anos futuros. Tem ali, obviamente, uma pitada de Batman: Ano Um. E também um quê de O Longo Dia das Bruxas. Isso é o que fica mais claro. Mas quando um HUSH pula na sua cara em plena tela, eis que Silêncio fala mais alto, ainda mais quando você identifica que o sobrenome de determinado personagem é “Elliot”. E é inevitável, conforme a trama se desenrola, que você fique esperando a todo momento uma menção à uma certa Corte das Corujas…

E, hey, o que era AQUILO dentro daquele frasco? O.O

Agora, se a DC vai explorar isso DE FATO, aí são ooooooooutros quinhentos.

O que dá pra dizer AGORA é que Pattinson é, de longe, um dos melhores Batmen a dar as caras nos cinemas (digamos que ele ainda precisaria destronar Michael Keaton para que a frase então mude para O MELHOR). E que Matt Reeves não apenas entendeu o personagem como se dispôs, tal qual Nolan e Burton, a dar a sua ASSINATURA a ele, fazendo um daqueles estudos de personagem que tanto adora enquanto mostra facetas pouco ou NUNCA exploradas do Morcegão nos cinemas.

Só isso já deveria valer o seu ingresso, na real.