Qual é o tipo de eletricidade usado por uma pequena parte da população do Malawi quais as dificuldades de acesso a esta energia?

Seis das dez economias que mais crescem no mundo estão na África. O crescimento anual médio do continente na última década é de 5% ao ano (previsão de 5,5% este ano), contra a média mundial de 2,9%. Mesmo assim, duas de cada três pessoas na África subsaariana – nada menos do que 600 milhões de pessoas – não têm acesso à eletricidade. Em alguns países, como Malawi, Quênia e Tanzânia, 80% da população vive sem luz. Em outros, como a Etiópia, a média de consumo de energia por pessoa é menor do que a de uma geladeira doméstica nos Estados Unidos. Esse é o nó da questão: sem dar prioridade máxima à energia, não há como sustentar o crescimento. Da energia dependem a saúde, a educação, transporte, infraestrutura e oportunidades de trabalho.

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Calcula-se que seja necessário um investimento de US$ 385 bilhões para que o continente possa ter acesso pleno à eletricidade em 2030. Esse é o momento chave para que a África dê um salto na erradicação da miséria e, evidentemente, representa uma imensa oportunidade de negócios para o mundo todo. “Nenhuma fonte sozinha será adequada para superar o déficit energético da África”, escreveu o presidente global da GE, Jeffrey Immelt, em artigo publicado no site IdeasLab. “Será necessária uma combinação para prover energia segura, acessível e sustentável à crescente população da África e para alimentar o desenvolvimento da manufatura e da indústria.”

No ano passado, o governo dos EUA lançou o programa Power Africa para levar energia ao continente africano. A iniciativa deu origem a dois projetos de lei no Congresso americano que detalham e ampliam o compromisso de levar energia a 50 milhões de pessoas. Um dos resultados dessas iniciativas é a parceria com a GE Africa, que lançou o Desafio da Energia Fora da Rede, voltado para a eletrificação das áreas rurais. Paralelamente ao encontro de cúpula de governantes africanos com o presidente Barack Obama, em Washington, no início de julho, a GE e a revista The Economist promoveram o encontro Africa Ascending para discutir as oportunidades e desafios que as economias africanas impõem.

Lorraine Bolsinger, presidente e CEO global da GE Distributed Power, em artigo publicado no IdeasLab, enumera os três principais desafios para permitir que a energia chegue efetivamente ao continente: disponibilidade de combustível, rapidez na oferta de energia e viabilidade financeira.  Embora o continente tenha recursos abundantes de gás natural, suas fontes nem sempre estão em locais dotados de geradores de energia. Algumas soluções apontam caminhos. Na Nigéria, uma fábrica adotou uma combinação de tecnologias chamada de gasodutos virtuais, que consiste em transportar gás natural comprimido por caminhões. No Quênia, empresas pequenas de energia usam recursos naturais como biogás derivado de resíduos agrícolas. Os dois casos se originam de parcerias público-privadas.

Quanto à rapidez da oferta, exigida pela urgência da demanda, a melhor resposta é a energia distribuída – ou seja, o uso de sistemas de geração descentralizados e ágeis, que podem ser instalados num prazo de poucas semanas e são capazes de acompanhar o crescimento de escala dos negócios, mesmo que em áreas relativamente remotas.  Exemplo disso são as turbinas de gás aeroderivadasda GE – que também respondem adequadamente ao terceiro desafio, o financeiro. Além de ser fácil de instalar e de acompanhar a escala dos negócios a que está acoplada, a geração local de energia não depende de infraestrutura de transmissão e há possibilidade de ser adquirida por aluguel, e não compra, dos equipamentos.

No atual estágio, não basta oferecer aos países africanos produtos. A GE triplicou sua receita na África desde 2011 e agora tem 2,3 mil funcionários em 30 países do continente. A empresa fechou uma parceria com a African Leadership Academy, escola de empreendedorismo com sede na África do Sul, para oferecer bolsas e oportunidades de desenvolvimento profissional a estudantes de todo o continente. Outros projetos incluem uma escola para treinar talentos para a indústria de petróleo e gás em Angola.  Por meio de parcerias com empresas locais, a GE apoia e treina uma cadeia de fornecedores, o que tem um efeito multiplicador na economia.

Fonte de EnergiaTotal
no MalauíParticipação
no MalauíParticipação
USApor habitante
no Malauípor habitante
USAFontes de energia fósseis32,85 milh. kWh1,0 %70,0 %1,65 kWh20.083,19 kWhEnergia nuclear0,00 kWh0,0 %9,0 %0,00 kWh2.582,12 kWhEnergia hidrelétrica3,06 bilh. kWh93,0 %7,0 %153,60 kWh2.008,32 kWhEnergias renováveis197,10 milh. kWh6,0 %14,0 %9,91 kWh4.016,64 kWhCapacidade total de produção3,29 bilh. kWh100,0 %100,0 %165,16 kWh28.690,27 kWhProdução total real1,42 bilh. kWh43,2 %43,0 %71,39 kWh12.338,29 kWh

Quais as dificuldades de acesso a esta energia?

No Brasil, há 14 anos o governo tenta universalizar o acesso à energia elétrica por meio do programa Luz para Todos. Os desdobramentos do problema são muitos, entre eles a impossibilidade de estudar à noite, dificuldade de acesso à informação, desperdício de comida por falta de geladeira e insegurança.

Qual foi a influência da seca na Malawi no recurso de energia no mundo?

Produtores rurais no Malawi, na África, eles não tinham acesso nem à eletricidade nem à água encanada. A falta desses recursos deixava sua família à mercê das secas, que comprometiam as plantações, sua fonte de renda.

Quais tipos de energia tem no filme O Menino que descobriu o vento?

Fazendo uso de dínamos de brinquedos que não eram mais utilizados e pilhas como bateria, os alunos conseguiram fazer o cata-vento de papel girar, uns alunos já conheciam e forneceram materiais que ajudaram bastante para esta conquista. estão impossibilitando a vida em nosso Planeta; sendo o vento uma destas fontes.

Por que o protagonista se interessou pelos Moinhos do vento?

16 – Por que o protagonista se interessou pelos moinhos de vento? Porque eles eram usados para bombear água e gerar energia.