Qual atividade física mais representa A capacidade física de flexibilidade A () natação b () levantamento de peso c () basquete d () balé?

Introdu��o

    Desde os prim�rdios da humanidade, antes mesmo da escrita, h� registros de dan�as nas figuras e desenhos encontrados nas paredes das cavernas, mostrando que j� havia movimento corporal e que o homem se utilizava destas para atender suas necessidades, al�m de demonstrar suas emo��es e sentimentos para se comunicar por meio de gestos r�tmicos e repetitivos. Ao longo da hist�ria a express�o corporal foi evoluindo e ampliando as suas pr�ticas em diversos lugares do mundo tornando-se, nos dias atuais, uma pr�tica de atividade f�sica realizada em institui��es como clubes e academias, dentre outros espa�os.

    Diante das quest�es relativas � sa�de e qualidade de vida exaustivamente discutidas na m�dia em geral, e as preocupa��es e problemas atuais de um grande n�mero de pessoas devido ao estresse, inatividade, obesidade dentre outros sintomas da vida moderna, sugerimos a pr�tica regular da dan�a.

    A dan�a pode intervir positivamente nos aspectos s�cio-afetivos, motores e cognitivos do praticante, al�m de estimular a criatividade podendo alcan�ar, como produto final, in�meros objetivos.

    Como pr�tica regular de atividade f�sica, a dan�a pode ser uma ferramenta importante para a manuten��o de uma vida saud�vel e conseq�entemente de melhor qualidade, pois proporciona um bom condicionamento f�sico, auxiliando no desenvolvimento das capacidades f�sicas. Traz benef�cios a n�vel cardiovascular, al�m de possibilitar maior flexibilidade e coordena��o, sem contar com os benef�cios psicol�gicos, j� que � uma atividade muito prazerosa, que pode incentivar inclusive os indiv�duos mais sedent�rios.

    A dan�a pode se tornar um exerc�cio f�sico ben�fico � sa�de e qualidade de vida de seus praticantes, uma vez que a forma��o corporal a qual integra os seus fundamentos t�cnicos envolve a for�a, pot�ncia, flexibilidade, coordena��o, equil�brio, agilidade, resist�ncia muscular e cardiovascular, dentre outros e, se trabalhados de forma adequada, possibilitar�o resultados cada vez mais eficientes.

A evolu��o da Dan�a

    A dan�a, de acordo com Toneli (2007), faz parte da natureza do ser humano por ser uma manifesta��o instintiva, e pode ser definida como a �arte de mover o corpo em um determinado ritmo, expressando sentimentos e emo��es atrav�s de movimentos� (p. 13).

    Coletivo de Autores (1992) considera dan�a uma express�o representativa de in�meros aspectos na vida do homem. Pode ser caracterizada como linguagem social que possibilita a transmiss�o de sentimentos, emo��es da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, h�bitos, da sa�de, da guerra, etc.

    J� para outros autores, de acordo com Carbonera e Carbonera (2008), �o conceito de dan�a s� poder� ser descrito e compreendido pela experi�ncia est�tica em dan�a, ou seja, o pr�prio ato de dan�ar, n�o negligenciando o hist�rico da dan�a, mas sim querendo dar o significado de dan�ar, como forma de express�o humana� (p.17)

    Podemos constatar, de acordo com Ossona (1998), que a dan�a se manifestou antes mesmo da fala. Inicialmente, mesmo ainda sendo realizada de forma desorganizada, o homem primitivo j� dan�ava, movimentando seu corpo com simples manifesta��es r�tmicas. Antes mesmo da escrita, encontramos registros da dan�a nos desenhos e figuras nas paredes das cavernas, mostrando que j� havia um movimento corporal, onde o homem expressava suas emo��es e sentimentos para se comunicar, e como formas de sobreviv�ncia utilizavam gestos r�tmicos e repetitivos em aquecimentos antes da ca�a. A partir da�, como afirma Ossona (1998), se originou a primeira forma de dan�a. Por meio do conv�vio social podemos identificar as diferen�as da linguagem oral e corporal do homem e a dan�a foi e � uma das formas dessa linguagem que vem sendo utilizada ao longo da hist�ria.

    Na vida do homem primitivo a dan�a tinha muito significado, porque fazia parte de todos os seus acontecimentos como: nascimento, casamento, mortes, ca�a, guerras, inicio da adolesc�ncia, fertilidade e acasalamento, doen�as, cerim�nias, colheitas. (CARBONERA e CARBONERA, 2008)

    A dan�a expressou magia, ritual, cerimonial, express�o popular e tamb�m o prazer e divers�o por todas as suas transforma��es, caminhando juntamente com as manifesta��es das viv�ncias humanas no mundo e das influ�ncias que lhes apresentavam. Durante a evolu��o observou-se que ela contribu�a com a sa�de f�sica, espiritual e mental, e como afirma Ossona (1998), a dan�a era considerada um ato sagrado, um ritual, uma vez que fazia parte do cotidiano dos homens, estando presente nos ritos religiosos, nas cerim�nias c�vicas, na educa��o de crian�as e no treinamento militar.

    Como caracter�stica cultural comum de um povo de car�ter racial e religioso, a dan�a passa a perder for�a com o passar dos anos, ocorrendo modifica��es como, por exemplo, na roda coletiva, que passa a ser realizada de uma forma alternada: um homem e uma mulher. Ao final da Idade M�dia passa a invadir os pal�cios e os bailes das cortes surgindo as Dan�as de M�scaras que, tomando formas mais espetaculares, deu origem ao ballet. Este, por sua vez,passa por v�rias transforma��es e entra na fase moderna, criando em Paris a partir de 1909, uma fus�o de estilos. (OSSONA, 1998)

    O autor tamb�m registra que nos �ltimos anos do s�culo XIX e no in�cio do s�culo XX, Isadora Duncan foi a grande percussora da dan�a moderna, no entanto Martha Graham foi quem realmente a estruturou com movimentos mais livres, embora respeitando uma t�cnica mais fechada, com bailarinos dan�ando descal�os, desenvolvendo contra��es, tor��es e desencaixes. Em rela��o a dan�a cl�ssica, a dan�a moderna chegou como uma forma de liberta��o do bailarino, que passou a expressar melhor os sentimentos.

    O surgimento da dan�a contempor�nea, cita Ossona (1998), veio em seguida e caminhou paralelamente � moderna. Apesar disso, essa n�o obedeceu as t�cnicas espec�ficas impostas por core�grafos da �poca, caracterizando-se por uma maior liberdade de express�o, sem mecanismos definidos, mas processos e formas de cria��o desenvolvidos pelos bailarinos como improvisa��o para uma constru��o personalizada, tendo esse um papel mais aut�nomo e interventivo nas a��es coreogr�ficas.

    O autor complementa relatando que, com o passar dos anos, diante das mudan�as do tempo e espa�o e da introdu��o e utiliza��o da tecnologia, a dan�a se espalhou pelo mundo, sendo praticada n�o apenas de forma profissional, mas tamb�m como atividade f�sica regular, ganhando espa�o em clubes, academias e escolas, uma vez que utiliza o conhecimento do pr�prio corpo, desenvolvendo a coordena��o motora, a flexibilidade, a percep��o r�tmica e a for�a muscular, dentre outros aspectos

    A dan�a, portanto como registra Laban (1990) citado por Garcia et al (2009) retrata ansiedades, id�ias, necessidades e interesses de toda uma �poca, juntamente a grande necessidade do ser humano de se movimentar e extrapolar a sua ess�ncia.

Sedentarismo x pr�tica de atividade f�sica

    O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente e recentes pesquisas confirmam um potencial gen�tico de que o homem poder� viver por mais de cem anos. Para o benef�cio desses resultados s�o comprovados por pesquisadores da �rea da sa�de que a inatividade com a baixa aptid�o f�sica s�o prejudiciais a sa�de, como citado por Araujo e Araujo (2000).

    Todas as facilidades que a vida moderna proporciona �s pessoas, a primeira vista parecem ser uma grande vantagem, no entanto, se analisarmos mais profundamente a rela��o custo-benef�cio podemos verificar que a m�dio e longo prazo as conseq��ncias n�o s�o muito interessantes, e at� podem ser consideradas bastante perigosas, uma vez que as pessoas, a cada dia, realizam menos movimentos. (LIMA, 2003)

    Se preservarmos uma crian�a e adulto ativos fisicamente, estaremos conseq�entemente proporcionando um melhor envelhecimento, diminuindo os �ndices de sedent�rios e idosos com problemas de osteoporose, press�o arterial, depress�o, n�meros de quedas e fraturas, entre outros, uma vez que, como cita Lima (2003), o sedentarismo � considerado hoje um comportamento de risco e visto como um problema de sa�de p�blica.

    Conforme Ghamoum (2009) o sedentarismo � definido como a falta ou a grande diminui��o da atividade f�sica e j� � considerada a doen�a do mil�nio. Na realidade, o conceito n�o � associado unicamente � falta de uma atividade esportiva, do ponto de vista da medicina atual, o sedent�rio � o indiv�duo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais.

    Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, como apresenta Lee e Paffenbarger citado por Nascimento et al (2006) o gasto cal�rico semanal define se o indiv�duo � sedent�rio ou ativo, assim, para deixar de fazer parte do grupo dos sedent�rios, o indiv�duo necessita gastar no m�nimo 2.200 calorias por semana em atividades f�sicas.

    O sedentarismo � um dos principais fatores causadores das doen�as cardiovasculares, provocando uma m� qualidade de sono, tornando as pessoas mais agressivas, menos tolerantes, mais ansiosas, levando-as a comerem mais e ganharem peso, o que conseq�entemente resulta, no m�nimo, em obesidade e aumento de press�o arterial. A pr�tica de exerc�cio f�sico ameniza o stress, d� equil�brio mental e corporal, podendo colaborar de forma bastante significativa para uma vida com mais sa�de.

    De acordo com Araujo e Araujo (2000) atividade f�sica � considerada qualquer movimento corporal com gasto energ�tico acima dos n�veis de repouso produzido pelos m�sculos esquel�ticos que resultem em gasto energ�tico, n�o se preocupando com a magnitude desse gasto de energia. J� a atividade f�sica regular, � a pratica de exerc�cios di�rios ou pelo menos a maioria dos dias da semana.

    O exerc�cio f�sico, segundo os autores, � considerado um subgrupo da atividade f�sica, onde � repetitivo, planejado e estruturado, tendo como finalidade a manuten��o ou a otimiza��o do condicionamento f�sico al�m de melhorar um ou mais componentes da aptid�o como a condi��o aer�bica, for�a e flexibilidade.

    Hoje, como registram os autores, as pessoas t�m conhecimento que o exerc�cio f�sico faz bem a sa�de, no entanto se observarmos o n�mero de pessoas que praticam exerc�cio f�sico regular, constataremos que ainda s�o bem pequenos. Estudos comprovam que a pratica regular de atividade f�sica est� associada a uma menor mortalidade e maior qualidade de vida em popula��o adulta, relacionando-a com a preven��o, com a reabilita��o e est� associada positivamente com a sa�de mental.

    H� mudan�as positivas quando as pessoas passam a adotar um estilo de vida mais ativo fisicamente, praticando exerc�cios f�sicos regularmente, incluindo sensa��o psicol�gica de bem-estar, fun��o f�sica, cognitiva, social e relatos de sintomas f�sicos evidenciando a redu��o de n�veis de ansiedade e de depress�o e a melhora de aptid�o f�sica nos indiv�duos. (REJESKI et al. apud ARA�JO e ARA�JO, 2000)

Qualidade de vida e pr�tica regular de atividade f�sica

    Qualidade de vida � uma no��o eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfa��o encontrado na vida familiar, amorosa, social e ambiental e � pr�pria est�tica existencial. Est� relacionada � auto-estima e ao bem-estar pessoal e abrange uma s�rie de aspectos como a capacidade funcional, o n�vel s�cio econ�mico, o estado emocional, a intera��o social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o pr�prio estado de sa�de, os valores culturais, �ticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfa��o com o emprego e/ou com atividades di�rias e o ambiente em que se vive (FLECK, 2003).

    De acordo com Devide (2002) a busca por uma boa qualidade de vida tem aumentado na sociedade partindo de indicadores econ�micos, taxa de natalidade, mortalidade infantil, esperan�a de vida, alfabetiza��o, consumo alimentar, pr�tica de atividade f�sica, entre outros aspectos, onde caminham juntas com quest�es de ordem social, meio-ambiente, educa��o, seguran�a e promo��o da sa�de.

    O autor ainda complementa que, para se obter uma boa qualidade de vida � necess�rio primeiramente que o indiv�duo esteja bem consigo mesmo, com a vida, com as pessoas que o cercam, isto �, estar em equil�brio. Equil�brio este que diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, os relacionamentos sociais. Deve-se tamb�m procurar manter h�bitos saud�veis, cuidar bem do corpo, ter tempo para o lazer e v�rios outros h�bitos que tenham boas conseq��ncias, como usar o bom humor para lidar com situa��es de stress, definir objetivos de vida e sentir que tem controle sobre a sua vida, podendo ser esse o mais importante.

    Cramer e Spilker apud Araujo e Araujo (2000) apresentam que a qualidade de vida pode ser classificada em dois tipos: a qualidade de vida n�o relacionada � sa�de inclui quatro dom�nios: interno pessoal, pessoal social; meio ambiente natural externo e meio ambiente social externo, e esses dom�nios subdividem-se em diferentes componentes que dependem de fatores individuais. Tamb�m temos a qualidade de vida relacionada a sa�de que est� ligada diretamente com a sa�de do indiv�duo. H� fatores internos e externos que afetam a percep��o, a fun��o e sensa��o de bem estar de uma pessoa.

    Nos dias atuais a qualidade de vida relacionada a sa�de � aceita como uma medida apropriada para o somat�rio do tratamento e efic�cia em pesquisas clinicas, observando-se que participar de atividades f�sicas com a fam�lia, no trabalho e na comunidade, inclui a capacidade de realizar-las resultando na rela��o entre atividade f�sica, sa�de e qualidade de vida (ARAUJO e ARAUJO,2000).

    Portanto, podemos considerar que a pratica de atividade f�sica regular causa uma melhor qualidade de vida para a sociedade, melhorando a vis�o clinica, prevenindo v�rios tipos de doen�as como cardiovasculares, depress�o, diabetes, entre outras e fazendo com que uma pessoa saia da condi��o de sedent�rio.

A dan�a como pr�tica regular de atividade f�sica para melhor qualidade de vida

    Analisando as discuss�es anteriormente apresentadas, podemos questionar: por que n�o utilizar a dan�a como uma atividade f�sica regular para melhor qualidade de vida? A dan�a � uma atividade que envolve o indiv�duo de forma global, nos aspectos f�sicos, psicol�gicos e sociais, podendo ser praticada regularmente, prevenindo o sedentarismo e aumentando a qualidade de vida das pessoas.

    Definida como a arte de mover o corpo em um determinado ritmo, expressando sentimentos e emo��es por meio de movimentos, a dan�a � uma forma de manifesta��o instintiva. (TONELI, 2007). Ela est� em cont�nuo desenvolvimento, uma vez que a cada momento surge um novo estilo, evoluindo e progredindo junto com a humanidade. Sua pr�tica proporciona v�rios benef�cios, ajudando na melhora da qualidade de vida, pois � uma atividade f�sica que freq�entemente se utiliza de baixos impactos, melhora a auto-estima e contribui para a socializa��o e integra��o do indiv�duo.

    Segundo C�pa, dan�arino e professor de dan�a de sal�o citado por Toneli (2007), a pr�tica da dan�a como atividade f�sica regular tem ganhos psicol�gicos, emocionais, al�m de melhorar o sistema cardiovascular e respirat�rio, aumentar a circula��o sangu�nea, manter a press�o arterial controlada, ativar o sistema linf�tico, liberar endorfina, proporcionar fortalecimento muscular, auxiliar no emagrecimento, melhorar a coordena��o motora, minimizar a depress�o, aumentar a auto-estima, possibilitar a disciplina, recuperar a confian�a, reduzindo a tens�o e a timidez.

    Considerando que a dan�a � uma atividade que envolve os tr�s dom�nios da natureza humana (fisiol�gica, afetiva e cognitiva), � um �timo instrumento para a melhora da qualidade de vida. Al�m de ser um meio de pr�tica de atividade f�sica auxiliando na sa�de, a dan�a possibilita ao praticante se conhecer melhor, proporcionando uma melhor consci�ncia corporal, auxiliando na aprendizagem de fatores como o de lidar melhor com os erros dos outros e com os seus pr�prios erros, rompendo preconceitos, melhorando a integra��o e comunica��o.

    O objetivo da dan�a, conforme registro de Goobo e Carvalho (2005) � o de trabalhar com um mecanismo harmonizador, respeitando as emo��es, os estados fisiol�gicos, desenvolvendo habilidades de movimentos, exercendo possibilidades de autoconhecimento, possibilitando benef�cios como a preven��o e combate de situa��es estressantes, estimula a oxigena��o do c�rebro, melhora o funcionamento das gl�ndulas, refor�a os m�sculos e protege as articula��es, proporciona conhecimento corporal, melhora a capacidade motora, melhora o desempenho cognitivo, melhora a mem�ria, concentra��o e aten��o, proporciona coopera��o e colabora��o, contato social, criatividade, melhora a auto-estima e auto-imagem e estimula o resgate cultural.

    Camello apud Toneli (2007) registram que a pessoa que pratica a dan�a come�a a romper padr�es de comportamentos, preconceitos hier�rquicos, posturas f�sicas e psicol�gicas r�gidas, as dificuldades e os empecilhos v�o diminuindo e desaparecendo, quebrando assim o preconceito e a id�ia de que as pessoas n�o possuem a capacidade de entrosamento.

    Conforme pesquisa realizada por Tonelli (2007), ao questionar fisioterapeutas sobre uma atividade f�sica que ajudasse na melhora da qualidade de vida, eles citaram, al�m da gin�stica laboral, a dan�a e a pr�tica de esportes e alongamentos. Outra pesquisa realizada com psic�logos relacionou quest�es referentes aos problemas mais freq�entes em trabalhadores, e o resultado apontado foi o desgaste f�sico, mental e emocional, press�o por excesso de trabalho e sintomas psicossom�ticos. Para que esses sejam amenizados sugeriu-se a dan�a, pois � uma atividade que pode ser trabalhada em grupo, que pode ajudar n�o s� na comunica��o e integra��o no ambiente de trabalho agrad�vel, como tamb�m na boa sa�de, maior companheirismo e satisfa��o, pois � uma atividade que descontrai, quebra a rotina e auxilia na melhora do humor, do stress e da depress�o, prevenindo doen�as, mas sendo indispens�vel que o indiv�duo goste desta atividade para que possa ter bons resultados.

    Segundo o professor de dan�a Cristiano C�pa citado por Toneli (2007), ap�s alguns meses participando da dan�a, a postura do praticante, no sentindo de como enfrentar a vida, se torna diferente. Os alunos ficam mais desinibidos, mais confiantes e soci�veis, existe uma supera��o de desafios, modifica��es corporais e emocionais, proporcionando uma melhora do racioc�nio, criatividade, socializa��o, integra��o, diminui��o do stress e melhor aceita��o �s mudan�as.

    Nanni (1998) citado por Grego et al,(2006) complementam que os fundamentos t�cnicos da dan�a para a forma��o corporal envolvem a for�a, potencia, flexibilidade, coordena��o, equil�brio, agilidade, resist�ncia muscular e cardiovascular, afirmam tamb�m que se estas capacidades f�sicas forem trabalhadas adequadamente, os movimentos de dan�a podem ser realizados repetidamente com efici�ncia e sem fadiga excessiva.

    A dan�a favorece a melhora do rendimento dependendo da base formativa do aluno, e o trabalho se torna eficiente quando desenvolvido sem a preocupa��o com a coordena��o geral, com a faixa et�ria ou provocando movimentos naturais do individuo (CLARO, 1995 apud GREGO et al., 2006).

Considera��es finais

    A pesquisa nos possibilitou constatar que a dan�a � capaz de se tornar uma atividade f�sica regular para qualquer pessoa, em qualquer idade, uma vez que envolve o individuo por inteiro, combatendo o sedentarismo e conseq�entemente, melhorando a qualidade de vida.

    A dan�a � uma atividade f�sica que proporciona ganhos em todos os aspectos do indiv�duo como: melhora a auto-estima, minimiza a depress�o, possibilita a disciplina, recupera a confian�a reduzindo a tens�o e o stress, contribui para uma melhor socializa��o, como tamb�m melhora o sistema cardiovascular e respirat�rio, aumenta a circula��o sangu�nea, possibilita a manuten��o da press�o arterial controlada, ativa o sistema linf�tico, libera endorfina, proporciona fortalecimento muscular, auxilia no emagrecimento, melhora a coordena��o motora, dentre outros benef�cios. Ela possibilita que o praticante conhe�a melhor seu corpo, melhore sua flexibilidade, equil�brio, rompa preconceitos e aumente a integra��o e a comunica��o.

    A pr�tica de atividade f�sica regular proporciona uma melhor qualidade de vida, melhora a vis�o clinica do indiv�duo, prevenindo v�rios tipos de doen�as, possibilitando-o sair da condi��o de sedent�rio de forma bastante descontra�da e prazerosa. Logo, diante do grande leque de pr�ticas poss�veis, � importante que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer e praticar a dan�a, passando a incorpor�-la como atividade f�sica regular para a melhora da qualidade de vida, e conseq�entemente, da boa sa�de.

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