A Biz é a evolução de uma boa ideia. Em 1958, Soichiro Honda criou a primeira Cub da marca. O projeto deu origem à C 100 Dream, que foi vendida também no Brasil entre 1993 e 1997. Aí, os engenheiros da Honda brasileira deram uma “burilada local” na moto e a aproximaram do conceito de um scooter. A Biz nascia em 1998 com soluções legais e úteis, como o espaço sob o banco para acomodar o capacete, o escudo frontal mais integrado, “vão central” mais baixo, para facilitar o acesso, além de rodas maiores que as dos scooters — menos vulneráveis a buracos. Show
Deu tão certo que a Biz se tornou o terceiro modelo mais vendido da marca no país, atrás apenas das CGs e das NXRs. Este ano, até o fim de novembro, foram quase 100 mil unidades. Agora, chegou à 4ª geração e fomos conhecê-la de perto. O visual passou pela guaribada de praxe. Há novos conjuntos óticos, o desenho do escudo ficou mais rebuscado, as linhas laterais ficaram mais retas e a traseira ganhou um toque de sofisticação com seu desenho triangular e lentes de piscas transparentes. Há outras novidades importantes: o espaço sob o banco ampliado em 10cm na largura, o que permite transportar mais volumes. A Honda diz que cabe um capacete fechado, mas tentei botar meu casco vermelho tamanho 60 ali dentro e o banco não fechou. Honda Biz 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte No mesmo compartimento, a Biz agora traz uma tomadinha 12V para recarregar dispositivos eletrônicos. E sua abertura agora é na própria chave de ignição, e não mais em uma tranca lateral lá atrás. Por fim, há um novo gancho para pendurar bolsas na parte interna no escudo: é embutido, e quando você pendura alguma coisa ali ele naturalmente se trava. Temos ainda novos painéis de instrumentos. Na Biz 110, nada de revoluções. Permanece a apresentação com velocímetro grande coadjuvado por hodômetro e luzes-espia. Funcional, tradicional e... só. Honda BIz 125 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte Novo painel digital da Honda Biz (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte Na Biz 125, por outro lado, ousadia até demais: painel todo digital estilo “blackout” (fundo preto com números brancos); no alto, funções apoiadas em luzinhas que parecem pequenos discos voadores; e, ao centro, o velocímetro digital sobre um disco maior. Tem até a dita “eco-lamp”, luzinha verde que avisa quando o piloto está conduzindo a moto da maneira mais econômica possível. Tem sua graça, mas ficou visualmente poluído. Em açãoPilotar a Biz 110 e a Biz 125 é igual, mas diferente. Ambas têm motor monocilíndrico refrigerado a ar, com injeção eletrônica. Na menor, são 8,3cv (a 7.250rpm) e 0,8kgfm de torque (a 5.500rpm). Na maior, 9,2cv (a 7.500rpm) e 1kgfm (a 3.500rpm). Note que as forças são parecidas, mas entregues em regimes diferentes — na 110 a potência vem mais cedo, e na 125 o torque é que surge antes. No trânsito urbano, a 125 naturalmente é um pouco mais ágil e vence situações adversas (ladeiras e o transporte de garupa) com mais desenvoltura. Mas a 110 também é arisca. A velocidade máxima de ambas é parecida: a “Bizinha” vai a 97,6km/h e a “Bizona”, a 99,7km/h, segundo testes feitos pelo Instituto Mauá. Ambas têm embreagem automática com quatro marchas, são ágeis, divertidas e muito práticas. O câmbio ficou mais macio e o contrapedal, usado para reduzir as marchas, está mais fácil de usar — era mais baixo e reto, com acesso ruim. Honda BIz 125 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte O banco, por outro lado, ficou mais anatômico, porém menos macio. Aí, o piloto sofre em qualquer buraqueira, fato reforçado pelas suspensões de curso curtinho. A maior diferença está nos freios. Na 110, ambos são a tambor. Aí, mesmo com o acionamento “combinado” do sistema CBS (se você pisa no pedal do traseiro, o dianteiro também pega, com metade da força), a motoquinha não estanca facilmente e requer algum cuidado. Na 125, com disco dianteiro, o piloto tem maior sensação de segurança. Ambas tiveram melhora na frenagem em relação à Biz 2017, sem o CBS: de 60km/h até a parada total, a 2018 percorre uma distância 6,7m menor. Honda BIz 125 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte Honda BIz 125 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte Honda BIz 125 2018 (Foto: Divulgação) — Foto: Auto Esporte
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Veja todos os detalhes das avaliações dos proprietários da Honda Biz 110i 2016 a 2023. Avaliar Honda Biz 110i 2016 a 2023 Estas são as especificações técnicas da Honda Biz 110i, também conhecida como Biz 110, dos anos 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023. Apesar de nossos esforços para manter dados precisos sobre todas as motos, não podemos nos responsabilizar por eventuais informações incorretas. Use por sua conta e risco. Mais fotos da Honda Biz 110i 2016 a 2023Compare a Honda Biz 110i 2016 a 2023 com outra moto!Digite uma parte do nome (pelo menos 2 caracteres) da outra moto para comparar os dois modelos lado a lado. Mais recursos para a Honda Biz 110i 2016 a 2023
Qual a velocidade máxima de uma Biz 110i?A Honda também não mostra os números de desempenho da Biz 110i, como a aceleração de 0 a 100 km/h e a velocidade máxima. No painel, a motoneta marca até 130 km/h.
Quantos km a Biz 110i faz com 1 litro de gasolina?Honda Biz 110i: cerca de 47,5 km por litro; Honda Biz 125 – cerca de 42,5 km por litro.
Qual Biz é melhor 110 ou 125?Honda Biz 125 costuma ser a melhor opção
O motivo, é claro, é o maior desempenho, além de ser mais equipada. Além disso, seu motor é flex. E mesmo com a diferenciação dos preços iniciais (vide a seguir), ainda a 125 costuma ser a melhor opção quando consideramos as duas versões.
Quantos km a Biz 110i 2022 faz com 1 litro?Consumo de combustível nova Biz 110i
Por isso, você pode rodar até 50 km/litro tanto na estrada, quanto nas vias urbanas.
Quantos km faz a Biz 110i 2022?Garantia Honda. Qual a vantagem da Biz 110i?Mais barata, a Honda Biz 110i 2022 conta com cavalete central, partida elétrica, marcador de combustível, porta capacete sob o assento com tomada 12V, gancho no escudo para sacolas, painel de instrumentos analógico, rodas raiadas e freios a tambor com acionamento combinado.
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