Qual a relação entre esporte e a educação para Pierre de Coubertin )?

Luiz Rigolin*

O esporte � um fen�meno que marcou a hist�ria da humanidade. Na �poca da Pr�-Hist�ria o homem precisava sair em busca de alimentos, mas em decorr�ncia do meio hostil em que vivia, al�m de ca�ar, era igualmente ca�ado. Com isso, acabava inevitavelmente praticando um certo grau de exerc�cios f�sicos j� que, durante essa luta pela sobreviv�ncia, era necess�rio correr, saltar, lan�ar, escalar e nadar (Tubino, 1999).

No s�culo XXII a.C., durante a dinastia do imperador chin�s Huang-ti, os soldados jogavam uma esp�cie de futebol chamado tsu-chu (lan�ar com os p�s), mas, no lugar da bola, eram utilizados os cr�nios dos inimigos derrotados nas batalhas (somente mais tarde os cr�nios foram substitu�dos por bolas!). Os japoneses jogavam o Kemar e os romanos, o Harpastum e o Soule, todos esportes que se pareciam com o futebol.

Ainda na Antiguidade, os gregos faziam dos exerc�cios f�sicos dois usos distintos: um, educativo, tal como encontrado na gin�stica grega (principalmente em Atenas); outro, militar, indispens�vel na prepara��o para as guerras (principalmente em Esparta). Como n�o bastasse, os gregos foram os protagonistas dos Jogos Ol�mpicos, que eram disputados na cidade de Ol�mpia, a cada quatro anos, em homenagem ao Deus Zeus. Durante doze s�culos, foram realizados aproximadamente 290 torneios. As provas consistiam em corridas a p�, saltos, lan�amentos e lutas. As regras eram r�gidas e os vencedores recebiam como pr�mio uma coroa de ramos, isen��o de impostos, escravos e pens�es (Tubino, 1999).

A Gr�cia foi dominada por Roma no s�culo II a.C. e os Jogos Ol�mpicos foram proibidos pelo imperador Teod�sio em 394 d.C. Com isso, as disputas atl�ticas foram abandonadas e, para enfatizar a viol�ncia, as lutas passaram a ser o foco das aten��es. Com a queda do imp�rio romano em 467 d.C. - que marca o in�cio da Idade M�dia - suas pr�ticas esportivas entraram em decad�ncia (Tubino, 1999).

Durante a Idade M�dia Europeia, o esporte esteve associado de um lado � nobreza, que desenvolvia suas aptid�es guerreiras em violentos torneios e combates, al�m de praticar a equita��o e a ca�a, e de outro, aos servos e camponeses, que gostavam de jogos com bola. No final desse per�odo (s�culo XVI), durante o Renascimento, as atividades eram bem semelhantes, mas a viol�ncia dos torneios foi substitu�da por concep��es mais humanistas e utilitaristas, que, no s�culo XIX, influenciariam personagens como o ingl�s Thomas Arnold (Tubino, 1999).

Arnold foi diretor do col�gio Rygby na Inglaterra. Ele acreditava que o corpo era uma forma de moralidade e o esporte, seu auxiliar. Assim sendo, o esporte poderia ser utilizado como um meio de comprometimento psicof�sico, moral e social. Arnold foi protagonista de um sistema chamado autogoverno, no qual os pr�prios alunos eram respons�veis por elaborar as regras e dirigir os jogos. Essa pedagogia estava embasada na responsabilidade individual e na solidariedade social. Os alunos precisavam desenvolver disciplina, dom�nio de si mesmos e respeito ao advers�rio, algumas das caracter�sticas do esporte moderno. Rapidamente, as concep��es de Arnold foram difundidas e a institui��o de federa��es e clubes tornou-se necess�ria para que as competi��es fossem devidamente coordenadas (Tubino, 1999).

No final do s�culo XIX, o franc�s Pierre de Coubertin, em raz�o dos problemas pol�ticos entre as na��es e da eminente possibilidade de guerra, visualizou no esporte uma maneira de preservar a paz mundial, j� que na Antiguidade as Olimp�adas chegaram a interromper algumas guerras. Em 1892, Coubertin iniciou o movimento de restaura��o dos Jogos Ol�mpicos para que, em 1896, fossem realizados os primeiros Jogos Ol�mpicos modernos em Atenas, que contou com modalidades esportivas como atletismo, remo, futebol e nata��o (Tubino, 1999).

Aos poucos outras modalidades esportivas surgiram e, para que fosse poss�vel diferenci�-las, algumas classifica��es foram propostas. As modalidades passaram a ser divididas entre: ol�mpicas (tal como a gin�stica art�stica), n�o-ol�mpicas (que tem o futsal como exemplo), artes marciais (como o karat�), esportes de aventura ou desafio (que podem ser exemplificados pela corrida de aventura) e esportes intelectivos (tal qual o xadrez). Essa divis�o n�o � isenta de ambiguidades porque o jud�, por exemplo, � considerado, ao mesmo tempo, modalidade ol�mpica e arte marcial.

Dificuldades classificat�rias � parte, � importante salientar que o esporte passou a ocupar um lugar de destaque no cen�rio mundial, seja para a promo��o da educa��o, da cultura, da sa�de, do lazer ou do desempenho esportivo. A import�ncia crescente dada ao esporte em todas as na��es alcan�ou as fronteiras da ci�ncia. Pelo que se sabe, a cria��o do Royal Central Institute of Gymnastics, em Estocolmo, no inicio do s�culo XIX, foi uma das primeiras tentativas de se fazer pesquisa cient�fica sobre o esporte. Al�m disso, houve um movimento em v�rios pa�ses, cercado de muitas discuss�es e controv�rsias, a favor da elabora��o de uma �rea acad�mica que estudasse especificamente esse tema (Reppold Filho, 2000).

Inicialmente, os debates giravam em torno do nome a ser empregado para designar a nova �rea acad�mica. Muitos foram sugeridos, como Educa��o F�sica, Ci�ncias do Esporte, Ci�ncia da Motricidade Humana, Ci�ncia do Movimento, Cineantropologia e Cinesiologia, mas n�o houve um consenso. Para se ter uma ideia, um levantamento foi feito em universidades dos Estados Unidos e verificou-se a ado��o de mais de 100 nomes diferentes (apenas para facilitar a compreens�o, nesse artigo a �rea ser� chamada de Ci�ncias do Esporte).

Al�m do problema relativo � nomenclatura, a discuss�o estendeu-se sobre a pesquisa a ser utilizada, a aplicada e/ou a b�sica. Como se sabe, as pesquisas aplicada e b�sica s�o extremos opostos. A pesquisa aplicada tende a utilizar os assim chamados ambientes do mundo real, a utilizar sujeitos humanos e a n�o ter controle total sobre o ambiente da pesquisa, obtendo resultados que s�o de valor imediato aos profissionais do movimento. No outro extremo, a pesquisa b�sica lida comumente com problemas te�ricos, utilizando o laborat�rio como ambiente e, frequentemente, animais como sujeitos; al�m disso, controla cuidadosamente as condi��es experimentais e produz resultados que t�m aplica��o direta limitada. A pesquisa b�sica passou a ser utilizada na maior parte dos pa�ses, sendo que uma das principais justificativas para essa escolha foi a de que para se criar um corpo pr�prio de conhecimentos que fosse aceito e reconhecido nas universidades, esse tipo de pesquisa seria o mais adequado. No entanto, apesar de as Ci�ncias do Esporte terem se estabelecido nas universidades, n�o conseguiram �xito na produ��o de um corpo pr�prio de conhecimentos e na aut�nima em rela��o a outras �reas. O reducionismo metodol�gico e epistemol�gico marcaram sua hist�ria.

O reducionismo metodol�gico ocorre quando uma �rea utiliza os m�todos de pesquisa j� existentes, associados aos experimentos realizados com a teoria� emprestada de outra �rea. J� o reducionismo epistemol�gico ocorre quando uma �rea utiliza as teorias elaboradas por outra, mais estruturada cientificamente, para formular seu pr�prio corpo de conhecimentos (El-Hani & Queiroz, 2005; Silberstein, 2002, p.80-107).

Faz parte do processo de desenvolvimento acad�mico e cient�fico uma �rea jovem como as Ci�ncias do Esporte se apoiar, inicialmente, em outras �reas do conhecimento para emprestar teorias e m�todos de pesquisa, porque de acordo com Claude Bernard (considerado o pai da medicina experimental), algumas �reas tornaram-se experimentais antes, como ocorreu com a F�sica e a Qu�mica, que precederam a Fisiologia Humana. No entanto, Bernard assevera que a etapa de reducionismo epistemol�gico e metodol�gico deva ser superada para que as �reas jovens se tornem �maduras� e consigam elaborar uma base epistemol�gica pr�pria (Dutra, 2001, p.93-119). Se esse est�gio de amadurecimento acad�mico e cient�fico n�o for alcan�ado, acredita-se que a �rea estar� apenas promovendo uma sobreposi��o do conhecimento ou, no m�ximo, ampliando teorias j� existentes. Consequentemente, ser� permiss�vel afirmar que a �rea em quest�o tornou-se apenas uma extens�o de outras �reas mais desenvolvidas (ver Reppold Filho, 2000 e Silva, 2012).

As Ci�ncias do Esporte conseguiram alcan�ar certa autonomia te�rica e metodol�gica em rela��o a outras �reas do conhecimento mas, ainda assim, principalmente em raz�o da press�o que os pesquisadores t�m recebido em rela��o �s metas de produ��o intelectual (promovidas pelos �rg�os que regulamentam e d�o suporte � pesquisa no Brasil, como� CAPES e CNPQ), o reducionismo metodol�gico e epistemol�gico ainda se fazem muito presentes. Dessa forma, a preocupa��o central dos pesquisadores n�o tem sido a de elaborar experimentos que ajudem a resolver as quest�es da pr�tica esportiva, mas, essencialmente, a de cumprir as obriga��es trienais para se manterem credenciados em um programa de p�s-gradua��o stricto-sensu.

Para encerrar os coment�rios sobre o lado te�rico das Ci�ncias do Esporte, � preciso ressaltar que o conhecimento cient�fico tem sido produzido de maneira fragmentada e especializada. Ao se analisar os artigos que se prop�em a demostrar resultados de experimentos que s�o intitulados como interdisciplinares e transdisciplinares, ser� poss�vel constatar que, na verdade, em sua maioria, s�o trabalhos multidisciplinares.

� importante ressaltar que a realiza��o de experimentos interdisciplinares e transdisciplinares deve ser uma das metas centrais a serem alcan�adas pelas Ci�ncias do Esporte, porque dessa forma, os estudos ter�o condi��es de fornecer respostas importantes para quest�es da pr�tica esportiva, que � din�mica e complexa.

E por falar de pr�tica, at� o s�culo XIX, quando procuravam resolver os seus problemas, os profissionais do esporte tinham � sua disposi��o o parco m�todo de tentativa-e-erro (um m�todo eminentemente pr�tico). N�o havia, ainda, na maior parte dos pa�ses, uma �rea do conhecimento que lhes desse aporte te�rico. A situa��o mais comum era um esportista tornar-se t�cnico (instrutor) ao t�rmino de sua carreira de atleta, aplicando aos seus aprendizes os conhecimentos pr�ticos adquiridos. Os m�todos de trabalho eram criados e passados de gera��o para gera��o com pouco embasamento te�rico. Mesmo a partir do s�culo XIX, quem conseguia se formar em um curso t�cnico ou universit�rio utilizava mais seu conhecimento pr�tico do que o te�rico. Como justificativa, os profissionais afirmavam que as teorias elaboradas n�o eram capazes de resolver as quest�es aplicadas. Independentemente de terem ou n�o raz�o, �a pr�tica pela pr�tica� tornou-se cultural e muito utilizada em clubes de forma��o e que trabalham com o esporte de rendimento. Atualmente, em um pa�s como o Brasil, ainda s�o raros os profissionais que conseguem relacionar teoria e pr�tica. Exemplo: um nadador de cinquenta metros, durante a prova, utiliza predominantemente o metabolismo anaer�bio e as fibras de contra��o r�pida; mesmo assim, at� hoje, a maior parte do treino de nata��o � de longa dura��o e de maneira moderada, ou seja, prioriza o metabolismo aer�bio e as fibras de contra��o lenta (as dist�ncias que um nadador perfaz ao longo do dia podem ser justificadas apenas se for verdade que o mundo acabar� em diluvio!).

Adendo importante: quando se diz que s�o poucos os profissionais que conseguem relacionar teoria e pr�tica, � necess�ria uma breve an�lise sobre as �reas de atua��o.

A maioria dos profissionais que integram uma comiss�o t�cnica esportiva multidisciplinar (preparadores f�sicos, nutricionistas, psic�logos, m�dicos e fisioterapeutas) tem o h�bito de estudar, a fim de se desenvolver em termos acad�micos. Muitos fazem especializa��o em uma �rea espec�fica, ingressam em um programa de mestrado e, alguns, chegam at� ao doutorado. J� os t�cnicos (principalmente os ex-atletas) n�o costumam seguir essa tend�ncia. Independentemente de serem formados pelas Ci�ncias do Esporte ou provisionados pelos Conselhos (CONFEF e CREFs), muitos t�cnicos n�o se preocupam em estudar e reciclar os seus conhecimentos atrav�s de cursos, livros ou artigos.

Como a estrutura esportiva gira em torno do t�cnico, suas fun��es s�o as mais diversas poss�veis: desde a contrata��o de atletas e da comiss�o t�cnica, passando pela maneira pela qual a equipe treinar� e competir� (ou o atleta, em esportes individuais), e, em alguns casos, chegando at� a ter influ�ncia nas mudan�as a serem promovidas nos departamentos e nas estruturas f�sicas dos clubes. Sendo assim, se o t�cnico n�o passar a se relacionar um pouco melhor com a teoria, as outras �reas que comp�em a comiss�o t�cnica esportiva multidisciplinar n�o ter�o oportunidade de colocar em pr�tica o conhecimento cient�fico que adquiriram e, ao mesmo tempo, o esporte, de maneira geral, demorar� muito tempo para superar as culturas que s�o passadas de gera��o para gera��o h� muito tempo, com pouca ou nenhuma contribui��o da ci�ncia.

Entretanto, enquanto os Conselhos (CONFEF e CREFs) mantiverem a emiss�o de t�tulo de provisionado da forma que fizeram at� hoje (por meio dos itens III e IV do seu estatuto, referente ao t�tulo II do cap�tulo I), enquanto forem elaboradas Leis como �a 8.650 de 1.993, que garante que o treinador de futebol possa trabalhar sem forma��o acad�mica alguma, e, enquanto os dirigentes esportivos n�o criarem estatutos e regras que obriguem os t�cnicos a estudar (fazerem uma gradua��o e uma especializa��o, ou no m�nimo, cursos t�cnicos oferecidos pelas confedera��es das modalidades esportivas), o curso da hist�ria continuar� o mesmo.

Como p�de ser notado nesse breve ensaio, tanto a parte te�rica quanto a parte pr�tica das Ci�ncias do Esporte, possuem problemas a serem resolvidos, que, apesar de diferentes, em conjunto, fazem com que esses dois mundos tenham uma intera��o pouco efetiva.

Do lado da teoria, acredita-se que, atualmente, o maior entrave para que os problemas epistemol�gicos sejam resolvidos, s�o as regras dos �rg�os que regulamentam e d�o suporte � pesquisa no pa�s (como a CAPES e o CNPQ). A press�o que pesquisadores t�m recebido para que publiquem cada vez mais, tem promovido o reducionismo metodol�gico e epistemol�gico, o excesso de produ��o de pesquisa b�sica, e, acima de tudo, levado muitos a se esquecerem do impacto de seus estudos para a pr�tica esportiva e a se preocuparem apenas com o fator de impacto das revistas �s quais submetem seus artigos cient�ficos.

Uma �rea jovem, como as Ci�ncias do Esporte, n�o pode ser cobrada da mesma forma que as �reas mais desenvolvidas academicamente e cientificamente, como a F�sica, a Qu�mica e a Biologia e, ao mesmo tempo, os incentivos devem ser para que as pesquisas sejam essencialmente aplicadas.

Do lado da pr�tica, para que os profissionais (principalmente os t�cnicos) passem a estudar e a entender melhor o valor do conhecimento cient�fico, algumas atitudes podem ser tomadas. Os Conselhos (CONFEF e CREFs) podem passar a promover provas como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) promove e, al�m disso, profissionais provisionados deveriam passar a ter prazo para se graduarem em um curso tradicional (Bacharelado ou Licenciatura) ou at� em um curso de tecn�logo (mesmo que o prazo seja de 10 anos). Os pol�ticos e os dirigentes esportivos precisam come�ar a estudar. Depois que passarem a agregar esse valor a si pr�prios, devem elaborar leis, estatutos e regras que levem os profissionais que trabalham com o esporte a estudar tamb�m.

Algumas sugest�es para a melhora dos problemas encontrados no �mbito acad�mico e profissional das Ci�ncias do Esporte ser�o feitas pelo autor desse ensaio em um livro sobre o tema, o qual se encontra em fase final de elabora��o. No entanto, independentemente das proposi��es a serem feitas nessa obra e em outras, acredita-se que, atualmente, em raz�o das quest�es supracitadas, a rela��o entre teoria e pr�tica no esporte depende do trabalho de pessoas que tenham uma boa forma��o acad�mica e que tenham vivenciado a pr�tica esportiva. S�o elas que podem fazer a ponte, promovendo, assim, a intera��o e a integra��o entre dois mundos que n�o tem se comunicado muito bem em um pa�s como o Brasil.

* Doutor em Educa��o F�sica pela Universidade de S�o Paulo.

Refer�ncias Bibliogr�ficas

Dutra, Luiz Henrique. A epistemologia de Claude Bernard. Cole��o CLE, 33. Campinas: CLE - Unicamp, 2001, p.93-119.

El-Hani, Charbel Ni�o; Queiroz, Jo�o. Modos de irredutibilidade das propriedades emergentes. Scientiae Studia, 3 (1), p. 9-41, 2005.

Silberstein, Michael. Reduction, emergence and explanation. In: Machamer, Peter. & Silberstein, Michael. (orgs.). The Blackwell guide to the philosophy of science. Oxford, Blackwell, 2002, p. 80-107.

Reppold Filho, Alberto Reinaldo. In Search of academic identity: Physical Education, Sport Science and the Field of Human Movement Studies. Tese Doutorado, University of Leeds, Inglaterra, 2000.

Silva, Luiz Roberto Rigolin. Silva, Luiz Roberto Rigolin. Bases Epistemol�gicas das Ci�ncias das Ci�ncias do Esporte. P�s-Doutorado, Universidade de S�o Paulo (USP), FFLCH, S�o Paulo, 2012.

Tubino, Manoel. Teor TUBINO, Manoel. O que � esporte. Cole��o Primeiros Passos. S�o Paulo: Brasiliense, 1999, p.12-23.

Qual a importância de Pierre de Coubertin para o esporte e para a educação?

Inspirado nas Olimpíadas da Grécia Antiga, Barão de Coubertin foi o criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, que foram disputados pela primeira vez em 1896. Foi ele o responsável por colocar no papel os ideiais do Olimpismo como um estilo de vida associado ao esporte, à cultura e à educação.

Qual deve ser a relação entre esporte e educação?

Ao aliar Esporte e Educação de qualidade é possível permitir crianças e jovens se sintam participantes da sociedade, além de possibilitar que eles desenvolvam habilidades de concentração e coordenação motora, fundamentais para o desenvolvimento físico, psicológico e para o processo educacional.

Qual foi o princípio em que Coubertin se apoiou ao idealizar os Jogos Olímpicos modernos?

O idealismo e a pureza que o barão de Coubertin desejava imprimir à competição, no mesmo espírito da Olimpíada grega que, além do caráter competitivo, possuía também um significado religioso, morreu ao longo dos anos.

Qual a importância do esporte para o aluno das escolas segundo o francês Barão Pierre de Coubertin?

O Barão de Coubertin acreditava que a prática do esporte devia ser estimulada na sociedade contemporânea, sobretudo entre os jovens.