O conhecimento científico que nossa sociedade possui é proveniente de estudos realizados a partir de observações e experimentações com elevado rigor metodológico. Foi assim que a Medicina evoluiu e pôde atingir o patamar que hoje possibilita à sociedade um grande arsenal terapêutico de medicamentos, que além de prolongar a expectativa de vida da população, proporciona uma melhor qualidade de vida. Show Dentre as diversas definições disponíveis na literatura para o termo “pesquisa clínica”, o manual publicado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/SCTIE/MS), resultante da II Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, a define como: tipo de pesquisa que segue métodos científicos aplicáveis aos seres humanos – denominados voluntários ou “sujeitos da pesquisa” – sadios ou enfermos, de acordo com o objetivo da pesquisa. Segundo a Association of American Medical Colleges Task Force on
Clinical Research, a pesquisa clínica é definida como investigação na área da saúde destinada à produção de conhecimentos essenciais para a compreensão dos mecanismos, prevenção e tratamento de doenças, assim como à promoção da saúde. Os resultados de pesquisas clínicas têm sido importantes na compreensão do mecanismo de uma doença, na descoberta de novas opções terapêuticas e consequentemente possibilitar o desenvolvimento de novos tratamentos. Nos últimos tempos, devido ao grande progresso na farmacologia, houve a possibilidade dessas descobertas através da pesquisa científica. Para saber se um novo conhecimento ou hipótese ou produto melhoram a efetividade, a eficiência e a segurança de cada conduta e, em consequência, a qualidade de vida das pessoas, serão sempre necessárias pesquisas clínicas de boa qualidade. Isso é ainda mais importante em países em desenvolvimento, onde o número de problemas de saúde por habitante é maior e os recursos requerem aplicação mais eficiente, ou seja, mais inteligente. Para sermos competitivos em pesquisas clínicas, precisamos mais de decisões políticas e estímulos adequados do que de recursos e tecnologias caras. É preciso, então, que as agências de fomento a pesquisa, os sistemas de avaliação de produção intelectual (publicações) do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e das universidades desenvolvam instrumentos capazes de medir a relevância de cada pesquisa, de gerar luz e induzir o crescimento da pesquisa médica na direção dos interesses maiores do presente e do futuro da vida. Assim como as plantas, as pesquisas clínicas também irão em busca da luz. Os ensaios clínicos são realizados majoritariamente no processo de desenvolvimento de novos medicamentos e são classificados em quatro fases (I a IV), conforme definido pelas Boas Práticas Clínicas. A fase I é o primeiro estudo, em seres humanos, em pequenos grupos de pessoas voluntárias, em geral sadias, de um novo princípio ativo ou nova formulação para estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacocinético. A fase II visa demonstrar a atividade e estabelecer a segurança em curto prazo do princípio ativo, avaliando a relação dose-resposta em um número limitado de pacientes enfermos. A fase III é realizada em grandes e variados grupos de pacientes para determinar o resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativo, explorando-se o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes. A fase IV são pesquisas realizadas depois de comercializado o produto e/ou especialidade medicinal. A finalidade do consumo da pesquisa clínica de qualidade é fundamental para os profissionais da saúde, pois dá alicerce forte para avaliar criticamente a prática em relação aos achados de pesquisa e promover mudanças e manter padrões sempre baseados em evidências. O grande desafio das próximas décadas será formar e capacitar profissionais da área da saúde com discernimento para entender significância clínica e estatística, com competência quer, para medir o impacto de uma pesquisa clínica e quer para saber se a intervenção proposta traz redução da morbimortalidade e melhoria na qualidade de vida dos pacientes atendidos em serviços de saúde. Referencias = Qual a importância da pesquisa científica para a população?A pesquisa científica proporciona a resolução de problemáticas relevantes para a sociedade. Ou seja, os resultados de um estudo, publicados em artigos ou apresentados em congressos, têm o mesmo objetivo: melhorar algum processo.
Qual a importância dos estudos científicos e dos cientistas para a saúde?Graças a ciência, a Humanidade pôde evoluir, melhorar a qualidade e a expectativa de vida. Os cientistas são os responsáveis pela criação de vacinas, medicamentos, eletricidade, satélites e de milhares de outros avanços.
Qual a importância da produção de pesquisas para o desenvolvimento da área da saúde?Os resultados de pesquisas clínicas têm sido importantes na compreensão do mecanismo de uma doença, na descoberta de novas opções terapêuticas e consequentemente possibilitar o desenvolvimento de novos tratamentos.
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