Quais os 3 sinais que devemos avaliar para detectar uma parada respiratória?

A parada cardiorrespiratória (PCR) é considerada uma das mais importantes emergências no setor médico, já que a sobrevida está ligada ao tempo e à qualidade do atendimento realizado. Isso exige atuação rápida, eficaz e objetiva por parte da equipe de saúde, ainda mais nos cuidados de enfermagem.

Em um caso de PCR, a equipe de enfermagem geralmente é a primeira a prestar socorro, pois está na linha de frente do atendimento. Além de estar apto a fazer a desde a reanimação até a intervenção dos médicos, é papel do enfermeiro conhecer as patologias, buscar aperfeiçoamento técnico e o fortalecimento do trabalho em equipe.

Como os casos surgem de maneira inesperada, é fundamental estar sempre preparado para prestar socorro de maneira sistematizada.

Vale lembrar que, a cada ano, o Brasil registra em média 200 mil casosde parada cardíaca. Metade dos eventos acontece em ambiente hospitalar, de acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). As taxas de sobrevida na alta hospitalar variam de 9,5% para casos de parada cardíaca fora do hospital e 24,2%, para casos hospitalares.

Dos sobreviventes, cerca de 50% ficam com deficiências cognitivas, como problemas de memória e déficits de desempenho intelectual.

Quais os 3 sinais que devemos avaliar para detectar uma parada respiratória?

Para se aprofundar no assunto, a atualização em enfermagem na área de terapia intensiva, que é desenvolvida pela ABEn, traz diversos temas relacionados a isso e aplicáveis à prática diária.

Confira os cuidados de enfermagem no atendimento em parada cardiorrespiratória.

1. Identificar os sintomas

Os principais sintomas que precedem uma PCR são:

  • Dor torácica
  • Sudorese
  • Palpitações precordiais
  • Tontura
  • Escurecimento visual
  • Perda de consciência
  • Alterações neurológicas
  • Sinais de baixo débito cardíaco
  • Parada de sangramento prévio

Os sinais clínicos considerados em uma PCR são:

  • Inconsciência
  • Ausência de movimentos respiratórios
  • Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou ausência de sinais de circulação

2. Após reconhecer uma PCR é preciso:

  • Solicitar ajuda
  • Manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito
  • Monitorizar o paciente
  • Colocar a vítima em decúbito (deitado) dorsal horizontal em uma superfície plana e dura
  • Manter a cabeça e o tórax no mesmo plano
  • Solicitar, caso não tenha, um desfibrilador externo semiautomático (DEA)
  • Iniciar o suporte básico de vida

3. Suporte básico de vida

Conforme as diretrizes da ONG American Heart Association (AHA), em uma situação de parada cardiorrespiratória de adulto, sempre que possível, o desfibrilador externo semiautomático deve ser utilizado rapidamente. Em adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um DEA prontamente disponível, os cuidados de enfermagem indicados consistem em iniciar a reanimação cardiorrespiratória (RCP) enquanto se busca um desfibrilador.

A ressuscitação cardiorrespiratória básica deve seguir o CABD. Confira:

 – Letra C > circulação > compressão torácica externa após ausência de pulso (máximo 10 segundos de medição). Em pacientes com ausência de pulso carotídeo ou sinais de circulação deve ser utilizada a compressão torácica externa: aplicação rítmica de pressão sobre o tórax, com uma frequência de 100 vezes por minuto.

– Letra A > abertura e desobstrução de vias aéreas. O enfermeiro deve alinhar a cabeça com o tronco do paciente, promover a extensão do pescoço e tração anterior da mandíbula. É preciso atentar para a língua e/ou epiglote que poderão obstruir as vias aéreas, na ausência de tônus muscular.

– Letra B > respiração (em inglês, breathing) / ventilação. No terceiro passo, o enfermeiro realiza duas ventilações positivas lentas (2 a 4 segundos) com dispositivo de barreira. A manobra deve conter máscara facial portátil com válvula unidirecional. É importante atentar para a obstrução das vias aéreas, decorrente da queda da língua e/ou dos músculos relaxados da traqueia. O profissional precisa, portanto, posicionar corretamente a cabeça do paciente ou ainda inserir uma cânula naso ou orofaríngea.

– Letra D > desfibrilação precoce / desfibrilador externo semiautomático (DEA). A operação e ritmo do DEA devem ser estabelecidos pelo socorrista.

Na ausência de desfibrilador, as etapas C, A e B devem ser intensificadas. Caso os esforços descritos acima se esgotem, deve-se prosseguir com atendimento de ressuscitação cardiorrespiratória avançada.

Gostou deste conteúdo? Então baixe nosso material grátis sobre os cuidados de enfermagem na assistência de AVCs:

Quais os 3 sinais que devemos avaliar para detectar uma parada respiratória?

Matéria por

O melhor conteúdo sobre a sua especialidade.

Quais são os sinais de uma parada respiratória?

Os sintomas mais comuns de uma parada cardiorrespiratória incluem dor no peito, falta de ar, suor frio, sensação de palpitação, tonturas, desmaios e vista turva ou embaçada.

Quais os 3 sinais que classificam um quadro clínico como uma PCR?

Os sinais clínicos considerados em uma PCR são: Inconsciência. Ausência de movimentos respiratórios. Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou ausência de sinais de circulação.

Quais os três sinais que devemos avaliar para detectar uma parada respiratória?

Os sinais da parada cardiorrespiratórias são: > Ausência de movimentos respiratórios; > Inconsciência do paciente; > Cianose, que é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.

Quais os três sinais checados em menos de dez segundos para certificar uma parada cardiorrespiratória PCR )?

VERIFICAR RESPONSIVIDADE DO PACIENTE: Toque no paciente e fale em voz alta “Você está bem?”. ... .
CHAMAR POR AJUDA: Acionar o serviço de emergência (SAMU) e solicitar o desfibrilador (DEA). ... .
CHECAR PULSO: Palpar o pulso carotídeo em até 10 segundos. ... .
DESFIBRILAÇÃO: Ligar o DEA assim que chegar..