Quais as boas práticas para o processamento de produtos para saúde?

A Resolução (RDC) número 15 do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União de 19 de março de 2012, dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

O Sindhoesg alerta que o regulamento visa estabelecer os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde objetivando a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.

O regulamento se aplica aos Centros de Material e Esterilização (CME) dos serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e às empresas processadoras envolvidas no processamento de produtos para saúde.

Para conferir o texto completo da resolução, clique aqui.
 

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Quais as boas práticas para o processamento de produtos para saúde?

Processamento de produtos para saúde: como deve ser feito?

O processamento de produtos para saúde envolve algumas práticas que visam garantir a segurança do paciente e do profissional.

De forma geral, boa parte dos materiais utilizados no dia a dia dos hospitais devem ir para o devido descarte, no entanto, outros podem ser processados e reutilizados desde que sejam devidamente descontaminados e preparados para o reúso. 

Geralmente, os materiais que podem ser processados são os utilizados em cirurgias, procedimentos e alguns tipos de exames, inclusive as roupas dos profissionais.

Processar os materiais envolve um conjunto de ações estabelecidas que são diretamente associadas à limpeza, desinfecção e esterilização, visando impedir a contaminação cruzada entre os produtos sujos com os limpos.

Nessa hora, a equipe de profissionais que realiza o processamento deve cumprir as normas vigentes que norteiam as boas práticas de processamento de produtos para a saúde, bem como para o descarte dos materiais que não serão mais utilizados.

Continue a leitura e conheça as técnicas legais para padronizar o processo de materiais hospitalares.

Quais as boas práticas do processamento de produtos?

As boas práticas estão dispostas na Resolução – RDC/ANVISA nº 15, de março de 2012, que estabelece os seguintes passos para o processamento de produtos para saúde:

  • recepção ou entrega dos mesmos,
  • limpeza,
  • secagem,
  • análise da integridade e funcionalidade,
  • desinfecção,
  • esterilização,
  • armazenamento,
  • distribuição.

Quando se fala de boas práticas do processamento de produtos para saúde, se refere a um conjunto de técnicas que devem ser adotadas e aplicadas visando garantir que todas as etapas acima citadas sejam devidamente seguidas pela unidade médico-hospitalar.

A instituição também deverá obedecer aos critérios de limpeza e desinfecção dos ambientes hospitalares, visando evitar a contaminação e os riscos de infecção hospitalar. 

Em todas as etapas se faz necessário o uso dos devidos EPIs pelos profissionais que irão realizar cada processo de limpeza, desinfecção, esterilização e entre outros.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão regulador que estabelece as boas práticas e as diretrizes para a segurança e qualidade dos serviços de saúde, inclusive no que se refere às boas práticas para o processamento de produtos.

Importância de seguir as boas práticas

Ao seguir as boas práticas dispostas na RDC 15, primeiro você estará cumprindo os critérios legais para o processamento de produtos.

Todas as etapas do processamento de produtos têm a função de descontaminar os materiais e deixá-los devidamente preparados para serem utilizados novamente, tanto no diagnóstico como em procedimentos, exames e tratamentos do paciente.

Também envolve o processo do devido descarte EPIs e de tudo aquilo que não pode mais ser utilizado nas atividades de atendimento do hospital.

Ao seguir as boas práticas, a empresa garante alguns diferenciais ao seu serviço, como:

  • maior segurança para os profissionais da saúde e para os pacientes,
  • maior qualidade nos trabalhos efetuados,
  • economia financeira para a instituição.

Como evitar infrações

Para evitar infrações no que diz respeito ao processamento de produtos para saúde, basta aplicar as diretrizes da RDC/ANVISA nº 15.

Também é preciso que toda a equipe de profissionais utilize os EPIs devidos em todos os processos.

Da mesma forma que é essencial utilizar soluções de qualidade para efetuar cada uma das etapas estabelecidas pela ANVISA.

Na hora de providenciar os insumos de limpeza, desinfecção e esterilização, conte com fornecedores idôneos, especializados em atender estabelecimentos que prestam serviços à saúde.

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Quais são as boas práticas para o processamento de produtos para saúde?

Art. 65 Os produtos para saúde passíveis de processamento, independente da sua classificação de risco, inclusive os consignados ou de propriedade do cirurgião, devem ser submetidos ao processo de limpeza, dentro do próprio CME do serviço de saúde ou na empresa processadora, antes de sua desinfecção ou esterilização.

Quais as etapas do processamento de produtos para saúde?

O processamento de produtos compreende as diversas etapas de pré-limpeza, limpeza, desinfecção, esterilização e outros processos aplicáveis aos produtos e artigos hospitalares, como instrumentais cirúrgicos, endoscópios dos mais diversos tipos, pinças, materiais utilizados para procedimentos gastrointestinais, ...

Quais os passos básicos para o processamento dos artigos hospitalares?

Processamento de Artigos Hospitalares.
Limpeza: É o processo de remoção de sujidade e/ou matéria orgânica presente nos artigos e superfícies. ... .
Secagem: Parte importante do processamento de artigos hospitalares. ... .
Estocagem: ... .
Descontaminação: ... .
Desinfecção:.

O que seriam os chamados produtos para saúde passíveis de processamento?

O processamento de produtos para saúde é definido pela RDC Anvisa nº 15 (BRASIL, 2012), como conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras (Brasil, ...