Além das competições esportivas, os gregos inventaram a democracia e o teatro, três expressões que conquistaram o mundo. De todos os legados que a Grécia antiga deixou para o mundo ocidental três se destacam em termos de impacto para o público.
São exemplos de heranças culturais deixadas pelos gregos a pedagogia, a filosofia, a democracia e a concepção clássica de teatro. Foram os gregos, por exemplo, os “pais” da Comédia e da Tragédia, assim como foram eles que criaram – dentro da nossa cultura – os coros e inventaram os festivais religiosos com música.
Quais são as heranças culturais deixadas pelos gregos ou romanos?
A herança cultural deixada pelos gregos foi muito rica e influenciou toda a civilização ocidental. Suas concepções de beleza, retratadas nas obras de escultura, pintura e arquitetura foram tidas como clássicas por seu equilíbrio e harmonia.
Qual a herança cultural grega mais relevante para o tempo atual?
O Legado Cultural da Grécia Antiga até hoje determina a vida no Ocidente. A Democracia, o Teatro, a Arquitetura, a Filosofia e os primórdios da educação vieram de lá.
Quais são as principais heranças deixadas pelos romanos?
E os romanos, entre outros povos, foram responsáveis por deixar profundas marcas em nossas vidas. Mas, além da república, do direito civil, da arquitetura e urbanismo e do latim — que serve de base para vários idiomas, entre eles o espanhol, o francês e o português —, os romanos nos deixaram outras heranças.
Quais heranças foram deixadas pela civilização romana?
Legado da Civilização Romana
Língua. O Latim era considerado a língua oficial do Império Romano e servia de base para diferenciar os cidadãos romanos dos povos bárbaros. Artes. Exército: disciplina e estratégia. Direito romano. Religião: cristianismo.
Quais as heranças deixadas pelos franceses?
E por falar em jantar, na gastronomia, temos diversas influências francesas. Quem não conhece o “pão-francês”, ou mesmo o crepe, petit-gâteau ou quiche? Vários elementos da culinária da França foram trazidos e, em seguida, adaptados conforme os nossos ingredientes e necessidades.
Quais são as principais influências da cultura grega antiga na nossa sociedade?
Além da mitologia e arte, os gregos também criaram a Filosofia, a Democracia e os Jogos Olímpicos, trouxeram avanços na arquitetura, escultura, pintura e no teatro. Os gregos também nos deixaram vários avanços matemáticos. Portanto, é possível visualizar que, ainda hoje, a influência grega em nossa sociedade é enorme.
Quais as principais contribuições do direito grego?
Principais contribuições dos gregos: Exercício da Democracia, respeito as leis e busca da justiça (inquietação). CONTRIBUIÇÃO DOS GREGOS =à PÚBLICO. Por causa da ESTRUTURA POLÍTICA. Autarquia tem origem nos gregos.
O que nós herdamos dos romanos?
Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola. Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo.
Qual a herança do Império Romano para nossa sociedade?
A Civilização Romana antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião, governo, e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo até os dias de hoje.
Quais as principais heranças deixadas pelos povos da Mesopotâmia?
Os legados culturais deixados ao mundo contemporâneo pelas civilizações que viveram na Mesopotâmia são muitos e significativos. Alguns exemplos desses legados são: a invenção da roda, das cidades, da escrita cuneiforme e do primeiro código de leis da história da humanidade.
A filosofia, em si, não obedece a uma linha cumulativa de tempo. Pelo contrário, o tempo da filosofia é marcado por uma série de descontinuidades, com rupturas envolvendo temas fundamentais e atuais abordados na filosofia grega antiga. Percebe-se uma forte influência dos gregos em várias áreas do mundo contemporâneo, a arquitetura, biologia, ética, política, metafísica, na área dos esportes, o desenvolvimento da ciência e, inclusive, na filosofia contemporânea. Essa ideia de
ordem natural que é muito presente nos dias hodiernos é uma das principais heranças da filosofia grega antiga.
Na sociedade, a tudo é atribuído um juízo de valor, por exemplo, o que é “bom” ou “ruim” e o que entendemos por “justiça” e “verdade”. As reflexões contemporâneas sobre as atitudes que advêm da razão e da emoção também podem ser vistas nos embates de Aristóteles e Platão sobre o que motiva uma ação.
O conceito trazido por tragédias gregas como Antígona trazem à
tona a dicotomia entre o “direito natural” e o “direito positivo”. Nesse sentido, coloca-se em xeque o direito religioso versus o direito positivo. Ainda hoje, muitos dos debates giram em torno desse questionamento - o que vale mais, afinal, a religião ou a razão? Como pode o ser humano se colocar como o centro de tudo, assumindo a posição de uma verdadeira representação religiosa em plena contemporaneidade? Tanto isso é verdade que a relação do humano com a natureza, na concepção ocidental,
ainda é no sentido de que o ser de direitos é apenas o ser humano. No entanto, é importante ressaltar a diversidade dos discursos da antiguidade e dos atuais.
A ética antropocêntrica pode ser caracterizada como a que surgiu a base do pensamento que se desenvolveu no Ocidente a partir do pensamento clássico, que, apesar de presumir uma ética implícita na natureza, nunca teve esse objeto como centro da análise. Desse modo, o homem, tido como a única espécie moral autoconsciente, passa a agir somente em seu auto interesse. A frase do sofista grego Protágoras ([s.d.] apud ROLSTON, 2007, p. 559) “O homem é a medida de todas as coisas” resume essa ideia, que influenciou fortemente o período do Iluminismo e a revolução científica, no qual a natureza foi reduzida a um conjunto de forças causais mecânicas destituída de valores. Além disso, a própria teologia judaico-cristã também ajudou no desenvolvimento da ética antropocêntrica: no mito da criação, Deus criou todo o mundo físico e o sujeitou ao homem (ROLSTON, 2007).
Um dos principais pontos a serem notados na modernidade são a internalização da cultura, dos mitos, crenças, valores e expressões na modernidade. Como bem mencionado pelo professor Alexandre:
“Um cristão, por exemplo, não percebe sua religião como uma das expressões da experiência religiosa humana, mas como um conjunto de descrições verdadeiras e de normas válidas.”
Isso é um dos pontos principais da existência do ser humano na contemporaneidade, conforme observado de maneira ainda mais florescente com os últimos acontecimentos políticos no Brasil e no mundo.
Ainda, a filosofia platônica nos aponta a necessidade do ser humano de sempre buscar a causa, sem que haja
jamais a aceitação apenas do não-ser. O nosso logos sempre busca explicar os fatos segundo suas causas. Um paralelo que podemos fazer com a modernidade seria justamente o apontamento de todas as questões por trás dos acontecimentos - uma tragédia nunca é apenas uma tragédia, mas sim um fruto da junção de questões políticas, antropológicas, de ações anteriores e até mesmo de questões religiosas. Não existe, na modernidade, um acontecimento isolado.
Por fim, fazendo-se um paralelo entre filosofia ocidental e oriental, nota-se a herança cultural, de valores e também religiosa em ambas. É o que se nota na tradição taoísta, em que, por exemplo, Lao Tse, filósofo da Antiga China, foi gestado durante 81 anos e concebido quando sua mãe engoliu uma pérola de luz. Mesmo com as inúmeras diversidades da filosofia oriental antiga (em comparação à ocidental), existe também “O Homem Sagrado que Governa”. O taoísmo é, em si, uma mistura de religião e de filosofia de vida.
Referências
bibliográficas
COSTA, Alexandre. A Ética Grega. Arcos, 2020.
COSTA, Alexandre. A filosofia grega. Arcos, 2020.
COSTA, Alexandre. Natureza x Governo. Arcos, 2020.
GUIMARÃES, Maria. Atualidade da Grécia Antiga. 2020. <//revistapesquisa.fapesp.br/atualidade-da-grécia-antiga/>
Lao Tse. Tao Te Ching. Tradução: Wu Jyn Cherng.
ROLSTON, R. Ética ambiental. In: BUNNIN, N.; TSUI-JAMES, E. P. (Org.) Compêndio de Filosofia. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. pp. 557-571.