Diferença entre pós graduação e residencia medica

Assim que termina a graduação, o médico está apto para atuar no mercado de trabalho. Alguns optam por iniciar a trajetória profissional como generalista, outros optam pela residência médica e, muitos, por atuar no mercado de trabalho e buscar uma pós-graduação lato sensu.

Ainda que conheça a importância da educação continuada para o seu sucesso profissional, você sabe quais são as diferenças entre a residência médica e a pós-graduação lato sensu?

Cada uma apresenta particularidades que se adequam a necessidades e objetivos específicos, então é fundamental entender mais sobre elas. Continue a leitura e confira as principais diferenças.

A residência médica é uma forma de especialização oferecida pelos programas credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica. Essa modalidade foi instituída pelo Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977 e tem como diferencial a formação com alta carga horária prática.


Todo médico pode se candidatar a um curso de residência e participar do processo seletivo, que é dividido em fases: avaliação teórica, prova prática, análise curricular e entrevista.


Quando aprovado, o residente pode ter, por lei, uma carga horária máxima semanal de 60 horas. Isso inclui 24 horas de plantão, descanso de 6 horas após plantão noturno de 12 horas e, ao menos, um dia de folga semanal e trinta dias consecutivos de repouso por ano.


Por haver pouca oferta de vagas de residência e alta carga horária, o que dificulta a livre atuação do médico em hospitais e clínicas – que garante maior retorno financeiro – muitos profissionais optam pela Pós-graduação.

O que é pós-graduação na área médica?

A pós-graduação lato sensu em medicina é uma forma de especialização que tem como diferenciais a carga horária teórica mais alta e maior flexibilidade de estudo. Isso permite mais facilidade em conciliar os estudos com o trabalho.


De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a pós lato sensu tem duração mínima de 360 horas, que são divididas em aulas teóricas e práticas. Ao final do curso, o aluno recebe o certificado de conclusão
que, no caso da Terzius, é reconhecido pelo MEC.


Os cursos lato sensu podem ser oferecidos em diversas áreas. Na Terzius, por exemplo, você pode estudar: Cardiologia e Medicina do Estilo de Vida, Cuidados Paliativos, Emergências Pediátricas, Medicina
Intensiva de Adulto, Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal, Medicina de Emergência ou Geriatria.


Ao contrário da residência, nem sempre é necessário passar por concurso ou qualquer tipo de exame para ingressar — basta ter o diploma de graduação em Medicina e realizar a matrícula. Além disso, a duração do curso é diferente, e aulas intervaladas, que podem ocorrer semanal, quinzenal ou mensalmente.


Há também a possibilidade de realizar a pós-graduação a distância ou no formato semipresencial, o que é interessante para os profissionais que precisam de ainda mais flexibilidade. Nesse caso, o certificado
tem a mesma validade no mercado do que o concedido pelo ensino presencial.


Após a conclusão do curso de pós-graduação, a maioria dos médicos opta por prestar a prova de título de especialista, junto aos conselhos de cada especialidade. Caso seja aprovado, o médico torna-se especialista na área com as mesmas possibilidades de atuação e reconhecimento profissional dos médicos que fizeram residência.

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Neste artigo, você entendeu as principais diferenças entre pós-graduação lato sensu e residência médica. Assim, foi possível compreender que ambas são formas válidas de se especializar. Agora você pode analisar qual delas se adequa melhor às suas necessidades e objetivos profissionais.

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Após vencer a etapa de se formar como médico, é chegada a hora dos profissionais da área de medicina decidirem os novos rumos de suas carreiras: se especializarem ou se manterem como médicos generalistas?

Fato é que há diversas vantagens em se tornar um profissional especializado, na medida em que, a partir disso, é possível conquistar novas brechas no mercado e conseguir formas de atuação que não seriam possíveis apenas com a formação geral em medicina.

Mas então vem uma questão: escolher entre residência médica ou especialização de curta duração. Qual das duas é a melhor opção para a formação de uma carreira sólida? Essa é uma dúvida bem comum, por isso vamos abordá-la neste artigo. Continue lendo e tire suas dúvidas sobre o assunto.

Importância de conhecer os objetivos profissionais

Para tomar uma decisão acerca do que é mais viável e importante para sua carreira, é necessário que você saiba avaliar quais são, de fato, seus objetivos profissionais. Quando você sabe o que quer e o lugar em que quer chegar, torna-se mais fácil definir qual é o melhor caminho a ser seguido.

Na área médica, isso é de extrema importância, uma vez que os cursos de especialização e a residência são os responsáveis por formarem sua área de atuação. Quando uma pessoa se dedica a um cursos de oncologia, por exemplo, ela está ali definindo que atuará no controle, na prevenção e no tratamento do câncer, em detrimento de outras possibilidades de atuação.

Além disso, não basta apenas escolher em qual área a pessoa vai atuar ou também se optará por um curso mais curto ou um mais longo: é necessário que o profissional consiga definir a qualidade do curso que vai escolher. Não adianta determinar todos os pontos anteriores e, no final, se matricular em um curso de especialização de qualidade aquém do que sua carreira exige.

Por isso, é importante estabelecer bem o tipo de profissional que deseja ser, considerando também esse fator de saber escolher a qualidade do curso que realizará, pois isso certamente fará grande diferença na sua carreira profissional.

O que é especialização

Normalmente, a especialização é um curso de curta duração (aproximadamente 360 horas), que possui um corpo técnico altamente gabaritado (tanto nas práticas profissionais quanto nas acadêmicas) e que, necessariamente, fez mestrado ou doutorado na área de atuação.

No geral, as especializações são mais rápidas do que outros cursos, como a residência médica. Isso auxilia os profissionais que desejam um conhecimento específico para determinada atuação, mas não podem contar com cursos longos e grandes jornadas, principalmente para quem já está inserido no mercado de trabalho.

Além disso, diferentemente da residência médica, são cursos em que o estudante paga para ter acesso (em vez de ser pago), porém a concorrência para entrar é muito menor.

O que é residência médica

Já a residência médica é um curso de média/longa duração (entre 2 e 3 anos), no qual, ao concluir, você sai com o título de especialista — sendo o modelo vigente desde 1977 para que se considere um médico, de fato, especialista. O profissional escolhe a área de atuação na qual deseja se especializar e realiza o processo seletivo para tentar participar dos programas que abrangem a área na qual deseja atuar.

Assim, caso um médico formado deseje se tornar cardiologista, é necessário que ele faça a residência em cardiologia em um curso devidamente reconhecido pelo MEC. Após a formação na residência, ele pode efetivamente começar o trabalho de cardiologista, sem problemas com os órgãos regulamentadores.

Diferenças entre especialização e residência médica

Ambas são reconhecidas como modalidades de pós-graduação. Porém, a titulação é oferecida apenas para a segunda opção. Um dos primeiros pontos que evidenciam a diferença entre especialização e residência diz respeito ao tempo de duração dos cursos.

As especializações têm uma carga mínima de 360 horas, durando um tempo bem menor do que a residência. Essa segunda, em compensação, tem tempo mínimo de 2 anos, com mais de 2.880 horas de atividades entre aulas e treinamentos, com direito a 30 dias de férias anuais, bem como avaliações trimestrais do seu rendimento. Essas provas são realizadas na modalidade escrita, oral, prática ou de desempenho.

Outra diferença é que enquanto na residência você conta com uma bolsa de estudos durante o período de realização, no curso, por ter uma menor duração e uma finalidade diferente, não conta com esse benefício.

O que deve ser levado em consideração ao escolher entre as duas

Um primeiro ponto a ser levado em consideração diz respeito ao que você deseja para sua carreira profissional no momento: títulos ou uma maior quantidade de conhecimentos técnicos? Por exemplo, se deseja aumentar seu conhecimento técnico sobre determinadas áreas (como traumatologia, cuidados intensivos, entre outros), você pode, no tempo que investiria em uma residência, realizar diversos cursos que complementarão seus conhecimentos no longo prazo.

Agora, caso queira um título — o qual poderá contar para práticas profissionais, processos seletivos ou alguns concursos —, a residência médica poderá ser uma alternativa mais coerente com seus objetivos. Contudo, isso não o impede de realizar cursos antes, durante ou depois da sua realização.

Em muitos casos, uma boa opção é a realização da residência, como uma forma de obter o título necessário para atuar como especialista, e a complementação dos seus conhecimentos com cursos de especialização. É importante salientar que ambas as modalidades são avaliadas e devidamente registradas pelo MEC, de forma que, caso o curso não tenha a aprovação do Ministério da Educação, não é uma boa opção para sua carreira.

Lembre-se de que a área de medicina, independentemente do campo de especialização que escolher, é um campo bastante concorrido. Por conta disso, é essencial que você se dedique a estar sempre atualizado com os principais conhecimentos da área, como uma forma de se destacar no mercado e oferecer um atendimento excelente para seus pacientes.

Agora que você sabe as informações necessárias para decidir entre residência médica ou especialização (ou, então, ambas), que tal ficar por dentro de cursos relevantes que podem agregar diferenciais ao seu currículo?

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Qual a diferença de residência médica e especialização?

Residência X Especialização Médica As aulas de especialização ocorrem em fins de semana, quinzenalmente ou mensalmente, já a residência médica possui uma carga horária mais intensa e longa. Ambas as modalidades são reconhecidas como pós-graduação, porém, apenas os residentes médicos conquistam a titulação.

O que é pós

A Pós-graduação em medicina oferece uma formação teórica avançada, principalmente quando conta com professores com mestrado e/ou doutorado e vasta experiência profissional.

O que é residência estudante de medicina?

A residência médica é um tipo de curso de pós-graduação que abrange diferentes tipos de especializações médicas. Nesse período, os médicos aprendem na prática enquanto garantem a chance de ter um título de especialista! Tudo isso com direito a uma bolsa de auxílio.

Quais são as especialidades da medicina?

Listamos 15 áreas da Medicina que você pode se especializar após o curso.
Angiologia. Essa é a especialidade médica que cuida do sistema vascular, isto é, do conjunto formado por veias, artérias e vasos linfáticos. ... .
Cardiologia. ... .
Cirurgia Plástica. ... .
Dermatologia. ... .
Genética Médica. ... .
Gerontologia. ... .
Gestão Hospitalar. ... .
Infectologia..