No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior

No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior

* Nos Estados Unidos as pessoas se referem a ‘álcool em gel’ pela marca mais famosa, ‘Purell’. #Associe 05. Jack também tem algo dizer sobre esses dias de quarentena. Use as palavras da caixinha e complete seu depoimento: garden watch friends home homework different thirteen brothers Hi, my name is Jack and I am _____________ years old. I really miss my _____________, that’s the worst thing about having to stay at _____________! I kind of miss school as well. I like school and I am trying to keep up with my school work. The teachers send us lots of _____________ and it’s really good. I enjoy carrying out research tasks. I have two _____________. They are both younger than me. We don’t usually play together, but we do now! We have a kickabout every afternoon in the _____________. Normally, my dad doesn’t let us play football in the garden, but, well, times are very _____________ now, aren’t they? In the evening, we play video games or _____________ a bit of TV. It’s not too bad at the moment, but I hope we get back to normal soon! 06. Agora, transcreva em seu caderno o texto de Jack para português: Well done! LÍNGUA PORTUGUESA – 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL SUGESTÃO PARA MANTER A LÍNGUA PORTUGUESA EM DIA Se eu fosse Sherlock Holmes (José Joaquim Medeiros e Albuquerque) Os romances de Conan Doyle me deram o desejo de empreender alguma façanha no gênero das de Sherlock Holmes. Pareceu-me que deles se concluía que tudo estava em prestar atenção aos fatos mínimos. Destes, por uma série de raciocínios lógicos, era sempre possível chegar até o autor do crime. Quando acabara a leitura do último dos livros de Conan Doyle, meu amigo Alves Calado teve a oportuna nomeação de delegado auxiliar. Passei dias esperando por algum acontecimento trágico, em que pudesse revelar minha sagacidade. Creio que fiz mais do que esperar: cheguei a desejar. Uma noite, fui convidado por Madame Guimarães para uma pequena reunião familiar. Em geral, o que ela chamava “pequenas reuniões” eram reuniões de vinte a trinta pessoas, da melhor sociedade, gente de raciocínio. Em certo momento apareceu Sinhazinha Ramos. Sinhazinha era sobrinha de Madame Guimarães; casara-se pouco antes com um médico. — Onde deixaste tua capa? — perguntou Madame Guimarães. — No meu automóvel. Não quis ter a maçada de subir. A casa era de dois andares e Madame Guimarães, nos dias de festas, tomava a si arrumar capas e chapéus femininos no seu quarto. Já no final da reunião, uma das senhoras presentes veio despedir- se de Madame Guimarães. Precisava de seu chapéu. A dona da casa, que era a única a penetrar no quarto que transformara em vestiário, subiu para ir buscar o chapéu. Não se demorou muito tempo. Voltou com a fisionomia transtornada: — Roubaram-me. Roubaram o meu anel de brilhantes... Todos se reuniram em torno dela. Como era? Como não era? Sherlock Holmes gritou dentro de mim: “Mostra o teu talento, rapaz!”. Sugeri logo que ninguém entrasse no quarto. Ninguém! Saltei ao telefone, recomendei ao Alves Calado que trouxesse um perito em datiloscopia. Subi então com todo o grupo para trancarmos a porta. Antes de se fechar, era, porém, necessário que Madame Guimarães tirasse as capas que estavam no seu leito. Eu fui o único que entrei, mas com um cuidado extremo. Retiradas as capas, o zunzum das conversas continuava. Foi no meio dessas conversas que Sherlock Holmes cresceu dentro de mim. Anunciei: — Já sei quem furtou o anel! Eu vou para aquele gabinete. Cada uma das senhoras aqui presentes fecha-se ali em minha companhia por cinco minutos. — Por cinco minutos? — indagou dr. Caldas, enciumado da esposa. — Porque eu quero estar o mesmo tempo com cada uma, para não se poder concluir da maior demora com qualquer delas que essa foi a culpada. Houve uma hesitação. Venceu, porém, o partido das que diziam “quem não deve não teme”. Lembrei que seria melhor quem fosse saindo despedir-se e partir. Cada uma das senhoras esteve trancada comigo justamente os cinco minutos que eu marcara. Quando a última partiu, achei à porta, ansiosa, Madame Guimarães: — Venha comigo — disse-lhe eu. Aproximei-me do telefone, chamei o Alves Calado e disse-lhe que o anel fora achado. Voltando-me para Madame Guimarães entreguei-o então. Ela estava tão nervosa que me abraçou e até beijou freneticamente. Este conto foi extraído do livro Histórias de detetive. Coleção para gostar de ler. Volume 12. 9ªed. São Paulo: Ática. 2003 O texto que você acabou de ler é uma narrativa de enigma, também conhecida como conto de suspense, ou conto de mistério. Esse gênero tem como característica: • presença de crime ou mistério; • detetives como personagens centrais; • uso da lógica; • vestígios do crime (pistas). Responda as questões em seu caderno! O narrador personagem é aquele que conta a história e participa dela como personagem. No texto, “Se eu fosse Sherlock Holmes”, esse narrador desempenha o papel de um detetive bem-sucedido diante do misterioso roubo do anel. Após a leitura do texto, o leitor já consegue saber quem é a vítima, porém é necessário responder às seguintes questões: • De acordo com o texto, na sua opinião, quem são os suspeitos? • Os suspeitos têm ligação com a vítima? • Que motivos teriam os suspeitos para roubarem o anel, ou anunciarem seu desaparecimento? • Na sua opinião, dentre os suspeitos, qual será o culpado? Ele tem um cúmplice ou agiu sozinho? Pensa que o conto acabou???? Não!!! A história continua... Quando, porém, Madame Guimarães quis saber quem fora a ladra, não me arrancou nem uma palavra. No quarto, ao ver Sinhazinha Ramos entrar, tínhamos tido, mais ou menos, a seguinte conversa: — Eu não vou deitar verdes para colher maduros. Sei que foi a senhora que tirou a joia de sua tia. — Insolente! É assim que o senhor está fazendo com todas, para descobrir a culpada? —perguntou firmemente. — Está enganada. Com as outras converso apenas. Com a senhora, não; exijo que me entregue o anel. Mostrei-lhe o relógio para que visse que o tempo estava passando. — Note, — disse eu — tenho uma prova que poderei mostrar a todos. Ela se traiu, pedindo: — Dê sua palavra de honra que tem essa prova! Dei. Mas o meu sorriso lhe mostrou que ela, sem dar por isso, confessara o fato. — E dou-lhe também a minha palavra de honra que nunca ninguém saberá por mim o que fez. Ela tirou a joia do seio, deu-ma e perguntou: — Qual é a prova? — Esta — disse-lhe eu apontando para uma esplêndida rosa que ela trazia. — É a única pessoa que tem aqui uma rosa amarela. Quando foi ao quarto de sua tia, teve a infelicidade de deixar cair duas pétalas dela. Abri a porta. Sinhazinha compôs imediatamente o mais encantador dos sorrisos e saiu dizendo: — Se este Sherlock fez com todas o mesmo que comigo, vai ser um fiasco absoluto. Não foi fiasco, mas foi pior. Quando Sinhazinha chegara, subira, logo. Graças à intimidade que tinha na casa podia fazer isso naturalmente. Ia só para deixar a sua capa dentro de um armário. Mas, à procura de um alfinete, viu o anel, sentiu a tentação de roubá-lo e assim fez. Desceu então novamente com a capa e mandou pô-la no automóvel. E como ninguém a tinha visto subir, pôde afirmar que não fora ao andar superior. Eu estraguei tudo. Mas a mulherzinha se vingou: a todos insinuou que o ladrão tinha sido eu. O que sei é que Madame Guimarães, que sempre me convidava para as suas recepções não me convidou para a de ontem... Responda as questões em seu caderno! -Você concorda com o fim da história? -Você conseguiu perceber as evidências que revelou a culpada pelo roubo do anel? HORA DA PRODUÇÃO A partir das respostas desses pontos, produza um novo fim para a história. SINTETIZANDO Agora que você já sabe

No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior
No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior
No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior

No texto Se eu fosse Sherlock Holmes por que o narrador disse não foi um fiasco mas foi pior

⇔“Se Eu Fosse Sherlock Holmes ⇔ “ de Medeiros e Albuquerque, faz uma intertextualidade a outro autor de textos de enigma, Sir Arthur Conan Doyle. ⇔ 3- Quem é o narrador-personagem? → O narrador -personagem é o detetive , pois ele participa da história. Observe que o foco narrativo sempre se refere à primeira pessoa.

Por que o narrador disse não foi o fiasco Mas foi pior?

O narrador disse: "não foi um fiasco, mas foi pior" porque ele foi incriminado pela mulher que roubou o anel e acabou banido das festas da Madame Guimarães.

Como se chama o narrador que participa da história?

O narrador personagem é aquele que participa da história. Ele pode ser um dos personagens principais ou ser apenas um personagem secundário. Sendo um porta-voz de histórias narradas em primeira pessoa, esse tipo de narrador apresenta relação intrínseca com os demais personagens.

Qual o texto narrativo do conto?

  • O Conto é narrativa breve escrita em prosa, sendo mais curto que o romance e a novela. Tal qual um texto narrativo, ele envolve enredo, personagens, tempo e espaço.

Qual é o nome do narrador personagem?

  • Narrador Personagem. O narrador personagem é um tipo de narrador que participa da história e por isso, recebe esse nome. Ele pode ser o personagem principal (narrador protagonista), ou mesmo um personagem secundário (narrador testemunha).

Por que os contos são narrados em terceira pessoa?

  • Geralmente os contos são narrados em terceira pessoa, embora há muitos contos narrados em primeira pessoa, nesse caso, quando surge o narrador-personagem. Veja também: Foco Narrativo 4.

Quais são os personagens centrais de um conto?

  • Muitos contos trazem poucos personagens centrais, como um ou dois. Pense em alguém que tenha um objetivo claro, mas que também seja repleto de contradições e conflitos internos. Não pense em termos de "bom" e "mau"; dê à pessoa atributos e sentimentos interessantes, que sintetizem uma personalidade bem definida e completa.