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Plano de Aula Plano 7 de uma sequência de 10 planos. Veja todos os planos sobre Produções cartográficas a partir de interpretação de imagens aéreas. Contextualização Problematização
Peça que registrem as legendas que aparecem no slide. Ação propositiva Sistematização Convite às famíliasAcessem e assistam juntos ao vídeo: - Entendendo mapas | Geografia de Tudo - disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola Professor: Karina Steluti Mentor: Lilian Agliardi Especialista: Judith Maida Assessor pedagógico: Laercio Furquim Ano: 4°ano Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial Objeto(s) de aprendizagem: Identificar a função da legenda nos mapas. Habilidade (s) da Base: (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças. Mapa mostra áreas de maior e menor movimento migratório, em 2010 Imagem: Divulgação/IBGE
Ronaldo Decicino, especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação (Atualizado em 03/01/2014, às 16h32)
Para que um mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados, de maneira a representar as características do terreno. No entanto, não é possível representar tudo, pois o excesso de pormenores tornaria a leitura do mapa impossível. Existem muitos tipos de mapas, com várias escalas, utilizando cores e símbolos diferentes. E não podemos esquecer que os mapas podem ser desenhados para as mais variadas utilizações: de atividades recreativas a fins militares, meteorológicos ou geológicos. Para se compreender um mapa, a melhor regra é simples: sempre começar pelo estudo da legenda, que contém os símbolos utilizados e sua descrição. Damos o nome de "legenda" às simbologias utilizadas para representar um fenômeno qualquer no mapa. A simbologia existente nas legendas - em um mapa de orientação básica - permite que qualquer pessoa, independente do seu país de origem, possa entender a representação gráfica de uma determinada região. Uma vantagem desses mapas é que símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc. respeitam uma norma mundial. Essa simbologia é determinada pela Federação Internacional de Orientação (International Orienteering Federation - I.O.F.). Para entender o que está "escrito" na linguagem cartográfica é necessário decodificar esses símbolos, ou seja, é necessário interpretar os códigos que estão apresentados na legenda. Os símbolos mais usados são as linhas, as cores e o grafismo. LinhasAs linhas são utilizadas de duas formas:
Com os demais elementos - estradas, ferrovias, túneis, pontes, oleodutos, etc. -, o procedimento é semelhante.
CoresAs cores são, geralmente, utilizadas para representar fenômenos de intensidade variável, como zonas de diferentes altitudes e/ou profundidades. São convenções internacionais, seguidas por todos os países. As seguintes cores (geralmente seis ou sete) são as utilizadas em mapas de orientação:
SímbolosOs símbolos são utilizados para representar os mais variados fenômenos. Muitos são extremamente particulares, usados apenas em alguns tipos de mapas. Outros são relativamente universais. Eles sempre representam um fato ou objeto e podem apresentar formas e funções muito diferentes. Os símbolos proporcionais podem indicar diferenças do tamanho de uma produção, por meio de figuras geométricas simples ( ou , por exemplo). Já os símbolos pictóricos procuram identificar o objeto representado de forma direta: Sabemos que os mapas são importantes formas de comunicação. Sendo assim, eles possuem a sua própria linguagem, usada para transmitir informações de forma simples, prática e direta. Essas linguagens são os símbolos dos mapas, e seus significados estão disponíveis nas legendas. Diferentemente de fotografias aéreas e imagens de satélite, os mapas são representações seletivas do espaço, pois neles são escolhidas apenas aquelas informações necessárias para o entendimento de determinados aspectos de uma área. Por exemplo, se eu quero estudar a espacialidade dos focos de dengue em São Paulo, eu posso utilizar um mapa de São Paulo que contenha símbolos que me indiquem apenas onde houveram casos de dengue registrados na cidade. A escolha dos símbolos cartográficos não é aleatória. Ela obedece a uma lógica previamente sistematizada. Existem três tipos principais: pontual, linear e zonal. Pontual: Os símbolos cartográficos pontuais são utilizados para representar localidades ou elementos cujas áreas totais são muito pequenas ou até insignificantes perante o tamanho total da área representada. Exemplos: aeroporto em uma cidade; cidade em um país; pontos de ônibus em um bairro. Linear: Os símbolos lineares são utilizados para representar objetos ou elementos de largura muito pequena, mas grandes em extensão. Exemplos: rodovias, rios e ferrovias. Zonal: Os símbolos zonais são utilizados para representar objetos ou áreas de grande extensão com relação à área representada. Exemplos: reservas florestais, tipos de relevo, campos de cultivo, entre outros. Além disso, esses três tipos de símbolos podem variar conforme a suas cores, os seus tamanhos ou a direção para onde apontam. De modo que, para alguns elementos, já existem algumas cores previamente definidas, como o azul para a água e o verde para florestas e coberturas vegetais. De modo geral, os símbolos de um mapa precisam estar de acordo com o que é representado – não podemos, por exemplo, utilizar a figura de um avião para representar uma estação de trem. Também deve estar de acordo com o título e tema nele tratados. Ter conhecimento sobre esses critérios é muito importante para facilitar a leitura de mapas de todos os tipos. |