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O Plano de Controle de Produção, mais conhecido como PCP, é uma das disciplinas com alto potencial de trazer sucesso para a obra. Controlar a produção, de forma a otimizar os seus recursos e orientar as suas tarefas de maneira assertiva, é um desafio para a gestão de obras que precisa ser compartilhado com todos os agentes envolvidos no processo de uma construção. E foi a melhoria nesta gestão de obras que a construtora Mota Machado buscou ao investir em inovação, com a criação de uma diretoria específica para isso, e na contratação de ferramentas, como o Agilean, para a concepção do sistema de planejamento e controle de produção de todas as suas obras. Confira agora o desenvolvimento da implementação do Agilean, em uma de suas obras de alto padrão, o Rooftop Canuto, um marco para a empresa localizado em uma área extremamente nobre de Fortaleza (CE). Gestão de obras: a inovação presente na construtoraSe engana quem pensa que inovação precisa estar presente apenas em construtoras jovens. A Mota Machado, construtora com 53 anos de mercado, com atuação na Região Nordeste, é a prova de que para inovar é preciso contar com uma estrutura sólida e com valores que absorvam essas novidades, sabendo que o propósito deve ser entregar qualidade para o seu cliente. Com quase 3 milhões de metros quadrados entregues em mais de 220 projetos, a construtora já construiu mais de 15 mil unidades, com projetos de diferentes segmentos e portes. Nos últimos cinco anos, a Mota Machado fortaleceu os seus investimentos em inovação e criou uma diretoria exclusiva para pensar sobre o tema. O objetivo é identificar os gargalos em todas as áreas da companhia e sistematizar as inovações. Vale destacar que a Mota Machado iniciou, há quase 10 anos, a implementação do BIM e, hoje, já colhe os frutos dessa melhoria em suas obras. Para transformar o seu PCP, a construtora escolheu a utilização do Agilean na obra Rooftop Canuto 1000, localizada em Fortaleza (CE). Conheça alguns diferenciais e características do projeto, que conta com uma torre e 56 apartamentos de 230 metros quadrados cada:
Antes da utilização do Agilean, a equipe de engenharia da Mota Machado utilizava a ferramenta do MS-Project para conceber seu planejamento de obras. A primeira facilidade encontrada hoje é que, com o Agilean, esse planejamento se tornou algo “pacotizado”, com a elaboração das redes de predecessores simples, onde já são colocadas as durações de cada etapa e nomeadas. Por exemplo, no caso de estrutura, o gerente de obras já indica qual é o ciclo da sua estrutura e cria a rede de precedências. A tarefa de planejamento da obra, se fosse realizada com o MS-Project, levaria até dois meses de execução. Com o Agilean, a equipe já consegue elaborar o plano e diversas simulações em poucas horas. Um ponto importante da solução Agilean é a possibilidade de utilizar redes de precedências, pacotes de trabalho, sentido de ataque à obra e aprendizados de obras anteriores de forma muito simplificada no planejamento atual. “Quando eu alimento alguma etapa com as datas, outras atividades são empurradas ou antecipadas. Isso é rápido, prático e dinâmico”, explica Claudio Barreira, diretor de engenharia da Mota Machado. Anteriormente, para cada obra a linha de balanço era realizada no excel, onde a tarefa de pintar as células para formar o cronograma tomava bastante tempo das equipes de planejamento, muitas vezes inviabilizando as atualizações do plano. “Quando é possível analisar na linha de balanço mês a mês e ver todas as atividades, o processo torna-se muito mais facilitado. A equipe de engenharia, antes da ferramenta, realizava esse controle no excel”, conta Barreira Linha de balanço e dashboardApós a validação do planejamento inicial, é possível extrair diversos aprendizados e relatórios, que são atualizados em tempo real conforme atualizadas. “Da linha de balanço eu consigo tirar diversos aprendizados e relatórios, como por exemplo a mão de obra prevista para executar todas as tarefas planejadas”, explica Barreira. Isso possibilitou à empresa visualizar, de forma antecipada, a infraestrutura necessária no canteiro para que ele possa comportar as equipes de produção. Outra vantagem apontada pela construtora foi a possibilidade de fazer o acompanhamento e a gestão de obras de forma totalmente digital, em uma única plataforma, verificando os indicadores via web e fazendo as análises de curto e médio prazo. E ao analisar as restrições, olhar o cronograma de longo prazo e fazer um replanejamento, se necessário. Nos dashboards do Agilean, toda a equipe de engenharia passou a analisar diariamente indicadores e resultados chave para o andamento das obras tais como o custo, o prazo, a qualidade, a produtividade, o Last Planner e o Andon. Transformação do PCP: começando pelo BIMA implementação do Building Information Modeling (BIM) na Mota Machado teve início em 2012. Há quase dez anos do primeiro projeto, a construtora conseguiu implementar a metodologia em 12 obras, modeladas, construídas e analisadas pela metodologia BIM. De acordo com os responsáveis pela engenharia da companhia, essa decisão de implementação não tem volta, tendo em vista a necessidade e melhorias que o próprio BIM traz. No entanto, o desafio maior nesta implementação envolveu a capacitação da equipe. E dentro da Mota Machado existe um profissional dedicado ao tema. De acordo com o indicador de área virtual construída, a construtora tem quase 3 milhões de área construída real e mais de 230 mil metros quadrados de área virtual construída. Esse indicador é importante porque, dessa forma, eles conseguem mensurar o quanto os projetos estão evoluindo no uso do BIM. Uma das evoluções está ligada à análise de projeto. Afinal, a análise baseada no modelo 3D permite uma visualização bem mais compreensível do que quando se utilizava o 2D. Para mensurar os resultados econômicos, a Mota Machado elaborou um estudo que identifica a economia gerada, evitando futuros erros que teriam as construções, caso não fossem identificados previamente com o apoio do BIM. Segundo a construtora, os valores economizados pagam não só a contratação do projeto de modelagem, como equivalem a uma economia 10 vez maior que esse investimento. Além de utilizar o BIM de forma técnica com os projetos de engenharia, a companhia aproveitou a inovação também no projeto de realidade aumentada que está sendo utilizado no estande de vendas. ResultadosCom a implementação do Agilean e de outras ferramentas de inovação, como o BIM, a Mota Machado conseguiu otimizar seus resultados dentro das obras e, inclusive, aumentar a qualidade das entregas. Destacam-se as seguintes melhorias:
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