Adam Smith consagrou se como o pai da doutrina econômica

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pai da doutrina econômica liberal

Alternativa a) é a correta. no texto, o autor fala sobre os regionalismos, e sobre como nossa línguagem depende das experiências e da cultura.

resposta:

antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano. é um termo de origem grega, formado por “anthropos” (homem, ser humano) e “logos” (conhecimento).

sociologia é a área das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. em suma, é a disciplina que estuda as formas humanas de interação.

ciência política ou análise política é o estudo da política — dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão. existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o estado e, para outros, o poder. a primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; enquanto a segunda amplia. a posição da maioria dos cientistas políticos (também chamados de politólogos), segundo maurice duverger, é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.

espero ter ajudado.

3) calcule os ângulos internos dos triângulos abaixo. alguém sabe?...

Para compreender o que vem a ser a economia (ou ciência econômica) moderna, que tem como objeto de análise fenômenos como a acumulação de riqueza, a divisão do trabalho, o valor sobre bens e produtos, etc., é terminantemente indispensável saber quem foi Adam Smith (1723-1790) e quais contribuições ele legou para esse tema.

O escocês Adam Smith não foi propriamente o “pai” da economia moderna, mas foi, entre aqueles que primeiro se debruçaram sobre esse tema no século XVIII, o que construiu um modelo de explicação que se tornou clássico entre os britânicos e que exerceu muita influência sobre a quase totalidade de economistas e teóricos sociais do século XIX, tais como David Ricardo, John Stuart Mill, Karl Marx e Carl Menger.

Sua primeira obra de destaque, cujo título era The Theory of Moral Sentiments [Teoria dos sentimentos morais], de 1759, não tratava diretamente do mercado e dos fenômenos econômicos, mas fazia uma profunda análise sobre o modo como nossas “paixões” (ódio, vaidade, inveja, benevolência, bondade, solidariedade etc.) constroem a autoimagem que queremos que os outros tenham de nós mesmos. Essa necessidade da aprovação do outro depende de como conseguimos administrar essas “paixões”, principalmente as negativas. Paixões negativas, como o ódio, fecham-nos para o convívio social. Essas investigações foram fundamentais para a teoria que Smith desenvolveu sobre o trabalho, haja vista que o trabalho, e sobretudo o trabalho que é feito dentro da esfera da economia de mercado, após a Revolução Industrial, funcionaria como uma forma de ajustamento dessas “paixões”.

O trabalho exercido no âmbito do livre mercado, segundo Smith, harmoniza os interesses dos indivíduos, sejam esses indivíduos bondosos e benevolentes, sejam egoístas e destemperados. Em sua obra principal, An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth Of Nations (Uma investigação sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações), de 1776, Smith diz: “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm por seus próprios interesses. Nós nos dirigimos não ao seu humanitarismo, mas à sua autoestima, e nunca lhes falamos de nossas próprias necessidades, mas dos benefícios que eles poderão obter. [1]. Não é necessário que sejamos necessariamente virtuosos em nossas ações dentro da esfera do mercado, visto que, para Smith, a satisfação da demanda dos outros está implícita na ação em prol de si mesmo. Essa é a tese expressa pela metáfora da “mão invisível”, isto é, da autorregulação do mercado, bem como do paradigma político liberal.

As investigações de Smith também se estenderam para outros âmbitos, como o do processo de acumulação de capital a partir do excedente produzido e do investimento que se faz com esse excedente, que é a motriz do sistema da economia de mercado. Smith conseguiu fazer exposições satisfatórias sobre esse processo e outros, como o da definição de valor sobre o produto (e a diferença entre valor de uso e valor de troca), os juros, a questão da estipulação do salário e a relação entre empregador e empregado – reflexões que foram analisadas criticamente por outros autores, a posteriori, como Karl Marx, Ludwig Von Mises e John Meynard Keynes.

Smith também se caracterizou por sua dura crítica ao sistema mercantilista (crítica que também foi feita pelos fisiocratas franceses) e ao sistema de governo que o acompanhava, o absolutismo, que tornava o Estado superdotado de mecanismos de interferências não só no âmbito do mercado, mas também na vida dos indivíduos.

NOTAS

[1] SMITH, Adam. A mão invisível. Trad. Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras/ Penguim Classics, 2013. p. pp.20-21.

Adam Smith (Kirkcaldy, 5 de junho de 1723 – Edimburgo, 17 de julho de 1790) foi um filósofo e economista britânico nascido na Escócia. Teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes,[3] o século XVIII.[4]

Adam Smith

Nascimento 5 de junho de 1723
Kirkcaldy, Fife, Escócia Morte 17 de julho de 1790 (67 anos)
Edimburgo, Escócia Nacionalidade britânico Alma mater Universidade de Edimburgo
Universidade de Glasgow Ocupação economista
filósofo Magnum opus Teoria dos sentimentos morais
A Riqueza das Nações Escola/tradição cartesianismo
mecanicismo
nominalismo Principais interesses filosofia política
economia
ética Ideias notáveis

Lista

  • economia clássica
    mão invisível
    vantagem absoluta
    mercado livre
    divisão do trabalho
    liberalismo econômico
    pacifismo liberal[1]
    moratória[2]

Religião deísmo Assinatura

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de Uma Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente)[5] pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse". Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, sendo defensor do free banking (sistema bancário livre).[6] A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.

Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), é levado por uma "mão invisível" a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.

Adam Smith era filho de Margaret Douglas e de um advogado, funcionário público também de nome Adam Smith, tendo nascido em Kirkcaldy, Fife, na Escócia. O pai faleceu dois meses depois do nascimento.[7] Apesar de a data exata do seu nascimento ser desconhecida, o seu batismo foi registado em 5 de Junho de 1723 em Kirkcaldy.[8] Apesar de poucos acontecimentos da juventude de Smith serem conhecidos, o jornalista escocês e biógrafo de Smith, John Rae registou que Smith teria sido raptado aos quatro anos e libertado logo quando o procuraram e acharam. Em Life of Adam Smith, Rae escreve: "Em seu quarto ano, durante uma visita à casa de seu avô, em Strathendry nas margens do Leven, Smith foi roubado por uma banda de passagem de ciganos, e por um tempo não pôde ser encontrado. Mas, um cavalheiro afirmou que havia encontrado uma cigana a poucos quilômetros pela estrada carregando uma criança que chorava copiosamente. Guardas foram enviados imediatamente na direção indicada, e eles se depararam com a mulher, que os avistando jogou a criança no chão e fugiu. Smith foi trazido, assim, de volta à sua mãe.[9] Smith era próximo da sua mãe, que o encorajou a seguir os seus desejos de se tornar um acadêmico.[10] Frequentou o Burgh School of Kirkcaldy — caracterizado por Rae como "uma das melhores escolas secundárias da Escócia daquele período" — entre 1729 e 1737.[9] Na sua estadia nesse estabelecimento de ensino, Smith estudou latim, matemática, história, e escrita.[10]

Educação formal

Aos 14 anos, Smith matriculou-se na Universidade de Glasgow, onde estudou Filosofia moral com o "inesquecível" Francis Hutcheson.[11] Em 1740, entrou para o Balliol College da Universidade de Oxford, mas, como disse William Robert Scott, "(…) Oxford deste tempo deu-lhe pouca ajuda (se é que a deu) para o que viria a ser a sua obra." e acabou por abdicar da sua bolsa em 1746. Em 1748 começou a dar aulas em Edimburgo sob o patronato de Lord Kames. Algumas destas aulas eram de retórica e de literatura, mas mais tarde dedicou-se à cadeira de "progresso da opulência", e foi então, em finais dos anos 1740, que ele expôs pela primeira vez a filosofia econômica do "sistema simples e óbvio da liberdade natural" que ele viria a proclamar na sua Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações.

 

David Hume foi amigo de Adam Smith.

Por volta de 1750, conheceu o filósofo David Hume, que se tornou um dos seus mais próximos amigos.

Smith também era amigo de Edmund Burke — o filósofo que viria a ser conhecido como o "pai do conservadorismo moderno" — que inclusive fez resenhas elogiosas de suas duas grandes obras, A Riqueza das Nações e Teoria sobre os Sentimentos Morais.[12]

Em 1751, Smith foi nomeado professor de Lógica na Universidade de Glasgow, passando, no ano seguinte, a dar a cadeira de filosofia moral.[13] Nas suas aulas, cobria os campos da ética, retórica, jurisprudência e política econômica ou ainda "política e rendimento".

Em 1759, publicou a Teoria dos sentimentos morais, uma das suas mais conhecidas obras, incorporando algumas das suas aulas de Glasgow. Este trabalho, que estabeleceu a reputação de Smith durante a sua própria vida, refere-se à explicação da aprovação ou desaprovação moral. A sua capacidade de argumentação, fluência e persuasão, mesmo que através de uso da retórica, estão ali bem patenteados. Ele baseia a sua explicação, não como o terceiro Lord Shaftesbury e Hutcheson tinham feito, num "sentido moral", nem como David Hume, com base num decisivo sentido de utilidade, mas sim na empatia e simpatia.

Tem havido uma controvérsia considerável quanto a saber se há ou não uma contradição ou contraste entre a ênfase de Smith na empatia (ou compaixão) como motivação humana fundamental em "sentimentos morais", e o papel essencial do auto-interesse na "riqueza das nações". Este parece colocar mais ênfase na harmonia geral dos motivos e atividades humanas sob uma providência benigna no primeiro livro, enquanto que no segundo livro, apesar do tema geral da "mão invisível" promovendo a harmonia de interesses, Smith encontra mais ocasiões para apontar causas de conflitos e o egoísmo estreito da motivação humana.

Smith começava agora a dar mais atenção à jurisprudência e à economia nas suas aulas, e menos às suas teorias de moral. Esta ideia é reforçada pelas notas tomadas por um dos seus alunos por volta de 1763, mais tarde editadas por Edwin Cannan Aulas de justiça, polícia, rendimento e armas, 1896, e pelo que Scott, que o descobriu e publicou, descreve em "Um esboço inicial de parte da Riqueza das Nações" ("An early draft of part of the Wealth of Nations"), datado de 1763.

No final de 1763, Smith obteve um posto bem remunerado como tutor do jovem duque de Buccleuch e deixou o cargo de professor.

De 1764 a 1766, viajou com o seu protegido, sobretudo pela França, onde veio a conhecer líderes intelectuais como Turgot, d'Alembert, André Morellet, Helvétius e, em particular, François Quesnay.

Depois de voltar para Kirkcaldy, dedicou muito do seu tempo nos dez anos seguintes à sua magnum opus, que surgiu em 1776.

 

Túmulo de Adam Smith, em Edimburgo.

Em 1778, recebeu um posto confortável como comissário da alfândega da Escócia e foi viver com a sua mãe em Edimburgo. Faleceu na capital escocesa a 17 de julho de 1790, depois de uma doença não especificada. Encontra-se sepultado em Canongate Churchyard, Edimburgo, na Escócia.[14]

Tinha aparentemente dedicado uma parte considerável dos seus rendimentos a numerosos atos secretos de caridade.

Pouco se sabe sobre as visões pessoais de Smith além do que pode ser deduzido de suas publicações. Seus escritos pessoais foram destruídos após sua morte a seu pedido. Ele nunca se casou, parece ter tido uma relação estreita com sua mãe, com quem viveu após seu retorno da França e que morreu seis anos antes de sua própria morte.

Smith foi descrito pela maioria de seus contemporâneos e biógrafos comicamente como um distraído, com uma peculiaridade na fala e ao andar, e portador de um indescritível sorriso. Tinha mania de conversar consigo mesmo, um hábito que começou durante sua infância, quando ele sorria na conversa extasiada com companheiros invisíveis. Ocasionalmente também tinha doenças imaginárias. Também foi descrito envolto em altas pilhas de livros em seus momentos de estudo.

De acordo com algumas histórias, Smith disse a Charles Townshend que em uma visita a uma fábrica de couros, enquanto discutia sobre o livre mercado, sem perceber, caiu em um buraco de cortume, onde precisou de ajuda para sair. Certa vez disse que, também devido à sua distração, colocou pão com manteiga dentro de um bule e ao beber aquela mistura, declarou ter bebido o pior chá já feito por ele. Em outro conto, Smith disse ter se distraído em uma caminhada e só percebeu que atravessara 24 quilômetros para fora da cidade, e só retornou à realidade após os sinos de uma igreja próxima o tocarem.

James Boswell que foi um estudante de Smith na Universidade de Glasgow, que mais tarde seria seu companheiro em um clube literário, disse que Smith pensava que ao falar sobre suas ideias poderia reduzir a venda de seus livros, o que fazia de suas falas discursos[15] inexpressivos. De acordo com Boswell, ele certa vez disse a Sir Joshua Reynolds que "Quando em companhia tinha uma regra, jamais falar sobre o que entendido por ele".

Na sua estada em Glasgow, onde foi professor na universidade local entre 1751 e 1764, Adam Smith travou contato com vários dos comerciantes de tabaco da cidade, como por exemplo John Glassford. Estes punham-no a par dos últimos acontecimentos nas colônias inglesas, nas quais os ingleses impunham uma restritiva política econômica, como altos impostos e frequentemente situações de monopólio. As manufaturas inglesas tinham nas colônias americanas um importante cliente, e alguns empresários influentes exigiram junto ao Parlamento do Reino Unido que fosse proibido aos norte-americanos a produção de bens similares, a fim de proteger seus negócios.

Adam Smith sabia que estas restrições acabariam por resultar na revolta dos americanos.[carece de fontes?] A solução de Adam Smith para as colónias americanas era fomentar o livre comércio, acabar com os pesados impostos aduaneiros e restrições comerciais e oferecer às colônias uma representação política no parlamento de Westminster.

 

Inquiry into the nature and causes of the wealth of nations, 1922

Nos seus últimos anos de vida, Smith compôs manuscritos para dois grandes tratados que esperava publicar, um sobre a teoria e história do Direito e outro sobre ciências[16] e artes. Pouco antes da sua morte, porém, Smith ordenou que seus manuscritos fossem destruídos, com exceção de alguns poucos textos avulsos, que seriam publicados postumamente em 1795, no volume Essays on philosophical subjects (Ensaios sobre temas filosóficos).

Teoria dos Sentimentos Morais

 Ver artigo principal: Teoria dos sentimentos morais

Em 1759, Smith publicou seu primeiro trabalho, A Teoria dos Sentimentos Morais (The Theory of Moral Sentiments no original).[17] Continuou a fazer grandes revisões do livro até à sua morte. Apesar de A Riqueza das Nações ser considerada como a obra mais influente de Smith, acredita-se que o próprio Smith considerasse A Teoria dos Sentimentos Morais uma obra superior.

Na obra, Smith examina criticamente o pensamento moral do seu tempo, e sugere que a consciência surge das relações sociais. Com a sua obra pretende explicar a origem da capacidade da humanidade em formar juízos morais, apesar da natural tendência dos homens ao auto-interesse. Smith propõe uma teoria da simpatia, em que o ato de imaginar-se no lugar dos outros torna as pessoas conscientes de si e da moralidade de seu comportamento.

Estudiosos do século XIX apontaram o que ficou conhecido como Das Adam Smith Problem, isto é, um conflito entre o argumento d'A Teoria dos Sentimentos Morais e a visão prevalecente em A Riqueza das Nações: a primeira enfatizaria a simpatia, enquanto a segunda focaria no papel do auto-interesse. Deve-se apontar que a visita de Smith a França (1764-1766) influenciou a última obra mas não a primeira. De certa forma, A Riqueza das Nações só pode ser compreendida no quadro de referência da economia política[18] dos fisiocratas (e de Quesnay, em particular). Nos últimos anos, porém, a maioria dos estudiosos da obra de Smith têm argumentado que não existe contradição. Em A Teoria dos Sentimentos Morais, Smith postula que os indivíduos buscam a aprovação através do "observador imparcial" que é resultado de um ato de imaginação, em que o agente busca observar a sua própria ação de um ponto de vista imparcial, para bem julgá-la moralmente. As obras, portanto, enfatizam aspectos diferentes da natureza humana, que variam dependendo da situação. A Riqueza das Nações baseia-se em situações onde a moralidade do homem é susceptível de desempenhar um papel menor, como o trabalhador envolvido na elaboração do trabalho, enquanto que A Teoria dos Sentimentos Morais se centra em situações onde a moralidade do homem é susceptível de desempenhar um papel dominante entre as relações intercambiáveis das pessoas.[carece de fontes?]

Um dos aspectos mais importantes ressaltados aqui por Adam Smith é o caráter democrático. A economia, na forma como Smith a via, como era o caso do comércio, tinha como efeito positivo a liberação dos pobres de sua dependência em relação aos ricos. Smith não utilizava a divisão de classes, mas partia de uma estrutura baseada na origem da renda obtida e, nesse sentido, os trabalhadores não seriam a classe inferior, mas a intermediária, pois seriam os parceiros mais diretos no empreendimento econômico, de tal forma que jamais se poderia violar o sagrado direito de propriedade deles sobre seu trabalho. O comércio também é visto como um impulso natural, o que tornaria um traço elementar e "comum a todos os homens",[19] e que faria do trabalhador um ser moral, da mesma forma que os sentimentos morais formavam a base de uma sociedade boa e justa. A noção preponderante em Smith sobre a natureza humana seria a da igualdade, não a política ou econômica, tampouco a sociedade, mas uma igualdade básica entre os homens, os quais, por meio da educação poderão se tornar, inclusive, filósofos.[20]

Riqueza das Nações

 Ver artigo principal: A Riqueza das Nações

 

A Riqueza das Nações, obra mais famosa de Adam Smith.

A Riqueza das Nações foi muito influente, uma vez que foi uma grande contribuição para o estudo da economia e para a tornar uma disciplina independente. Este livro tornar-se-ia uma das obras mais influentes no mundo ocidental.

Quando o livro, que se tornaria um estudo contra o mercantilismo, foi publicado em 1776, havia um sentimento forte contra o livre comércio, quer no Reino Unido como também nos Estados Unidos. Esse novo sentimento teria nascido das dificuldades econômicas e as privações causadas pela guerra. No entanto, ao tempo da publicação nem toda a gente estava convencida das vantagens do livre comércio: o parlamento inglês, a oligarquia rentista local[21][22][23] e o público em geral continuariam apegados ao mercantilismo por muitos anos.

A Riqueza das Nações, e também A Teoria dos Sentimentos Morais, este de menor impacto, tornaram-se ponto de partida para qualquer defesa ou crítica de formas do comunismo, nomeadamente influenciando a escrita de Karl Marx e de economistas humanistas. Em anos recentes, muitos afirmaram que Adam Smith foi tomado de rapto por economistas liberais (Laissez-faire economists) e que como A Teoria dos Sentimentos Morais mostra, Smith tinha uma inclinação pelo humanismo.

Tem havido alguma controvérsia sobre a extensão da originalidade de Smith em A Riqueza das Nações; alguns argumentam que esta obra acrescentou pouco às ideias estabelecidas por pensadores como David Hume e Montesquieu. No entanto, ela permanece como um dos livros mais influentes neste campo até hoje.

A obra de Smith é aclamada quer pelo mundo acadêmico como na prática. O primeiro-ministro britânico William Pitt, a braços com a derrocada econômica e social dos anos que se seguiram à independência americana, foi um partidário do comércio livre e chamou A Riqueza das Nações de "a melhor solução para todas as questões ligadas à história do comércio e com o sistema de economia política".

A obra A Riqueza das Nações popularizou-se pelo uso da expressão da mão invisível do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim, atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando à situação ótima ou de máxima eficiência. Curiosamente a expressão aparece apenas uma vez na obra A Riqueza das Nações. Hoje, a teoria da mão invisível tem aplicações em muitos campos da economia.[24]

Apesar disso, ele era por vezes tolerante à intervenção estatal nos bancos[25] no combate à pobreza, e na promoção da equidade, se as regulações apoiassem o trabalhador.[26][27] Também nessa obra, ele se mostra a favor das moedas nacionais, reguladas pelo Estado e que fossem emitidas em função da mais-valia e não em função da dívida.[28] Ele também afirma que o principal problema das relações econômicas da época era a falta de probidade e de pontualidade, o que gerava uma crise de confiança[29] e defendia uma regulação no mercado financeiro.[30] Ele ainda foi crítico da guerra.[6]

Críticas e posições divergentes

Alfred Marshall criticou a definição de economia de Smith em vários pontos.[31] Ele argumentou que o homem deve ser tão importante quanto o dinheiro, os serviços são tão importantes quanto os bens, e que deve haver uma ênfase no bem-estar humano, em vez de apenas na riqueza. A "mão invisível" só funciona bem quando tanto a produção como o consumo opera em mercados livres, com pequenos ("atomistas") produtores e consumidores, permitindo que a oferta e a procura flutuem e se equilibrem. Em condições de monopólio e oligopólio, a "mão invisível" falha. O economista ganhador do prêmio Nobel Joseph E. Stiglitz diz, sobre o tema de uma das mais conhecidas ideias de Smith: "a razão que a mão invisível muitas vezes parece invisível é que muitas vezes ela não está lá".[32]

Muitos críticos veem incoerência entre o filósofo moral e o economista político, muito embora vários dos elementos de A Riqueza das Nações (1776) já estariam presentes em A Teoria dos Sentimentos Morais (1759). Alguns autores alegam que a obra de economia refutava as ideias morais, ou, ao menos, retirava da teoria econômica os aspectos morais da primeira obra.[20]

Outra crítica sobre o conceito da mão invisível seria a de que ela traria muita liberdade ao indivíduo, o que seria uma forma de sancionar as ações daqueles que tinham vistas apenas ao interesse próprio, não sendo, assim, a propriedade à promoção do interesse de uma coletividade. Essa ideia, que é em geral citada a partir de A Riqueza das Nações, já estava presente n'A Teoria dos Sentimentos Morais, com a mesma forma e o mesmo sentido.[33]

De opiniões divergentes, outros pensadores alegam que o conceito de Smith caminha, antes, na direção do encontro de múltiplos interesses individuais, o que seria a forma mais segura para promover o bem coletivo, materializado no incremento da riqueza da nação, entendida aqui como o povo que a compunha, como as pessoas que “vivem e trabalham na sociedade”.[34] A riqueza desse povo é que seria aumentada a partir de uma política econômica que privilegiasse a Liberdade. Smith era da opinião de que o aumento da riqueza individual (salários mais elevados) seria um fator de estimulo ao maior envolvimento com o trabalho, o que teria como consequência o aumento geral da riqueza de todos. A Busca da melhoria de vida em uma economia mercantilista faria parte de uma visão que valoriza a liberdade acima de tudo em seus diversos aspectos: não apenas a liberdade econômica, mas também civil e religiosa.[35] A liberdade seria, assim, o maior estímulo ao comércio.[20]

 

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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Adam Smith

  • Capitalismo
  • David Ricardo
  • Iluminismo
  • John Stuart Mill

  1. An Inquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations, Volume 2
  2. The Insider’s Economic Dictionary – Part A Michael Hudson
  3. CERQUEIRA, H.. Adam Smith e seu contexto: o Iluminismo escocês. Economia e Sociedade, v. 26, p. 1-28, 2006.
  4. Amaral, João Ferreira (2007). Introdução à macroeconomia 2ª ed. Porto: Escolar Editora. pp. 218 219. ISBN 978-972-592-206-4 
  5. SEN, A. Comportamento econômico e sentimentos morais. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 25, p. 103–130, 1992
  6. a b SMITH, ADAM. An Inquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations, Volume 2. Atlantic Publishers & Dist, 2008. ISBN 9788126909384
  7. Bussing-Burks 2003, pp. 38–39
  8. Buchan 2006, p. 12
  9. a b Rae 1895, p. 5
  10. a b Bussing-Burks 2003, p. 39
  11. Editors, Biography com. «Adam Smith». Biography (em inglês). Consultado em 9 de março de 2022 
  12. «Edmund Burke Reviews Adam Smith, Twice» 
  13. CERQUEIRA, Hugo. Sobre a filosofia moral de Adam Smith. Síntese - Revista de Filosofia, v. 35, p. 57-86, 2008.
  14. Adam Smith (em inglês) no Find a Grave
  15. * CERQUEIRA, Hugo. Adam Smith e o surgimento do discurso econômico. Revista de Economia Politica, v. 24, n. 3, p. 422-441, 2004.
  16. CERQUEIRA, Hugo. A mão invisível de Júpiter e o método newtoniano de Smith. Estudos Econômicos, v. 36, p. 667-697, 2006
  17. CERQUEIRA, H.. Sobre a filosofia moral de Adam Smith. Síntese - Revista de Filosofia, v. 35, p. 57-86, 2008.
  18. Edward J. Nell, Growth, Profits and Prosperity (Cambridge: Cambridge University Press, 1980), 19–28.
  19. SMITH, ADAM (1999). TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS. [S.l.]: Martins Fontes. p. 92. ISBN 8533611048. Consultado em 2 de novembro de 2016 
  20. a b c Bueno, José Luiz (2011). Gertrude Himmelfarb - Modernidade, Iluminismo e as virtudes sociais. [S.l.]: É Realizações. p. 69. ISBN 978-85-8033-222-3 
  21. Temps des turbulences, 2007, Jean-Claude Lattès, París, 2007, pág. 472
  22. Incorporating the Rentier Sectors into a Financial Model
  23. Adam Smith (1776/1966), An Inquiry into Nature and Causes of the Wealth of Nations. New York: A.M. Kelley, p.85 (Book I, Chapter III, “Wages of Labour”).
  24. Wild Randomness Guy Sorman, City Journal, Verão de 2014
  25. Reform Endgame Paul Krugman
  26. Aristocracy aren’t Satisfied; They Demand More
  27. «Economic Scene; The many faces of Adam Smith: Rediscovering 'The Wealth of Nations.'» (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2014 
  28. «Sovereign Debt: The Death of Nations vs. the Wealth of Nations» (em inglês). Consultado em 21 de julho de 2014 
  29. «Trust and Growth» (PDF) (em inglês). Consultado em 21 de julho de 2014 
  30. «Financial Reform Endgame» (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2014 
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  32. Stiglitz, Joseph E. The Roaring Nineties: A New History of the World's Most Prosperous Decade. W. W. Norton & Company, 2006
  33. SMITH, ADAM (1999). TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS. [S.l.]: Martins Fontes. p. 226. ISBN 8533611048. Consultado em 2 de novembro de 2016 
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  • MEEK, Ronald. Economia e ideologia. Barcelona: Ariel, 1972.
  • Studies in the Labour Theory of Value. 2ª ed. Londres: Lawrence and Wishart, 1979.
  • NAPOLEONI, Claudio. Fisiocracia, Smith. Barcelona: Oikos-Tau, 1974;
  • O valor na ciência econômica. Lisboa: Ed. Presença, 1980;
  • Discorso sull’economia politica. Turim: Boringhieri, 1985.
  • SOARES, Rogério. Direito Público e Sociedade Técnica. Coimbra: Atlântida, 1969.
  • SCHUMPETER, Joseph. Historia del Analisis Econômico. Barcelona: Ed. Ariel, 1971.
  • SMITH, Adam. Riqueza das Nações. Lisboa: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 1981 e 1983. 2 vols.
  • Biografia de Adam Smith (por Dugald Stewart). (em inglês)
  • Biografia de Adam Smith (por John Rae). (em inglês)
  • The Wealth of Nations (A riqueza das nações). (em inglês)
  • A RIQUEZA DAS NAÇÕES (em português)
  • The Theory of Moral Sentiments (A teoria dos sentimentos morais). (em inglês)

  • «Adam Smith». no UOL - Biografias 
  • Biografia (em inglês)
  • «Adam Smith» 
  •   Portal de biografias
  •   Portal da política
  •   Portal de economia e negócios
  •   Portal da Escócia

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5 de junho é o 156.º dia do ano no calendário gregoriano (157.º em anos bissextos). Faltam 209 para acabar o ano.

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1883: Partida do primeiro Expresso do Oriente

 

1896: Entra em operação o DSV Alvin

  • 1805 — Fundação da Ordem da Coroa de Ferro por Napoleão Bonaparte.
  • 1849 — Dinamarca se torna uma monarquia constitucional pela assinatura de uma nova constituição.
  • 1873 — Sultão Barghash bin Said de Zanzibar fecha o grande mercado de escravos sob os termos de um tratado com a Grã-Bretanha.
  • 1883 — O primeiro Expresso do Oriente regularmente agendado parte de Paris.
  • 1915 — Dinamarca altera sua constituição para permitir o sufrágio feminino.
  • 1916 — Primeira Guerra Mundial: início da Revolta Árabe contra o Império Otomano.
  • 1940 — Segunda Guerra Mundial: após uma breve pausa na Batalha da França, os alemães renovam a ofensiva contra as divisões francesas remanescentes ao sul do rio Somme, na Operação Fall Rot.
  • 1942 — Segunda Guerra Mundial: os Estados Unidos declaram guerra à Bulgária, Hungria e Romênia.
  • 1944 — Segunda Guerra Mundial: mais de 1 000 bombardeiros britânicos lançam 5 000 toneladas de bombas sobre a linha de defesa das tropas alemãs na costa da Normandia, em preparação para o Dia D.
  • 1945 — Conselho de Controle Aliado, o corpo administrativo da ocupação militar da Alemanha, assume formalmente o poder.
  • 1947 — Na Universidade de Harvard, George Marshall apresenta o "Plano Marshall" de ajuda aos países europeus afetados pela Segunda Guerra Mundial.
  • 1963 — Secretário de Estado da Guerra britânico, John Profumo, renuncia mediante um escândalo sexual conhecido como "Caso Profumo".
  • 1964 — Entra em operação o DSV Alvin, um submersível tripulado de investigação do oceano profundo.
  • 1967 — Início da Guerra dos Seis Dias entre Israel e os Estados árabes do Egito, Síria e Jordânia.
  • 1975 — O Canal de Suez reabre pela primeira vez desde a Guerra dos Seis Dias.
  • 1983 — Vai ao ar pela primeira vez a Rede Manchete de Televisão.
  • 1989 — O Rebelde Desconhecido interrompe o avanço de uma coluna de tanques por mais de meia hora durante o Protesto na Praça da Paz Celestial.
  • 1995 — Primeira obtenção do condensado de Bose-Einstein.
  • 1997 — Começa a Segunda Guerra Civil da República do Congo.
  • 2000 — Começa a Guerra dos Seis Dias em Kisangani, na República Democrática do Congo, entre as forças ugandesas e ruandesas. Uma grande parte da cidade é destruída.
  • 2001 — Tempestade tropical Allison provoca deslizamentos de terra no litoral do Texas e despeja grande quantidade de chuva sobre Houston.
  • 2006 — Parlamento da Sérvia proclama a independência, dissolvendo a Sérvia e Montenegro.
  • 2009 — Depois de 65 dias seguidos de desobediência civil, pelo menos 31 pessoas morreram em confrontos entre forças de segurança e indígenas perto de Bagua, no Peru.
  • 2015 — Sismo com um momento de magnitude de 6,0 atingiu Ranau, Sabá, na Malásia, matando 18 pessoas, incluindo os caminhantes e guias de montanha no Monte Kinabalu, depois de grandes deslizamentos de terra que ocorreram durante o sismo. Este é o sismo mais forte a atingir a Malásia desde 1975.
  • 2017
    • Montenegro torna-se o 29.º membro da OTAN.
    • Seis países árabes: Bahrein, Egito, Líbia, Arábia Saudita, Iêmen e Emirados Árabes Unidos cortam relações diplomáticas com o Catar, acusando-o de desestabilizar a região.

 

Fernando de Portugal, Duque da Guarda

 

Pancho Villa

 

Federico García Lorca

 

Erasmo Carlos

 

Wanderléa

 

Kenny G

  • 1341 — Edmundo de Langley, Duque de York (m. 1402).
  • 1412 — Luís III Gonzaga, marquês de Mântua (m. 1478).
  • 1493 — Justus Jonas, o Velho, teólogo alemão (m. 1555).
  • 1507 — Fernando de Portugal, Duque da Guarda (m. 1534).
  • 1523 — Margarida de Valois, Duquesa de Berry (m. 1574).
  • 1646 — Elena Piscopia, filósofa e matemática italiana (m. 1684).
  • 1656 — Joseph Pitton de Tournefort, botânico francês (m. 1708).
  • 1660 — Sarah Churchill, Duquesa de Marlborough (m. 1744).
  • 1718 — Thomas Chippendale, marceneiro britânico (m. 1779).
  • 1723 — Adam Smith, economista e filósofo britânico (m. 1790).
  • 1729 — Cláudio Manuel da Costa, jurista e poeta brasileiro (m. 1789).
  • 1757 — Pierre-Jean-Georges Cabanis, fisiologista e filósofo francês (m. 1808).
  • 1760 — Johan Gadolin, químico finlandês (m. 1852).
  • 1771 — Ernesto Augusto I de Hanôver (m. 1851).
  • 1804 — Robert Hermann Schomburgk explorador britânico (m. 1865).
  • 1811 — Luísa Amélia de Baden (m. 1854).
  • 1814 — Pierre Laurent Wantzel, matemático francês (m. 1848).
  • 1819 — John Couch Adams, matemático e astrônomo britânico (m. 1892).
  • 1823 — George Thorndike Angell, criminologista e filantropo estadunidense (m. 1909).
  • 1828 — Friedrich Gaedcke, químico alemão (m. 1890).
  • 1830 — Carmine Crocco, brigante italiano (m. 1905).
  • 1833 — Maria Cristina de Bourbon (m. 1902).
  • 1835 — Manuel Afonso de Espregueira, militar e político português (m. 1917).
  • 1862 — Allvar Gullstrand, oftalmologista sueco (m. 1930).
  • 1863 — Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, industrial brasileiro (m. 1917).
  • 1865 — Charles Ogle, ator estadunidense (m. 1940).
  • 1866 — Carlos Maia Pinto, militar e político republicano português (m. 1932).
  • 1868 — James Connolly, militante revolucionário irlandês (m. 1916).
  • 1871
    • Michele Angiolillo, tipógrafo anarquista italiano (m. 1897).
    • Walter Kaufmann, físico alemão (m. 1947).
  • 1878
    • Pancho Villa, revolucionário mexicano (m. 1923).
    • Konstantinos Paspatis, tenista grego (m. 1903).
  • 1883 — John Maynard Keynes, economista britânico (m. 1946).
  • 1884
    • Ivy Compton-Burnett, novelista britânica (m. 1969).
    • Bernhard Goetzke, ator alemão (m. 1964).
    • Fred Lorz, maratonista estadunidense (m. 1914).
  • 1888 — Esther Nunes Bibas, escritora brasileira (m. 1972).
  • 1891 — Augusto Calheiros, cantor e compositor brasileiro (m. 1956).
  • 1895 — William Boyd, ator estadunidense (m. 1972).
  • 1897 — Charles Hartshorne, filósofo estadunidense (m. 2000).
  • 1898
    • Federico García Lorca, poeta e dramaturgo espanhol (m. 1936).
    • Salvatore Ferragamo, estilista italiano (m. 1960).
  • 1900 — Dennis Gabor, físico húngaro (m. 1979).
  • 1903
    • Adolf Kainz, canoísta austríaco (m. 1948).
    • Pedro Nava, escritor e médico brasileiro (m. 1984).
  • 1906 — Eraldo Monzeglio, futebolista italiano (m. 1981).
  • 1907 — Rudolf Peierls, físico teuto-britânico (m. 1995).
  • 1908
    • Branislav Hrnjiček, futebolista sérvio (m. 1964).
    • Franco Rol, automobilista italiano (m. 1977).
  • 1910 — César Socarraz, futebolista peruano (m. 1984).
  • 1911
    • Rudolf Franzius, militar alemão (m. 1965).
    • Luis Reyes Peñaranda, futebolista boliviano (m. 1945).
  • 1914 — Estelle Reiner, atriz e cantora estadunidense (m. 2008).
  • 1916 — Alair Vilar Fernandes de Melo, bispo brasileiro (m. 1999).
  • 1917
    • Pinheiro de Azevedo, militar e político português (m. 1983)
    • Maurice Duverger, cientista político e sociólogo francês (m. 2014).
    • Norival Pereira da Silva, futebolista brasileiro (m. 1988).
  • 1919
    • James Fletcher, físico estadunidense (m. 1991).
    • Veikko Huhtanen, ginasta finlandês (m. 1976).
  • 1921 — Zuzu Angel, estilista brasileira (m. 1976).
  • 1923 — Jorge Daponte, automobilista argentino (m. 1963).
  • 1925 — Mauricio Sirotsky Sobrinho, radialista e jornalista brasileiro (m. 1986).
  • 1926 — João de Thurn e Taxis (m. 1990).
  • 1928
    • Umberto Maglioli, automobilista italiano (m. 1999).
    • Ivon Curi, cantor, compositor e ator brasileiro (m. 1995).
    • Tony Richardson, ator, escritor, produtor e diretor britânico (m. 1991).
  • 1931 — Jacques Demy, diretor e roteirista francês (m. 1990).
  • 1933
    • William Kahan, matemático e informático canadense.
    • Jimmy T. Murakami, animador e cineasta estadunidense (m. 2014).
  • 1937 — Hélène Cixous, escritora e poetisa francesa.
  • 1938 — Karin Balzer, atleta alemã (m. 2019).
  • 1939 — Joe Clark, político canadense.
  • 1941
    • Erasmo Carlos, músico brasileiro.
    • Martha Argerich, pianista argentina.
  • 1942 — Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, político guinéu-equatoriano.
  • 1944 — Colm Wilkinson, cantor e ator irlandês.
  • 1945
    • Maria Isabel de Lizandra, atriz brasileira (m. 2019).
    • John Carlos, ex-velocista estadunidense.
  • 1946
    • Wanderléa, cantora brasileira.
    • Patrick Head, engenheiro britânico.
    • Stefania Sandrelli, atriz italiana.
  • 1947
    • Cláudio Camunguelo, compositor e músico brasileiro (m. 2007).
    • Laurie Anderson, artista experimental, compositora e escritora estadunidense.
    • Maurice Martens, ex-futebolista belga.
  • 1949 — Rodolfo Manzo, ex-futebolista peruano.
  • 1950 — Daniel von Bargen, ator estadunidense (m. 2015).
  • 1951 — Manuel Fernandes, ex-futebolista e treinador de futebol português.
  • 1952
    • Nicko McBrain, músico britânico.
    • Watusi, cantora, bailarina e atriz brasileira.
    • Eliane Cantanhêde, jornalista brasileira.
  • 1953
    • Wandi Doratiotto, ator, apresentador e músico brasileiro.
    • José Luis Rugamas, ex-futebolista e treinador de futebol salvadorenho.
  • 1954
    • Waldemar Lemos, treinador de futebol brasileiro.
    • Alberto Malesani, treinador de futebol italiano.
    • Oswaldinho do Acordeon, músico brasileiro.
    • Julio César Arzú, ex-futebolista e treinador de futebol hondurenho.
  • 1955 — Edinho Nazareth, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro.
  • 1956
    • Kenny G, saxofonista estadunidense.
    • Roger Michell, cineasta britânico.
  • 1958
    • Ahmed Abdallah Mohamed Sambi, político comorense.
    • Avigdor Lieberman, político israelense.
  • 1959 — Carlos Eduardo Alves, político brasileiro.
  • 1960
    • Leslie Hendrix, atriz estadunidense.
    • Paulo Comelli, treinador de futebol brasileiro.
  • 1961 — Aldo Costa, engenheiro automobilístico italiano.
  • 1962
    • Roberto Pruner, automobilista brasileiro.
    • Astrid da Bélgica.
    • Jeff Garlin, ator norte-americano.
    • Duda Ribeiro, ator, diretor, produtor e dramaturgo brasileiro (m. 2016).
  • 1964
    • Rick Riordan, escritor estadunidense.
    • Augustin Matata Ponyo, político congolês.
  • 1965 — Michael E. Brown, astrônomo estadunidense.
  • 1967
    • Rita Alagão, atriz portuguesa.
    • Ron Livingston, ator estadunidense.
    • Alexandra Richter, atriz brasileira.
    • Pablo Lunati, ex-árbitro de futebol argentino.
    • Enrico Ruggeri, cantor italiano.
  • 1968
    • Sandra Annenberg, jornalista brasileira.
    • Percy Olivares, ex-futebolista peruano.
    • Marc Rieper, ex-futebolista dinamarquês.
    • Dalton Tagelagi, político niueano.
  • 1969
    • Brian McKnight, cantor, compositor e produtor musical estadunidense.
    • Olivetti Herrera, ator brasileiro.
  • 1970
    • Carla Fioroni, atriz brasileira.
    • Gayle Forman, escritora estadunidense.
  • 1971
    • Mark Wahlberg, ator, modelo e ex-cantor estadunidense.
    • Gabriel de Anda, ex-futebolista mexicano.
  • 1973
    • Daniel Gildenlöw, músico e compositor sueco.
    • Galilea Montijo, atriz e apresentadora mexicana.
    • Filipe Duarte, ator e dublador português (m. 2020).
  • 1974
    • Chad Allen, ator estadunidense.
    • Scott Draper, ex-tenista e golfista australiano.
  • 1975
    • Anna Nova, atriz alemã de filmes eróticos.
    • Žydrūnas Ilgauskas, ex-jogador de basquete lituano.
    • Jimmy London, cantor brasileiro.
  • 1976
    • Gabriel Bá, quadrinista brasileiro.
    • Takayuki Suzuki, ex-futebolista japonês.
    • Aesop Rock, rapper e produtor musical estadunidense.
  • 1977 — Liza Weil, atriz estadunidense.
  • 1978
    • Fernando Meira, ex-futebolista português.
    • Márcio Kieling, ator brasileiro.
  • 1979
    • Ana Luiza Castro, jornalista e apresentadora brasileira.
    • Sebastián Saja, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
    • Pete Wentz, baixista e compositor estadunidense.
    • David Bisbal, cantor espanhol.
    • François Sagat, ator francês de filmes eróticos.
    • Cristiano Júnior, futebolista brasileiro (m. 2004).
  • 1980 — Rik de Voest, ex-tenista sul-africano.
  • 1981
    • Sebastien Lefebvre, guitarrista canadense.
    • Gabriel, ex-futebolista brasileiro.
    • Jade Goody, atriz e empresária britânica (m. 2009).
  • 1982
    • Frederica Piedade, tenista portuguesa.
    • Fabiano Peçanha, atleta brasileiro.
    • Achille Emana, futebolista camaronês.
    • Zvjezdan Misimović, ex-futebolista bósnio.
    • Simione Tamanisau, futebolista fijiano.
  • 1983 — Danito Parruque, futebolista moçambicano.
  • 1985
    • Jeremy Abbott, patinador artístico estadunidense.
    • Rubén de la Red, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol.
    • Ekaterina Bychkova, tenista russa.
    • Sebastián Ariosa, futebolista uruguaio.
  • 1986
    • Amanda Crew, atriz canadense.
    • Sergio Campana, automobilista italiano.
  • 1987
    • Alexander Domínguez, futebolista equatoriano.
    • Ivan Nifontov, judoca russo.
  • 1989
    • Geisy Arruda, apresentadora, empresária e modelo brasileira.
    • Gilberto, futebolista brasileiro.
    • Imogen Poots, atriz britânica.
    • Jérôme Cousin, ciclista francês.
  • 1990
    • DJ Mustard, produtor musical, compositor e DJ estadunidense.
    • Sekou Oliseh, futebolista liberiano.
    • Sophie Lowe, atriz britânica.
  • 1991
    • Ricardo Goulart, futebolista brasileiro.
    • Athanasios Petsos, futebolista grego.
    • Martin Braithwaite, futebolista dinamarquês.
  • 1992
    • Emily Seebohm, nadadora australiana.
    • Brenda Castillo, jogadora de vôlei dominicana.
    • Yago Pikachu, futebolista brasileiro.
  • 1995 — Troye Sivan, ator e cantor australiano.
  • 1997
    • Kieran Tierney, futebolista britânico.
    • Patrick Brey, futebolista brasileiro.
  • 1998 — Yulia Lipnitskaya, patinadora artística russa.
  • 2002 — Lewis MacDougall, ator britânico
  • 0754 — Bonifácio de Mogúncia, santo católico (n. 672).
  • 1118 — Roberto de Beaumont, 1º conde de Leicester (n. 1040).
  • 1219 — Hugo X de Lusignan (n. 1185).
  • 1316 — Luís X de França (n. 1289).
  • 1443 — Fernando, o Infante Santo, beato católico português (n. 1402).
  • 1556 — Miguel da Silva, cardeal católico português (n. 1486).
  • 1716 — Roger Cotes, matemático inglês (n. 1682).
  • 1808 — Christoph Gottfried Bardili, filósofo alemão (n. 1761).
  • 1816 — Giovanni Paisiello, compositor italiano (n. 1740).
  • 1819 — Bodawpaya, rei birmanês (n. 1745).
  • 1826 — Carl Maria von Weber, compositor de óperas alemão (n. 1786).
  • 1859 — Gamaliel Bailey, jornalista e editor estadunidense (n. 1807).
  • 1900 — Stephen Crane, escritor estadunidense (n. 1871).
  • 1906 — Karl Robert Eduard von Hartmann, filósofo alemão (n. 1842).
  • 1919 — Manuel Franco, político paraguaio (n. 1875).
  • 1921 — Georges Feydeau, dramaturgo francês (n. 1862).
  • 1931 — Rafael de Mayrinck, diplomata brasileiro (n. 1874).
  • 1933 — Protásio Antônio Alves, político brasileiro (n. 1858).
  • 1935 — James Edward Quibell, egiptólogo britânico (n. 1867).
  • 1944 — Riccardo Zandonai, cantor de ópera italiano (n. 1883).
  • 1970 — Vicente do Rego Monteiro, pintor e poeta brasileiro (n. 1899).
  • 1975 — Paul Keres, enxadrista estoniano (n. 1916).
  • 1982 — Roger Bonvin, político suíço (n. 1907).
  • 1983 — Kurt Tank, engenheiro aeronáutico alemão (n. 1898).
  • 1986
    • Lilian Lemmertz, atriz brasileira (n. 1937).
    • Henri Michel, historiador francês (n. 1907).
  • 1990 — Luís Viana Filho, político brasileiro (n. 1908).
  • 1993 — Conway Twitty, músico e letrista estadunidense (n. 1933).
  • 1999 — Mel Tormé, cantor, compositor e baterista de jazz norte-americano (n. 1925).
  • 2000 — João Nogueira, cantor e compositor brasileiro (n. 1941).
  • 2002
    • Dee Dee Ramone, músico estadunidense (n. 1951).
    • Orlando Fantoni, futebolista e treinador de futebol brasileiro (n. 1917).
  • 2004 — Ronald Reagan, ator e político estadunidense (n. 1911).
  • 2008 — Eugenio Montejo, poeta venezuelano (n. 1938).
  • 2009
    • Baciro Dabó, político guineense (n. 1958).
    • Hélder Proença, escritor e político guineense (n. 1956).
  • 2013 — Scarlet Moon, jornalista, atriz e escritora brasileira (n. 1952).
  • 2015 — Tariq Aziz, político iraquiano (n. 1936).
  • 2016 — Jarbas Passarinho, político brasileiro (n. 1920).
  • 2017
    • Cheick Tioté, futebolista marfinense (n. 1986).
    • Barros de Alencar, cantor, compositor, radialista e apresentador brasileiro (n. 1932).
    • Marco Coll, futebolista colombiano (n. 1935).
  • Dia Mundial do Meio Ambiente
  • Dia de Domna, senhora de todas as pedras sagradas - Irlanda
  • Dia da Ecologia
  • Aniversário de Brazlândia, no Distrito Federal
  • Aniversário de Taguatinga, no Distrito Federal
  • Bonifácio de Mogúncia
  • Doroteu de Tiro
  • No calendário romano era o dia das nonas de junho.
  • No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana.
  • No calendário gregoriano a epacta do dia é xxii.

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2020, para a Epacta e Idade da lua é a letra e:

Letra a b c d e f g h i k l m n p q r s t u
Idade 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Letra A B C D E F F G H M N P
Idade 28 29 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8

Assim, em 5 de junho de 2020 a idade da Lua é 13.

 

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