A poesia popular tambem e uma grande marca

  • Getúlio Vargas é presença constante nos folhetos
  • As Proezas de João Grilo

Literatura de Cordel é o nome dado às histórias do romanceiro popular do sertão Nordeste do Brasil (em especial Pernambuco, Paraíba e Ceará). A origem do nome "Literatura de Cordel" está em folhetos de impressão precária e expostos à venda pendurados em varais de barbante. O nome vem de Portugal, onde esse tipo de folheto de literatura popular também era produzido. Também eram encontrados em países como Espanha, França, Itália e Alemanha.

Esse tipo de folheto surgiu na Idade Média, por volta dos séculos 11 e 12. Com a invenção da imprensa (1450), essa literatura que até então era oral e recitada por jograis e menestreis ambulantes, passou a ser vendida em folhetos de papel ordinário e preço barato. Surgia, assim, a literatura de folhetos.

Literatura de Cordel no Brasil

A literatura de cordel chegou ao Brasil com nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e nos demais estados do Nordeste, onde encontrou um terreno fértil. Por volta de 1750, apareceram os primeiros poetas populares que narravam sagas em versos, visto que a maioria desse povo, sequer sabia ler e as histórias eram decoradas e recitadas nas feiras ou nas praças. Às vezes, acompanhadas por música de violas. Portanto, surgiu também no Brasil, como literatura oral, característica fundamental da cultura popular.

Enfim, foram esses cantadores do improviso, itinerantes, os precursores da literatura de cordel escrita. E verdadeiros repórteres, pois eram eles quem divulgavam as notícias nos lugares mais longínquos, especialmente, os acontecimentos históricos do Brasil, narrados em verso. O fenômeno só despertou o interesse dos estudiosos letrados em fins do século 19, começo do século 20. O poeta paraibano Leandro Gomes de Barros é considerado por esses pesquisadores, o primeiro a imprimir e vender seus versos, por volta de 1890.

Temas da Literatura de Cordel

Na riquíssima literatura de cordel nordestina há uma grande variedade de temas, tradicionais ou contemporâneos, que refletem a vivência popular, desde os problemas atuais até a conservação de narrativas inspiradas no imaginário ibérico (incluída aí a tradição que remonta a invasão da Península pelos mouros). Assim, não é difícil compreender histórias de cavaleiros medievais, nem um folheto como o "Romance do Pavão Misterioso", onde encontramos nítidas influências das celébres "Mil e Uma Noites".

Mas não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto, que tanto pode narrar os feitos de cangaceiros, as espertezas de heróis como João Grilo e Pedro Malasartes ou uma história de amor, ou ainda acontecimentos importantes de interesse público, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954. Também são comuns os temas sobrenaturais, como a chegada de Lampião no Inferno ou a realização de profecias de Antônio Conselheiro. Com o advento dos meios de comunicação de massa, os astros da TV também passaram a aparecer como personagens de cordel.

Meios de comunicação de massa

Por outro lado, rádio e TV, com sua ação padronizadora, foram levando para o sertão os elementos mais característicos da cultura urbana e concorrendo com a literatura de cordel. Porém, se os folhetos hoje não fazem o mesmo sucesso que fizeram em outras épocas, eles ainda não desapareceram e são encontrados também nas comunidades nordestinas que habitam as grandes cidades brasileiras, como Rio e São Paulo.

Métrica e rima

Os folhetos de cordel brasileiros (também chamados "folhetos de feira"), com textos poeticamente estruturados, têm a sextilha (conjunto de seis versos) como estrofe básica, mas há também as septilhas, oitavas e as décimas (respectivamente sete, oito e dez versos, este último também chamado "martelo").A métrica dos versos é em geral a redondilha maior, ou seja, os versos de sete sílabas, mas sem o rigor que vigora na poesia erudita. Finalmente, têm rimas e vocabulário simples, mas nem por isso perdem - antes ganham - em valor estético. Os folhetos são ilustrados principalmente com xilogravuras, ou seja, gravuras rústicas feitas a partir de entalhes em chapas de madeira. Um exemplo é a capa do "Romance do Pavão Misterioso" que ilustra este artigo.

Por fim, convém lembrar que há produções semelhantes em alguns países da América hispânica, como Argentina, Nicarágua, México, Colômbia, Chile e Venezuela. Todavia, nossos vizinhos denominam sua produção poética de el corrido, e são sempre cantadas.

A poesia popular tambem e uma grande marca

educativo, criativo, transformador na construção de conhecimento, Paulo Freire, Anisio Teixeira, Darcy Ribeiro e outros educadores conheciam o cordel e por ele foram influenciados em seus métodos e no pensamento educativo cultural. A compreensão freireana de cultura anuncia que somente o ser humano é capaz de criar Cultura: “Na medida em que o homem, integrando-se nas suas condições de seu contexto de vida, reflete sobre elas e leva respostas aos desafios que se lhe apresentam, cria cultura” (FREIRE, 1980 p.38). Segundo PERRENOUD ( 2010 p. 56 ) afirma que há uma grande distancia cultural na relação pedagógica. Entre professores e alunos, comunicação, a cumplicidade, a estima mútua dependem muito de gostos e valores comum, em ambientes aparentemente estranhos ao programa. A escola não é so feita de saberes intelectuais a serem exigidos e ensinados, pois também é um lugar o qual se respeita cultura , espaço fechado,objetos comuns ordena, o material, toma a palavra no momento certo e adequado. Na interação do cotidiano escola è elitista, embora em algumas vezes não seja essa sua intenção, mas a cultura de elite que compartilham os gostos e desgostos dos que tem educação ,os valores e preconceitos, principalmente no que se refere a cultura de massa. Há um século era possível identificar uma cultura camponesa, a uma cultura dos pequenos artesãos, porem hoje, a cultura de massa se misturou embora ela tenha pouca relação com as culturas populares tradicionais. Ela e a cultura dos meios de comunicação de massa, dos programas de televisão assistido pelo grande publico dos jornais populares e outros. Produtos das indústrias culturais, participam do consumo, privilegia o lazer e a diversão, espetáculos, a imagem e outros. Alguns estudiosos afirmam que a cultura de massa hoje substituiu a cultura popular. A verdade é que a cultura popular ficou limitada à vida cotidiana, à família, as arquibancada do estádio de futebol das grandes multidões, das conversas em bares e outros mais. A cultura popular então seria uma condição comum como: referente a pobreza, solidão nas grandes cidades, confrontos com imigrantes,insegurança etc.Não se pode deixa de resalta que há tempo que a elite vem buscando a cultura do povo através de rituais, festas populares, artes,musica e literatura populares. 1.3 A Comunicação Popular Entre as expressões de cunho popular, as que mais interesse oferece são as de aspectos comunicativos. E entre estas, a poesia tem ocupado lugar de destaque, pelo motivo de sua força de expressão e dinamicidade. Mas não é a única forma, pois existem outras como: anedotas, lendas, contos que se apresentam em forma de prosa. Tais modalidades geralmente iniciam com a expressão: Era uma vez. Quase todos os contos infantis fazem parte do folclore de países europeus. Joãozinho e Maria è um conto de origem alemã. No Brasil, a poesia narrativa popular supera em relação a prosa. Essa poesia é conhecida como literatura de cordel. Esse nome porque havia o costume, na Espanha e Portugal, de se colocar os livretos barbantes. Os cordéis eram estendidos em barbantes em lugares públicos e feiras livres. Existem outros tipos de nomes dados a essa expressão popular, entretanto o termo literatura de cordel é consagrado, porque ninguém que tem conhecimento à poesia popular desconhece. Muitos acreditam que a literatura de cordel e poesia popular são manifestações poéticas nordestinas. Há poesia popular em todo Brasil e em toda a America Latina. A Literatura de cordel compreende a parte impressa e, como tal, representa menos que um 1% da poesia feita no nível popular, pois o restante é apenas cantado por trovadores, violeiros, cantadores. No final do século XIX havia poesia popular regulamente manifestada em todos os países Uma maior parte da população era rural e, devido às distancias, o entrosamento era muito pequeno, ainda mais que nessa época se tendo em vista já os sistemas de comunicação em massa de em nossos dias. As diferenças entre as expressões regionais eram muito grande, e o das poesias também O Padrão linguística da elite brasileira na época era o de Coimbra ou Lisboa, e o povo se expressava como bem podia. Durante o segundo império houve acontecimentos que modificaram boa parte da cultura popular no Brasil e, também a poesia. Um dos principais foi a imigração europeia para o sul dos pais que consequentemente introduziu muitos moldes diferentes em relação aos que já existem no local. Outro foi à grande imigração Nordestina para a Amazônia devido ao Ciclo da Borracha. Isso contribuiu para que todos os rios que correm pela bacia amazônica hoje tem habitantes Nordestinos e descendentes que assim contribuem para os termos de expressão poética regional nordestina em toda essa região. Ainda hoje existem alguns lugares fechado de poesia popular fora do Nordeste; um deles é o antigo caminho dos bandeirantes de via vale do Tiete, São Paulo, até as regiões de Goiás Velho e Cuiabá. Esses lugares incluem Itu, Sorocaba e outros que são centros de cultura caipira, onde também se modalidades de cultura popular como, por exemplo, o batuque, cana-verde e o cururu que é a mais conhecida que tem contínuos desafios com uma marca de tempo para cada cantador. Existe uma determinação antecipada de tema e rima, antes de se iniciar o debate poético. Há um grande reduto poético popular também no Rio Grande do Sul, principalmente na região da fronteira. Nesta região as poesias se apresentam em forma de trova (estrofes de quatro versos, sendo cada um com sete silabas). Essas produções são orais, mas há muitos poetas sendo divulgado por meios de comunicação coletânea regulamente divulgadas imprensas e rádios locais da região. Em outras regiões do Brasil se tem um grande avanço da poesia nordestina devido à ida de migrantes para Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília que contribuíram para que a cultura nordestina caminhasse para se torna sinônimo da cultura popular brasileira. Em São Paulo hoje existe aproximadamente quase seis milhões de Nordestino e descendente. A poesia popular tem grande isto que é o habito de imprimir seus poemas de uma forma mais representativa. Dessa forma a Literatura de Cordel é representada como símbolo em todo mundo, da cultura popular do povo brasileiro. A sextilha nordestina é formada de estrofes de seis versos e sete silabas. A literatura de Cordel é uma das maiores expressões poética de toda a nossa historia que hoje pode ser explorada como recurso pedagógico de qualquer ária de ensino e tem sido usada como fonte de pesquisa de vários estudos. . A Importância do Uso do Cordel em Sala de Aulas Hoje no Brasil e no mundo contemporâneo é cada vez crescente o nùmero de pesquisadores e principalmente educadores preocupados e interessados na interação e discussão sobre os alunos com deficiências no ensino regular. Nessas ultimas décadas autores como Cardoso (1992) Mantoan , (1998) Glat (1998),Mendes(1994), Carmo ( 2001) entre outros tem discutido o referente tema em suas obras.. Segundo Ribeiro e Baumel (2011.p.123) o conceito de integração escolar vem sendo por muitos considerados ultrapassados. Hoje esse conceito que era só discurso é política nacional( Brasil;1994 Ferreira e Nunes,1997. Corde, 1994) Resalta as autoras que a proposta mais moderna em países dito do primeiro mundo e que esta sendo trazida para o Brasil segundo Glat ( 1998) é a da escola inclusiva ou seja o chamado movimento pala inclusão total. Resalta as autoras que essa discussão envolve questões como a que se refere a diferentes concepções de deficiências e com ela, todo o problema de avaliação diagnostica e prognostica. Segundo as autoras hoje a situação do atendimento as necessidades escolares é cunhada pelo paradigma vigente de atendimento especializado e segregativo, extremamente forte enraizado no ideário das instituições e na pratica dos profissionais que atuam no ensino Especial. Resaltam também as autoras que autores como

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