Terapia ocupacional o que é

Terapia ocupacional: o que é e como funciona?

A profissão é voltada a auxiliar pacientes com dificuldades cognitivas a lidarem com diferentes tipos de tarefas

Terapia ocupacional é aquela que trabalha sobre o "fazer humano". O profissional da área tem como objetivo ajudar o paciente a realizar atividades do dia a dia (ocupações) - desde escovar os dentes até trabalhar ou fazer amizades - quando existe algo que o impeça; seja por condições físicas, emocionais, psíquicas, sociais ou cognitivas.De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) a terapia ocupacional é uma "profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas".

Assim, o terapeuta ocupacional busca desenvolver as habilidades motoras, cognitivas e sociais do paciente, adaptando as condições e o ambiente que o cercam a fim de favorecer a melhora funcional do indivíduo.

Segundo Karen Prado, terapeuta ocupacional, os pacientes vão dos recém-nascidos até idosos, passando pelas mais variadas causas que afetam o desempenho ocupacional do indivíduo.Ou seja, qualquer um que tenha alguma dificuldade (temporária ou permanente) ou situação adversa que comprometa sua independência e autonomia para realizar atividades - sejam elas comer, se vestir, tomar banho, cuidar de sua rotina ou do desempenho nos estudos ou no trabalho - pode buscar ajuda na terapia ocupacional.

Dentre os quadros que são auxiliados pela terapia ocupacional estão:

  • Transtornos mentais, tais quais depressão e ansiedade
  • Problemas psicomotores
  • Problemas de aprendizagem
  • Questões de reabilitação e reintegração social
  • Condições causadas por acidentes ou traumas-físicos ou mentais

"O instrumento e objetivo de trabalho do profissional é o fazer. Sempre que há um terapeuta ocupacional trabalhando ele estará realizando alguma atividade com o paciente que tenha relação com o seu histórico e com os seus gostos pessoais", explica Prado.Assim, com um trabalho que visa abraçar a individualidade de cada um, o terapeuta vai, de acordo com as limitações do paciente, avaliar o contexto em que a pessoa está inserida, objetivos e necessidades, adaptando o seu ambiente com instrumentos assistivos ou modificando o modo de fazer uma atividade para que o indivíduo consiga realizá-la de maneira mais fácil e eficiente.

A terapia ocupacional não trata a condição do paciente de modo isolado, mas sim de modo integrado à vida, buscando a conquista de sua autonomia e habilidades ocupacionais através de suas atividades favoritas do dia a dia, seja cozinhar ou realizar alguma brincadeira Desse modo, o trabalho da terapia será evidenciado no cotidiano do paciente.

A diferença é simples: a fisioterapia trata das habilidades motoras, enquanto a terapia ocupacional trata das habilidades sensoriais, cognitivas, adequação da atividade e sequenciamento de tarefas. Ainda assim, a terapia ocupacional é frequentemente comparada à fisioterapia quando se pensa em recuperação física e à psicologia em relação à recuperação mental.

A terapeuta Karen Prado explica que, na terapia ocupacional, independentemente do trabalho a ser feito com a parte física ou mental, a teoria e a formação vêm da mesma base, enquanto a fisioterapia e a psicologia têm fontes distintas. Ela destaca, porém, que essas técnicas trabalham em conjunto e uma NÃO faz o trabalho da outra.

Segundo Prado, "a terapia ocupacional trabalha com outras profissões complementares dependendo do diagnóstico do paciente e os resultados são normalmente atingidos em equipe através de um trabalho bem integrado, não substituindo nenhuma terapia".

A terapia ocupacional trabalha compondo a equipe de saúde em centros de reabilitação, hospitais, ambulatórios, centros de convivência e até algumas escolas.

Profissão nível superior  voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade.

Terapeuta Ocupacional

É um profissional dotado de formação nas Áreas de Saúde e Sociais. Sua intervenção compreende avaliar o cliente, buscando identificar alterações nas suas funções práxicas, considerando sua faixa etária e/ou desenvolvimento, sua formação pessoal, familiar e social. A base de suas ações compreende abordagens e/ou condutas fundamentadas em critérios avaliativos com eixo referencial pessoal, familiar, coletivo e social, coordenadas de acordo com o processo terapêutico implementado.

O Terapeuta Ocupacional compreende a Atividade Humana como um processo criativo, criador, lúdico, expressivo, evolutivo, produtivo e de auto manutenção e o Homem, como um ser práxico interferindo no cotidiano do usuário comprometido em suas funções práxicas objetivando alcançar uma melhor qualidade de vida.

As atividades do profissional estendem-se por diversos campos das Ciências de Saúde e Sociais. O terapeuta ocupacional avalia seu cliente para a obtenção do projeto terapêutico indicado; que deverá, resolutivamente, favorecer o desenvolvimento e/ou aprimoramento das capacidades psico-ocupacionais remanescentes e a melhoria do seu estado psicológico, social, laborativo e de lazer.

Locais Onde Locais Onde Exercem Suas Atividades:

  • I. Hospitais Gerais;
  • II. Ambulatórios;
  • III. Consultórios;
  • IV. Clínicas dia;
  • V. Projetos Sociais Oficiais;
  • VI. Sistemas Prisionais;
  • VII. IES;
  • VIII. Órgãos de controle social;
  • IX. Creches e Escolas;
  • X. Empresas;
  • XI. Comunidades terapêuticas.

Page 2

  • No dia 27 de abril, na sede do COFFITO, em Brasília, os terapeutas ocupacionais do Sistema COFFITO/CREFITOs discutiram a lista de procedimentos da profissão com base nas áreas de atuação. De acordo com a vice-presidente do COFFITO, Dra. Ana Carla de Souza Nogueira, os regionais irão contribuir com avaliação e revisão dos procedimentos elencados e, somente após devolutiva de todos, o material será finalizado e levado para apreciação do plenário do COFFITO.

    “A pandemia impossibilitou os nossos encontros presenciais, mas os projetos continuaram sendo trilhados. Estamos felizes por, agora, termos tido a oportunidade de, juntos, avaliar o que estava sendo estudado e levar essa discussão para todos os regionais”, completou a vice-presidente.

  • As 1000 vagas deste mês para o curso de CIF já foram preenchidas. O curso para formação em Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF

    Leia mais

  • Em Abril, os profissionais e estudantes de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional terão mais uma oportunidade para realização do Curso em Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF,

    Leia mais

  • SEDE: SRTVS quadra 701, conjunto L, Edifício Assis Chateaubriand, bloco II, salas 602/614.
  • CEP 70.340-906 - Brasília - DF.
  • Telefone: (61)3035-3800 Fax:(61) 3321-0828.
  • SUBSEDE: Rua Padre Anchieta,2285. Edifício Delta Center, Salas 801/802. Bairro Bigorrilho, Curitiba/Paraná.
  • CEP: 80730.000
  • CNPJ: 00.487.140/0001-36

Última postagem

Tag