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Tentar acessar a veia de forma eficiente e coletar a amostra de sangue em 30 segundos após a inserção do torniquete. Não deixar o torniquete no local por > 1 minuto.
* Quando são necessários vários exames de sangue, deve-se alocar o sangue aos tubos de coleta em uma sequência adequada; primeiro culturas, depois tubos com anticoagulante e então os demais.
Observar que as tampas de borracha dos frascos de hemocultura devem ser adequadamente desinfetadas antes da introdução da amostra de sangue (p. ex., limpar cada uma com álcool a 70% por 30 segundos e deixá-la secar ao ar livre). Em princípio, qualquer veia dos membros superiores pode ser puncionada, desde que apresente boas condições como: ■ bom calibre; ■ flexibilidade; ■ integridade.
Veia cefálica Veidas principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a este propósito, é indispensável que o preparo do paciente, a coleta, o transporte e a manipulação dos materiais a serem examinados obedeçam a determinadas regras. Antes da coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, controlar e, se possível, evitar algumas variáveis, classicamente referidas como condições pré- analíticas, que podem interferir no desempenho da fase analítica e, conseqüentemente, na exatidão e precisão dos resultados dos exames, vitais para a conduta médica e, em última instância, para o bem-estar do paciente. A fase pré-analítica é responsável por 70% dos erros ocorridos no laboratório, ela engloba a indicação do exame, redação da solicitação, leitura e interpretação da solicitação, transmissão de eventuais instruções de preparo do paciente, avaliação do atendimento às instruções previamente transmitidas e procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preservação da amostra biológica até o momento da efetiva realização do exame. A tecnologia a favor do nosso bem estarO presente trabalho apresenta a implementação de um visualizador de veias baseado no registro de imagens sob iluminação infravermelha através de câmeras digitais convencionais. Distribuições espectrais de comprimentos de onda infravermelhos próximas da faixa de luz visível possuem a característica de penetrar na epiderme humana, provocando reflexo~es de estruturas orgânicas normalmente não percebidas pelo sistema visual humano. Utilizando sensores compatíveis, e possível obter imagens de tais estruturas. Essa e a base do funcionamento dos visualizadores de veias. Através de dois sensores de led infravermelho, o visualizador é capaz de captar a hemoglobina do fluxo sanguíneo interior dos vasos e projeta na pele uma imagem com a localização exata das veias. O equipamento com tecnologia inovadora auxilia na identificação precisa de veias em qualquer parte do corpo e facilita qualquer procedimento que necessite de acesso venoso, proporcionando uma coleta mais tranquila. Tudo começa com a orientação correta e a coleta adequada das amostras
Utilização do garrote no braçoComo utilizar corretamente o garrote■ Posicione o garrote com o laço ou fecho para cima, cerca de 10 cm do local que será puncionado, a fim de evitar a contaminação da área de punção; ■ Não aperte intensamente o garrote, pois o fluxo arterial não deve ser interrompido. Lembre-se que o pulso do usuário deve permanecer palpável; ■ Não use o garrote por mais de 1 minuto. O resultado de alguns exames laboratoriais pode sofrer alterações, pois com o garroteamento ocorre aumento da pressão nas veias e artérias, facilitando a saída de líquido e de moléculas pequenas para o espaço intersticial – entre as células – gerando uma variação na concentração dos elementos do sangue. Recomendações:■ Utilize somente garrotes limpos; ■ Caso o garrote seja de látex, deve-se perguntar ao usuário se tem alergia a este componente. Se relatar alergia, forre com papel toalha a parte do braço que entrará em contato com o látex. Normas e regulamentações para agulhas e tubos Características das Agulhas ■ Quanto ao tipo: vários tipos de agulhas podem ser utilizados para a coleta de amostras de sangue. Elas podem ter o bisel bifacetado ou trifacetado e, ainda, serem tratadas com silicones. ■ Quanto à unidade de medida: no sistema brasileiro de medidas, os comprimentos e diâmetros das agulhas são expressos em milímetros (mm). Por exemplo, uma agulha de 32 x 0,8 mm corresponde a 32 mm de comprimento e 0,8 mm de diâmetro – ou de calibre. Obs: nas embalagens os diâmetros são apresentados em milímetros e em Gauge (G), que é uma unidade inglesa. Preparação da coleta1. Calce as luvas; 2. Utilize seringas e agulhas descartáveis; 3. Mostre ao usuário as embalagens lacradas da agulha e da seringa; 4. Posicione o braço do usuário; 5. Verifique se a manga está prendendo a circulação e atuando como um garrote. Caso isso aconteça desdobre a manga; 6. Analise os possíveis locais para a punção venosa e escolha o calibre da agulha; 7. Abra e retire a seringa do envelope. Empurre o êmbolo para garantir o seu deslizamento sem dificuldade; 8. Abra a embalagem contendo a agulha e encaixe-a na seringa; 9. Faça a antissepsia do local escolhido para a punção; 10. Garroteie o braço do usuário e solicite que ele feche a mão. Coleta11. Retire a capa da agulha e faça a punção imediatamente, com o bisel da agulha virado para cima; 12. Quando o sangue começar a fluir, solte o garrote e peça ao usuário que abra a mão; 13. Aspire o sangue em volume suficiente para as análises desejadas; 14. Evite a formação de bolhas e espuma, aspirando lentamente o sangue da veia; 15. Execute o procedimento com a maior agilidade possível, pois o processo de coagulação do sangue é ativado desde o início da punção e, se a coleta demorar, o sangue pode se coagular dentro da seringa. Finalização da coleta16. Remova a agulha da veia e solicite que o usuário faça pressão sobre o local da punção com o auxílio de gaze ou algodão seco; 17. Acione imediatamente o dispositivo de segurança da agulha; 18. Oriente o usuário para que mantenha o local pressionado, sem esfregar por, no mínimo, três minutos; 19. Descarte imediatamente a agulha em recipiente apropriado para materiais perfurocortantes, adotando todos os cuidados de biossegurança; 20. Abra a tampa do tubo e transfira o sangue da seringa, tomando o cuidado de deixar o sangue escorrer lentamente pelas paredes do tubo, evitando a hemólise; 21. Feche corretamente o tubo e homogeneíze o conteúdo suavemente por inversão entre 5 e 10 vezes; 22. Coloque a amostra colhida em estante para tubos de modo que fique na posição vertical; 23. Descarte a seringa em recipiente para materiais contaminados; 24. Verifique se o local da punção parou de sangrar. Caso continue o sangramento troque o algodão ou a gaze e oriente para que o usuário continue pressionando o local da punção até parar o sangramento; 25. Cubra o local da punção com curativo oclusivo e oriente ao usuário para mantê-lo por, no mínimo, 15 minutos; 26. Retire as luvas e descarte em recipiente próprio; 27. Quando o usuário estiver usando roupa de manga longa, verifique se a manga está prendendo a circulação e atuando como um garrote. Caso isto aconteça desdobre a manga. Considerações finaisO presente trabalho apresentou a implementação de visualizadores de veias baseado no registro de imagens sob iluminação infravermelha através de câmeras digitais convencionais. Distribuições espectrais de comprimentos de onda infravermelhos próximas da faixa de luz visível possuem a característica de penetrar na epiderme humana, provocando reflexões de estruturas orgânicas normalmente não percebidas pelo sistema visual humano. Utilizando sensores compatíveis, e possível obter imagens de tais estruturas. Essa e a base do funcionamento dos visualizadores de veias. Através de dois sensores de led infravermelho, o easy vein (veia fácil, em tradução literal para o português) é capaz de captar a hemoglobina do fluxo sanguíneo interior dos vasos e projeta na pele uma imagem com a localização exata das veias. O equipamento com tecnologia inovadora auxilia na identificação precisa de veias em qualquer parte do corpo e facilita qualquer procedimento que necessite de acesso venoso proporcionando uma coleta mais tranquila. Eu sou a Zilda Ferreira, Biomédica habilitada em Patologia clínica(Analises clinicas) e Imagenologia(Diagnostico por imagem) estou contribuindo com as informações relevante da minha área de atuação. ReferênciasZilda Ferreira |