Qual a importância da avaliação no processo de ensino e aprendizagem brainly

Colégio Vital Brazil

04 de dezembro de 2017 | 10h00

Segundo Luckesi (2011) “o ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar os atos de ensinar e aprender produtivos e satisfatórios”. Assim, não podemos desvincular a avaliação do aluno do processo de ensino do professor. Isso não quer dizer que se o aluno não aprendeu, o professor não ensinou adequadamente. O processo de ensino/aprendizagem é muito mais complexo que isso. A avaliação como instrumento a serviço da aprendizagem do aluno deve contribuir para a análise e para a decisão de quais ações pedagógicas deverão ser tomadas durante o processo de ensino.

Apesar de ainda presente em muitas escolas, a avaliação no fim do processo e apenas como constatação não contribui para o avanço da aprendizagem do aluno. A constatação é o princípio, é o ponto em que atribuímos uma qualidade (positiva ou negativa) ao que está sendo avaliado.

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A partir daí entra a análise e a tomada de decisão sobre “o que fazer”, por isso a avaliação deve ser contínua e não apenas no fim do processo.

Luckesi nos diz que “(…) para qualificar a aprendizagem de nossos educandos, importa, de um lado, ter clara a teoria que utilizamos como suporte de nossa prática pedagógica, e, de outro, o planejamento de ensino, que estabelecemos como guia para nossa prática de ensinar no decorrer das unidades de ensino do ano letivo”.

Se detecto durante o processo de ensino que alguns alunos não conseguiram atingir os objetivos propostos, é o momento de redirecionar minhas ações para que as metas de aprendizagem sejam atingidas. Por outro lado, também é importante que desenvolvamos em nossos alunos a habilidade de se autoavaliar, para que dessa forma possam apropriar-se dos recursos internos que utilizam (metacognição) e, assim, sejam capazes de estabelecer ações que favoreçam a autorregulação da própria aprendizagem.

Luckesi reforça que a prática da avaliação da aprendizagem deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não estaciona na constatação.

No Colégio Vital Brazil, um exemplo dessas ações acontece na disciplina de Matemática. Ao fazer as provas, a professora avalia e devolve os testes para que os alunos analisem e identifiquem o tipo de erro que foi cometido (conceitual, de cálculo, de interpretação de enunciados, de falta de atenção, etc.). A partir daí o aluno refaz os exercícios e, havendo dúvida, formula perguntas que poderão ser esclarecidas durante as aulas de Matemática ou no Programa Especial de Estudos (PEE), que acontece fora do horário regular.

Nessa perspectiva, professor e aluno tornam-se parceiros, cada um buscando o seu melhor, sem medo. De um lado, o aluno vai ficando gradativamente autônomo, e seus erros e suas dúvidas acabam impulsionando a sua aprendizagem. De outro lado, o professor atua como mediador na busca de soluções que contribuam para uma melhora no desempenho dos alunos.

Maria Cristina Campos

Coordenadora Assistente do Ensino Fundamental II.

Referências Bibliográficas:

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem – Componente do ato pedagógico.  CORTEZ Editora, 2011

LUCKESI, Cipriano Carlos. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

Segundo Luckesi (2011) “o ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar os atos de ensinar e aprender produtivos e satisfatórios”. Assim, não podemos desvincular a avaliação do aluno do processo de ensino do professor. Isso não quer dizer que se o aluno não aprendeu, o professor não ensinou adequadamente. O processo de ensino/aprendizagem é muito mais complexo que isso. A avaliação como instrumento a serviço da aprendizagem do aluno deve contribuir para a análise e para a decisão de quais ações pedagógicas deverão ser tomadas durante o processo de ensino.

Apesar de ainda presente em muitas escolas, a avaliação no fim do processo e apenas como constatação não contribui para o avanço da aprendizagem do aluno. A constatação é o princípio, é o ponto em que atribuímos uma qualidade (positiva ou negativa) ao que está sendo avaliado.

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A partir daí entra a análise e a tomada de decisão sobre “o que fazer”, por isso a avaliação deve ser contínua e não apenas no fim do processo.

Luckesi nos diz que “(…) para qualificar a aprendizagem de nossos educandos, importa, de um lado, ter clara a teoria que utilizamos como suporte de nossa prática pedagógica, e, de outro, o planejamento de ensino, que estabelecemos como guia para nossa prática de ensinar no decorrer das unidades de ensino do ano letivo”.

Se detecto durante o processo de ensino que alguns alunos não conseguiram atingir os objetivos propostos, é o momento de redirecionar minhas ações para que as metas de aprendizagem sejam atingidas. Por outro lado, também é importante que desenvolvamos em nossos alunos a habilidade de se autoavaliar, para que dessa forma possam apropriar-se dos recursos internos que utilizam (metacognição) e, assim, sejam capazes de estabelecer ações que favoreçam a autorregulação da própria aprendizagem.

Luckesi reforça que a prática da avaliação da aprendizagem deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não estaciona na constatação.

No Colégio Vital Brazil, um exemplo dessas ações acontece na disciplina de Matemática. Ao fazer as provas, a professora avalia e devolve os testes para que os alunos analisem e identifiquem o tipo de erro que foi cometido (conceitual, de cálculo, de interpretação de enunciados, de falta de atenção, etc.). A partir daí o aluno refaz os exercícios e, havendo dúvida, formula perguntas que poderão ser esclarecidas durante as aulas de Matemática ou no Programa Especial de Estudos (PEE), que acontece fora do horário regular.

Nessa perspectiva, professor e aluno tornam-se parceiros, cada um buscando o seu melhor, sem medo. De um lado, o aluno vai ficando gradativamente autônomo, e seus erros e suas dúvidas acabam impulsionando a sua aprendizagem. De outro lado, o professor atua como mediador na busca de soluções que contribuam para uma melhora no desempenho dos alunos.

Maria Cristina Campos

Coordenadora Assistente do Ensino Fundamental II.

Referências Bibliográficas:

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem – Componente do ato pedagógico.  CORTEZ Editora, 2011

LUCKESI, Cipriano Carlos. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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Palavras-chave: avaliação escolar, aprendizado, Ensino Fundamental.

A finalidade da avaliação escolar não deve ser somente a de medir o conhecimento adquirido pelo aluno, mas deve ser utilizada como meio para a sua formação pedagógica A maioria de nossos alunos hoje convivem em ambientes familiares que acabam prejudicando sua aprendizagem na escola como, por exemplo: a violência, a falta de alimentação, a falta de higiene pessoal entre outras, e assim acabam implicando na aprendizagem e no desenvolvimento. Uma das principais ações do professor é conhecer, seus alunos e criar um bom relacionamento com eles, pois isso facilitará as estratégias para avaliá-lo com uma maior precisão. É também importante que o professor venha participar do progresso de ampliação de conhecimento que aluno adquire sobre si e sobre o mundo, para que esse indivíduo seja capaz de se tornar um indivíduo participativo e questionador dentro do ambiente escolar e na sociedade. O educador como mediador do conhecimento deve ter a sensibilidade e a intenção no momento em que utiliza a avaliação escolar, sendo que esse método deve ser utilizado para analisar o conhecimento construído e identificar problemas dentro do processo ensino aprendizagem, acreditando que existem várias maneiras de se aprender. A avaliação não deve ser um meio de atingir resultados, e sim deve ter como ponto de partida a qualidade do resultado que está sendo construído com o aluno. Ela faz parte de um ato pedagógico, pois o educador apresenta seus atributos quando está ensinando, sempre com um olhar direcionado a propósitos para definir o melhor desenvolvimento intelectual e a capacidades dos alunos diante da sociedade. Ocorre que muitas vezes, o educador em sala de aula apresenta a avaliação para os educandos, como uma forma ameaçadora e punitiva. De acordo com isso, o presente trabalho apresenta uma discussão sobre a importância da avaliação escolar para o ensino aprendizagem do aluno do último ano do Ensino Fundamental, 1ª fase de três escolas pública e privada. Este trabalho traz uma análise da importância da avaliação escolar no processo de ensino aprendizagem, por meio de pesquisas com (professores e alunos) e observações com dados coletados na escola. Aborda-se ainda, questões sobre a finalidade da avaliação que deve ser o diagnóstico do conhecimento adquirido pelos alunos. Logo para os seguintes objetivos deste trabalho serão analisadas e discutidas a importância da avaliação escolar, considerando o processo avaliativo que é aplicado nas escolas e como cada professor atua de forma didática. O campo empírico foi analisado a luz das contribuições teóricas de Libânio 1994, de Luckesi 1998 Rosales 1990. A avaliação escolar deve ser construtiva, com observações para que isso venha a melhorar o ensino e aprendizagem do aluno.