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Hipertireoidismo: Sintomas

por site em 9 de maio de 2008


O hipertireoidismo ocorre quando há uma produção excessiva dos hormônios da tireóide (T3 e T4). Em sua forma mais suave, não apresenta sintomas facilmente diagnosticáveis ou apenas distúrbios como fraqueza ou sensação de desconforto. Entretanto, em seu aspecto mais grave, a doença pode até matar. Há risco da disfunção afetar a gravidez ou a fertilidade feminina, entre outros males.

Ocorre um aumento no volume da tireóide durante o hipertireoidismo, o que também pode ser associado a outros sintomas, como:

  • Aceleração dos batimentos cardíacos acima de 100 por minuto (chamada taquicardia)
  • Irregularidade no ritmo cardíaco, principalmente em pacientes com mais de 60 anos
  • Nervosismo, ansiedade e irritação
  • Mãos trêmulas e sudoreicas
  • Perda de apetite
  • Intolerância a temperaturas quentes e probabilidade de aumento da sudorese
  • Queda de cabelo e/ou fraqueza do couro cabeludo
  • Rápido crescimento das unhas, com tendência à descamação das mesmas
  • Fraqueza nos músculos, especialmente nos braços e coxas
  • Intestino solto
  • Perda de peso importante
  • Alterações no período menstrual
  • Aumento da probabilidade de aborto
  • Olhar fixo
  • Protusão dos olhos, com ou sem visão dupla (em pacientes com a Doença de Graves)
  • Acelerada perda de cálcio dos ossos com aumento do risco de osteoporose e fraturas.

Entre as causas para o hipertireoidismo estão a Doença de Graves, o bócio, a existência de um nódulo tóxico (que produz mais hormônio tireoideano que o necessário), tireoidite subaguda, silenciosa ou pós-parto, ingestão excessiva de iodo (presente em comprimidos de alga, expectorantes ou em amiodarona, usada em remédios para arritmia cardíaca) e a superdosagem de hormônio tireoideano.  

Hipertireoidismo

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O hipertireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Causas:

O desencadeamento do hipertireoidismo pode ocorrer devido ao excesso de iodo presente em alguns medicamentos, ao surgimento de nódulos na glândula, ao funcionamento mais acelerado da tireoide ou à ingestão dos hormônios da tireoide. A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves, que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide.

Diagnóstico:

O diagnóstico de hipertireoidismo é feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que ficam aumentados) e do hormônio que regula a tireoide, o TSH.

Sintomas:

– um dos sintomas mais frequentes da Doença de Graves ocorre nos olhos. Podem ocorrer dor na movimentação, fotofobia (incômodo com a luz), olhos vermelhos e saltados;
– nervosismo, ansiedade e irritação, assim como mãos trêmulaas e suor nas mãos;
– podem ocorrer de perda de apetite, intolerância a temperaturas quentes, intestino solto, fraqueza nos músculos, queda de cabelo, perda de cálcio nos ossos;
– aumento do volume da tireoide; bócio;
– insônia;
– perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas.

Tratamento:

O tratamento deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente, com acompanhamento de um endocrinologista e dosagem hormonal verificada periodicamente.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em outubro de 2.006 e revisada em janeiro de 2.016.

Fontes:
Dr. Drauzio Varella
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

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Quando a tireoide trabalha além da conta, o corpo todo fica acelerado Ilustração: Adriana Komura/SAÚDE é Vital

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O hipertireoidismoé caracterizado por uma disparada na produção dos hormônios da tireoide — a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esse aumento acelera o metabolismo e causa diferentes sintomas, afetando até as batidas do coração e o funcionamento do sistema nervoso. O tratamento depende de suas causas.

O que é hipertireoidismo

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta que fica na região do pescoço e mede cerca de 5 centímetros. Seu funcionamento repercute em todo o organismo e interfere no ritmo dos órgãos. A liberação dos hormônios ocorre a partir de um comando da hipófise, estrutura localizada no cérebro.

Embora seja produzido em menor quantidade, o hormônio T3 é que atua de fato no metabolismo. Já o T4, fabricado em maior volume, é menos potente — e, durante seu trajeto pelo corpo, acaba transformado em T3 para agir nas células.

Com o aumento da quantidade de T3 e T4 na corrente sanguínea, o hipertireoidismo provoca uma aceleração de todo o organismo. O coração, por exemplo, fica agitado e bate mais rápido, o que favorece episódios de taquicardia.

A sobrecarga hormonal também mexe com o cérebro e promove quadros de ansiedade, insônia e nervosismo. A doença ainda pode desregular a digestão e causar intolerância ao calor.

Outra manifestação comum da doença é a exoftalmia, uma alteração nos músculos da parte de trás dos olhos. Não se sabe ainda as causas do problema, mas água e proteínas começam a se acumular no local. Esse volume extra empurra o globo ocular para a frente – o que dá uma impressão de que ele está saltado.

Com o metabolismo acelerado, quem sofre com a disfunção tem um consumo de energia elevado. Para suprir essa constante demanda por combustível, o corpo começa a se desfazer dos estoques de gordura no tecido adiposo. O indivíduo emagrece bastante e de forma rápida.

Um dos gatilhos mais comuns do hipertireoidismo é a doença de Graves, um distúrbio autoimune em que o próprio sistema de defesa ataca a tireoide. Outro motivo da encrenca é a falta de iodo na dieta. Felizmente, esse mineral passou a ser obrigatório no sal de cozinha, o que reduziu o número de casos provocados pela deficiência da substância.

O bócio, um inchaço na altura da garganta, é uma das evidências da falha da tireoide e pode propiciar o hipertireoidismo. O inchaço evidente na região do pescoço é resultado de uma massa que comprime a traqueia e dificulta a respiração.

O quadro, que também está relacionado à falta de iodo, pode ter origem em doenças autoimunes, tumores ou no uso de alguns medicamentos.

Sinais e sintomas

– Olhos saltados

– Taquicardia

– Perda de peso rápida

– Unhas frágeis e quebradiças

– Queda de cabelo

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– Agitação

– Impaciência

– Depressão

Fatores de risco

– Doença de Graves

– Nódulos na tireoide

– Uso irregular de medicamentos contra o hipotireoidismo

– Bócio

A prevenção

O fator alimentar mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireoide, são necessários 150 microgramas por dia.

O mineral aparece em boa quantidade no sal de cozinha, em frutos do mar e em peixes como a cavala, o salmão, a pescada e o bacalhau.

O diagnóstico

Além da avaliação clínica e do histórico do paciente, o médico pede exames de sangue para medir as taxas de T3 e T4 na circulação. Se a tireoide estiver acelerada, os hormônios estarão em quantidade elevada.

Geralmente, esses aumentos não são detectados nos primeiros estágios da doença. Para tirar a dúvida, é possível medir os níveis do TSH, hormônio produzido pela hipófise que incentiva o trabalho da tireoide. No hipertireoidismo, o TSH aparece abaixo do normal.

O tratamento

Após o diagnóstico, o endocrinologista leva em consideração as causas do distúrbio, a idade e o estado geral de saúde do paciente para prescrever medicamentos.

Remédios de uso oral bloqueiam a liberação exagerada de hormônios pela tireoide. O esquema de tratamento exige cuidados e um acompanhamento de perto, já que as drogas podem provocar efeitos colaterais na pele e no estômago.

Dependendo do estágio do hipertireoidismo, é possível recorrer à cirurgia para retirar a tireoide ou realizar uma terapia com iodo radioativo, que destrói parte da glândula. Só o especialista poderá definir a melhor estratégia.

Para controlar a exoftalmia, ou a projeção dos olhos, o ideal é procurar o endocrinologista e o oftalmologista. Enquanto o primeiro médico controlará os níveis hormonais, o segundo analisa as estruturas do olho e pode indicar a aplicação de colírios e pomadas lubrificantes que diminuem o desconforto ocular.

Quer um resumo sobre o que é o hipertireoidismo? Nós temos um vídeo sobre isso:

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