Segundo maior polo de confecções do Brasil

Publicado em: 21/05/2020 às 13h35


Última atualização: 21/05/2020 às 18h24

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira mostra que Goiânia é o segundo maior polo de vendas de roupas e calçados do Brasil, atrás de São Paulo. O levantamento mostra que 3,74 milhões de consumidores deslocaram-se para Capital em 2018 com o propósito de adquirir itens de vestuário. O fluxo de pessoas à capital paulista foi de 4,59 milhões de pessoas no mesmo período.

O IBGE também identificou protagonismo de Goiânia no comércio de móveis e eletroeletrônicos. A capital de Goiás é o quarto principal destino para consumidores que procuram produtos deste gênero. É também o destino preferencial para moradores de 88 municípios – alguns deles do Pará, Tocantins e do Mato Grosso.

No que diz respeito a vestuário, Goiânia é o polo de vendas mais importante para população de 161 municípios.

Segundo maior polo de confecções do Brasil

O levantamento mostra que as vendas no varejo brasileiro recuaram 2,5% em março de 2020 em relação a fevereiro. O recuo foi ainda maior no comércio de tecidos, vestuário e calçados: queda de 42,2%. O setor de móveis e eletrodomésticos amargou perda de 25,9%.

Prejuízo na região da rua 44

De acordo com o presidente da Associação Empresarial da Região 44 (AER-44), Jairo Gomes, é normal esse recuo a nível nacional em virtude da pandemia, mas explicou que na região da 44, especificamente, o prejuízo foi bem maior. “Março não vendeu nada, até porque estava fechado, aliás, até hoje, mais de 60 dias sem abrir”. Segundo o presidente, o impacto econômico foi maior, tendo em vista que a região tem foco na venda por atacado: “Todos os estados brasileiros vem comprar aqui, até mesmo pessoas de São Paulo migraram pra cá.

Ainda de acordo com Jairo, no geral, esse tipo de pesquisa acaba não condizendo com a realidade da região da 44: “Aqui é extremamente diferente. O IBGE é um instituto sério, mas no tocante à 44 fica difícil eles alcançarem isso. É algo muito maior, recebe todo o Brasil, temos o varejo mas nosso foco é o atacado, o Brasil todo vem aqui comprar para revender em outros estados.

Segundo maior polo de confecções do Brasil

O presidente arriscou-se a dizer que a região da 44 já ultrapassou São Paulo, e hoje é o maior polo de moda do Brasil. “Há alguns anos, os lojistas goianos iam até a capital paulista comprar para revender aqui, hoje a situação se inverteu. Muitos comerciantes paulistanos, inclusive, vieram para Goiânia e estabeleceram-se aqui”.

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Entre os diversos polos industriais do Brasil, o têxtil é um dos mais importantes. Isso porque os tecidos são parte fundamental do nosso dia a dia, uma vez que nos trazem proteção, segurança e conforto. O setor têxtil não abrange apenas a produção de roupas, mas também acessórios como tapetes, cortinas, airbags, cintos de segurança etc.

Mesmo com os períodos de declínio e crises financeiras que assolam o país, a área costuma conseguir se levantar, devido à sua grande utilidade e necessidade. O Brasil tem uma grande extensão territorial e, por isso, são vários os polos industriais têxteis. Entre os principais, merecem destaque os do Ceará, do Agreste Pernambucano, do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, e do Polo de Americana, em São Paulo.

Quer saber mais sobre cada um dos polos acima? Então, continue com a gente! Vamos explicar com detalhes as características e particularidades de todas essas regiões. Confira!

Segundo maior polo de confecções do Brasil

Vale do Itajaí

Um dos maiores polos industriais têxteis, e sede da feira Febratex, se localiza na região Sul do país. O polo do Vale do Itajaí, composto pelos municípios catarinenses de colonização alemã Blumenau, Brusque, Joinville, Itajaí, Nova Trento, Luiz Alves, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul, tem superado o crescimento das regiões do estado de São Paulo (as maiores do Brasil) em questão de números.

O local passou por alguns tombos financeiros nos últimos 50 anos, oriundos das crises financeiras enfrentadas no país e enchentes típicas da região. Mas ele se fortaleceu após grandes esforços das empresas — que são adeptas da reengenharia, modelo que visa à drástica reformulação das técnicas administrativas.

A região é formada por micro e pequenas empresas. Além da produção têxtil, a agroindústria, tecnologia de informação, pesca e produção naval também recebem investimentos. As companhias de grande porte do lugar são famosas pelos sobrenomes de importantes famílias locais.

Em números, a região concentra atualmente quase oito mil negócios do setor de vestuário e, no ano de 2017, exportou da China cerca de US$ 400 milhões. Falando nisso, as relações internacionais com o polo industrial do Vale do Itajaí são de crescimento constante, tendo parceiros como o Japão, os Estados Unidos e os mais diversos países latino-americanos.

Agreste pernambucano

Além do setor industrial têxtil cearense, o Nordeste conta com o polo do Agreste pernambucano. Muitos não imaginam, mas a região movimenta bilhões de reais, além de exportar e importar tecidos para os mais diversos países.

A região, que está em constante expansão, é formada pelas cidades de Caruaru, Surubim, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Seu tamanho expressivo contribuiu com a mudança do fluxo migratório caracterizada pelo êxodo rural: os nordestinos deixaram de ir a São Paulo e outras cidades da Região Sudeste em busca de novas oportunidades para trabalhar nos municípios de sua própria região graças à alta geração de emprego do polo industrial.

Uma das principais características das indústrias no local é o grande investimento em qualidade. As peças são produzidas com muito refino, unindo sofisticação e inovação, sempre com a grande preocupação em obter o selo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX). Há também um destaque especial para a produção do jeans denim, carro-chefe do polo.

As questões sociais são uma marca do polo industrial têxtil do Agreste pernambucano. Recentemente foi construída no presídio de Santa Cruz do Capibaribe uma fábrica de tecidos que, além de gerar empregos para a população carcerária, produz cerca de quatro mil peças de roupas femininas por mês, vendidas no polo industrial têxtil. A região é sede da feira Agreste Tex, em Caruaru.

Ceará

A região cearense de produção têxtil é formada por 20 municípios do estado do Ceará e mais 30 de outros estados nordestinos.  O polo tem uma história antiga, com mais de 120 anos. O grande desenvolvimento da indústria têxtil nordestina contribui bastante para a diminuição da miséria na região — que é uma das mais pobres do país. Por meio da alavancagem do setor, empregos são criados e o mercado é fortalecido.

O polo cearense já prioriza bastante a inovação. Para tanto, são adotadas práticas sustentáveis e modernas, como reciclagem dos tecidos, investimento em publicidade e marketing ou personalização de produtos. Outro destaque é a feira Maquintex, em Fortaleza.

Polo de Americana

O município de Americana faz parte da microrregião de Campinas, no estado de São Paulo. O polo industrial têxtil da região conta também com as cidades de Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Hortolândia e Nova Odessa.

O local detém um dos maiores polos da indústria têxtil brasileira, com mais 600 empresas, sendo cerca de 200 delas voltadas para as fibras químicas. Estima-se que sua produção chegue perto dos R$ 4 bilhões anuais. O fato de Americana se localizar próximo à região do ABC paulista, famosa pela produção de automóveis, é um dos principais motivos para que isso aconteça.

A região também está atraindo os negócios internacionais. O polo de Americana é destaque como exportador, principalmente de fibras químicas e para os países da América Latina. Em 2021, Americana será sede da feira Tecnotêxtil Brasil.

Essas são as regiões industriais têxteis mais fortes do país. Portanto, se a sua intenção é procurar um polo com o objetivo de estabelecer negócios e buscar fornecedores para sua empresa, aproveite as nossas dicas e visite essas regiões.

Gostou de aprender mais sobre os polos industriais do Brasil? Então, não deixe de conferir também sobre a indústria 4.0 e suas expectativas para o setor têxtil. Boa leitura e até a próxima!

Quais os maiores polos de confecções do Brasil?

O Brasil tem uma grande extensão territorial e, por isso, são vários os polos industriais têxteis. Entre os principais, merecem destaque os do Ceará, do Agreste Pernambucano, do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, e do Polo de Americana, em São Paulo.

Qual o segundo maior polo de confecção do Brasil?

O polo de confecções do agreste pernambucano, cujo motor se concentra nas cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, registrou um aumento de oito mil novos empreendimentos ligados ao setor, na última década, além de uma expansão territorial do negócio, que agora abrange outros dez municípios da região, ...

Qual é o maior polo têxtil do Brasil?

A região de Americana, formada pelos municípios de Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d'Oeste e Sumaré, é conhecida hoje como o maior polo da indústria têxtil do Brasil. Trata-se também de um dos principais locais em que são produzidas fibras artificiais e sintéticas na América Latina.

Qual a maior fábrica de tecidos do Brasil?

A liderança da Vicunha no mercado têxtil brasileiro pode ser atestada ainda por alguns indicadores. Atualmente, a Vicunha responde 40% da produção brasileira de Índigo, sendo também uma das maiores produtoras mundiais.