Redação o avanço da participação feminina na política brasileira

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  1871  

A PRIMEIRA SENADORA

Herdeira do trono imperial do Brasil, a princesa Isabel teve direito a uma cadeira no Senado quando completou 25 anos de idade. Senadores da época se dividiram quanto à legitimidade da questão, e alguns argumentavam que apenas os príncipes homens teriam esse direito. Não há registros que ela tenha exercido o cargo, mas Isabel é considerada a primeira mulher senadora na história do país.

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  1972  

A PRIMEIRA MULHER NA SECRETARIA-GERAL DA MESA

A Secretaria-Geral da Mesa (SGM) é o órgão que coordena e assessora todas as atividades legislativas do Senado. Em 1972, a servidora Sarah Abrahão se tornou a primeira mulher a chefiar essa área. Ela havia sido assistente de Isaac Brown, titular da função de 1946 a 1967, e foi cotada para sucede-lo quando ele faleceu, mas não ganhou a promoção por receio da direção da Casa de que os senadores não aceitariam ser assessorados por uma mulher. Foram mais cinco anos em outras funções até a indicação. Ela ficou no cargo até 1973 e depois novamente entre 1975 e 1980. Outras duas mulheres foram secretárias-gerais desde então: Sara Figueiredo (1993-1994) e Claudia Lyra (2007-2014).

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  1979  

A PRIMEIRA SENADORA EFETIVA

A primeira posse de uma mulher no Senado aconteceu em maio de 1979, com a chegada de Eunice Michilles (Arena-AM). Ela era suplente de João Bosco (Arena-AM), que faleceu nos primeiros meses do mandato. Eunice recebeu flores de presente dos demais senadores, mas suas propostas por direitos iguais entre homens e mulheres não foram bem recebidas. Ela exerceu o cargo por oito anos e não tentou a reeleição.

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  1985  

A PRIMEIRA SENADORA NA MESA DIRETORA

Também coube a Eunice Michilles o papel de ser a primeira mulher a ocupar um cargo na Mesa Diretora do Senado. Em 1985, sob a presidência de José Fragelli (PMDB-MS), ela foi escolhida para a 4ª Secretaria, que tem como funções regimentais fazer chamadas, contar votos em verificações de votação e auxiliar na apuração das eleições internas. Mais quatro senadoras já haviam passado pela Casa neste ponto: Laélia de Alcântara (AC), que era suplente efetivada após a morte do titular; e as suplentes Maria Syrlei (SC), Dulce Braga (SP) e Iris Célia (AC), todas em substituições temporárias.

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  1990  

AS PRIMEIRAS SENADORAS ELEITAS

Somente em 1990 chegaram ao Senado as primeiras senadoras eleitas pelo voto direto: Júnia Marise (PRN-MG) e Marluce Pinto (PTB-RR). Desde então, pelo menos duas mulheres obtêm uma cadeira no Senado a cada eleição. Júnia já tinha longa carreira política e era a vice-governadora de Minas Gerais quando disputou a eleição. No Senado, participou das principais comissões (CCJ e CAE) e tentou a reeleição em 1998, mas perdeu por pouco. Marluce ficou com a segunda vaga na primeira eleição para o Senado da história de Roraima, que deu direito a um mandato de quatro anos. Em 1994 ela disputou novamente e ganhou um mandato completo, tornando-se também a primeira senadora reeleita.

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  1995  

A PRIMEIRA SENADORA LÍDER

Júnia Marise foi também a primeira mulher escolhida para liderar uma bancada no Senado. São os líderes que negociam a pauta do Plenário, orientam as votações e indicam senadores para comissões. Após três anos de mandato Júnia trocou o PRN pelo PDT, e, em 1995, virou líder do partido, que era o maior da oposição, com 6 senadores. Ela ficaria na posição por dois anos. De lá para cá, quase todas as bancadas do Senado que contaram com representação feminina já escolheram senadoras para exercer suas lideranças ao menos uma vez.

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  1999  

A PRIMEIRA SENADORA PRESIDENTE DE COMISSÃO

Eleita em 1994, a senadora Emília Fernandes (RS) foi a primeira mulher a presidir uma comissão permanente do Senado. Após chegar ao Senado pelo PTB, ela foi para o PDT e, em 1999, assumiu o comando da Comissão de Infraestrutura (CI) – responsável, entre outras coisas, por aprovar nomes indicados para diversas agências reguladoras federais. Das 13 comissões permanentes do Senado, 8 já tiveram presidentes mulheres, incluindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Após o mandato, Emília foi ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM).

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  2001  

DIPLOMA BERTHA LUTZ

O Diploma Bertha Lutz foi estabelecido como uma condecoração oficial do Senado a pessoas que tenham prestado grandes contribuições às causas da igualdade de gênero e da defesa dos direitos das mulheres no Brasil. Todos os anos, pelos menos cinco personalidades ou instituições recebem a comenda. Qualquer senador pode fazer indicações, e a escolha cabe a um conselho composto por parlamentares. Bertha Lutz (1894-1976), que batiza a homenagem, foi uma bióloga, deputada federal e líder feminista e a primeira mulher brasileira a integrar uma missão diplomática.

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  2011  

PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE

Em 2011, o Senado aderiu ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), criado para realizar campanhas educativas para combater o machismo na gestão de pessoal e na cultura organizacional. No início de 2017, o programa ganhou maior repercussão quando criou a regra institucional para que as empresas terceirizadas reservem pelo menos 2% das vagas para mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade econômica após sofrerem violência doméstica.

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  2012  

CPMI DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Lideradas pela senadora Ana Rita (ES), nove parlamentares criaram em 2012 uma CPI Mista para avaliar deficiências do poder público brasileiro em lidar com a violência contra as mulheres. “Não bastarão leis para proteger as mulheres se suas vozes não forem ouvidas e se houver reiterada omissão do Estado”, dizia o requerimento de criação da comissão. Entre as recomendações finais da CPMI estão a criação de um sistema nacional de informações sobre violência doméstica e a tipificação do crime de feminicídio.

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  2013  

PROCURADORIA DA MULHER NO SENADO

Em 2013, foi criada a Procuradoria Especial da Mulher do Senado que propõe formas de debate sobre questões de gênero e a construção de direitos iguais para mulheres e homens. A procuradoria tem se mobilizado em relação as pautas femininas, e inclusive, na produção de artigos, pesquisas e livros voltados para inserção da mulher na política. Além de sugerir, fiscalizar e acompanhar a execução de programas do Governo Federal que visem à promoção de igualdade de gênero. A primeira procuradora foi a senadora Vanessa Grazziotin (AM).

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  2014  

COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA

Após as experiências da CPMI, o Congresso Nacional instalou um grupo de trabalho para estudar maneiras de aprimorar institucionalmente a atenção sobre o tema. O resultado foi a criação, por iniciativa das Mesas da Câmara e do Senado, de uma comissão permanente de deputados e senadores, a Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM). O colegiado foi instalado em 2015, e a senadora Simone Tebet foi a sua primeira presidente.

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  2015  

COMITÊ DE GÊNERO E RAÇA

Criado em 2015, o Comitê de Gênero e Raça é mais um instrumento adotado pelo Senado para a promoção da igualdade de gênero e raça. Entre as atribuições do comitê estão: organizar cursos, debates e eventos destinados aos funcionários do Senado para conscientização e tornar o ambiente mais igualitário. Algumas das colaborações do comitê para a Casa foram o Programa de Assistência a Mulheres em Situação de Vulnerabilidade, o Programa de Assistência a Mãe Nutriz e a Campanha Assédio Moral e Sexual no Trabalho.

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  2016  

OBSERVATÓRIO CONTRA A VIOLÊNCIA

O Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) foi instalado, em 2016, para supervisionar os trabalhos da Procuradoria da Mulher e da CMCVM, na elaboração de projetos de lei e na avaliação de programas do governo. A sua criação havia sido um dos pontos concluídos no relatório final da CPMI da Violência Contra a Mulher. O Observatório é responsável também por buscar, reunir, sistematizar e interpretar as estatísticas referentes à violência de gênero.

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  2019  

PLANO DE EQUIDADE

Em setembro de 2019, o Senado lançou o seu primeiro Plano de Equidade de Gênero e Raça, com o objetivo de favorecer as atividades relacionadas à igualdade no período entre 2019 e 2021. O plano foi representa o compromisso do Parlamento em promover a igualdade de oportunidades para servidoras e servidores no âmbito interno e tentar notabilizar o Senado como instituição modelo na equidade de gênero e raça para as três esferas de poder. Ele possui cinco temáticas a serem trabalhadas em até 24 meses: Comunicação, Educação, Cultura Organizacional, Gestão e Saúde.

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Como podemos descrever a participação feminina na política brasileira atualmente?

"Foram mais de 187 mil mulheres candidatas em todo o país, ou seja, cerca de 28,5 mil a mais do que em 2016. No resultado das Eleições 2020 também tivemos mais mulheres eleitas: foram 658 prefeitas contra 641 anteriormente", ressalta a secretária Cristiane Britto.

Como fazer uma redação com tema política?

O mais importante é que ele apresente ideias organizadas, apoiadas por argumentos consistentes, e esteja de acordo com a norma culta escrita. Procure ser original. Não utilize em sua dissertação cópias de textos da prova nem de parágrafos que introduzem os temas para a redação.

Qual a importância da representatividade feminina?

Falar em representatividade feminina é falar na defesa de uma sociedade mais igualitária, na busca pela garantia de direitos e na criação de modelos femininos diversificados que possam servir de inspiração para outras meninas e mulheres.

Como começar a redação?

7 dicas de sucesso para começar uma redação.
1 Estude temas gerais. ... .
2 Tenha atenção ao português e às normas gramaticais. ... .
3 Escreva seu rascunho já com os argumentos que utilizará na redação. ... .
4 Use estatísticas, caso saiba alguma. ... .
5 Não use gírias ou clichês. ... .
6 Faça indagações sobre o problema proposto. ... .
7 Seja objetivo..