Um acontecimento ocorrido com o cantor Roberto Carlos ainda na infância chama a atenção e aguça bastante a curiosidade dos brasileiros até hoje, mesmo quase 75 anos depois: o acidente que resultou na perda de parte da perna direita do artista e que o fez passar a usar uma prótese.
De tão traumático, o episódio é até citado em algumas canções do histórico intérprete. Em Traumas, de 1971, o artista canta: “Falou dos anjos que eu conheci, do delírio da febre que ardia, do meu pequeno corpo que sofria. Sem nada entender”. Já em O Divã, de 1972, Roberto entoa o trecho “Relembro bem a festa, o apito e, na multidão, um grito; o sangue no linho branco”.
COMO
TUDO ACONTECEU
De acordo com o biógrafo Paulo Cesar de Araújo, cuja obra chegou a ser contestada pelo cantor na Justiça, o acidente aconteceu no dia 29 de junho de 1947, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, onde o cantor nasceu. Naquela data, que marcava o dia de São Pedro, Roberto chamou a amiga Eunice Solino, a Fifinha, para ver as celebrações.
Em determinado momento, segundo o biógrafo por volta das 9h30 da manhã, uma professora teria visto que os dois estavam perto demais de uma linha de trem, e uma locomotiva se aproximava da dupla. A mulher então teria tentado chamar a atenção das crianças, mas acabou assustando Roberto Carlos, que tropeçou.
Em entrevista concedida a Paulo Cesar para o livro Roberto Carlos Outra Vez, Eunice lembra que a professora até tentou gritar para o maquinista parar o trem, mas não conseguiu evitar que o veículo passasse sobre a canela direita do pequeno Roberto.
No meio de uma multidão que se formou após o ocorrido, um jovem chamado Renato Spíndola decidiu fazer um torniquete com um paletó de linho e levou o menino para o hospital em seu carro. É esse o tal “sangue no linho branco” citado na letra da canção O Divã.
A PRÓTESE
O médico Romildo Gonçalves, que atendeu Roberto, teria então amputado a perna do menino com uma técnica considerada nova na época: em vez de fazer a amputação na altura do joelho, como era padrão, a retirada da perna foi feita um pouco
abaixo, o que permitiu que o cantor mantivesse os movimentos na articulação.
A prótese, porém, só teria entrado na vida de Roberto quase dez anos após o ocorrido, quando ele já estava com 14 anos de idade e sua família conheceu um médico alemão. Antes disso, de acordo com o jornalista Nelson Motta, responsável pela produção de uma série sobre o cantor, o artista andava de muletas e prendia a barra da calça com um alfinete.
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Reprodução Instagram
O rei Roberto Carlos, um dos maiores cantores do Brasil, traz para a memória dos fãs um grande acalento no coração durante todo o fim de ano, principalmente às vésperas do Natal.
E, toda a vez que tem especial de fim de ano com o Roberto, muitos se perguntam se é verdade que ele não tem uma perna. Pois acredite, ele realmente perdeu a perna direita quando criança.
Tudo aconteceu em 1947, no dia 26 de junho, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim (ES), onde nasceu Roberto. Nesse dia comemoravam-se o Dia de São Pedro com uma grande festa.
O músico brincava com sua amiga Fifinha (Eunice Solino), próximo a uma linha férrea. Uma professora viu o dois muito perto dos trilhos e correu na direção das crianças, porém só conseguiu puxar a menina e o pequeno acabou caindo de costas. O trem, que vinha em alta velocidade, passou por cima da perna do garoto.
Com a demora no atendimento, uma pessoa tirou o paletó de linho branco que usava para estancar a hemorragia e evitar algo mais trágico.
A próposito, esse trecho é retratado na música "O Divã", algo raro, já que Roberto nunca gostou de falar sobre o assunto:
"Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de
quem carregava
Em seus braços quem chorava".
O homem de paletó branco, chamado Renato Spíndola, levou Roberto para a Santa Casa de Misericórdia. Por lá, médicos os avaliaram e foi constatado que todos os nervos da perna haviam sido cortados e por isso ele não sentia dor ou chorava.
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