Qual país apresenta a menor taxa de mortalidade infantil é a maior expectativa de vida?

A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças de um determinado local que morre antes de completar 1 ano de vida a cada mil nascidas vivas. Esse dado é um indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação.

Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, entre outros. A ausência de saneamento provoca a contaminação da água e dos alimentos, podendo desencadear doenças como a hepatite A, malária, febre amarela, cólera, diarreia, etc.

Conforme dados do Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a taxa de mortalidade infantil mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Esses dados estão em constante declínio, visto que há 20 anos o número de mortes de crianças com menos de 1 ano era de 65 para a mesma quantidade de nascidas vivas.

Contudo, é importante destacar que essa redução não ocorre da mesma forma em todos os países. Nas nações desenvolvidas economicamente, a taxa de mortalidade infantil é muito baixa, sendo que algumas registram médias inferiores a 3 mortes para cada mil nascidos, como o Japão, Islândia, Finlândia, Suécia, Noruega e Cingapura. No Brasil, essa taxa é de 22 para cada mil nascidos.

Por outro lado, alguns países possuem taxas de mortalidade infantil altíssimas: Afeganistão (152), Chade (127), Angola (111), Guiné-Bissau (109), Nigéria (107), Somália (106), Mali (103) e Serra Leoa (102). Diante desse cenário, a Organização das Nações Unidas (ONU) incluiu a redução da mortalidade infantil entre uma das oito Metas de Desenvolvimento do Milênio.

Para que o objetivo seja alcançado, os países ricos devem contribuir para a estruturação das nações que enfrentam esse grande problema social, realizando a construção de hospitais, capacitação da equipe médica, educação familiar, subsídios para a alimentação adequada, saneamento ambiental, entre outros.

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A expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer, consiste na estimativa do número de anos que se espera que um indivíduo possa viver. Esse dado é muito importante, visto que é um dos critérios utilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para se calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um determinado lugar.

Vários fatores exercem influência direta na expectativa de vida da população de um país: serviços de saneamento ambiental, alimentação, índice de violência, poluição, serviços de saúde, educação, entre outros.

Portanto, o aumento da expectativa de vida está diretamente associado à melhoria das condições de vida da população. Os avanços nesses dados estão sendo obtidos desde 1950, em que se constatou, em 2010, um aumento de mais de 20 anos na expectativa de vida da população mundial nesse período (1950 – 2010). No entanto, esse aumento ocorreu de forma desigual entre os países desenvolvidos, em desenvolvimento e as nações subdesenvolvidas.

Outra discrepância nos dados da expectativa de vida se refere aos sexos: as mulheres, na maioria dos países, vivem mais que os homens. Alguns possíveis fatores responsáveis por esse fenômeno:

- A mortalidade infantil é mais comum entre os bebês do sexo masculino.
- As mulheres são mais cuidadosas com a saúde.
- A maioria dos trabalhos de grande periculosidade é exercida por homens.

Atualmente, a expectativa de vida da população brasileira é de 72,5 anos, sendo que as mulheres vivem, em média, 76 anos e os homens, 69 anos. Confira os países que apresentam as maiores e as menores expectativas de vida do planeta.

Países com as maiores expectativas de vida:

Japão: 86,3 anos.

Mônaco: 85 anos.

França: 84,5 anos.

Espanha: 84,3 anos.

Suíça: 84,2 anos.

Itália: 83,9 anos.

Austrália: 83,9 anos.

Islândia: 83,5 anos.

Liechtenstein: 83,5 anos.

Suécia: 83,2 anos.

Países com as menores expectativas de vida:

Suazilândia: 42,4 anos.

Lesoto: 43,9 anos.

Zimbábue: 44,2 anos.

Afeganistão: 44,2 anos.

Zâmbia: 44,7 anos.

Moçambique: 45,6 anos.

Serra Leoa: 46,7 anos.

Angola: 47 anos.

República Centro-Africana: 47,4 anos.

República Democrática do Congo: 48,6 anos.

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Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo. Angola, país africano de língua portuguesa, registrou a maior taxa de mortalidade infantil e a segunda menor de esperança de vida em 2015. No país, a cada mil nascidos vivos, morrem 156,9 crianças até os cinco anos. No Brasil, esta taxa é de 16,4.

Quanto à mortalidade materna, Angola registrou 477 mortes para cada 100 mil nascidos vivos. O Brasil registrou 44 mortes de mães para cada 100 mil nascidos vivos, resultado que ficou abaixo da média das três Américas (52 mortes) e da média mundial (216 mortes). O país com maior taxa de mortalidade materna é Serra Leoa, onde morrem 1.360 mulheres.

Em Portugal, a taxa é de dez mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos. Finlândia, Grécia, Islândia e Polônia são os países com melhor classificação, com uma taxa de três mortes maternas por cada 100 mil nascimentos.

Expectativa de vida

De acordo com o documento da OMS, a expectativa de vida aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, o crescimento mais rápido desde os anos 1960. Segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, os ganhos foram desiguais. "Apoiar os países para avançar na saúde universal baseada numa atenção primária forte é a melhor coisa que podemos fazer para nos certificarmos de que ninguém será deixado para trás", afirmou em comunicado divulgado pela entidade.

Sobre a expectativa de vida ao nascer, o registro de Angola é deu 52,4 anos, à frente apenas de Serra Leoa, com 50,1 anos. A expectativa de vida no Brasil chegou a 75 anos, acima da média mundial de 71,4 anos. Em Portugal, a taxa sobe para os 81,8 anos, colocando o país em décimo terceiro lugar na tabela europeia, à frente de países como Alemanha, Dinamarca e Grécia.

O Japão é o país do mundo com maior expectativa de vida, com uma média de 83,7 anos, seguido da Suíça, com 83,4 anos. Espanha, Itália, Islândia, Israel, França, Suécia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul também têm expectativas de vida acima dos 82 anos. O relatório mostrou que há 22 países no mundo com taxas abaixo dos 60 anos, todos eles situados na África subsaariana.

Mulheres

Em todos os países, as mulheres vivem mais que os homens, com uma expectativa média mundial de 73,8 anos, enquanto os homens apresentaram média de 69,1 anos.

Segundo a OMS, em Angola a expectativa de uma vida saudável ao nascer é de apenas 45,8 anos, uma das mais baixas do mundo. Em Serra Leoa, esse indicador indica uma expectativa ainda menor, com 44,4 anos.

Nesse mesmo indicador, o Brasil registrou 65,5 anos. Em Portugal, esta expectativa é de 71,4 anos. No mundo, a expectativa de vida saudável é de 63,1 anos.

Edição: Armando Cardoso

Qual país possui maior taxa de mortalidade infantil?

Angola é o país com maior taxa de mortalidade infantil do mundo, diz OMS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo.

Qual é o país que tem a maior taxa de mortalidade?

O Peru, país com a maior taxa de mortalidade também deve apresentar o maior recuo da atividade econômica, tanto no PIB quanto no PIB per capita.

Qual é o continente que apresenta a maior taxa de mortalidade infantil?

As maiores taxas de mortalidade infantil continuam a registar-se no continente africano apesar de alguns países terem tomado medidas para ultrapassar o problema, conseguindo bons resultados em vários programas.

Qual a taxa de mortalidade infantil no mundo?

Conforme dados do Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a taxa de mortalidade infantil mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas.