Qual melhor vitamina para gestante com anemia?

A alimentação é extremamente importante durante a gravidez, já que ela deverá fornecer as vitaminas, minerais e tudo o que a mãe e o bebê precisam neste momento. Além de uma alimentação equilibrada, muitas vezes é indicada a suplementação com vitamina para gestante.

Quem determinará se você precisa ou não suplementar as vitaminas é o seu médico. Por isso, converse com ele sobre esse assunto. Neste conteúdo, nós trouxemos um panorama geral do tema para lhe ajudar.

Quando engravidam, a preocupação de muitas mulheres é com o uso de um suplemento vitamínico pré-natal. Embora eles sejam importantes, lembre-se que uma alimentação balanceada é ainda mais fundamental e ela deverá fornecer a maioria das vitaminas e minerais necessários para este momento.

A suplementação costuma ser muito útil nos primeiros estágios da gravidez, fornecendo uma variedade de nutrientes, principalmente para aquelas futuras mamães que estão enjoando bastante e não conseguem se alimentar adequadamente.

Esse reforço na vitamina para gestante ajudará a fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê, auxiliando na formação do DNA e no crescimento do feto, além de colaborar para a mãe a não sofrer com perda óssea e anemia.

Porém, é muito importante que esses suplementos sejam prescritos pelo seu médico ou nutricionista – de acordo com a sua idade, presença de doenças (anemia, por exemplo) e carências nutricionais.

Nem todas as mamães irão precisar de vitamina para gestante. E só um profissional poderá avaliar o seu caso.

Quando a gestante deve começar a tomar vitaminas?

A resposta é “depende”. Algumas vitaminas, como o ácido fólico (vitamina B9), devem ser iniciadas o mais rápido possível. Inclusive podem ser orientadas antes da gravidez. Vários estudos mostram a importância dessa vitamina para o desenvolvimento do bebê.

Um estudo dos cientistas do Centro Médico Erasmus mostrou que crianças que as mães não tomaram ácido fólico durante a gestação tiveram mais chances de desenvolver um comportamento retraído, depressivo, agressivo ou desenvolver problemas de atenção.

Outra pesquisa publicada na Revista da Associação Médica Americana mostrou que mulheres que consumiam ácido fólico diariamente antes de engravidar e nas primeiras semanas de gestação tinham 40% menos chances de conceber uma criança autista.

Porém, de qualquer forma, quem irá definir quais vitaminas e quando você deverá começar a tomá-las é o seu médico. Ele irá avaliar os seus exames e a partir deles entender quais vitaminas você tem deficiência e precisam ser supridas e quais não.

A partir dos seus exames de sangue e de outros fatores, o médico decidirá a melhor suplementação. Ele considerará pontos como: a idade da grávida, quantos bebês está esperando, a presença de doenças como diabetes, osteoporose ou anemia e outros pontos.

Perigos da suplementação sem supervisão

Muitas grávidas acreditam que não há perigos em tomar vitamina para gestante sem supervisão – e isso não é verdade. Pois, você não sabe quais vitaminas está ou não carente.

Se tomar vitaminas em excesso poderá ter problemas de saúde e colocar em risco o desenvolvimento do seu bebê. O excesso de vitamina C, por exemplo, aumenta o risco de cálculos renais, enquanto a de vitamina A pode causar mal formações no feto.

Quais são as vitaminas pré-natais?

Como você viu, cada grávida terá a necessidade de vitamina para gestante diferenciada. Abaixo, nós selecionamos as mais comuns.

Ácido Fólico

Sem dúvida, o ácido fólico é uma das vitaminas para gestante mais necessárias. Ele tem um papel extremamente importante ajudando a fechar o tubo do sistema nervoso do bebê e também contribui para a função cerebral da criança.

Então, em geral, ele costuma ser suplementado durante toda a gravidez, com uma quantidade diária de 400 mcg.

Na alimentação, o ácido fólico é encontrado em: vegetais folhosos verde escuros (couve, brócolis, espinafre), fígado (de boi ou de galinha), lentilhas, feijão preto, grão de bico e frutas cítricas.

Cálcio

O cálcio, junto da vitamina D, ajuda na formação dos ossos e dos dentes do bebê, além de auxiliar no controle da frequência cardíaca e no desenvolvimento do coração, dos músculos e dos nervos.

Diariamente é recomendada a ingestão de 1000 mg e ele pode ser encontrado em: iogurtes, leite de vaca ou de soja, derivados do leite, espinafre e na castanha-do-Pará.

Vitamina D

A vitamina D, ao lado do cálcio, tem papel essencial na formação dos ossos e dos dentes da criança. A dose diária é de 1000 a 2000 UL e, além de consumir a vitamina, é preciso tomar um pouco de sol todos os dias (preferencialmente no começo da manhã ou no fim da tarde).

Essa vitamina pode ser encontrada nos ovos, no óleo de fígado de bacalhau, no atum ou na sardinha em lata e no suco de laranja.

Ferro

Quando estamos grávidas, nossas necessidades de ferro são dobradas, por isso precisamos consumir em torno de 27 mg diários. O ferro auxilia na formação dos glóbulos vermelhos do bebê, responsáveis pelo transporte de oxigênio para as células.

Alimentos ricos em ferro são: feijão, cereais integrais (aveia, trigo, quinoa), carne vermelha, gema de ovos e vegetais verde escuros (rúcula, espinafre, agrião, brócolis).

Outras vitaminas importantes

Além dessas, existem outras vitaminas e minerais essenciais durante a gravidez, como:

  • Cobre: ajuda na formação do sistema nervoso e do coração do feto;
  • Magnésio: auxilia a regular os níveis de insulina e de açúcar no sangue e na formação dos tecidos;
  • Zinco: contribui para a formação do sistema circulatório, do sistema nervoso e dos órgãos;
  • Cromo: ajuda na síntese das proteínas dos tecidos;
  • Manganês: auxilia na síntese das gorduras e na formação dos ossos;
  • Iodo: contribui para regulação do metabolismo;
  • Fósforo: participa do processo de coagulação do sangue e do controle da frequência cardíaca;
  • Vitamina A: contribui para o desenvolvimento celular e melhora a saúde dos olhos, pele e mucosas;
  • Potássio: participa do metabolismo e das contrações musculares;
  • Vitamina C: participa da produção de colágeno das cartilagens, tendões, ossos e pele, além de auxiliar na absorção de ferro;
  • Vitaminas do complexo B: contam com diferentes papéis desde o desenvolvimento do sistema nervoso até a formação do coração.

Qual vitamina para cabelo grávida pode tomar?

A queda de cabelo durante a gravidez e também na amamentação é bastante comum, muitas vezes envolvendo questões hormonais ou carência nutricional.

Se você está com queda excessiva de cabelo, informe o seu médico que poderá lhe prescrever exames e analisar o seu caso particular.

Em geral, o médico poderá suplementar ferro, vitamina D, cálcio e complexo B ou poderá lhe orientar a consumir um poli vitamínico aliado ao ácido fólico.

A questão também poderá ser hormonal, principalmente no pós-parto, quando há redução do estrógeno o que se reflete em uma queda de cabelo mais acentuada por volta de 1 a 3 meses após o parto e com uma melhora espontânea após 6 meses de parto.

Então, se você estiver experimentando muita queda de cabelo, não tome vitaminas por conta própria (pois, como vimos, isso pode ser perigoso para você e para o seu bebê). Procure o seu médico para fazer exames e entender o que está acontecendo com seu corpo.

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Qual a melhor vitamina para anemia na gravidez?

A vitamina B12 também é necessária para a produção de glóbulos vermelhos pelo organismo. Embora algumas mulheres possam consumi-la em quantidade suficiente na dieta, é possível que seu corpo não processe a vitamina, resultando em uma deficiência.

O que é bom para curar anemia na gravidez?

Para tratar a anemia na gravidez pode ser indicada a ingestão de alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como carnes, bife de fígado, feijão, espinafre, lentilha e couve, pois assim é possível repor os níveis de ferro no organismo, o que influencia diretamente na quantidade de hemoglobina circulante.

Qual a vitamina mais indicada para gestante?

A suplementação de ácido fólico é a mais recomendada pelos médicos ou nutricionistas. O motivo é simples: essa vitamina é importante no desenvolvimento do bebê, prevenindo lesões no tubo neural e doenças congênitas.

O que acontece com o bebê quando a mãe tem anemia?

Para o bebê, as possíveis complicações são: abortamentos, parto prematuro, rotura prematura das membranas, baixo peso ao nascimento e alterações no desenvolvimento neurológico. No caso da anemia por deficiência de ácido fólico, existe um maior risco de defeitos congênitos da coluna vertebral e crânio.