Qual é o papel do cuidador frente a um paciente em cuidado paliativo?

O papel do cuidador frente ao paciente acamado e a responsabilizacao da equipe de saude da familia

Tipo:

Trabalho de Conclusão de Curso

Referência:

Outro(s) Autor(es):

Descritor(es):

Informações Pedagógicas:

(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família)

Resumo:

O presente estudo aborda o tema o papel do cuidador frente ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família, considerando a importância do Programa de Saúde da Família como estratégia de reorientação dos princípios do SUS e do modelo assistencial. Tal tema justifica-se pela dificuldade apresentada pelos profissionais da atenção primária à saúde do município de Minas Novas - MG em dar seguimento ao tratamento dos pacientes acamados, uma vez que a assistência prestada pelo familiar no domicílio é na maioria das vezes deficiente. O objetivo deste estudo é identificar na literatura o papel do cuidador familiar em relação ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família. Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se por uma revisão de literatura através do levantamento nas bases de dados Medline, Lilacs, Scielo, BDENF, periódicos, dissertações e teses durante o período de agosto a novembro de 2009. Entende-se por cuidador familiar a pessoa da família que é a responsável pelos cuidados ao paciente acamado dentro do domicílio. Destaca-se a sobrecarga do cuidador familiar e o papel educador dos profissionais das equipes de saúde da família no acompanhamento ao paciente acamado, além do apoio físico e emocional ao cuidador através da visita domiciliar. Assim, é necessário que as equipes de saúde da família desenvolvam ações que contemplem os princípios fundamentais do SUS, possibilitando uma intervenção mais efetiva na mudança do perfil de saúde e doença dos familiares cuidadores para que estes estejam em boas condições de um cuidado satisfatório, firmando assim, uma parceria entre cuidadores e ESF.

Cuidado paliativo oncológico: percepção dos cuidadores

Resumo

Introdução: o processo de terminalidade é um dos momentos mais significativos da vida, devido consequências negativas, emocionais e físicas que atingem pacientes e cuidadores. Objetivo: descrever e analisar a percepção do cuidador principal frente a um familiar em cuidado paliativo e traçar o perfil sócio demográfico dos cuidadores familiares. Método: pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa realizada com 10 cuidadores principais de pacientes oncológicos em cuidado paliativo no Hospital Ophir Loyola (HOL). A coleta de dados ocorreu após a aprovação do Comitê de Ética da Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ), nº 2.324.920, e pelo Comité de Ética do HOL, nº 2.423.239. Para obtenção dos dados, feito entrevista semiestruturada com um instrumento que contemplou o perfil sócio demográfico e perguntas sobre as percepções de ser cuidador. Empregada nas entrevistas a técnica de análise de conteúdo, emergindo assim cinco categorias: percepção do cuidador principal sobre cuidado paliativo; papel do cuidador em cuidados paliativos; sentimentos vivenciados pelo cuidador; dificuldades e estratégias de apoio enfrentadas pelo cuidador; vivências relacionadas ao ambiente hospitalar e domiciliar. Resultados: notou-se que a maioria dos participantes desconhecia o que é cuidado paliativo, e a minoria demonstrou conhecer, por meio de expressões como “alívio da dor”. De 10 participantes, 9 eram do sexo feminino, e 6 tinham relação parental. Conclusão: há a necessidade de profissionais oferecerem um cuidado humanizado, considerando as percepções, as necessidades e os sentimentos do cuidador e de realização de educação em saúde para promover segurança no cuidado com o paciente e sensibilização quanto ao autocuidado.


Palavras-chave

Oncologia; Cuidados Paliativos; Cuidador; Enfermagem.


Qual o papel do cuidador frente a um paciente em cuidados paliativos?

A família enquanto cuidadora no domicílio passa a exercer funções, muitas vezes, antes desconhecidas como administrar medicação, manusear drenos e sondas, realização de curativos e higienização do paciente, além de lidar com o agravamento dos sintomas e possibilidade de morte.

Quais são os princípios dos cuidados paliativos?

Seus princípios são:

  • Promover o alívio da dor e de outros sintomas.
  • Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural.
  • Não acelerar nem adiar a morte.
  • Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente.

O que você como cuidador de idosos pode fazer para amenizar o sofrimento e aliviar a dor do idoso em cuidados paliativos?

Seus princípios são:

  1. Promover o alívio da dor e de outros sintomas;
  2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural;
  3. Não acelerar nem adiar a morte;
  4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente;

O que é o cuidado paliativo?

Promover a qualidade de vida do paciente e de seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce de situações possíveis de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento da dor e de outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.

Como os idosos em cuidados paliativos enfrentam o processo de morrer?

Os Cuidados Paliativos não aceleram nem adiam a morte, mas afirmam a vida e consideram a morte um processo natural, oferecendo suporte para que o paciente viva tão ativamente quanto possível; devendo ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com medidas que prolonguem a vida.

Quanto tempo dura um paciente com tratamento paliativo?

Eles não são apenas para quem está à beira da morte, mas também para quem tem chance de sobreviver, aumentando até a chance de sucesso do tratamento. “Descobri que cuidados paliativos não era sobre morrer, era sobre como eu queria viver até lá. E esse lá pode ser um mês, dois anos, cinco anos, 10 anos.

O que são cuidados paliativos OMS?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da ...

Quais os pilares dos cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos de qualidade se baseiam em quatro pilares: a boa comunicação, o controle adequado dos sintomas, ações para alívio do sofri- mento e apoio à família no processo de morte e posteriormente durante o luto.

O que é um tratamento paliativo?

Os cuidados paliativos focam na pessoa e não na doença, tratando e controlando os sintomas, para que os últimos dias de vida sejam dignos e com qualidade, cercado de seus entes queridos. Está também focada na família para a tomada de decisões.

Qual a diferença entre eutanásia e cuidados paliativos?

cuidados paliativos visam diminuir o maximo possivel o sofrimento do doente terminal . A eutanasia consiste em desligar os aparelhos que mantem a pessoa viva, mesmo que em estado vegetal .

O que são Cuidados Paliativos em Oncologia?

São os cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida.

O que significa paliação?

1. Encobrir, revestir de falsas aparências.

O que é a ortotanásia?

Esta corresponde à prática ativa de se interromper a vida de um paciente com doença em estágio irreversível e sem possibilidade de melhora; com o objetivo de cessar sua dor. ... Cabe à ortotanásia a promoção de cuidados paliativos ao paciente, até o momento de sua morte.

Qual o objetivo da ortotanásia?

Na ortotanásia ocorre a suspensão dos procedimentos médicos na fase terminal do paciente para que ocorra a morte natural, com o alívio dos sintomas que levam ao sofrimento. Neste processo, profissionais como médicos, enfermeiros e psicólogo, interagem com o paciente e seus familiares.

Como é feita a ortotanásia?

A autora chama a ortotanásia de auxílio médico à morte, entendendo que o médico (e só ele) não é obrigado a intervir no prolongamento da vida do paciente além do seu período natural, salvo se expressamente requerido pelo doente.

Qual a diferença entre eutanásia e ortotanásia?

De forma geral, a eutanásia pode ser definida como o ato de "antecipar a morte", a distanásia como uma "morte lenta, com sofrimento", enquanto que a ortotanásia representa a "morte natural, sem antecipação ou prolongamento". ...

O que a Igreja Católica fala sobre a eutanásia?

Logo, não deve poder aceder à confissão nem à santa unção. O Vaticano reiterou esta terça-feira a sua condenação da eutanásia, lembrando que “qualquer cooperação formal ou material imediata” daquele acto é “um pecado grave” que nenhuma autoridade pode impor ou permitir.

Qual a diferença entre eutanásia e distanásia?

“Se compreende eutanásia como a provocação da morte de paciente em fase terminal de vida ou acometido por doença incurável, praticada por terceiro movido por sentimento de piedade; distanásia, como o prolongamento artificial do estado de degenerescência praticado pelo médico por meio de tratamentos extraordinários; e ...

Qual o papel do enfermeiro na eutanásia?

O papel da enfermagem nos cuidados paliativos é fundamental, pois a equipe busca desenvolver uma assistência integral aos pacientes e aos familiares, com uma comunicação efetiva, medidas para alivio do sofrimento, controle dos sintomas e apoio aos familiares frente ao processo de morte (SALTZ; JUVER, 2008; SILVA; ...

Quem era o dr morte e por que recebeu este nome?

Kevorkian é mundialmente conhecido por sua luta para fazer do suicídio assistido um direito de todos. Médico patologista aposentado que inventou a “máquina do suicídio”, ele deu apoio a mais de 130 doentes terminais dos Estados Unidos para pôr um fim nas suas vidas com a eutanásia, ganhando o apelido de Dr. Morte.

Onde surgiu o termo eutanásia?

Em toda a antiguidade crianças aleijada e débeis eram sacrificadas, o objetivo era a produção de homens robustos e aptos para a guerra. A discussão sobre o uso da eutanásia vem desde a Grécia Antiga, daí a origem etimológica da palavra eutanásia. Eu + thanatos que significa boa morte ou morte sem dor.

O que diz o Código de Ética de Enfermagem sobre a eutanásia?

No Código de Ética de Enfermagem brasileira, artigo 29, que diz respeito às relações com a pessoa, família e coletividade, é estritamente proibido promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.

O que é Distanasia na enfermagem?

Distanásia significa morte lenta, sofrida e sem qualidade de vida. Nesta pesquisa buscou-se conhecer se os enfermeiros identificam a distanásia como parte do processo final da vida de pessoas em terminalidade, internadas em UTI adulto. O estudo é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa.

Como cuidar de um paciente em cuidados paliativos?

Fazem parte dos princípios dos cuidados paliativos: Respeitar a dignidade e autonomia dos pacientes. Honrar o direito do paciente de escolher entre os tratamentos, incluindo aqueles que podem ou não prolongar a vida. Comunicar-se de maneira clara e cuidadosa com os pacientes, suas famílias e seus cuidadores.

Como os profissionais devem atender os pacientes em cuidados paliativos?

Conversas, visitas frequentes, auxílio com limpeza e higiene, atendimento familiar são algumas das atividades que fazem parte das atribuições do enfermeiro, oferecendo sempre atenção e conforto. É importante que a Enfermagem ofereça também um sistema de apoio às famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.

Quais são os 3 principais cuidados paliativos?

Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte. Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente.

Quais são os tipos de cuidados que o cuidador pode realizar?

A seguir, algumas tarefas que fazem parte da rotina do cuidador: • Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde. Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada. Ajudar nos cuidados de higiene. Estimular e ajudar na alimentação.