Qual é a população economicamente ativa do Brasil 2022?

Qual é a população economicamente ativa do Brasil 2022?

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Estimativa da População Economicamente Ativa por Faixa Etária
Observatório Nacional da Economia Solidária e do Cooperativismo, Unidades da Federação. Ano: 2010. Valores em números absolutos.
Unidades da FederaçãoAno(s)Faixa etária
Até 14 anosDe 15 a 29 anosDe 30 a 59 anosAcima de 60 anosTotal
Acre 2010 8.926 117.396 163.590 13.751 303.663
Alagoas 2010 30.195 458.744 703.568 64.409 1.256.916
Amapá 2010 5.939 115.861 162.630 11.524 295.954
Amazonas 2010 43.260 555.501 796.900 70.254 1.465.915
Bahia 2010 133.722 2.370.490 3.655.499 395.681 6.555.392
Ceará 2010 65.549 1.344.116 2.012.148 220.694 3.642.507
Distrito Federal 2010 10.206 498.705 833.572 59.866 1.402.349
Espírito Santo 2010 22.710 643.478 1.067.151 94.091 1.827.430
Goiás 2010 46.496 1.121.821 1.822.328 167.601 3.158.246
Maranhão 2010 68.217 999.258 1.368.107 149.479 2.585.061
Mato Grosso 2010 24.735 558.543 885.501 76.745 1.545.524
Mato Grosso do Sul 2010 15.500 442.561 728.234 72.412 1.258.707
Minas Gerais 2010 116.091 3.427.507 5.806.211 589.904 9.939.713
Pará 2010 87.401 1.207.462 1.741.797 157.490 3.194.150
Paraíba 2010 29.660 560.241 916.708 111.106 1.617.715
Paraná 2010 75.820 1.907.108 3.270.601 334.428 5.587.957
Pernambuco 2010 65.603 1.372.308 2.172.702 216.708 3.827.321
Piauí 2010 27.857 464.717 736.646 89.987 1.319.207
Rio de Janeiro 2010 50.051 2.354.372 4.893.274 517.017 7.814.714
Rio Grande do Norte 2010 16.353 495.771 787.074 75.853 1.375.051
Rio Grande do Sul 2010 66.264 1.878.370 3.445.913 428.029 5.818.576
Rondônia 2010 18.432 287.386 432.002 36.998 774.818
Roraima 2010 5.346 76.241 106.587 8.333 196.507
Santa Catarina 2010 44.533 1.279.109 2.037.191 182.380 3.543.213
São Paulo 2010 159.018 7.429.967 12.851.181 1.199.630 21.639.796
Sergipe 2010 15.277 340.406 525.656 46.456 927.795
Tocantins 2010 11.743 238.520 347.570 32.594 630.427
Não Localizadas * 2010 - - - - -
Total 2010 1.264.904 32.545.959 54.270.341 5.423.420 93.504.624

Fonte: IBGE. Censo Demográfico.
Elaboração: DIEESE.

Obs.: Quando o valor for igual a "-", significa que não há registro dos casos.

O Brasil chegou a março de 2022 com um saldo de 12 milhões de desempregados, uma taxa de desocupação de 11,1% da população economicamente ativa. No trimestre de janeiro a março de 2022, havia cerca de 27,3 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Já o contingente de pessoas desalentadas – que desistiram de procurar emprego porque perderam a esperança de se recolocar no mercado de trabalho – foi estimado em 4,7 milhões.

Os números são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), com base na PNAD Contínua.

Ainda segundo o Caged, do total de 95,2 milhões de trabalhadores ocupados, 46,2 milhões (48,5%) estão alocados em postos desprotegidos (sem carteira assinada e/ou conta própria). Este montante supera o número de ocupados em postos protegidos e, somado à queda nos rendimentos médios, reforça a condição de precarização no mercado de trabalho.

Em março de 2022, o emprego celetista no Brasil registrou saldo de 136.189 postos de trabalho. Este resultado decorreu de 1.953.071 admissões e de 1.816.882 demissões.

“Embora haja um movimento de crescimento do emprego, ainda são insuficientes e frágeis os dados de recuperação econômica. Além disto, a inflação tem consumido os salários, e as famílias chegam ao fim do mês sem condições de arcar com as despesas. Tanto que Bolsonaro será o primeiro presidente desde o Plano Real a encerrar o mandato com o salário mínimo valendo menos do que quando assumiu. Ou seja, o poder de compra da população caiu consideravelmente.”

Lucimara Malaquias, Secretária de Estudos Sócio-econômicos (Sese) do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

“Soma-se aos 11 milhões de desempregados, os que estão desalentados e ou subocupados, em especial mulheres e jovens, que estão fora no mercado formal de trabalho, retroalimentando um ciclo de exclusão, pobreza e desigualdade”, acrescenta a diretora executiva do Sindicato.

Redução do emprego na categoria bancária

Após 11 meses consecutivos de resultados positivos, o emprego formal no setor bancário reverteu a trajetória e apresentou, em março de 2022, fechamento de 212 postos de trabalho.

No acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, foram criados 11,7 mil postos de trabalho, decorrentes de forte impacto de contratações da Caixa Econômica Federal, a partir de decisão judicial favorável à contratação de trabalhadores aprovados no concurso de 2014; e por conta de ampliação de postos de trabalho não ligados diretamente aos serviços bancários, como o de profissionais de TI.

“Na prática os bancários sentem no dia a dia o acúmulo de trabalho e o adoecimento decorrente disto. Na categoria, alguns fatores contribuem com a rotatividade e com a redução de bancários, são eles: a inovação tecnológica, a terceirização e as mudanças nas leis trabalhistas. Os bancos privados, em especial o Santander, têm apostado fortemente na terceirização de mão de obra com redução de diretos”, afirma Lucimara, que também é coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE Santander).

Lucimara lembra que os bancos apresentaram lucro altíssimo em 2020 e 2021, apesar da pandemia e da crise econômica. “Além disto, os bancos devem exercer responsabilidade social por serem concessões públicas, e deveriam ter gerado muito mais emprego na categoria, ao invés de promover essa intensa rotatividade somada com a terceirização e com a sobrecarga de trabalho e com o acúmulo de funções, que tanto penalizam a categoria. Por tudo isto, os bancos têm a obrigação de gerar mais empregos.”

2022: ano crucial para os bancários, demais trabalhadores e o País

A diretora executiva do Sindicato ressalta que 2022 será crucial para os bancários. O ano será marcado pela campanha nacional dos bancários 2022, quando será renovada a convenção coletiva de trabalho da categoria bancária e os acordos específicos de bancos públicos; e de eleições gerais que elegerão novos Congresso Nacional e presidente da República para os próximos quatro anos.

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“Em meio a este cenário, a Campanha Nacional deste ano terá muitos desafios, e só a categoria organizada e mobilizada garantirá seu bom resultado, e que impactará profundamente no emprego bancário e nas condições de vida dos trabalhadores pelos próximos anos. Por isto, é fundamental se mobilizar e participar não só Campanha Nacional, mas também do processo eleitoral, conhecendo a fundo as propostas e os programas de governo dos candidatos”, afirma Lucimara.

Qual é a população economicamente ativa do Brasil 2022?

Qual a População Economicamente Ativa do Brasil 2022?

No caso específico do Brasil, a população ativa soma aproximadamente 79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o restante da população, cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos economicamente ativos. Em diversos países, o índice é superior, aproximadamente 75% atuam no setor produtivo.

Qual é a População Economicamente Ativa do Brasil?

2.1 Distribuição da População Ocupada por categoria de ocupação.

O que é População Economicamente Ativa IBGE?

Cálculo: A PEA é obtida pela soma da população ocupada e desocupada com 16 anos ou mais de idade.

O que são pessoas economicamente ativas?

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para exercer algum ofício no mercado de trabalho.