Qual é a diferença entre uma pessoa agitada e uma pessoa ansiosa?

Aquela agitação diante de certas circunstâncias é uma reação natural, mas em determinado nível pode configurar um transtorno. Veja os principais sinais de ansiedade para saber se é hora de procurar um médico.

É normal nos sentirmos ansiosos diante de ocasiões que geram expectativa, medo ou indecisão. Situações como uma entrevista de emprego, uma viagem sonhada ou o diagnóstico de uma doença, por exemplo, causam ansiedade e não há nada de estranho nisso. O problema é quando a preocupação é tão excessiva que causa prejuízo direto e por um período prolongado. Nesses casos, o mais indicado é buscar a ajuda de um médico psiquiatra, responsável por diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.

Veja abaixo 5 sintomas de que a sua ansiedade precisa de uma atenção. Todavia, esses sintomas não implicam imediatamente no diagnóstico de ansiedade. É necessário procurar um médico e relatar o caso, pois só ele poderá analisar adequadamente.

1. Não conseguir dormir direito

A alteração do sono é um dos principais sintomas do transtorno de ansiedade generalizada (TAG). É comum que a pessoa ansiosa sofra de insônia porque ela não se desconecta das suas preocupações nem na hora de dormir. Se noites seguidas você não consegue adormecer porque fica pensando em problemas, ou até dorme porque está exausto, mas desperta no meio da noite e logo é invadido pelos mesmos pensamentos, você pode estar muito ansioso.

Veja também: Por que estamos tão ansiosos?

2. Cansaço constante

A ansiedade constante pode levar à exaustão mental, mas também à fadiga física. O paciente tem dificuldade para relaxar e, muitas vezes, já acorda se sentindo cansado. Como não consegue descansar plenamente na hora de dormir, a pessoa sente o corpo e a mente exaustos praticamente o tempo todo. Também é comum perceber de repente que, sem querer e sem justificativa, estava com os músculos tensionados.

3. Preocupação excessiva

Uma das características mais presentes no transtorno de ansiedade é a preocupação excessiva. É claro que todas as pessoas têm suas preocupações na vida e isso é normal, mas se as suas preocupações são parte dominante dos seus pensamentos na maior parte do dia, de forma que atrapalhem outras tarefas que precisa fazer, isso é um problema.

4. Dificuldade para se concentrar

Você acorda, se arruma e vai para o trabalho. Faz uma lista de tarefas de tudo o que precisa ser feito naquele dia, mas não consegue focar em nenhuma atividade. Qualquer coisa se torna uma distração e você acaba terminando o dia com um monte de coisas inacabadas. Essa alta dificuldade para se concentrar também pode ser reflexo de ansiedade.

5. Irritação frequente

Quando uma pessoa sofre de ansiedade, é comum que ela se estresse de maneira desproporcional, ou seja, pequenos problemas do dia a dia a deixam extremamente irritada. Não só isso, a irritação com algo de pouca importância vai muito além daquele momento; dura às vezes o dia inteiro e ainda torna difícil dormir.

Fique atento e busque tratamento

O transtorno de ansiedade generalizada pode se manifestar de maneiras diferentes em cada pessoa. Além dos sintomas mencionados acima, existem outros que podem ocorrer, como falta de ar, palpitações, coração acelerado, náuseas, suor excessivo, dor de cabeça e alteração dos hábitos intestinais.

Caso você se encaixe no que descrevemos, não se acostume ou ache que vai passar sozinho. Procure ajuda profissional, pois somente um médico especializado pode diagnosticar a doença. Lembre-se que ansiedade tem tratamento, que pode incluir terapia e medicamentos.

Qual é a diferença entre uma pessoa agitada e uma pessoa ansiosa?

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Na maioria das vezes em que se fala de saúde mental, ansiedade e nervosismo são as condições mais citadas. Sentir-se nervoso ou ansioso é comum e, praticamente, todas as pessoas já passaram por situações dessa natureza. O que poucos sabem é que se tratam de sensações semelhantes, porém com algumas diferenças determinantes.

Um modo prático de distinguir ambos os sentimentos é levar o seguinte pensamento em consideração: se você se sente nervoso durante um episódio de estresse, quando o o fator desencadeador do estresse desaparece, o nervosismo também cessa. No entanto, a ansiedade não, ela continua lá incomodando a mente da pessoa ansiosa.

A seguir mostraremos os sintomas e como controlar tanto a ansiedade quanto o nervosismo.

Veja os sintomas do nervosismo

Esse sentimento faz com que as pessoas apresentem os seguintes sintomas:

  • agitação;
  • euforia;
  • aumento dos batimentos cardíacos;
  • dores musculares;
  • presença de sentimentos negativos como raiva e ódio.

O nervosismo, geralmente, aparece em uma situação de estresse, como pressão para cumprir metas no trabalho ou um engarrafamento no trânsito. Falando de maneira popular e direta, trata-se de uma condição fisiológica natural.

Saiba como controlar o nervosismo

Aprender a lidar com esse sentimento é muito importante e requer modulações diárias. Diferentemente do que muitos acreditam, controlar essa sensação é muito fácil. Veja os passos a seguir:

1. Conheça a causa

O primeiro passo para controlar é saber qual o gatilho de início e a melhor forma de lidar com a situação. Trânsito, excesso de trabalho e discussões são as principais causas do nervosismo. Dessa forma, tomar medidas de antecipação e planejar a sua rotina de forma mais saudável é uma ótima maneira de controlar o nervosismo.

2. Use soluções imediatas

Ouvir músicas de sua banda favorita no trânsito é uma ótima forma de controlar o nervosismo causado pelo congestionamento. Assim como não querer agradar a todos no trabalho e não se envolver em discussões desnecessárias são ótimas maneiras de não deixar que o sentimento se estabeleça.

Entenda os sinais de ansiedade

A pessoa ansiosa, geralmente, apresenta sinais bastante característicos. Os principais são:

  • sensação constante de que algo ruim vai acontecer;
  • angústia constante;
  • dores de cabeça;
  • desenvolvimento de problemas físicos sem causas aparente, como dor de barriga e alergias;
  • falta de ar;
  • insônia.

A sensação de ansiedade muitas vezes pode atrapalhar a pessoa na realização de simples tarefas cotidianas, como ir trabalhar ou, até mesmo, encontrar amigos e familiares.

Aprenda maneiras para conter a ansiedade

Esse sentimento pode ser controlado de diferentes maneiras. Confira as melhores a seguir:

1. Pratique atividades físicas

A prática de exercícios é uma grande aliada para o ansioso, uma vez que libera hormônios e neurotransmissores ligados ao bem-estar, como endorfina e serotonina, por exemplo.

2. Use técnicas de relaxamento

Investir em técnicas de relaxamento, como respiração, ioga ou pilates auxiliam na oxigenação cerebral, diminuindo os batimentos cardíacos e trazendo mais relaxamento.

3. Consuma alimentos funcionais

Alimentos ricos em triptofano – um aminoácido específico, auxiliam na liberação de serotonina e causam relaxamento e bem-estar generalizado. Banana e chocolate são boas opções. Chás tranquilizantes, como camomila, erva doce e mulungu também são excelentes alternativas.

4. Atente-se aos seus pensamentos

Nossos pensamentos são poderosos e podem nos fazer sentir tristes ou felizes. Por isso, evite pensamentos negativos e tente sempre focar em boas lembranças e planos futuros para a vida.

Não deixe que ansiedade e nervosismo te afetem

Ser abalado por quadros de ansiedade e nervosismo é algo muito comum. Algumas pessoas conseguem lidar com isso de modo solitário, porém outras precisam de ajuda. Não há problema algum em pedir auxílio de profissionais nessas situações.

Se você se sente nervoso ou ansioso e não consegue lidar com esses sentimentos, entre em contato conosco. Vamos auxiliar você a controlar seus pensamentos e viver a vida com mais qualidade!

Qual é a diferença entre uma pessoa agitada e uma pessoa ansiosa?

Perguntas Frequentes

Veja aqui algumas respostas para dúvidas sobre psiquiatria

É fácil saber quando há uma doença física e é preciso buscar tratamento médico. Por outro lado, a saúde mental geralmente não recebe a mesma atenção e é mais difícil saber quando procurar um Psiquiatra.

Em muitos casos, as doenças mentais são confundidas com cansaço ou apenas insatisfação. Por isso, as pessoas acreditam que precisam apenas de tempo ou de férias e que logo tudo voltará ao normal.


No entanto, não basta apenas ter força de vontade para que tudo se resolva. As doenças mentais, assim como as físicas, precisam de remédios e acompanhamento médico para serem tratadas — e o primeiro passo para isso é identificá-las e buscar tratamento.


Alguns “sintomas” devem ser observados, principalmente aqueles que prejudicam sua vida profissional, social, familiar e conjugal. Pensando nisso, separamos 6 sinais de alerta que indicam quando procurar um Psiquiatra:
1) Grandes mudanças de humor.
2) Dores constantes.
3) Distúrbios de sono.
4) Vontade de se ferir ou pensamentos suicidas.
5) Dificuldade de concentração.
6) Compulsões (compras excessivas, sexo, manias de limpeza, entre outros).

Se você já está tomando um antidepressivo, talvez esteja se perguntando quando será o momento de parar.

Afinal, se o seu humor e perspectiva de vida estão melhores, você realmente precisa continuar tomando essa medicação?

Em geral, os Psiquiatras recomendam que as pessoas permaneçam em tratamento com um antidepressivo por pelo menos um ano, para que a melhora seja completa.

Além disso, quando – e se – você deve suspender a medicação para Depressão é uma combinação entre uma orientação psiquiátrica e uma escolha pessoal.

Assim, esse texto ajudará você a entender como o seu Psiquiatra sabe que chegou o momento de finalizar o tratamento com antidepressivos.

Como os antidepressivos auxiliam no tratamento de algumas doenças.

Os antidepressivos funcionam tendo como alvo certas substâncias químicas no cérebro chamadas neurotransmissores.

Essas substâncias afetam o humor e as emoções, mas exatamente como os antidepressivos atuam na melhora da Depressão ainda não está claro.

Especialistas têm, tradicionalmente, pensado que eles restauram um desequilíbrio químico causado pela Depressão.

Mas alguns pesquisadores acreditam agora que a Depressão e o Estresse podem realmente destruir as conexões entre as células nervosas – e até as próprias células.

Eles acreditam que os antidepressivos funcionam restaurando essas vias nervosas.

Antidepressivos: como saber quando parar – ou não parar.

Muitas pessoas acreditam que, ao iniciar um tratamento com antidepressivos, ficarão fazendo uso desse medicamento por toda a vida.

Essa confusão se deu após a estigmatização dos medicamentos “tarja preta” e sua forte dependência nas pessoas após o uso a longo prazo.

Apesar dessa confusão, os antidepressivos são medicamentos “tarja vermelha”. E, ao contrário da crença popular, esses medicamentos tratam um episódio mais grave da doença e, após isso, podem ser suspensos em determinados casos específicos.

Então, depois de ter encontrado uma medicação eficaz contra a Depressão para você, quanto tempo você deve ficar com ela?

Muitos fatores entram em jogo. O mais importante é o risco de uma recaída.

A Depressão em geral é uma doença episódica e recorrente.

Quanto tempo uma pessoa precisa continuar com um antidepressivo depende de quantos episódios de Depressão a pessoa teve.

Por exemplo, alguém que teve apenas um episódio pode permanecer com a medicação apenas por um ano antes de parar.

Aqueles que têm um forte histórico familiar de Depressão, ou tiveram três ou mais episódios podem passar um grande período da vida fazendo uso do antidepressivo, pois a chance de uma recaída é muito alta.

No final das contas, somente você e seu Psiquiatra podem tomar a decisão certa para você.

Para isso, é levado em consideração a gravidade de sua Depressão, seu risco de recaída, se pode viver com algum efeito colateral e se a medicação continua funcionando.

Como os psiquiatras retiram a medicação?

Você e seu Psiquiatra conversaram e chegaram à conclusão de que a medicação pode ser suspensa. E agora? Como será?

Talvez algumas perguntas possam estar rondando sua mente nesse momento.

Coisas como “Posso simplesmente parar de tomar o antidepressivo?”, “E se eu tiver uma recaída?”, “O Psiquiatra tem certeza de que estou bem?”.

Grande parte das pessoas realmente temem uma recaída durante esse momento. E com razão.

Segundo pesquisas, em um período de 3 anos, cerca de 33% das pessoas podem ter uma recaída.

Para que você termine seu tratamento com segurança, o Psiquiatra irá diminuir as doses ingeridas de forma progressiva – geralmente, de 2 em 2 semanas para evitar os efeitos de retirada, mas esse período de diminuição pode variar muito dependendo do caso.

O tempo pode ajudar você a entender a diferença.

Se a Depressão ou os sintomas intensos de ansiedade voltarem após a interrupção de um antidepressivo, é frequentemente um processo gradual que se agrava lentamente ao longo do tempo.

O que saber antes de reduzir sua medicação antidepressiva.

Embora você possa ter chegado nesse texto na esperança de encontrar instruções de como pausar sua medicação por conta própria, você deve sempre consultar seu Psiquiatra e informá-lo de que deseja parar de tomar o antidepressivo.

Em primeiro lugar, seu Psiquiatra irá determinar se você alcançou os objetivos terapêuticos, que são alcançar o alívio completo dos sintomas de Depressão e restaurar o funcionamento normal de sua mente.

Cumprir essas metas antes de parar com a medicação é importante porque pesquisas mostram que os pacientes com melhora completa têm menos probabilidade de experimentar futuros episódios de Depressão.

A Psiquiatria é o ramo da Medicina focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais, emocionais e comportamentais.

Um Psiquiatra é um médico especializado em saúde mental, incluindo transtornos por uso de substâncias químicas – como as drogas.

Os Psiquiatras são qualificados para avaliar os aspectos mentais, físicos,  psicológicos e a interação entre eles.

As pessoas procuram ajuda psiquiátrica por muitas razões.

Os problemas podem ser súbitos, como um ataque de pânico, alucinações assustadoras (“ouvir vozes”) e pensamentos de suicídio. Eles também podem ser a longo prazo, como sentimentos de tristeza, desesperança ou ansiedade que nunca parecem acabar, fazendo com que a vida cotidiana seja difícil de ser suportada.

Psiquiatria x Pacientes

Por serem médicos, os Psiquiatras podem solicitar ou realizar uma ampla gama de exames laboratoriais que, combinados com conversas com os pacientes, ajudam a fornecer uma imagem do estado físico e mental dessa pessoa.

Os estudos e o treinamento clínico os capacitam a entender a complexa relação entre doenças emocionais e outras doenças médicas, bem como as relações com a genética e o histórico familiar.

Também são aptos a avaliar dados médicos e psicológicos, fazendo diagnósticos e trabalhando com pacientes para desenvolver planos de tratamento.

Quais Tratamentos a Psiquiatria Recomenda?

Os Psiquiatras usam uma variedade de tratamentos – incluindo várias formas de psicoterapia, medicamentos e intervenções psicossociais – mas em geral o enfoque dos Psiquiatras é o tratamento medicamentoso.

A Psicoterapia, às vezes chamada de terapia da fala, é um tratamento que envolve uma relação de fala entre um terapeuta e um paciente.

Pode ser usada para tratar uma ampla variedade de transtornos mentais e dificuldades emocionais. O objetivo da psicoterapia é eliminar ou controlar os sintomas incapacitantes ou perturbadores para que o paciente possa “funcionar” melhor.

Dependendo da extensão do problema, o tratamento pode levar apenas algumas sessões ao longo de uma ou duas semanas ou pode levar várias sessões ao longo de um período de anos.

A psicoterapia pode ser feita individualmente, em casal, com a família ou em grupo.

Existem muitas formas de psicoterapia. Existem psicoterapias que ajudam os pacientes a mudar comportamentos ou padrões de pensamento, psicoterapias que ajudam os pacientes a explorar o efeito de relacionamentos passados e experiências sobre os comportamentos presentes e psicoterapias que são adaptadas para ajudar a resolver outros problemas de maneiras específicas.

A Terapia Cognitivo Comportamental é uma terapia orientada para objetivos específicos e foca na resolução de problemas.

A Psicanálise é uma forma intensiva de psicoterapia individual que requer sessões frequentes durante vários anos.

Depois de completar as avaliações, os Psiquiatras podem prescrever medicamentos para ajudar a tratar distúrbios mentais.

Os medicamentos psiquiátricos podem ajudar a corrigir os desequilíbrios na química cerebral pois acredita-se que esses desequilíbrios estão envolvidos na origem da maioria dos transtornos mentais.

Pacientes em tratamento a longo prazo precisarão de consultas periódicas com seu Psiquiatra para monitorar a eficácia do medicamento e quaisquer possíveis efeitos colaterais.

Outros tratamentos também são usados eventualmente. A eletroconvulsoterapia (ECT), um tratamento médico que envolve a aplicação de correntes elétricas ao cérebro, é usada com certa frequência para tratar a depressão grave que não respondeu a outros tratamentos. Também é utilizada para tratar Transtorno Bipolar e Esquizofrenia resistentes ao tratamento convencional.

Treinamento Psiquiátrico

Para se tornar um Psiquiatra, uma pessoa deve completar a Faculdade de Medicina e, após isso, fazer uma Residência ou Especialização em Psiquiatria.

O Psiquiatra em treinamento passa, então, pelo menos dois anos aprendendo sobre diagnóstico e o tratamento da saúde mental, incluindo várias formas de psicoterapia e o uso de medicamentos psiquiátricos.

O treinamento é realizado em ambiente Hospitalar, ambulatorial e sala de emergência.

Alguns Psiquiatras também buscam um treinamento especializado adicional após sua Residência em Psiquiatria geral.

Eles podem se tornar especializados em Psiquiatria de Crianças e Adolescentes; Psiquiatria Geriátrica; Psiquiatria Forense (Legal); Emergência Psiquiátrica; Dependência Química; Epidemiologia Psiquiátrica; Psiquiatria Comunitária; Interconsulta em Hospital Geral.

Alguns Psiquiatras também podem optar por uma formação em Psicoterapia ou trabalharem apenas com pesquisa das doenças mentais.

Onde os Psiquiatras trabalham?

Os Psiquiatras trabalham em uma variedade de ambientes, incluindo Consultórios Particulares, Clínicas, Hospitais Gerais e Psiquiátricos, Centros Médicos Universitários, Prisões, Casas de Repouso, Indústrias Farmacêuticas, Programas de Reabilitação, Salas de Emergência, Programas de Cuidados Paliativos e muitos outros lugares.

Cerca de metade dos Psiquiatras brasileiros mantêm Clínicas Privadas e muitos Psiquiatras trabalham em vários contextos.

Qual é a Diferença entre um Psiquiatra e um Psicólogo?

Um Psiquiatra é um médico (Faculdade de Medicina e Residência Médica) com treinamento especial em Psiquiatria.

Um Psiquiatra é capaz de conduzir psicoterapia e prescrever medicamentos e outros tratamentos médicos.

Um Psicólogo possui graduação em Psicologia, e, muitas vezes, tem treinamento extensivo em pesquisa ou prática clínica.

Psicólogos tratam transtornos mentais com psicoterapia e alguns se especializam em testes psicológicos e avaliações psicológicas.

Por ser um médico, o Psiquiatra é capaz de fornecer uma maior quantidade de tratamentos aos pacientes, a depender de seu estado de saúde. Desde a psicoterapia até o uso de medicamentos, o Psiquiatra é apto a fazer.

Agora, você já sabe tudo o que precisa sobre a Psiquiatria e seus profissionais – os Psiquiatras. Espero que tenha gostado e esclarecido suas dúvidas!

Os de tarja vermelha. Esses remédios são antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. Devem ser usados seguindo a recomendação médica para tratar doenças como Depressão, Ansiedade Generalizada, Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia e outras doenças.

Os remédios de tarja preta são calmantes (ansiolíticos) e podem ser utilizados seguindo a recomendação médica. É bom ressaltar que os remédios de tarja preta servem apenas para reduzir a ansiedade de um momento específico, mas não tratam os Transtornos Ansiosos. São medicações eficazes mas precisam ser tomados de forma correta.

As principais doenças tratadas pela Psiquiatria são:

1) Dependência Química e Dependência de Tabaco;

2) Esquizofrenia e Transtornos Psicóticos;

3) Transtorno obsessivo-compulsivo, o famoso TOC;

4) Transtorno Afetivo Bipolar;

5) Transtornos Depressivos;

6) Transtornos de Ansiedade;

7) Transtornos Alimentares;

8) Transtornos de Personalidade;

9) Transtornos do Impulso;

10) Distúrbios do sono;

Pergunte a uma pessoa comum a diferença entre um Psiquiatra, Psicólogo, Psicanalista e Terapeuta e, provavelmente, você ouvirá várias explicações impressionantes e erradas – a maior parte delas tirada de séries médicas presentes na TV e do que elas acreditam ser cada profissional.

Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas podem se sobrepor nas áreas que cobrem, mas há diferenças entre cada profissão e o que elas podem oferecer a você.

Essas diferenças fundamentais entre os profissionais de saúde mental se encontram em vários aspectos de sua carreira: treinamento, orientação teórica, abordagens, técnicas e registro profissional são alguns exemplos.

Se você não é capaz de diferenciar esses profissionais, não se preocupe. Neste texto abordaremos algumas das distinções que permeiam o trabalho de Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas na esperança de esclarecer essa confusão comum.

Também esclarecemos o conceito de Terapia, para que assim você possa ter uma visão mais ampla desse trabalho.

Psiquiatra

Os Psiquiatras são médicos, ou seja, são profissionais que frequentaram a Faculdade de Medicina e depois realizaram uma especialização – de 2 ou 3 anos – em Psiquiatria. Nessa especialização, eles desenvolveram as habilidades necessárias para o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais.

Assim, de todos os profissionais que serão listados neste texto, os Psiquiatras são os únicos que são médicos.

Além disso, devido à sua formação, os Psiquiatras são aptos a prescrever medicamentos aos seus pacientes – habilidade que os outros profissionais não possuem.

Os Psiquiatras avaliam os pacientes para verificar se sua condição é uma consequência de uma doença física, uma combinação de problemas mentais e físicos ou estritamente psiquiátricos.

Eles são capazes de prescrever medicamentos para ajudar a regular os sintomas relacionados a   doenças mentais (Transtorno de Ansiedade, Depressão, Esquizofrenia, Distúrbio Bipolar), bem como, às vezes, fazer uso de intervenções psicológicas, quando fazem especialização em alguma técnica específica de Psicoterapia.

Eles também podem encaminhar pessoas para os outros profissionais se acreditarem que o paciente pode se beneficiar de tal abordagem. Os Psiquiatras trabalham frequentemente em Ambientes Institucionais (como em Empresas), bem como em Serviços de Saúde Pública ou Privada.

Psicólogo

Os Psicólogos são profissionais que se formaram em Psicologia – ciência que estuda os processos mentais e o comportamento humano.

Após isso, alguns Psicólogos também podem escolher se especializar em uma área de sua escolha dentro do campo da Psicologia (ou seja, Forense, Clínica, Educacional, Ocupacional, Organizacional).

Esses profissionais não têm formação médica e, portanto, não são capazes de prescrever remédios.

Os Psicólogos avaliam, diagnosticam, tratam e estudam processos e comportamentos mentais.

Eles também fornecem avaliações psicológicas usando testes psicométricos, observação direta e entrevistas estruturadas.

Psicanalista

Um Psicanalista é alguém que já é um profissional qualificado e experiente em seu campo de trabalho (Psiquiatra, Psicólogo, Assistente Social, bem como diferentes áreas de ensino superior) e que passa por uma longa e intensa formação em Psicanálise – método terapêutico criado por Sigmund Freud.

Esse é o profissional que trabalha baseado na ação do inconsciente e como as dinâmicas inconscientes afetam a maneira como o paciente se comporta, sente e se relaciona com os outros.

A Psicanálise tradicionalmente faz uso do divã, onde o paciente “conversa” sobre várias “situações”, enquanto o analista fica sentado atrás, interpretando o que é inconsciente no que o paciente comunica ao longo da sessão.

A Psicanálise pode ajudar as pessoas que estão dispostas a explorarem seu mundo interior e aquelas que apresentam problemas de personalidade mais complexos.

Os Psicanalistas também podem oferecer uma Psicoterapia menos intensa.

Terapeuta

Um Terapeuta é um profissional que se especializou em Psicoterapia, ou seja, no trabalho com aqueles que lutam com questões emocionais, psicológicas, relacionais e outras relacionadas à saúde mental.

Esse profissional trabalha com a terapia da fala, portanto, nenhuma receita médica está envolvida.

Os terapeutas ajudam os pacientes a compreenderem melhor a si mesmos, seus sentimentos, suas dinâmicas de relacionamento, seus traumas e experiências passadas, bem como as dificuldades atuais.

Por meio de sessões, esse tipo de terapia geralmente analisa como a pessoa se vê, vivencia os outros e os sentimentos derivados de tal interação.

Muitos Terapeutas também afirmam que, além de auxiliarem pessoas que lutam com problemas emocionais e de relacionamento, eles trabalham para ajudar essas pessoas a superarem os obstáculos que impedem seu desenvolvimento e crescimento pessoal.

Dessa maneira, diferente dos profissionais citados anteriormente, o Terapeuta trabalha exclusivamente por meio da conversa com seu paciente, propiciando (através dessa troca de informações) a superação do obstáculo em questão.

O Que é uma Terapia?

A Terapia pode ser vista como o processo de se reunir com um profissional especializado em saúde mental com o objetivo de resolver comportamentos problemáticos, crenças, sentimentos e sintomas físicos relacionados.

Assim, a terapia usa um relacionamento interpessoal para ajudar a desenvolver o autoconhecimento do paciente e a fazer mudanças em sua vida.

Agora que você já sabe diferenciar os diversos profissionais que trabalham com a saúde mental, é essencial não esquecer que todas as profissões mencionadas acima são de igual importância.

Isso porque todas fazem parte de um grande “grupo de ajuda” e, como tal, podem oferecer uma grande ajuda àqueles que sofrem de sintomas leves até questões mais difíceis e complexas.

Esperamos que este texto possa ter fornecido alguma luz sobre algumas das diferenças entre Psiquiatras, Psicólogos, Psicanalistas e Terapeutas, bem como desmistificado conceitos errôneos.

A Depressão costuma se manifestar de diferentes formas, causando sintomas que vão além da tristeza emocional. Ela é uma Síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas. Além da tristeza podemos encontrar distúrbios do sono, alterações de apetite, dificuldade de concentração e memorização, perda de energia, episódios de irritabilidade, apatia, perda de prazer nas atividades diárias, baixa autoestima e dores no corpo.

Uma pessoa é diagnosticada com Síndrome do Pânico quando começa a apresentar várias crises de pânico que surgem de forma abrupta e causam um sofrimento muito grande. Os principais sintomas das crises de pânico são: taquicardia (coração acelerado), sudorese (suor excessivo), dor e desconforto no peito, desconforto abdominal, náuseas, diarréia, sensação de tontura e de desmaio, falta de ar, sensação de sufocamento, ondas de calor ou calafrios, formigamentos no corpo, sensação de morte, sensação de estar tendo um infarto, medo de perder o controle ou enlouquecer.

Os sintomas físicos da ansiedade são fonte de sofrimento para quem convive com o problema e sinalizam quando a preocupação normal se torna algo bem mais grave. Os principais são náusea, diarreia, boca seca, respiração acelerada, tensão muscular, tremores, insônia, vertigem, suor excessivo, dor no peito e palpitações.

Quando procurar um psiquiatra?

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É fácil saber quando há uma doença física e é preciso buscar tratamento médico. Por outro lado, a saúde mental geralmente não recebe a mesma atenção e é mais difícil saber quando procurar um Psiquiatra. Em muitos casos, as doenças mentais são confundidas com cansaço ou apenas insatisfação. Por isso, as pessoas acreditam que precisam apenas de tempo ou de férias e que logo tudo voltará ao normal. No entanto, não basta apenas ter força de vontade para que tudo se resolva.

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Qual a diferença entre agitação e ansiedade?

Crianças ansiosas são, geralmente, mais medrosas do que as outras, tendo medo de várias coisas comuns do dia-a-dia. Elas se sentem muito inseguras e demonstram isso frequentemente. Crianças agitadas, por outro lado, pensam com mais rapidez e, por isso, se movimentam muito e fazem muitas coisas ao mesmo tempo.

O que é ser uma pessoa agitada?

adjetivo Muito inquieto; movimentado: vida agitada. [Figurado] Que não para quieto; traquinas: criança agitada. [Figurado] Repleto de alterações; perturbado, desvairado: sono agitado. [Figurado] Que age sem razão, com violência; violento: bebe e fica agitado.

Qual o comportamento de uma pessoa ansiosa?

Uma pessoa com ansiedade normalmente sente muita agitação (cognitiva e de comportamento), tensão muscular, sudorese, tonteiras, dificuldade respiratória, taquicardia e rubor facial. Esses sintomas são manifestados em conjunto, podem ser experienciados alguns deles ou todos.