Para quem está na luta dos concursos públicos, algumas matérias são essenciais como o estudo do crânio, que possui três posicionamentos ântero-posteriores axiais e suas características podem confundir. Quando se fala em AP axial do crânio, temos as seguintes incidências: TOWNE, BRETTON, REVERCHON e o TOWNE MODIFICADO (que é a incidência para ATMs), todos são os mesmos, porém a diferença é apenas nas angulações aplicadas no posicionamento do RC (Raio Central). Show
AP AXIAL TOWNE Na incidência de Towne temos a AP Axial que é utilizado para demonstrar fraturas de crânio, processos neoplásicos e doença de paget. Esta incidência também é utilizada para Sela Turca, principalmente para mostrar processos clinóides. O AP Axial de Towne no primeiro caso deverá ter a LOM ou a LIOM posicionada de forma que fique perpendicular ao filme. O raio central deve entrar 6 cm acima da glabela, sendo que se a LOM estiver perpendicular, o ângulo é de 30° caudais, se for a LIOM será 37° caudais. Geralmente, a angulação é de 30° e com a LIOM perpendicular, mas para obter esse resultado o paciente precisa flexionar o pescoço, caso não tenha condições deve-se manter a LIOM perpendicular e colocar a angulação em 37° incidindo 6 cm acima da glabela. A colimação envolve as margens externas do crânio. Esta incidência mostra: osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno, dorso da sela e seus processos clinóides posteriores na sombra de forame magno. TOWNE PARA SELA TURCA (REVERCHON) É quase o mesmo processo, mas o raio central incide 4 cm acima do arco superciliar. Para ver os processos clinóides anteriores precisa-se angular o raio 30° caudais e para verificar os processos clinóides posteriores é necessário angular o raio em 37° caudais. Quando a angulação é de 37° caudais a incidência denomina-se também de Bretton, e a de 30° caudais, além de Towne, nomeia-se de Reverchon. No Biosson ele utiliza o Reverchon, e no Bontrager encontra-se Towne para Sela Turca, a colimação neste caso deve ser de 10 cm de lado. As patologias apresentadas nesta incidência são: adenomas hipofisárias (caso ocorra envolvimento de sela turca), neste caso as estruturas visualizadas serão dorso da sela, processos clinóides anteriores e posteriores, forame magno, osso occipital e cristas petrosas. TOWNE MODIFICADO Esta incidência mostra processos condilóides na mandíbula e fossas temporomandibulares, neste posicionamento verifica-se fraturas e relação e amplitude de movimento anormal entre o côndilo e a fossa ATM. É uma AP Axial com ângulo de 35° caudais a partir LOM ou 42 caudais a partir da LIOM. O RC deve ser direcionado de modo que passe a 2,5 cm anteriormente ao nível da ATMs (5 cm anteriormente aos MAEs). Estas características são extremamente parecidas e pode confundir o candidato na hora da prova, a dica principal é estudar muito consultando imagens e livros para que a compreensão aumente. Fonte: Radiologia e Concursos SINDICATO TAMBÉM LUTA PELA FORMAÇÃO PROFISSIONAL! FAÇA PARTE DESSA LUTA, APOIE O SINTARESP! PacientePaciente em D.D. / D.V. / ortostático. MMSS ao longo do corpo, MMII estendidos Chassis / Filme24×30 longitudinal panorâmico. Raio central⊥ orientado para glabela. DFF
Observação: LIOM – ⊥ ao filme CRÂNIO - PERFILPacientePaciente em D.V. posição de nadador, ou ortostático. Crânio em perfil absoluto. Chassis / Filme24×30 transversal panorâmico. Raio central⊥ orientado 5 cm superior ao MAE (na direção da glabela). DFFObservação: LIOM paralela a borda superior do filme, LIP ⊥ a mesa. CRÂNIO - método CALDWELLPacientePaciente em D.V. ou ortostático, MMSS ao lado da cabeça, MMII estendidos. Chassis / Filme24×30 longitudinal panorâmico. Raio central15° Caudal, orientado para a região lambdóide, saindo no násio. DFFObservação: LOM ⊥ ao filme CRÂNIO - método TOWNEPacientePaciente em D.D., MMSS ao longo do corpo, MMII estendidos. Chassis / Filme24×30 longitudinal panorâmico. Raio centralcom ângulo de 30° caudal, orientado 6 cm acima da glabela, saindo no forame magno. DFFObservação: PMS: ⊥ ao filme. LOM ⊥ ao filme. CRÂNIO - método BRETTONPacientePaciente em D.D. ou ortostático, MMSS ao longo do corpo, MMII estendidos. Chassis / Filme24×30 longitudinal panorâmico. Raio centralcom ângulo de 45º caudal, orientado 8 cm acima da glabela, saindo no forame magno. DFFObservação: PMS: ⊥ ao filme. LOM ⊥ ao filme. CRÂNIO AXIAL - SUBMENTO-VÉRTICE / método HIRTZPacientePaciente em D.D. ou sentado, pescoço em hiperextensão. Chassis / Filme24×30 longitudinal panorâmico. Raio central⊥ à LIOM, orientado para entre os gônios. DFFObservação: PMS: ⊥ ao filme. LIOM ⊥ ao filme.
Referências Bibliográficas BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MOELLER: Torsten B.; Reif E. Pocket Atlas of Sectional Anatomy Computed Tomography and Magnetic Resonance Imaging. 4ª ed. Stuttgart,: Thieme, 2007. SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. WEIR: Jamie W.; James A.; Atlas de anatomia humana em imagem. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. Qual é o posicionamento indicado para realizar uma radiografia de crânio perfil?Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou deitada, semipronada(posição de Sim). Colocar a cabeça em uma posição lateral verdadeira, com o lado de interesse próximo do filme e o corpo do paciente com obliquidade necessária para seu conforto.
Como fazer uma radiografia de crânio?Como é feito o exame Raio-X de Crânio? Para a realização do Raio-X de crânio, o paciente irá deitar-se sobre uma maca e será posicionado pelo profissional da radiologia, para esse exame há diversas posições em que o paciente pode ser colocado.
O que são posições radiológicas?Posicionamento em radiologia pode ser definido como o estudo da posição do paciente para visualizar partes específicas do organismo durante um exame de raio X. Essa área possui diferentes terminologias, que descrevem o posicionamento no qual o paciente deve permanecer enquanto se submete ao teste.
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