Quais são as atividades inter relacionadas com a gestão de estoques?

Com sol e vento o ano inteiro e uma faixa litorânea de 7.367 km, o Brasil pode tornar-se um dos líderes mundiais na produção de hidrogênio verde graças ao seu potencial de energia eólica e solar abundante, um sistema elétrico integrado e de baixo carbono e uma posição geográfica vantajosa para alcançar a Europa e a costa leste norte-americana, além de uma relevante indústria doméstica. Essa é a conclusão de um relatório da consultoria McKinsey que aponta, também, alguns dos principais desafios a vencer para tornar-se líder no cenário energético mundial. Para que essa promessa se concretize, é essencial a construção de uma matriz de energia elétrica com caráter sustentável. Além de uma visão de longo prazo sobre a expansão da oferta de energia, são necessárias avaliações socioeconômicas, políticas e ambientais. Esse planejamento demanda suporte político que, no momento, não é concretizado. Existem, no entanto, dois planos elaborados para nortear a expansão da oferta energética: o Plano Decenal de Expansão (PDE), destinado ao levantamento da estimativa de crescimento do setor de energia para um cenário de médio prazo, e o Plano Nacional de Energia (PNE) que realiza essa estimativa em um horizonte de longo prazo.  O PNE 2050 prevê estratégias para fornecimento de potências complementares para instantes em que o sistema elétrico necessite de complementação, de preferência que possuam características sustentáveis, ou seja, com baixa emissão de gases que provocam o efeito estufa. Nesse cenário, as usinas termelétricas de partida flexíveis são as mais competitivas, porém, operam com gás natural e necessitam da construção de gasodutos.  Perspectivas para o futuro - Coexistência das várias fontes de energia:  O PNE estima uma matriz híbrida, em que convivem fontes renováveis e não renováveis. Atualmente, o Brasil utiliza cerca de 44,7% de energia proveniente de fontes renováveis. Para comparação, no cenário mundial, utilizam-se apenas 13,3% de energia proveniente de fontes renováveis. Já para o panorama da energia elétrica, o Brasil utiliza fontes renováveis em um total de 84,8% da oferta interna de energia elétrica, em que 65,2% são hidroelétricas.  - Transição das matrizes energética e elétrica para um percentual cada vez mais renovável:  O desafio contempla a troca das fontes não renováveis de energia para fontes renováveis e sustentáveis, somada à meta de redução de emissão de gases de efeito estufa na transformação dos energéticos. - Surgimento do hidrogênio verde:  O hidrogênio é o elemento químico mais abundante na natureza, mas é também um dos mais reativos. Isso significa que é difícil encontrá-lo sozinho, e o mais comum é que ele componha outras substâncias, como acontece em diversos gases e na água, que é a forma mais encontrada e na qual a separação de moléculas por eletrólise é capaz de gerar hidrogênio verde. Estão sendo estudadas aplicações de células a combustível para a eletrificação de veículos elétricos, e aplicação em unidades fixas de geração de energia para prédios. No entanto, há algumas dificuldades na implantação dessa tecnologia, relacionadas ao custo de produção e de transporte.  - Investimentos em armazenamento de energia renovável: Tecnologias capazes de armazenar energia elétrica na forma química em baterias e supercapacitores, ou armazenamento de energia para posterior transformação. Por exemplo, a energia química do hidrogênio gasoso pode ser transformada em energia elétrica através de pilhas a combustível; ou a energia cinética de volantes inerciais pode ser transformada em energia elétrica por meio de geradores conectados a cargas inerciais. - Popularização da energia oceânica: Considerada uma fonte de energia sustentável, a energia dos oceanos pode ser aproveitada de diversas formas, seja pela energia contida nos fluxos das marés, correntes marítimas e ondas, assim como no gradiente térmico (termoclinas), salinidade e biomassa marítima. O Brasil tem elevado potencial nas regiões norte e nordeste. Porém, o elevado custo para a construção de uma usina e a falta de investimentos contribuem para que, no Brasil, tenhamos apenas um protótipo de usina de ondas, que também foi a primeira na América Latina, instalada no quebra-mar do Porto de Pecém, no Ceará. - Alternativa de geração de biogás: Resíduos sólidos urbanos depositados em aterros sanitários podem ser instalados pelos produtores rurais em suas propriedades. Ainda, há a possibilidade de gerar biofertilizante como subproduto da pecuária, o qual pode ser aproveitado nas lavouras. - Medidas de mitigação de emissão de gases de efeito estufa com ações de energia: Iniciativas necessárias como a criação de insumos para incentivar a redução de consumo, propostas de alternativas de substituição de energia, e a destinação de resíduos para geração de energia passaram do plano das ideias para perspectivas concretas após a COP 26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em 2021. Lá, foi definido o objetivo de limitar o aumento da temperatura média global a um patamar abaixo de 2º C, o qual reduz riscos e impactos nas alterações climáticas no planeta.  - Possibilidade de ampliação do mercado livre de energia: O surgimento de um ambiente em que a energia elétrica é negociada livremente entre fornecedores, comercializadoras e consumidores torna possível negociar valores mais atrativos e competitivos. Atualmente, apenas consumidores industriais, com demanda contratada superior a 1.000 kW, podem participar dessa modalidade. A previsão é de que em alguns anos ocorra uma abertura de mercado para o consumidor de pequeno porte e residencial. - Surgimento dos novos modelos de negócios: Com as mudanças da legislação da geração distribuída, estão surgindo novas modalidades de fornecimento de energia, como a energia solar por assinatura. Nesse sistema, determinada empresa possui uma usina solar que injeta a energia gerada na rede elétrica, e os créditos são transferidos ao consumidor contratante. Assim, o consumidor fica livre da bandeira tarifária e negocia um valor com um custo mais vantajoso – cobrado para a manutenção da usina solar da empresa contratada - Crescimento do mercado de prosumidores de energia: Quando um consumidor produz sua própria energia elétrica, tornando-se independente da rede pública de eletricidade. Graças à geração residencial de energia solar, em 2022, o Brasil atingiu um milhão de prossumidores. O Sebrae sabe da importância da regulação de políticas públicas para o planejamento e operação dos sistemas elétricos, e o impacto que essas ações geram no pequeno negócio e para o consumidor. E aí, vamos falar sobre o mercado de energia? - Sebrae  Saiba Mais:  A agropecuária brasileira e o potencial da produção de biogá

Dezembro, 2022

Quais são as principais atividades da gestão de estoques?

Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria. Além disso, deve ter como objetivo um prazo de pagamento dos fornecedores compatível com os recebimentos dos clientes.

Quais os aspectos que se relacionam a gestão de estoque?

Esse método de gestão baseia-se em três pilares fundamentais para estabelecer a importância da manutenção de cada produto no estoque. São eles: o giro, o faturamento e a lucratividade.

O que envolve a gestão de estoque?

A gestão de estoque é o processo que garante planejamento, execução e controle dos recursos armazenados dentro de uma empresa. Em seu livro “Gestão de Estoques”, Bráulio Wilker, fala que o gerenciamento de estoque atua sobre os processos de suprimento.

O que é um estoque intermediário?

O estoque de produto intermediário é o inventário que ao longo do processo é transformado em produto final. Esse tipo de estoque é encontrado na indústria em vários estágios: ele pode estar presente entre unidades de processo em uma linha ou aguardando montagem ou mistura para transformação em produto final.