Os incêndios na Europa são fenômenos derivados da ocorrência de eventos climáticos extremos no continente. Atualmente, tem-se registrado recordes de temperaturas na região do Mediterrâneo. Ademais, os períodos de estiagem ao longo do verão europeu tornaram-se maiores nos últimos tempos. Desse modo, os incêndios registrados na Europa têm uma clara relação com as condições naturais locais. Show
As mudanças climáticas, por exemplo, influenciam nesse cenário, uma vez que produzem cada vez mais fenômenos extremos, em especial, atrelados ao registro de altas temperaturas. Os incêndios na Europa produzem inúmeras consequências, como o grande volume de prejuízos materiais e financeiros. A degradação do meio ambiente também é uma consequência negativa desses eventos. O maior incêndio em termos de vítimas registrado na Europa ocorreu na Grécia, em 2018, quando mais de cem pessoas perderam suas vidas. Leia também: Protocolo da Kyoto – acordo ambiental firmado em 1997 para redução da emissão de gases poluentes Resumo sobre os incêndios na Europa
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Principais causas dos incêndios da EuropaOs incêndios florestais são fenômenos recorrentes na Europa, em especial, na porção sul do território europeu, região marcada pelo clima e vegetação do tipo mediterrânico. O clima quente e seco dessa região favorece a ocorrência de grandes incêndios florestais, em especial no verão, estação marcada pelas altas temperaturas e pelos fortes ventos. A presença de uma cobertura vegetal muito seca, como os maquis e os garrigues, também é um elemento que favorece o espalhamento das chamas. Esses incêndiosmuitas vezes possuem causas naturais, como a ocorrência de raios. Eles promovem a renovação das florestas mediterrâneas e são parte importante da dinâmica biológica desse ecossistema. No mais, são provocados ainda pelas ações humanas, por meio da atuação de incendiários, além da realização de atividades como a construção de fogueiras e a limpeza de terrenos agrícolas. No entanto, ao longo dos anos, a intensidade e a recorrência dos incêndios florestais na Europa têm chamado a atenção da comunidade científica internacional. O registro de eventos climáticos extremos na Europa mediterrânea indica que, para além das causas naturais citadas, há um forte componente relacionado às mudanças ambientais globais. Nos últimos anos, as temperaturas extremas têm se tornado comuns no continente europeu. O mês de julho de 2021, por exemplo, é apontado pelos dados oficiais como um dos mais quentes já registrados pelas agências meteorológicas europeias. Esse cenário, com o longo período de estiagem e a presença de vegetações de fácil combustão, contribui diretamente para o desencadeamento dos incêndios florestais. Desse modo, há uma vinculação direta entre o registro de altas temperaturas e a recorrência das queimadas e a sua intensificação ao longo dos últimos anos na Europa. O que os incêndios na Europa causam?Os incêndios florestais provocam um conjunto de consequências para o meio natural e para a sociedade. No geral, esses fenômenos estão relacionados à perda da qualidade ambiental local, aos graves danos ao meio ambiente e aos inúmeros prejuízos econômicos. A exacerbação de incêndios florestais na Europa contribui diretamente para o aumento da preocupação da população local com os prejuízos ambientais, financeiros e humanos derivados da ocorrência desses eventos. Essa preocupação também é motivo de sensibilização mundial, mediante o agravamento de incêndios florestais no mundo todo, em razão de elementos disparadores, como as mudanças climáticas, que contribuem diretamente para a intensificação da ocorrência de queimadas. As principais consequências dos incêndios na Europa envolvem:
Veja também: Como diminuir a poluição do ar? As mudanças climáticas e a piora nos incêndios na EuropaOs incêndios florestais são fenômenos naturais comuns na porção sul do continente europeu. No entanto, esses eventos têm sido intensificados pelas mudanças climáticas registradas ao longo dos últimos anos. Nesse contexto, destacam-se o aumento exacerbado das temperaturas e o registro de longos períodos de estiagem. Conforme os relatórios emitidos pelo Painel Intergovernamental de Mudança de Clima (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU), as ondas de calor tornaram-se um evento comum na Europa, em especial no verão, estação que concentra grande parte dos incêndios florestais no continente. A medição de temperaturas acima de 40 ºC tornou-se frequente no verão em vários países europeus, como na Espanha e na Itália. Portanto, há uma relação direta entre as condições naturais adversas e extremas advindas das mudanças climáticas com a intensificação da ocorrência de queimadas no solo europeu. Assim, a tendência é que haja cada vez mais o registro de eventos extremos ligados às altas temperaturas e, por consequência, o aumento do volume de incêndios florestais. Esse cenário mantém-se preocupante para os próximos anos, mesmo com a concretização de vários acordos ambientais em nível regional e global, como o Acordo Verde Europeu e o Acordo Climático de Paris. Esses acordos ainda são tímidos e não produzem resultados imediatos na atenuação das mudanças ambientais globais. Sendo assim, há a necessidade de promoção de maiores discussões sobre a relação entre os frequentes e intensos incêndios florestais na Europa com as mudanças climáticas. Ademais, torna-se necessário o delineamento de metas e estratégias para minimizar o impacto ambiental, econômico e social promovido por esses incêndios. Nesse contexto, cresce a importância da próxima grande reunião de discussão sobre as questões ambientais globais. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2026 será realizada em Glasgow (Escócia) e é o maior evento destinado às discussões sobre as mudanças climáticas e suas consequências em todo o mundo. Quais foram os piores incêndios na Europa e suas consequências?Nas últimas duas décadas, a Europa tem registrado um grande volume de incêndios de grandes proporções. Esses eventos provocaram um grande volume de perdas humanas, materiais e ambientais. O quadro abaixo apresenta os piores incêndios registrados na Europa no último século:
Créditos das imagens [1] Ververidis Vasilis / Shutterstock [2] Alexandros Michailidis / Shutterstock [3] Igor Mitiakov / Shutterstock Quais impactos socioambientais ocorreram na Europa Ásia e Oceania?Sua vegetação encontra-se modificada pela ação humana. Muitas áreas de vegetação foram substituídas pela agricultura, pecuária e indústrias, além do desmatamento realizado pela extração comercial de madeiras e para o fornecimento de lenha.
Quais são os impactos socioambientais na Europa?As áreas urbanas da Europa revelam sinais crescentes de stress ambiental, nomeadamente sob a forma de má qualidade do ar, ruído excessivo e congestionamento do tráfego automóvel. Por outro lado, as cidades absorvem quantidades cada vez maiores de recursos e produzem quantidades crescentes de emissões e de resíduos.
Quais são os impactos socioambientais na Oceania?Os defensores na Oceania enfrentam uma infinidade de problemas relacionados à crise ambiental e climática, tais como inundações, submersão de ilhas, risco crescente de incêndios florestais e roubo ilegal da terra. Em 2020, a Austrália viveu uma das piores temporadas de incêndios em muitos anos.
Quais são os impactos socioambientais da Ásia?De acordo com o relatório, os rios asiáticos são os mais poluídos do mundo, e metade da população dos países pobres está exposta à água contaminada por esgoto ou resíduos industriais. Doenças relacionadas à água estão entre as causas mais comuns de morte no mundo e atingem principalmente os países em desenvolvimento.
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