Por que e importante para o cidadão participar da política?

Conte�do: Filosofia Pol�tica

Podemos perceber a import�ncia da forma��o da consci�ncia pol�tica no jovem, pois esta contribui para a sua constitui��o de cidadania, onde o mesmo n�o deve buscar somente os seus direitos, mas tamb�m os deveres dentro da sociedade. O que � pol�tica para o jovem? Qual a sua participa��o e import�ncia na sociedade atual?

Atividade 1

Conversando sobre o Conhecimento

Com rela��o ao conhecimento, �s vezes o buscamos pela simples raz�o do prazer pelo conhecimento, outras vezes, a pessoa � obrigada a busc�-los, como acontece ao ir para a escola e conhecer coisas que s�o consideradas �sem import�ncia�.

O valor do estudo do conhecimento adv�m do valor que tem a posse do conhecimento e suas diversidades e isto � precioso, pois � horr�vel sentir-se enganado, dessa forma, buscamos conhecimentos verdadeiros e bem fundamentados para que n�o sejamos �levados� por falsos valores.

Para buscar a verdade das coisas � preciso seguir princ�pios que os fil�sofos clamam de teoria do conhecimento (logos), que � diferente do conhecimento do senso comum, pois o conhecimento epistemol�gico � fundamentado em princ�pios como:
� Princ�pio da identidade que � identificar a quest�o ou ponto investigado. Ex: A � igual a A.
� Princ�pio da n�o-contradi��o, onde o objeto investigado n�o poder duas coisas ao mesmo tempo. Ex: A � A, sendo imposs�vel ser ao mesmo tempo n�o A.
� Princ�pio do terceiro exclu�do, onde o objeto, no que se refere as suas qualidades ou � A ou � B, n�o existe terceira possibilidade.
� Princ�pio da raz�o suficiente ou causalidade, onde tudo o que existe tem uma raz�o para existir, mesmo as exce��es tem uma raz�o ou fundamento.

Nesta quest�o do conhecimento, os fil�sofos entram em diversos debates, pois existem os c�ticos que n�o acreditam em nada, tem S�crates que afirma �sei que nada sei�, os fil�sofos ainda afirmam que as pessoas em geral acreditam ter algum conhecimento, mas os fil�sofos tamb�m afirmam que n�o possa de ilus�o. Enfim, o conhecimento � o nascimento do ser, o seu erguer-se e mostrar-se ao pensamento, e mais, � investigar o mundo, e suas entranhas cient�ficas, pol�ticas e humanas, eis o ser esclarecido.

Passe este texto de Bertold Brecht para seus estudantes:

O Analfabeto pol�tico

O pior analfabeto
� o analfabeto pol�tico,
Ele n�o ouve, n�o fala,
nem participa dos acontecimentos pol�ticos.
Ele n�o sabe que o custo de vida,
o pre�o do feij�o, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do rem�dio
dependem das decis�es pol�ticas.
O analfabeto pol�tico
� t�o burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a pol�tica.
N�o sabe o imbecil que,
da sua ignor�ncia pol�tica
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que � o pol�tico vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

Atividade 2:

Leia e discuta os textos acima com a turma:
Observem se conhecem situa��es s imilares em nossa comunidade com as apresentadas no poema.
Re�na os estudantes em grupos de at� 4 pessoas e registrem as seguintes discuss�es:

Quando fica evidente o uso do analfabeto pol�tico pelos detentores do poder?
Qual deveria ser a postura �tica ideal?
Como podemos reverter este quadro?
Existem jovens na condi��o de analfabeto pol�tico atualmente?
Relate a participa��o do jovem de sua comunidade na pol�tica.

Anote os registros das discuss�es em seu caderno.

Origem da palavra pol�tica veja em Wikip�dia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Polit%C3%A9ia

O termo pol�tica � derivado do grego antigo πολιτεία (polite�a), que indicava todos os procedimentos relativos � p�lis, ou cidade-Estado. Por extens�o, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras defini��es referentes � vida urbana.
O livro de Plat�o traduzido como "A Rep�blica" �, no original, intitulado "Πολιτεία" (Polite�a). Vamos conversar um pouco sobre a import�ncia destes conceitos na nossa vida.


Esta atividade foi extra�da da aula Porque a pol�tica � importante para o jovem?, da professora Rosangela Menta Mello, de Tel�maco Borba/PR, dispon�vel no Portal do Professor/ MEC e acessada em 12/07/2013. Todas as informa��es contidas nela s�o de responsabilidade da autora.

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Por que e importante para o cidadão participar da política?

Damiana Torres1

 

O estudo dos direitos políticos é importante porque esses direitos são vistos como garantias reconhecidas aos brasileiros para que possam participar da vida política do país. Nesse sentido, Gomes (2011) entende que direitos políticos ou cívicos equivalem às prerrogativas e aos deveres inerentes à cidadania e englobam o direito de participar direta ou indiretamente do governo, da organização e do funcionamento do Estado.

Conforme dispõe a Constituição Federal, os direitos políticos disciplinam as diversas formas de o cidadão se manifestar, dentre as quais é possível citar a soberania popular, que se concretiza pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto e por outros instrumentos2. Em regra, tais direitos não são conferidos a todos aqueles que habitam o território nacional, mas apenas aos nacionais que preencham os requisitos determinados pelo próprio texto constitucional.

Além da Constituição Federal, normas infraconstitucionais também dispõem sobre direitos políticos e seus diversos campos de incidência e limites. Mas o núcleo dos direitos políticos pode ser concebido, sem dúvida, como o direito  de votar e ser votado, aquele que pressupõe o direito-dever de alistamento eleitoral e está previsto expressamente no preceito constitucional3.

O direito de votar é inerente e obrigatório para algumas pessoas – os maiores de dezoito anos; facultativo para outras – os analfabetos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 e menores de 18 anos; e, ainda, proibido para outras – os estrangeiros e os conscritos (desde que estejam cumprindo serviço militar obrigatório).

Para ter direito de ser votado, além de serem eleitores, os interessados devem obedecer a condições expressas na norma constitucional, tais como: nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na circunscrição, filiação partidária e idade mínima4.

Os direitos políticos podem ser positivos, os quais correspondem ao direito de votar e ser votado e visam garantir a participação do povo no poder mediante o sufrágio ativo, no primeiro caso, ou passivo, no segundo. E podem ser também negativos, o que ocorre quando o cidadão fica privado do gozo desses direitos devido a uma perda definitiva ou temporária5.

No que se refere aos direitos políticos negativos, é importante ressaltar que não existe a possibilidade de cassação, mas apenas a de perda e a de suspensão. A perda dos direitos políticos está ligada à ideia de definitividade e é sempre permanente, enquanto a suspensão corresponde à interrupção temporária dos direitos em uso e é cessada quando terminam os efeitos do ato ou medida que a ensejou6.

Com base no rol previsto no artigo 15 da Constituição Federal, a doutrina considera que a única hipótese de perda dos direitos políticos é o cancelamento da naturalização por sentença judicial transitada em julgado. Mas ainda há o entendimento de que o cancelamento da naturalização pela aquisição de outra nacionalidade também constitui meio de perda dos citados direitos.

Já os casos de suspensão são diversos e, segundo dispõe a Carta Magna, envolvem: incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado7, recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, e improbidade administrativa.

É evidente a importância dos direitos políticos, afinal, falar neles é falar em democracia, a qual prevê que o poder nasce do povo e pode ser exercido indiretamente por meio de representantes eleitos – democracia representativa – ou mesmo diretamente por meio de plebiscito, referendo e iniciativa popular – democracia direta.



1 Mestre em Finanças pela Universidade de Salvador e bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília. Assessora-chefe da Escola Judiciária Eleitoral/TSE.

2 GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 7. ed. São Paulo: Atlas Jurídico, 2011, p. 4.

3 RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 10. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009, p. 2.

4 A idade mínima para se eleger, prevista no artigo 14, § 3º, VI da CF, variará de acordo com o cargo eletivo a ser pleiteado, sendo de 35 anos para presidente e vice-presidente da República e senador; 30 anos para governador e vice-governador de estado e do Distrito Federal; 21 anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz; e 18 anos para vereador.

5 CERQUEIRA, Thales e Camila. Direito Eleitoral Esquematizado. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 110 e 126.

6 GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 7. Ed. São Paulo: Atlas Jurídico, 2011, p. 9.

7 Neste aspecto, é importante mencionar a Súmula no 9 do Tribunal Superior Eleitoral que prevê que “a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.”

Qual é a participação do cidadão na vida política?

Participação social é direito. Está na Constituição. Essa participação pode ocorrer por meio de diversos canais. Os mais comuns são os conselhos gestores de políticas públicas que atuam nos estados e municípios (Conselhos de Assistência Social, de Saúde, de Educação).
A participação popular na elaboração, implementação e fiscalização das políticas públicas ganhou amplitude sem precedentes, contribuindo para aumentar tanto a eficácia e abrangência das ações públicas, como a capacidade de formulação dos movimentos sociais.

Qual a importância da participação social na sociedade?

A visão da participação social prevista na Constituição Federal parte do pressuposto de que o Estado brasileiro reconhece que a participação social contribui, ao mesmo tempo, para a construção da democracia, o fortalecimento da cidadania e a melhoria do desempenho da Administração Pública.

Qual a importância da política na vida das pessoas Brainly?

A política serve como um gatilho para as ações realizadas entre os indivíduos na sociedade. Ou seja, ela desenvolve a sociedade como um todo e faz parte da estrutura social sendo crucial para a vida em sociedade.