Por que é importante diferenciar a Administração Pública da administração de empresas?

Sim.

O Governo pode ser definido como a condução política dos negócios públicos. Desta forma, pode ser conceituado como o conjunto de órgãos e de Poderes que se orientam, organizam-se para fins políticos, de comando e direcionamento dos atos de concretização dos objetivos do Estado. É expressão da soberania interna do País, sendo conduta independente, mas política e discricionária.

Diferentemente do conceito de Administração, que em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos de Governo e, em sentido material, é o conjunto de funções necessárias aos serviços públicos. Trata-se, pois, de todo o aparelhamento do Estado, a fim de efetivar as políticas públicas, constituindo-se em conduta hierarquizada.

Mais ainda, é importante ressaltar que a Administração não pratica atos de Governo, mas sim, atos de execução (atos administrativos), e por isso não se confunde com o Governo.

Fonte: SAVI

Para quem deseja entender melhor como funciona a gestão nos dias de hoje, é fundamental que se procure entender quais são as diferenças entre os dois modelos existentes: a gestão pública e a gestão privada.

Portanto, nas próximas linhas nós vamos procurar explicar estas diferenças, para que você entenda de uma vez por todas como elas funcionam e como cada uma delas pode servir de parâmetro para a outra em algum momento.

Gestão pública

Por que é importante diferenciar a Administração Pública da administração de empresas?

Esta é a forma de gestão que é aplicada em empresas públicas e também em instituições públicas e governamentais de um modo geral, e se caracteriza por algumas diferenças importantes em relação ao modelo de gestão privada.

O principal tem a ver com a adequação de praticamente tudo às políticas governamentais vigentes e aos projetos de governo, o que faz com que seu orçamento, seu direcionamento de verbas e seu tema de atuação estejam perfeitamente alinhados com o que o governo pretende.

Além disto, também haverá a pressão política, que sempre se faz presente neste tipo de situação, especialmente no Brasil, onde há forte presença de lideranças políticas nas decisões de empresas públicas, por exemplo.

Gestão privada

Por que é importante diferenciar a Administração Pública da administração de empresas?

Já a gestão privada, como o próprio nome sugere, é o tipo de gestão visto em empresas privadas, que são geridas de modo mais profissional e que sempre visam os melhores resultados possíveis.

A gestão privada não apresenta a interferência de políticos e não leva em conta planos e projetos de governo, sendo mais independente neste sentido do que a gestão pública.

No entanto, dependendo do tamanho da empresa, é possível que problemas relacionados aos gestores, que em empresas pequenas quase sempre são os fundadores.

Em empresas maiores, os problemas enfrentados pela gestão privada têm mais a ver com a falta de profissionais que sejam devidamente qualificados para exercerem a função de gestores do negócio.

A gestão privada, diferentemente do que ocorre na gestão pública, quase sempre deve ser feita por profissionais devidamente qualificados, o que nem sempre ocorre, já que em muitos casos, há falta de mão de obra que seja realmente bem qualificada para a função.

Mas diferentemente do que ocorre na gestão pública, na gestão privada, é possível que por meio de um projeto empresarial, que tenha planejamento estratégico e que foque na chamada governança corporativa, se consiga ter sucesso.

Na gestão pública, este tipo de situação é praticamente inviável, especialmente por conta dos fatores já colocados.

Aprenda um pouco mais sobre esse assunto com o curso de Gestão Pública do iPED.

Quem busca uma carreira pública precisa conhecer os conceitos de Administração Direta e Indireta. A classificação é o ponto de partida para entender o funcionamento e a estrutura do Estado. E vale a pena ressaltar que ela não apenas é cobrada em provas de concurso, como também apresenta grande relevância prática.

Isso ocorre porque diversas outras normas se baseiam nessa distinção para serem aplicadas. Definir quem praticou um ato administrativo, qual é a autoridade competente para julgar processos e que regras são aplicadas aos servidores são alguns exemplos. Não à toa, é um tema relevante nas graduações.

Logo abaixo, explicamos a diferença entre Administração Pública Direta e Indireta, tirando as principais dúvidas sobre o tema. Continue a leitura para entender o conceito de uma vez por todas e saber mais sobre a carreira em Gestão Pública!

O que é Gestão Pública?

Enquanto as organizações privadas perseguem interesses particulares, como ampliar o lucro ou atender ao propósito de seus idealizadores, o segmento público busca o que diz respeito a todos. Nesse sentido, a Gestão Pública seria a organização e administração dos recursos para atender aos interesses comuns, em entidades criadas com esse fim.

Em ambos os casos, é preciso mobilizar pessoas e otimizar bens para realizar objetivos específicos, mas o segundo se submete a regras próprias. Por exemplo, a contratação de fornecedores é realizada por licitação; colaboradores são admitidos por concurso; salários e benefícios são definidos em lei, e assim por diante.

Administração pública

A expressão “administração pública” pode ter dois sentidos. O primeiro, grafado na linguagem jurídica com letra minúscula, se refere a atividades e exercício de funções, ou seja, ao ato de administrar; enquanto o segundo, com letras maiúsculas, está relacionado às entidades e aos órgãos que realizam esses atos. Por exemplo, a Receita Federal é parte da Administração Pública, e cobrar tributos é uma medida de administração pública.

Federação

Na relação entre países, a República Federativa do Brasil é una. Imagine que o presidente se dirige a entidade internacional para discursar. Nesse exemplo, ele não representa o estado do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, senão todos como um bloco indivisível.

Por sua vez, em suas relações internas, a federação se divide no poder central e nos poderes regionais e locais. Assim, há a União, os estados e os municípios. Ainda, existe o Distrito Federal, que, além de abrigar a capital do país, acumula funções desses dois últimos grupos.

Administração Pública Direta

A União, estados, municípios e Distrito Federal são pessoas jurídicas, ou seja, organizações que podem assumir deveres, obrigações e direitos. Assim, quando exercem suas atividades sem delegar para outras entidades, são chamadas de Administração Pública Direta.

É importante não confundir esse conceito com o de órgão público. Assim como empresas podem ter diversos estabelecimentos e departamentos, as entidades federativas comportam divisões internas, como secretarias, ministérios e, até mesmo, organizações independentes.

Quem trabalha para o Ministério da Justiça, Receita Federal, Polícia Rodoviária, Defensoria da União, Forças Armadas, Justiça Federal, Justiça do Trabalho e afins atua, na verdade, para a pessoa jurídica da União Federal. Todos esses exemplos são apenas as divisões internas dessa entidade, ainda que, no mercado de trabalho do setor público, sejam vistas como empregadores distintos.

Perceba que não importa exatamente a quem o órgão obedece, e sim a pessoa jurídica do qual é parte. O presidente da República, por exemplo, não comanda o Tribunal de Contas da União, que é submetido ao Congresso Nacional, mas o TCU é órgão da União Federal. É que os poderes estaduais e federal são separados em Executivo, Legislativo e Judiciário, mas essa divisão não afeta a classificação em Administração Direta e Indireta.

Administração Pública Indireta

A diferença entre Administração Direta e Indireta é a descentralização. Certas atividades, econômicas ou de serviço público, são desmembradas da União, estados, municípios ou Distrito Federal, formando-se uma nova pessoa jurídica para atuar, com autonomia e gestão própria, dentro do círculo de poder destacado.

Autarquias

A primeira forma de realizar essa operação é a autarquia. A entidade é criada por lei para exercer atividade típica da Administração Direta, contando com personalidade e autonomia administrativa, técnica e financeira. Por exemplo, embora prestar serviço de educação seja competência da União, as universidades federais são criadas como autarquias.

Outro ponto importante é que as autarquias são organizações de Direito Público. Isso significa que preponderam as normas de Direito Administrativo, que afastam as regras de Direito Privado.

Fundações públicas

As fundações nascem com a destinação de uma parte do patrimônio público para realizar fim específico, por meio de lei. É o caso da Fundação Escola da Administração Pública, da Fundação Nacional do Índio e Fundação Biblioteca Nacional.

Existem divergências sobre o regime jurídico dessas entidades — se seriam de Direito Público, como as autarquias, ou de Direito Privado, como as empresas públicas e sociedades de economia mista. Hoje, prevalece o critério de verificar a lei que criou ou autorizou a criação, bem como as atividades prestadas. Se prevalecerem normas e atividades públicas, será esse o estatuto.

Empresas públicas

As empresas públicas são pessoas jurídicas prestadoras de serviço público ou atividades econômicas, controladas integralmente pela União, estados, municípios ou Distrito Federal, como a Caixa Econômica, a Infraero e a Embrapa.

A submissão ao Direito Privado significa que, em tese, a atuação segue as normas de Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito do Trabalho. Porém, isso é apenas algo preponderante, uma vez que normas e princípios de Direito Administrativo podem ser aplicados em algumas situações, ainda que a ideia seja ter uma entidade em pé de igualdade com as sociedades privadas.

Sociedades de Economia Mista

Diferentemente da anterior, aqui a entidade pública mantém apenas a maioria das ações de controle, sendo possível constituir o capital da empresa com patrimônio privado. É por isso que você pode comprar ações da Petrobras, da Sabesp e do Banco do Brasil na bolsa de valores.

De todo modo, tome cuidado ao diferenciar as entidades da Administração Direta e Indireta, porque não importa a nomenclatura, e sim o que diz a lei. Por exemplo, o Departamento de Infraestrutura de Transporte (DNIT) é autarquia, já o Departamento da Polícia Federal é órgão da União.

Sendo assim, agora que você já entende a diferença entre Administração Direta e Indireta, não deixe de buscar a qualificação profissional necessária para atuar nesse mercado e contar com as oportunidades da área escolhida.

https://sites.google.com/view/como-comear-seu-negocio-no-mar/in%C3%ADcio

Qual a diferença entre Administração Pública e administração de empresa?

Administração de Empresas é uma formação para quem quer conhecer como funciona uma empresa privada, suas áreas funcionais. Já na Administração Pública você vai entender mais dos órgãos públicos, política, economia e tudo que se refere às empresas públicas.

Quais as diferenças da Administração Pública e da administração privada?

A diferença principal entre a Gestão Pública e a administração privada está na própria finalidade de cada uma. Em oposição à Gestão Pública, cujo foco é o bem comum; a administração privada volta-se para o lucro ou para o consumo.

Qual a importância da administração para as empresas?

A importância da administração, pois é a administração que define técnicas, processos, as habilidades necessárias, planeja, organiza, dirige e controla as organizações.

Qual a diferença entre uma organização pública é uma organização privada?

A principal diferença entre empresas públicas e privadas é que as empresas públicas podem gerar fundos emitindo ações para o público. Então, as empresas privadas só podem emitir ações para acionistas existentes ou empregadores atuais.