Por que a Alemanha e a cidade de Berlim foram os Centros de tensão no início da Guerra Fria?

A Guerra Fria

A Guerra Fria, que ocorreu entre 1947 e 1991, foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados. A Guerra Fria foi caracterizada pela disputa entre Estados Unidos e União Soviética, que buscavam hegemonia política, econômica e militar no mundo. A Guerra Fria nunca gerou uma guerra armada direta entre os dois países. Contudo, gerou conflitos armados e disputas – políticas, econômicas, diplomáticas e tecnológicas – ao redor do mundo.

As Nações Unidas

Na reunião de Yalta, durante a Segunda Guerra Mundial, líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Soviética concordaram em criar a Organização das Nações Unidas (ONU). Em abril de 1945, representantes de 50 países reuniram-se em São Francisco, Califórnia e criaram e assinaram a Carta da Organização das Nações Unidas (ONU). A Carta declarava que o objetivo principal da ONU era "preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra". A ONU também trabalharia para promover a autodeterminação de nações e respeito aos direitos individuais de toda pessoa. A organização também ajudaria a prevenir conflitos e guerras entre nações.

No outono de 1945, a Carta foi aprovada pela maioria dos membros da ONU, e a organização logo estabeleceu sua sede na cidade de Nova Iorque.

A Carta criou seis órgãos principais que constituiriam a ONU. Os mais importantes são a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. Toda nação-membro da ONU tem direito a um voto na Assembleia Geral. A Assembleia se reserva o direito de discutir e sugerir soluções para qualquer problema internacional que seja pertinente aos objetivos da Carta das Nações Unidas. A Assembleia também escolhe as pessoas ou nações que servem em outros órgãos da ONU. Nações que desejam ser representadas na ONU têm que ser admitidas pela Assembleia Geral.

O Conselho de Segurança trata de conflitos internacionais. Para combater tais agressões, o Conselho de Segurança tem o direito de impor embargos econômicos ou mesmo enviar tropas para manter a paz em regiões de conflito mundial.

Os Aliados, vitoriosos na Segunda Guerra Mundial - os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e União Soviética - são membros permanentes do Conselho de Segurança. A Assembleia Geral elege dez outros membros para servir no Conselho de Segurança durante dois anos. As ações do Conselho de Segurança devem ser aprovadas por todos os seus membros permanentes que também têm o direito de vetar ações, decisões e resoluções às quais eles se opõem.

A Divisão da Europa

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa Ocidental não mais era o centro de poder no mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética haviam se tornado as duas maiores potências. Mas apesar de sua aliança contra a Alemanha nazista, as relações entre os dois países - mesmo durante o conflito - haviam sido frias. Anos mais tarde, o relacionamento entre norte-americanos e soviéticos se agravou. A política de hostilidade entre os Estados Unidos e a União Soviética no pós-guerra da Segunda Guerra Mundial é chamada de Guerra Fria.

De fato, ao final da Segunda Guerra Mundial, as duas superpotências se encontravam em condições bastante diferentes. Os Estados Unidos não haviam sofrido a destruição das batalhas. O país era rico em recursos naturais e liderava a agricultura e indústria mundial. Apesar de o país ter reduzido o tamanho de seu exército no final da guerra, os norte-americanos ainda mantinham a poderosa ameaça militar das armas nucleares.

De todas as nações que lutaram na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi a que sofreu as maiores perdas. Quatro anos de terríveis batalhas custaram a vida de milhões de soviéticos. Ademais, as regiões ocidentais do país foram destruídas e os soviéticos estavam determinados a proteger suas fronteiras ocidentais de possíveis futuros invasores.

Stalin usou o poder militar da União Soviética para estabelecer governos comunistas títeres nos países que seu exército havia ocupado: Polônia, Checoslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária. Esses países eram conhecidos como estados satélites da União Soviética. Na Albânia e Iugoslávia, os comunistas também ganharam poder após a guerra. Todas essas nações tornaram-se parte do bloco soviético.

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A Europa capitalista e socialista

Para manter e fortalecer seu controle sobre a Europa Oriental, a União Soviética impediu quase todos os contatos - comerciais e turísticos - entre suas nações satélites e os países do Ocidente. Jornais, revistas, livros e programas de rádio de nações ocidentais foram banidos da Europa Oriental.

Os Estados Unidos e os países da Europa Ocidental mostraram preocupação quanto a essas políticas da União Soviética. Seus temores foram expressos em 1946 pelo estadista britânico Winston Churchill:

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Winston Churchill

"De Estetino, no Báltico, até Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre o continente. Atrás dessa linha estão todas as capitais dos antigos Estados da Europa Central e Oriental. Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapeste, Belgrado, Bucareste e Sofia; todas essas cidades famosas e as populações em torno delas estão no que devo chamar "esfera soviética", e todas estão sujeitas, de uma forma ou de outra, não somente à influência soviética mas também a fortes, e em certos casos crescentes, medidas de controle de Moscou...Esta certamente não é a Europa liberada que lutamos para construir. E nem é a nova Europa que contém os essenciais para a paz permanente..."

Os ocidentais rapidamente adotaram o termo da Cortina de Ferro para descrever a barreira política entre o bloco soviético e o Ocidente.

Os temores do Ocidente de uma expansão soviética na Europa foram confirmados pelos atos e atitudes de comunistas na Turquia e Grécia. Em 1945, Stalin exigiu que a Turquia permitisse à União Soviética construir bases militares ao longo dos estreitos entre o Mar Negro e o Egeu. Na mesma época, na Grécia ocorria uma violenta guerra sangrenta na qual as forças comunistas estavam prevalecendo.

Novas Políticas Norte-Americanas

Em resposta às atividades de expansão soviética, o presidente norte-americano Harry Truman anunciou uma nova política internacional, que veio a ser chamada de Doutrina Truman. Falando ao Congresso em março de 1947, pediu o envio de ajuda militar e econômica para Grécia e Turquia. Também pediu aos Estados Unidos que ajudassem qualquer país que precisasse de apoio para resistir ao comunismo. A Doutrina Truman tornou-se a base política da Guerra Fria tendo como objetivo a contenção da expansão comunista em outras nações do mundo.

Todos os países europeus precisavam de ajuda para sua reconstrução após a Segunda Grande Guerra. Em junho de 1947, o Secretário de Estado George C. Marshall anunciou um programa ambicioso para ajudar essas nações.

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George C. Marshall

A proposta de Marshall foi posta em prática como o Programa de Recuperação Europeia, mais conhecido como Plano Marshall. Entre 1948 e 1952, os Estados Unidos deram à Europa Ocidental mais de 12 bilhões de dólares em ajuda. Os resultados foram extraordinários: em 1952, nos países sob o Plano Marshall, a produção industrial havia excedido os níveis antes da guerra, o padrão de vida havia crescido consideravelmente e uma nova era de prosperidade havia chegado à Europa Ocidental.

O Plano Marshall foi oferecido a todos os países europeus, mas Stalin não deixou que os países-satélites soviéticos tomassem parte. Em 1949, a União Soviética lançou um plano de cooperação entre os países da Cortina de Ferro, que foi chamado de Comecon (Conselho para Assistência Econômica Mútua). Ainda assim, a economia da Europa Oriental não cresceu tão rapidamente quanto nos países da Europa Ocidental.

A Separação da Iugoslávia

Em 1948, ocorreu a primeira ruptura no bloco soviético. O Marechal Tito, o líder iugoslavo, era um grande e corajoso nacionalista. Quando ele se recusou a seguir as ordens de Stalin, o ditador soviético expulsou a Iugoslávia do bloco soviético. A partir de então, a Iugoslávia se tornou neutra na Guerra Fria.

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Marechal Tito

Crises na Alemanha

Após a Segunda Guerra Mundial, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética ocupavam a Alemanha. Porém, os quatro poderes não concordavam sobre como a Alemanha deveria ser controlada. Sem esperança de cooperação soviética, os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França concordaram, na primavera de 1948, em unir suas zonas de ocupação em um estado chamado Alemanha Ocidental.

A União Soviética se opôs duramente a essa ideia. Os soviéticos temiam que uma Alemanha reconstruída e reunificada fosse ameaçar novamente a sua segurança. Para impedir a formação da Alemanha Ocidental, os soviéticos sitiaram Berlim. Apesar de a cidade estar em território ocupado pelos soviéticos, Berlim também foi dividida em diferentes zonas de ocupação: França, Grã-Bretanha e Estados Unidos ocupavam Berlim Ocidental e União Soviética controlava Berlim Oriental.

Em 24 de junho de 1948, tropas soviéticas bloquearam todas as estradas, ferrovias e rotas marítimas ligando Berlim Ocidental ao oeste da Alemanha. Isso impediu a chegada de alimentos e de outros suprimentos para dois milhões de pessoas que viviam em Berlim Ocidental. Porém, dois dias depois, aviões de carga britânicos e norte-americanos lançaram alimentos e suprimentos aos habitantes da cidade sitiada. Os aviões trouxeram mais de duas toneladas de alimentos, combustível, remédios e maquinário para Berlim Ocidental. Devido aos esforços norte-americanos e britânicos, Stalin viu que o bloqueio a Berlim fracassara e o encerrou em maio de 1949.

A Alemanha permaneceu como o centro das tensões da Guerra Fria. Pouco após o encerramento do bloqueio de Berlim, os países ocidentais prosseguiram com seu plano de criar um Estado Ocidental Alemão. A República Federal da Alemanha (ou Alemanha Ocidental) tornou-se uma democracia parlamentarista. Alguns meses depois, os soviéticos estabeleceram um regime comunista em sua zona de ocupação da Alemanha, criando a República Democrática Alemã (ou Alemanha Oriental).

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A crise em Berlim convenceu os poderes ocidentais da necessidade de uma organização de cooperação militar. Em abril de 1949, foi formado um pacto de defesa mútua chamado de Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN. Os primeiros membros da Otan foram Bélgica, Grã-Bretanha, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal e Estados Unidos. Em 1952, Grécia e Turquia também se tornaram membros. Em 1955, a Alemanha e em 1982, a Espanha ingressaram na aliança.

O acordo da Otan afirma que "um ataque armado contra um ou mais membros da Otan será considerado um ataque contra todos". Para protegerem-se de possíveis agressores, os membros da Otan decidiram que tropas norte-americanas e armas nucleares seriam mantidas na Europa Ocidental.

Em 1955, após a Alemanha ter ingressado na Otan, a União Soviética assinou um acordo de defesa mútua entre os sete países da Europa Oriental - Albânia, Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria, Polônia e Romênia (a Iugoslávia não tomou parte). Essa aliança, chamada de Pacto de Varsóvia, decidiu que tropas soviéticas seriam mantidas em cada um dos países membros. Todos os exércitos do Pacto de Varsóvia ficariam sob a liderança de um comandante soviético em Moscou.

Eventos na Ásia também contribuíram às tensões entre o Oriente e o Ocidente. Em 1949, comunistas chineses derrotaram os nacionalistas e tomaram controle da China. Um ano depois, o governo comunista da Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul. Esses dois acontecimentos fizeram com que no Ocidente se suspeitasse que a União Soviética buscava a dominação mundial.

Estados Unidos e União Soviética

O governo norte-americano acreditava que levaria muitos anos para os soviéticos desenvolverem uma bomba atômica. Os Estados Unidos, portanto, ficaram chocados ao descobrir, no outono de 1949, que a União Soviética havia conduzido testes nucleares. Durante a década de 1950, os soviéticos e norte-americanos se empenharam em construir mais e mais armas nucleares.

Os Estados Unidos e União Soviética também inventaram novos tipos de armas de destruição em massa. Em 1952, os Estados Unidos testaram a bomba de hidrogênio - uma arma muito mais poderosa que a bomba atômica. Um ano depois, a União Soviética fez o mesmo. Os dois países também desenvolveram foguetes que poderiam carregar ogivas nucleares. Por volta de 1957, engenheiros soviéticos finalizaram a construção dos primeiros mísseis balísticos intercontinentais - foguetes que podem alcançar alvos em qualquer parte do mundo.

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Sputnik

Estados Unidos e União Soviética também competiam na corrida espacial. A rivalidade entre os dois países teve início em 1957, quando os soviéticos lançaram o Sputnik - o primeiro satélite artificial a entrar em órbita. Alarmado com a avançada tecnologia espacial soviética, o governo dos Estados Unidos passou a gastar milhões de dólares em seu programa espacial.

Em 1959, os soviéticos lançaram a primeira nave espacial a pousar na Lua. Dois anos depois, o cosmonauta soviético Iuri Gagarin tornou-se a primeira pessoa a fazer a órbita da Terra. Menos de um mês depois, Alan B. Shepard, Jr. tornou-se o primeiro astronauta norte-americano a viajar ao espaço. Antes do final da década, em 20 de julho de 1969, os astronautas norte-americanos Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin, Jr. tornaram-se as primeiras pessoas a pousar na Lua. "Esse é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade" disse Armstrong ao pousar na Lua naquele dia histórico.

"Coexistência Pacífica" e a Crise dos Mísseis em Cuba

Em 1953, morria o ditador soviético Joseph Stalin. Após uma luta por poder dentro do Partido Comunista, Nikita Kruschev tornou-se o novo líder da União Soviética. Kruschev discordava da posição de Stalin de que uma guerra entre os estados capitalistas e socialistas era inevitável. Ele declarou que a União Soviética iria seguir uma política de "coexistência pacífica" com o Ocidente.

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Nikita Krushchev

De fato, a "coexistência pacífica" amenizou as tensões entre os grandes poderes mundiais. Em 1955, oficiais soviéticos e ocidentais realizaram seu primeiro encontro pós-Segunda Guerra Mundial. Apesar de não firmarem nenhum acordo, os líderes discutiram tópicos importantes de âmbito mundial, como o controle de armas.

Poucos anos depois, a União Soviética, os Estados Unidos e outros países assinaram o Tratado da Antártida, que bania a atividade militar no continente. Os líderes norte-americanos e soviéticos também concordaram em utilizar o espaço cósmico apenas para fins pacíficos. Em 1959, o vice-presidente norte-americano, Richard M. Nixon, se reuniu com Nikita Kruschev em Moscou. No final do ano, Kruschev tornou-se o primeiro líder soviético a visitar os Estados Unidos. Foi planejada uma conferência entre o presidente norte-americano Dwight Einsenhower e o líder soviético que seria realizada em 1960, em Paris.

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Richard M. Nixon

Mas em maio de 1960, a reunião foi cancelada pouco antes de acontecer. Um enfurecido Kruschev revelou que mísseis soviéticos haviam abatido um avião de espionagem norte-americano U-2 que secretamente tirava fotografias próximo a uma grande área industrial na União Soviética.

Pouco depois, outro evento ocorrido na Alemanha causou certa deterioração nas relações entre a União Soviética e o Ocidente. Desde 1945, milhares de alemães orientais haviam entrado em Berlim Ocidental para buscar exílio na Alemanha Ocidental. Em agosto de 1961, o governo da Alemanha Oriental construiu um muro separando Berlim Ocidental de Berlim Oriental. O muro foi construído de arame farpado e blocos de concreto. Guardas limitavam o tráfego de entrada e saída entre as duas áreas da cidade, e minas foram plantadas próximas à base do muro para impedir tentativas de fuga para a Alemanha Ocidental. O Muro de Berlim tornou-se o símbolo do contraste entre a liberdade em Berlim Ocidental e a repressão em Berlim Oriental.

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Muro de Berlim

A maior ameaça de guerra entre os superpoderes ocorreu durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em outono de 1962. Após a revolução comunista de Cuba em 1959, a União Soviética secretamente enviou mísseis nucleares para o país. Ao sobrevoar Cuba, aviões da Inteligência dos Estados Unidos detectaram pontos de lançamento para esses mísseis. Alarmado com a presença de foguetes nucleares tão próximos ao seu país, o Presidente John F. Kennedy exigiu que os soviéticos os retirassem e ordenou um bloqueio a Cuba. Após alguns dias de grande tensão em que o mundo temia o início de uma guerra nuclear, Kruschev concordou em remover as armas de Cuba. O mundo, especialmente os Estados Unidos, respirou aliviado quando os soviéticos recuaram.

  • Aulas relacionadas

O que aconteceu na Alemanha e em Berlim durante a Guerra Fria?

O Muro de Berlim foi construído, em 1961, como parte de uma decisão da Alemanha Oriental e da União Soviética para isolar Berlim Ocidental e impedir que a população da Alemanha Oriental mudasse-se para o outro lado. O muro simbolizou mundialmente a polarização que marcou o século XX durante a Guerra Fria.

Por que a Alemanha foi dividida durante a Guerra Fria?

A principal causa da divisão da Alemanha foi o fim da Segunda Guerra e os resultados obtidos com esse conflito. O objetivo inicial era fazer a partilha do território e utilizá-lo para reaquecer a economia da Europa, fortemente afetada pelos gastos da guerra e suas perdas humanas.

Por que se pode afirmar que o Muro de Berlim e uma representação da Guerra Fria?

O Muro de Berlim foi construído em 1961, ao redor da cidade de Berlim Ocidental, a capital da Alemanha Ocidental. Essa construção tinha como proposta isolar essa cidade e fechar suas fronteiras com a Alemanha Oriental. Foi um dos grandes símbolos que evidenciaram a polarização do mundo no período da Guerra Fria.

Como ficou a cidade de Berlim durante a Guerra Fria?

Berlim Oriental era a capital da República Democrática Alemã (RDA), conhecida também como Alemanha Oriental, estando sob influência da URSS. Berlim Ocidental era controlada pela República Federal da Alemanha (RFA), ou Alemanha Ocidental, cuja capital era a cidade de Bonn e estava na esfera de influência dos EUA.