Por onde os peixes respiram

Os peixes conseguem respirar debaixo d’água porque possuem órgão respiratório chamado brânquias, que têm função semelhante à dos pulmões nos seres humanos, embora funcionem de forma diferente. 

No caso dos peixes, as moléculas de exigênio entram pela boca misturadas com as de hidrogênio, na forma de água. Elas seguem até as brânquias, ou guelras, onde são filtradas por pequenos cílios, que retiram impurezas, como restos de alimentos ou areia.

Depois disso, a água passa por nova etapa, onde acontece a troca gasosa, ou seja, oxigênio é captado por vasos sanguíneos que irrigam todo o corpo do animal e o gás carbônico é liberado na água por abertura que fica na cabeça do peixe.

Com isso, se os peixes forem retirados do lugar em que vivem, eles não vão conseguir respirar, pois não conseguem retirar o ar do ambiente para as brânquias. Ou seja, têm fora da água a mesma dificuldade que os seres humanos possuem para respirar dentro dela.

Com relação ao tempo em que os peixes conseguem ficar fora da água, ele pode variar muito, a depender da espécie e do ambiente em que vivem. Alguns chegam a suportar horas.

Mas no universo aquático nem todos os animais marinhos têm o mesmo processo de respiração. Alguns animais invertebrados, como os corais e as águas-vivas, não possuem um sistema respiratório, e essas trocas gasosas acontecem diretamente entre as células do corpo e o ambiente.

Já no caso das baleias, que são mamíferos, e as tartarugas marinhas, répteis, elas conseguem permanecer longos períodos dentro da água, mas, de tempos em tempos, precisam nadar até a superfície para captar o oxigênio do ar e respirar. Esses animais, diferentemente dos peixes, não possuem brânquias e sim, pulmões. 

Falar sobre peixes, principalmente como quando os vemos como animais de estimação, pode ser uma tarefa um pouco ingrata – visto que os peixes são dos animais que mais abundam nos nossos oceanos, mares, rios. Chegam a ter um significado quase cultural em muitos lugares e para muitas pessoas este significado pode chegar a ter um cunho místico. Muitas destas interpretações, surgem porque o peixe é usado como sendo alimento do homem desde o princípio da sua formação.

Agora que as sociedades também já evoluíram, o peixe passa a ter um lugar de destaque dentre os animais de estimação que se podem ter. É verdade que os peixes chegam mesmo a entrar no nosso imaginário coletivo através de diversos filmes de animação, o mais famoso deles todos será a história de Nemo e os seus amigos. Nele podemos ver como a fauna pisciana é muito rica em determinadas zonas do mundo e em como o peixe pode adquirir um lugar de destaque na vida dos seres humanos enquanto animal de estimação.

À partida, nos peixes reais que vemos por ai, parecem nunca fazer muito mais do que comer e serem assustados com dedadas contra os seus aquários. No entanto existe uma fasquia muito grande de amigos humanos que se dedicam diariamente a tratar dos seus peixes, assim como do ambiente envolvente ao aquário, para proporcionar verdadeiras atmosferas aquáticas. Atmosferas que levam peixes de muitas formas e feitios a viverem longe de predadores e em aquários que são verdadeiras obras de arte para adornarem uma sala ou qualquer outra divisão de uma casa. Existe, assim, um grupo de aficionados dos peixes que tendem a conhecer muito bem as diferentes espécies existentes e a salvaguardar a continuidade de espécies de peixe mais exóticas.

No meio dos diversos cuidados que se devem ter com o peixe, um deles é a limpeza do aquário e isto é de especial importância porque é nestas águas que os peixes irão buscar o seu próprio oxigénio. Ou seja, os peixes absorvem o oxigénio presente na água e fazem-nos através de um órgão respiratório que só os peixes têm: as brânquias ou como se diz mais comumente, as guelras. Quando um peixe abre a boca, ele faz com que a água passe pelas guelras. Este é um órgão especializado que absorve o oxigénio presente na água, mesmo sabendo que existe menos oxigénio na água do que no ar – mas as guelras têm, na verdade, uma grande superfície de absorção. Assim a água passa por este órgão que também possui cílios, que fazem a filtragem de impurezas existentes na água – estes fazem parte das estruturas das guelras que também possuem outros filamentos e lamelas. Assim ocorre a troca gasosa, como se existissem alvéolos pulmonares capazes de reter o oxigénio. O sangue do peixe passa assim a circular em vasos capilares muito finos, fazendo circular esse sangue no sentido inverso da água. Para uma explicação mais simples, podemos dizer que o que acontece nas brânquias dos peixes é parecido com o que acontece com os pulmões do humano – a água que sai do sistema respiratório do peixe, acaba por conter menos oxigénio e mais dióxido de carbono. Esta é a regra para a maioria dos peixes, porém também existe a exceção: uma classe de peixe que são os “dipnoicos” que possuem tanto guelras como também um sistema pulmonar que lhes permite respirar à superfície. Esta é uma categoria de peixes que vive em zonas pantanosas da austrália e que com certeza fogem à regra acerca da forma de respirar dos peixes.

Por este simples motivo de os peixes conseguirem arrecadar oxigénio através da água, tornam-se animais muito distantes dos seus amigos humanos. Porém sabemos que estudos recentes concluíram que o peixe é capaz de experimentar algumas emoções e ser assim mais do que um animal decorativo. Na verdade os peixes podem tornar-se excelentes animais de estimação para pessoas que sejam elas próprias mais dotadas à solidão ou que não tenham um grande círculo social. A empatia por um peixe, muitas vezes nasce através da sua própria condição de misantropo por natureza. Quer isto dizer, de animal que à partida não ganha feição pelos humanos. Esta característica pode levar a que o dono se identifique com tal apatia o que poderá, por outro lado, mostrar-lhe que a vida nem sempre necessita de grandes metas ou triunfos para ser vivida calmamente.

Entender a forma como os peixes respiram também é uma maneira de nos aproximarmos a este animal e termos noção de que vivemos todos através do oxigénio, também fazemos parte de um mundo animal que precisa do mesmo que nós precisamos. Esta aceitação tem também consequências ecológicas para a vida marinha e terrestre, que nos levam a proteger não só o nosso ar, como também as águas que proliferam neste mundo. E se a escolha for também possuir um peixe, que este possa estar num aquário o mais possível parecido com o habitat marinho do qual é original – pois a felicidade dos nossos animais de estimação é também a nossa felicidade.

Onde os peixes respiram?

→ O que é a respiração branquial? A respiração branquial ocorre por meio de brânquias, que são estruturas ricamente vascularizadas. É nas brânquias que o oxigênio presente na água passa para o interior do corpo e que o dióxido de carbono que está no corpo do animal passa para a água.

Porque os peixes conseguem respirar debaixo d'água?

Os peixes conseguem respirar debaixo d'água porque possuem órgão respiratório chamado brânquias, que têm função semelhante à dos pulmões nos seres humanos, embora funcionem de forma diferente.

Como é o sistema respiratório dos peixes?

A respiração dos peixes é branquial, uma adaptação importante para a vida aquática, uma vez que é através das brânquias que o oxigênio da água é retirado. O processo para a retirada do oxigênio inicia-se com a entrada da água pela boca e a saída através das fendas branquiais.

Como eles respiram e como os peixes respiram?

Os humanos como nós respiram através dos pulmões. Mas isso não acontece com os peixes: estes respiram por aquilo a que se chama brânquias ou guelras. As brânquias ou guelras facilitam aquilo a que se chama respiração aquática. A água entra pela boca do peixe e vai até às guelras.

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