O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

Entende-se por explosão demográfica o crescimento elevado da população do mundo ou de um determinado território ou região. Pode ser causada por diferentes motivos, variando conforme o período histórico e as diferentes localidades.

Há dois mil anos, estima-se que o número de habitantes na Terra não fosse superior a 250 milhões de pessoas. Em 1650, o número alcançou 500 milhões. Em 1850, o planeta atingiu, finalmente, a casa de 1 bilhão de pessoas; em 1950, 2,5 bilhões; em 1987, 5 bilhões e, em 2010, quase 7 bilhões de pessoas.

Fazendo uma rápida leitura desses dados é possível perceber que a população mundial levou mais de 1600 anos para dobrar o seu tamanho e, depois, mais 200 anos para dobrar novamente. Posteriormente, o planeta continuou um crescimento elevado da sua população, principalmente quando saltou de 2,5 bilhões para 5 bilhões em apenas 37 anos. Por esse crescimento populacional extremamente rápido e elevado, foi criada, nos anos 1980, a expressão “explosão demográfica”.

Com isso, observou-se certo alarmismo por parte de alguns governos, dos analistas e da população. A principal preocupação se referia à disponibilidade de espaços e recursos para abrigar toda essa massa de pessoas, bem como os impactos ambientais causados pelo “excesso de gente” no mundo. Entretanto, esse alarmismo demonstrou-se desnecessário.

O que se percebe, atualmente, é uma redução no aumento do número de habitantes no planeta. Por isso, muitos autores não utilizam mais o termo “explosão demográfica” para definir o alto crescimento da população ao longo do século XX, mas o termo “transição demográfica”, pois esse foi um período em que a queda nas taxas de mortalidade não foi acompanhada pela queda nas taxas de natalidade, o que só está ocorrendo agora.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Esse alto índice de crescimento da população nos últimos dois séculos deveu-se principalmente aos processos de Revoluções Industriais. Com isso, a maior parte da população passou a morar nas cidades, o que colaborou para esse crescimento do número de pessoas.

Contudo, em um primeiro momento, a maior parte das populações das cidades em países desenvolvidos vivia em condições precárias, o que contribuía para os elevados índices de taxas de mortalidade. Como a redução dessa mortalidade só veio a ocorrer no século XX, observou-se então um aumento sem precedentes da população, o que pode ser considerado como algo momentâneo. Vale lembrar que esse mesmo processo está em ocorrência nos países subdesenvolvidos, de forma tardia.

Estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas) apontam que, em 2050, a população mundial atingirá 9,2 bilhões de pessoas, um crescimento pouco maior que 30% em relação a 2010. Ou seja, considerando que a população dobrou (cresceu 100%) em 37 anos durante o século 20, percebe-se que a tendência agora não é mais a mesma.

Mesmo com o crescimento menor da população nos próximos anos, ainda existe certo alarmismo no que diz respeito à disponibilidade de recursos e condições para a manutenção desse contingente de pessoas. Entretanto, é preciso observar que os avanços tecnológicos continuam acontecendo e, principalmente, que o grande problema dos casos de fome e falta de recursos no mundo não está na quantidade de riquezas disponíveis, e sim na sua má distribuição.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

CRESCIMENTO VEGETATIVO E CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

O crescimento demográfico de uma determinada área está ligado a dois fatores: o crescimento natural e a taxa de migração. O crescimento vegetativo ou natural é a diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade de um país. Já a taxa de migração é a diferença entre a entrada e a saída de pessoas da área considerada. Portanto, o crescimento demográfico ou populacional pode ser positivo, quando a população aumenta; ou negativo, quando a população diminui. Atualmente, na maioria dos países o crescimento é positivo, ainda que em muitos lugares a população esteja ficando menor. Há vários casos de países em que o número de nascimentos é menor que o número de mortes, mas cuja população continua a crescer graças à chegada de imigrantes. Ou seja, é possível que o crescimento vegetativo seja negativo e o crescimento demográfico seja positivo.

A população mundial cresceu de forma bem mais lenta no século XIX do que no século XX. Isso se explica porque, no passado, as taxas de natalidade e mortalidade eram equilibradas e se mantinham em níveis muito elevados. Ou seja, nasciam e morriam muitas pessoas, o que levava a um crescimento vegetativo baixo. Já em meados do século XX, o crescimento populacional se intensificou, principalmente nos países pobres asiáticos, africanos e latino-americanos. As causas estão ligadas essencialmente à diminuição da mortalidade, resultado dos avanços da medicina, com a descoberta dos antibióticos, a universalização da assistência médico-hospitalar, as vacinações e a expansão do saneamento básico.

Evolução da população mundial (século XVII-XXI)

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

O contínuo recuo das taxas de mortalidade e a manutenção dos elevados índices de natalidade, principalmente em países pobres, conduziram à chamada explosão demográfica, ou seja, um crescimento demográfico muito acelerado, que ficou em torno de 2,5% ao ano entre as décadas de 1950 e 1970. Após a 2ª Guerra Mundial, a forte urbanização (inicialmente ocorrida nos países ricos e posteriormente alastrada para praticamente todo o planeta) e a presença da mulher no mercado de trabalho frearam o crescimento populacional. As mulheres passaram a se casar mais tarde, priorizando sua carreira, e os casais, com a disseminação e a popularização de métodos contraceptivos (como a pílula anticoncepcional), puderam decidir quanto ao tamanho de sua prole – e a maioria deles optou por famílias pequenas, para assim dar uma educação de qualidade aos filhos e, consequentemente, melhores condições de vida. Logo, o planejamento familiar contribuiu para que as taxas de fecundidade caíssem drasticamente, assim como as taxas de natalidade.


Se você busca saber
o que mais cai em geografia no enem , saiba que temos uma lista
onde você pode assinar e receber mais conteúdos .

A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

Hoje a população do mundo cresce a taxas muito desiguais, pois em vários países da África e da Ásia o crescimento anual é superior a 2,5%, enquanto na grande maioria dos países da Europa e da América do Norte não supera a taxa de 1%.

Crescimento populacional por continente em % (2015-2050)

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

A atual situação de grande heterogeneidade nas taxas de crescimento populacional pode ser compreendida pelo estudo da transição demográfica. Esse conceito – que pressupõe três, quatro ou cinco fases, de acordo com a perspectiva adotada – se caracteriza pela diminuição das taxas de natalidade e mortalidade com o passar do tempo, fazendo com que os países vivenciem, em diferentes momentos, ritmos variados de crescimento populacional. Optamos aqui por apresentar a perspectiva da transição demográfica a partir de cinco fases diferentes. Dessa forma, a transição se divide em:

Fase 1: alta mortalidade e natalidade com crescimento vegetativo baixo;

Como estudar para o ENEM 2023?

Curso Preparatório completo ENEM VIP 2023

Em até 12x sem juros de

R$ 22,90

  • Aulas ao vivo toda semana
  • 4 créditos de redação mensais
  • 10 créditos extras
  • +15 mil exercícios com vídeo
  • Correção de redações nota 1000
  • Intensivo de redação
  • Simulados no modelo ENEM
Eu quero Saiba mais

Fase 2: queda na mortalidade e elevação abrupta no crescimento demográfico;

Fase 3: desaceleração do crescimento em razão da queda das taxas de natalidade;

Fase 4: estabilização demográfica pelo relativo equilíbrio entre mortalidade e natalidade;

Fase 5: implosão demográfica pelo aumento da mortalidade de idosos e baixa fecundidade.

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

Na primeira fase, também chamada de pré-transição demográfica, o crescimento da população é reduzido, pois natalidade e mortalidade são muito altas e praticamente se anulam. Essa era a condição em que estavam todos os países do mundo até o século XVIII. Nessa época, com o surgimento da indústria, a migração para as cidades e a melhora nas condições médico-sanitárias em alguns países, houve uma queda nas taxas de mortalidade. Com isso, esses locais entraram na fase dois da transição, também chamada de fase da explosão demográfica, justamente por ser o momento em que ocorrem os índices mais altos de crescimento vegetativo.

Depois de algum tempo, o custo de vida urbano mais alto e outras mudanças na sociedade fazem com que os países entrem na terceira fase do processo, chamada de fase da redução do crescimento vegetativo, o que ocorre em função da diminuição das taxas de fecundidade e natalidade. Em um quarto momento ocorre a fase da estabilização demográfica, na qual o crescimento vegetativo fica próximo a zero.

A transição demográfica já se completou nos países ricos, enquanto nos pobres ela apresenta ritmos desiguais, estando a América Latina e grande parte da Ásia na fase de redução do crescimento, enquanto a África subsaariana iniciou há alguns anos a fase da explosão demográfica. Nos países em que a transição demográfica está no início, a proporção de crianças e jovens (0 a 15 anos) em relação ao total da população é bastante elevada. Naqueles em que a transição demográfica já se completou, verifica-se uma grande proporção de idosos (pessoas com mais de 60 anos). Tais diferenças ficam visíveis no formato das pirâmides etárias: nos países que estão no início da transição, a base é larga e o topo é estreito; nos países desenvolvidos, o formato da pirâmide tende a se inverter, com a base ficando mais estreita e o corpo e o topo se alargando.

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

O DÉFICIT DEMOGRÁFICO: CARACTERÍSTICAS, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

É um termo utilizado nos estudos sobre as populações para caracterizar aqueles territórios ou regiões que possuem um crescimento vegetativo negativo, ou seja, que apresentam taxas de mortalidade maiores do que as taxas de natalidade. Normalmente são países desenvolvidos, cujas famílias tem poucos ou nenhum filho, e cuja população idosa cresce cada vez mais. Alguns demógrafos apontam que esses países estariam na fase cinco da transição demográfica, onde ao invés de se manter estável, a população entraria num processo de implosão demográfica. Isso acontece quando, além do número maior de mortes do que nascimentos, o saldo migratório não consegue compensar a perda de habitantes. Tal panorama é visível em países como Japão, Rússia, Itália e Alemanha, dentre outros.

Índice de aumento natural de população (%)

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

No caso russo, essa ocorrência está diretamente associada às transformações políticas e econômicas pelas quais o país vem passando desde o colapso da União Soviética no início da década de 1990. No decênio em questão, além da profunda crise econômica pela qual o país passou, foi vivenciado um período de muitas incertezas em virtude da transição política para a abertura ao capitalismo e à economia de mercado, com o declínio do modelo de desenvolvimento com base em uma economia planificada.

Atualmente, apesar de uma relativa estabilização na situação do país, a expectativa de vida dos homens ainda é especialmente baixa (64 anos), seja comparada com a das mulheres (75 anos) ou com os demais países com condições socioeconômicas semelhantes. Segundo estudo publicado em 2014, 25% dos homens russos morrem antes dos 55 anos, a maioria deles por causa do fumo e do álcool – graças a doenças hepáticas ou intoxicação por excesso da bebida. Nos anos 1990, a população russa era de cerca de 148 milhões de habitantes. Atualmente, esse valor caiu para os 144,3 milhões (2016), e a tendência, segundo as estimativas oficiais, é que a população diminua em 30 milhões até a década de 2050, a não ser que o país passe a adotar uma política de incentivo à natalidade com maior rigor.

O Japão é mais um dos países com baixo crescimento demográfico e vem procurando medidas para conter o déficit demográfico e a consequente recessão econômica que pode advir desse cenário. No caso japonês, mesmo com uma das maiores expectativas de vida do mundo e baixa mortalidade, as taxas de natalidade são baixas o suficiente para provocar uma queda no número de habitantes. Mesmo assim, as dificuldades geográficas do país (poucos lugares disponíveis para a habitação) fazem com que existam grandes aglomerações humanas, com destaque para a megalópole de Tóquio que envolve um grande conjunto de municípios que abrangem mais de 30 milhões de pessoas.

Um déficit demográfico gera profundos efeitos na composição econômica e até cultural de um país. O primeiro grande impacto é a redução da População Economicamente Ativa (PEA), que envolve a população empregada ou que procura por emprego, geralmente abarcando uma faixa etária entre 16 e 65 anos. Com isso, a economia passa por uma desaceleração de seu crescimento e diminuição de sua produtividade. Para evitar ou conter esse problema, alguns países da Europa, como Portugal, França e Alemanha, vêm adotando medidas para impulsionar o crescimento vegetativo, ou seja, políticas de incentivo à natalidade. Tais medidas incluem o pagamento de salários para aqueles casais que desejam ter filhos, o que, ao menos por enquanto, não tem gerado os efeitos desejados na maioria dos países.

Um segundo efeito do déficit é a gradativa mudança da composição étnica da população, o que acontece quando há certo volume migratório, como é o caso da própria Europa. Em outras palavras, aumenta-se a quantidade de estrangeiros residentes no país e diminui-se o número de pessoas do próprio local que se reproduzem, o que causa uma gradativa mudança nos traços culturais e étnicos da população em geral.

Por fim, um terceiro impacto do déficit é o imediato envelhecimento populacional, embora isso só aconteça naqueles países em que a expectativa de vida é alta. Assim, as baixas taxas de natalidade e o grande número de idosos fazem com que exista uma proporção cada vez menor de adultos e jovens para a quantidade de pessoas com idade mais avançada.

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

Hoje, o número de idosos vem crescendo no mundo todo. Em 1950, os idosos representavam 8% da população global; em 2016, já eram 12,3% da população; e em 2050 serão 21,5%. Os idosos são atualmente mais numerosos que as crianças menores de cinco anos e em 2050 superarão os que têm menos de 15 anos, em mudanças demográficas que serão mais velozes nos países em vias de desenvolvimento.

Nos países ricos, os habitantes com mais de 60 anos já compõem um segmento expressivo da população, pois o aumento na expectativa de vida é diretamente proporcional à melhoria da qualidade de vida das populações. A esperança de vida mais alta do mundo é no Japão (84 anos), seguido pela Austrália (82 anos), Itália (81,8 anos), Alemanha (81,5 anos) e Suécia (81,3 anos).

Com as pessoas vivendo mais, benefícios sociais como a aposentadoria são recebidos por mais tempo pelos idosos. Mas quem sustenta os fundos de pensão ou os institutos de previdência são os trabalhadores na ativa, por que os idosos já contribuíram durante muitos anos para ter direito a esse benefício na velhice. Logo, isso gera uma enorme pressão financeira sobre o caixa das instituições pagadores, visto que cresce o número de aposentados, mas não o de contribuintes, já que as taxas de natalidade são cada vez mais baixas. O aumento da população na terceira idade requer mais investimentos também em áreas como a saúde e a assistência social e hospitalar.

A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL

O Brasil, país muito populoso e pouco povoado, tem uma distribuição demográfica desigual pelo território. A maioria da população vive no litoral e na região Sudeste, enquanto o resto do país é pouco ocupado. Além disso, as diferenças também são muito grandes no que diz respeito aos índices de crescimento e nos níveis de renda. Desde os anos 1930, com o forte crescimento das cidades, a população brasileira começou a crescer muito também. Entre os anos 1950-1960, houve o auge da Explosão Demográfica no Brasil. A população cresceu num ritmo acelerado graças aos altos índices de fecundidade, ao mesmo tempo em que a evolução da medicina, do saneamento e da qualidade de vida urbana reduziram as taxas de mortalidade.

Porém, a partir dos anos 1970, a fecundidade começou a cair. Foi uma consequência de uma série de fatores, que incluem o alto custo de vida urbano e a inserção feminina no mercado de trabalho. Com isso, o Brasil passou para outra fase da Transição Demográfica, a da diminuição do ritmo de crescimento populacional. Dessa forma, a tendência aponta que em breve chegaremos à fase quatro, com uma estabilização do crescimento, o que deve acontecer por volta de 2030.

O que provocou a diminuição da taxa de mortalidade em países latinos americanos ao longo do século passado?

Entretanto, como dito anteriormente, a média nacional não reflete exatamente as características regionais. Quando comparamos as áreas rurais com as urbanas, percebe-se que nelas ainda há um processo de transição demográfica bem mais atrasado. Se a comparação for entre as macrorregiões brasileiras, percebe-se que na Região Norte, há taxas de fecundidade mais altas e por isso mesmo, maior número de jovens. Já nas regiões Sul e Sudeste, há menos jovens e mais idosos (por conta da expectativa de vida mais alta). A diferença fica bem visível ao compararmos as pirâmides etárias – que mostram base mais larga (jovens) na região norte e topos mais largos (idosos) nas regiões Sul e Sudeste. Vale destacar que os jovens e idosos não compõem a PEA, e por isso mesmo, quanto mais pessoas dessas faixas etárias, menor é a mão-de-obra disponível.

RESUMO

Inicialmente, todos os países do mundo tinham alta natalidade e alta mortalidade. A partir do século XVIII, primeira na Inglaterra, e depois em outros países, esta situação começou a mudar. A tendência é que, a longo prazo, todos os países saiam de uma situação em que nascem e morrem muitas pessoas e passem a ter uma população em que nascem e morrem poucas pessoas. Porém, no meio do processo, ocorre uma fase de crescimento populacional acelerado, chamada de explosão demográfica.

Atualmente, muitos países pobres passam por uma explosão demográfica. O Brasil passou por esse processo na segunda metade do século XX, e atualmente vive uma diminuição do ritmo de crescimento da sua população. Futuramente, estaremos na mesma situação dos países desenvolvidos, cuja população cresce muito pouco e envelhece rápido. Esse processo tende a provocar problemas como o déficit populacional, ou seja, uma diminuição do número de habitantes do país, promovendo falta de mão-de-obra e prejuízos para a economia local.

Quais foram os fatores que levaram à redução da taxa de mortalidade?

Os países desenvolvidos apresentam essa taxa em declínio em virtude do planejamento familiar, do maior acesso de mulheres ao mercado de trabalho, a programas de saúde, a métodos contraceptivos, bem como à educação.

O que explica a redução da taxa de mortalidade em países Latino

question. A redução da taxa de natalidade na América Latina durante as últimas décadas derivam de fatores socioeconômicos e de avanços na medicina, a exemplo do ingresso da mulher no mercado de trabalho, a emancipação feminina, o surgimento de diversos anticoncepcionais e mudanças no comportamento da própria sociedade.

Quais foram os motivos da redução na taxa de mortalidade no Brasil?

Intervenções específicas no setor de saúde, tais como o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do sa- neamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde − SUS, foram os principais motivos para a redução da taxa de mortalidade ...

Qual a consequência da rápida redução das mortalidades para os países latinos americanos que por razões culturais e socioeconômicas possuem elevadas taxas de natalidade?

A diminuição dessas taxas, no entanto, acarreta problemas, pois há um elevado número de idosos nesses países, o que demanda maiores gastos com sistemas de saúde e de previdência. Outro reflexo é a redução da população economicamente ativa e, consequentemente, a redução do número de adultos em idade pró-ativa.