O que fazer para aliviar dor na mama

O que fazer para aliviar dor na mama

As mamas são regiões sensíveis no corpo da mulher e que sofrem durante o período menstrual. Antigamente, acreditava-se que dores nos seios eram uma doença chamada de fibrocística da mama, ou displasia mamária.

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia na ciência, os médicos perceberam que este sintoma é uma consequência do período menstrual que as mulheres passam todos os meses. Ocasionado devido à retenção de líquidos nesta região.

De acordo com o livro “1.001 Remédios Caseiros”, da editora Seleções Reader’s Diegest, quase metade das mulheres com menos de 50 anos de idade passam por esta sensibilidade nos seios.

Ainda segundo as informações relatadas na obra, as dores podem surgir antes do fluxo menstrual, mas também podem estar associadas ao uso de medicamentos como a Cimetidina (Tagamet), casos raros porém recorrentes.

Levando em consideração o incômodo que estas dores resultam, dificultando até o uso de sutiãs ou ficando sensíveis ao toque, o Remédio Caseiro traz algumas dicas que podem ser úteis na resolução deste problema. E o melhor, são tratamentos que podem ser feitos no conforto da sua casa, sem precisar gastar muito tempo.

Métodos para eliminar as dores nas mamas

Chá de dente-de-leão

A erva dente-de-leão é considerada diurética, ou seja, diminui o líquido retido no organismo, especialmente nos seios.

Por esta razão, prepare um chá com uma xícara de água filtrada e três colheres (de chá) do pó das raízes desta planta. Misture tudo e leve para o fogo, deixe ferver por 15 minutos. Após o tempo necessário, beba o chá. A dica é ingerir três xícaras por dia.

Massagem com sabonete

Ensaboe as mamas enquanto toma banho e faça uma massagem de forma suave. Passe a mão do centro para as axilas, repetindo os movimentos quantas vezes achar necessário. Esta técnica estimula a circulação sanguínea dos seios e a drenagem da linfa, sendo este último responsável pelo combate de infecções por todo o organismo.

Compressas frias

Outra técnica que funciona muito para quem sente fortes dores nos seios, é investir em compressas frias. Para isso não tem mistério, basta que você enrole uma toalha em gelo ou molhe-a em uma água gelada. Em seguida, basta colocar por cima da mama, aguardando por 10 minutos. A ideia é diminuir o inchaço e a dor ao mesmo tempo.

Dicas para evitar as dores

  • Invista em uma alimentação rica em soja e em seus derivados, pois eles conseguem equilibrar os níveis de hormônios no corpo, evitando o descontrole durante a menstruação;
  • Alimentos ricos em fibras também ajudam o corpo a reagir melhor no período menstrual, tendo em vista que eles eliminam mais o estrogênio;
  • Use sutiãs de sustentação, uma vez que os de meia-taça podem contribuir para o sentimento de dor;
  • Pratique exercícios, pelo menos, três vezes por semana, durante 30 minutos. Esta técnica diminui a taxa de hormônio de estresse no corpo, evitando as dores. Meditações e exercícios de respiração são algumas dicas que também funcionam desta maneira.

Fonte : Site Remédio Caseiro

O que fazer para aliviar dor na mama

O início da amamentação pode ser dolorido para muitas mulheres, mas com alguns cuidados e muito apoio é possível superar as dificuldades iniciais

Dor ao amamentar: quais são as causas e como prevenir?

31 Julho 2020

O início da amamentação pode ser difícil para muitas mulheres, mas, com uma pega adequada, cuidados específicos e muito apoio é possível superar as dificuldades iniciais.

O aleitamento materno é extremamente importante para a nutrição, a formação do sistema imune do bebê e para o vínculo entre mãe e filho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o leite materno seja o único alimento da criança até os seis meses.

Mas, apesar de ser um ato natural e benéfico, nem sempre é fácil. São frequentes os relatos de mães que choram junto com o bebê, seja por cansaço, dor nas mamas ou insegurança. Neste texto, vamos abordar:

É normal sentir dor ao amamentar?

Como é a pega adequada?

Ingurgitamento mamário

Dicas para amamentar sem dor

Amamentação em tempos de COVID-19

É normal sentir dor ao amamentar?

O que fazer para aliviar dor na mama

Nos primeiros dias após o parto, é normal que a mulher sinta uma dor moderada nos seios. As mamas estão se preparando para a produção e a descida do leite: é a apojadura. Durante esse processo inicial, é produzido o colostro, o primeiro leite, extremamente rico em anticorpos para o bebê.

As mamas ficam maiores, bem cheias e, algumas vezes, quentes. Tantas novidades no corpo e a sucção do bebê podem provocar um pouco de desconforto ou dor nos primeiros cinco dias. O processo tende a ser mais rápido quando a amamentação é feita em livre demanda.

Entretanto, se a dor persistir por mais de uma semana ou os mamilos ficarem muito machucados, é importante averiguar com o médico de sua confiança a melhor forma de resolver o problema.

A causa mais comum de dor ao amamentar é a pega incorreta do bebê. Além de dificultar a saída do leite e comprometer a nutrição da criança, uma pega inadequada pode machucar os mamilos pelo excesso de fricção.

Mas como é a pega adequada?

É importante que mãe e bebê estejam confortáveis durante o aleitamento. A posição pode variar, mas alguns pontos da boa pega podem ser observados:

O que fazer para aliviar dor na mama

  • A boca do bebê está bem aberta, com os lábios virados para fora (boquinha de peixe)
  • Além do mamilo, o bebê “abocanha” boa parte da aréola (a parte mais escura em torno do mamilo), de forma que ela fique mais visível na parte superior que na inferior
  • Bochecha cheia, e não encovada enquanto suga
  • O queixo do bebê encosta na mama e as narinas ficam livres para respirar
  • O corpo do bebê está voltado para o corpo da mãe, barriga com barriga

Quer ver mais cuidados importantes para a amamentação? Aumentar a ingestão de água e uma alimentação equilibrada são alguns deles.

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Ingurgitamento mamário ou “leite empedrado”

O que fazer para aliviar dor na mama

Mesmo com a pega adequada, é possível que ocorra o princípio de ingurgitamento mamário. Ocorre com mais frequência entre as mães de primeira viagem, normalmente três a cinco dias após o parto. Popularmente chamado de “leite empedrado”, trata-se de uma obstrução do fluxo do leite, especialmente quando a livre demanda não é possível ou a fome do bebê não é suficiente.

Outra causa relativamente comum que pode dificultar a amamentação é a cirurgia corretiva de mamas prévia, principalmente após cirurgias de redução de mamas.

Com excesso de leite obstruído, a mama fica vermelha e mais dura em algumas áreas, o bico fica mais achatado, dificultando a sucção do bebê. Pode ocorrer febre na mãe.

É importante intervir logo para que o caso não evolua para uma mastite, que é a inflamação das mamas. Converse com seu médico sobre a necessidade de uso de anti-inflamatórios ou antitérmicos para aliviar o desconforto.

Nesse caso, massagens delicadas nas mamas, com movimentos circulares na área endurecida, ajudam a fluidificar o leite “empedrado”. Além disso, o uso de bolsa de gelo entre as mamadas na região afetada ajuda a reduzir a produção de leite e adequá-la para a quantidade requerida pelo bebê.

Atenção: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar 20 minutos devido ao efeito rebote, ou seja, um aumento de fluxo sanguíneo para compensar a redução da temperatura local.

10 dicas para amamentar sem dor

O que fazer para aliviar dor na mama

O documento de orientações do Ministério da Saúde sobre o aleitamento materno lista ainda outros fatores que podem provocar dor ao amamentar. Eles vão de disfunções orais da criança (freio da língua curto) e tipos de mamilos até o uso inadequado de acessórios e produtos, como cremes, bombas de extração de leite e forros de proteção.

É fundamental conversar sempre com o médico pediatra e também com o obstetra para avaliar cada caso. Reunimos aqui algumas dicas para prevenir ou aliviar as causas mais comuns de dor. Além da pega correta, outros cuidados podem ajudar:

  1. Em caso de mamilos planos ou invertidos, massagem ou sucção com bomba manual 30 segundos antes da mamada, ajudam na pega do bebê.
  2. Sutiã no tamanho adequado, com alças largas e firmes, ajudam na sustentação e a manter os ductos em posição anatômica. Os muito apertados podem provocar obstrução dos ductos de leite.
  3. Amamentação sem horário ou duração pré-determinada (livre demanda): a criança colocada no peito aos primeiros sinais de que quer mamar tende a sugar com menos força por estar com menos fome.
  4. Na medida do possível, expor os mamilos ao ar livre ou à luz solar para que sequem naturalmente. Produtos secantes como álcool ou sabão retiram a proteção natural do mamilo e, por isso, recomenda-se que sejam evitados.
  5. É melhor evitar, mas se for necessário o uso de concha ou absorventes para conter excesso de leite, é importante trocá-los com frequência para que a umidade não provoque a proliferação de fungos da candidíase.
  6. Se sentir que a mama está muito cheia, massageie e faça uma leve ordenha antes de oferecer ao bebê.
  7. Se precisar interromper a mamada, introduza o dedo indicador pelo cantinho da boca do bebê, de maneira que a sucção seja interrompida antes de a criança ser retirada do seio.

Se a mama já está machucada

  1. Em caso de ingurgitamento, alternar posições para reduzir a pressão nos pontos dolorosos ou áreas machucadas. Direcionar o queixo do bebê para a área afetada facilita a retirada do leite do local.
  2. Se os mamilos estão machucados, com escoriações ou fissuras, enxaguar com água limpa após cada mamada, para evitar infecção.
  3. Se a lesão mamilar for muito grande ou a mãe não conseguir amamentar por causa da dor, pode ser necessário interromper temporariamente a amamentação na mama afetada; no entanto, a mama deve ser esvaziada por ordenha manual ou com bomba de extração de leite. Nesse caso, a orientação médica sobre um possível tratamento é essencial.

Amamentação em tempos de COVID-19

O que fazer para aliviar dor na mama

Além das dúvidas normais que a maioria das mães tem sobre amamentação, somou-se em 2020 a questão da pandemia do novo coronavírus.

Organizações de saúde são unânimes em seguir recomendando o aleitamento mesmo em casos de mães infectadas. O Ministério da Saúde elencou quatro motivos:

  1. O coronavírus não foi detectado no leite materno de nenhuma mãe confirmada ou suspeita e até o momento não há evidências de que o vírus seja transmitido através da amamentação
  2. Recém-nascidos e bebês têm baixo risco de infecção por COVID-19. Entre os poucos casos confirmados de infecção em crianças pequenas, a maioria experimentou apenas sintomas leves ou era assintomática
  3. A amamentação e o contato “pele a pele” reduzem significativamente o risco de morte em recém-nascidos e mães e proporcionam vantagens imediatas e ao longo da vida para a saúde e o desenvolvimento do bebê. A amamentação também reduz o risco de câncer de mama e de ovário na mãe
  4. Os inúmeros benefícios da amamentação superam substancialmente os riscos potenciais de transmissão e doença associados ao coronavírus

Reforça-se, no entanto, a necessidade de uso de máscaras e higienização das mãos antes de pegar o bebê. Se uma mãe com confirmação ou suspeita de COVID-19 tossir sobre as mamas ou peito exposto, deverá lavá-lo delicadamente com sabão e água por pelo menos 20 segundos antes da mamada.

Em casos mais graves da doença, em que a mãe não tenha condições de amamentar, o Ministério da Saúde propõe o seguinte fluxo para a decisão:

Fluxo de decisão para amamentação no contexto da COVID-19

Adaptado de OMS, 2020

Os benefícios para a saúde de mãe e filho são repetidamente comprovados pela ciência, mas amamentar nem sempre é fácil, nem sempre é possível. O suporte de profissionais de saúde e de familiares é essencial para superar as primeiras dificuldades. Da mesma forma, é fundamental o não julgamento de mulheres que por quaisquer motivos não consigam dar o peito. O mais importante é o equilíbrio da família como um todo.

Leia mais: Quer doar leite maternos e não sabe como, Quiz: mitos e verdades sobre amamentação


Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fonte: Ministérios da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria,

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil

Quando a mama dói o que pode ser?

O que é dor na mama? A mastalgia, mais conhecida como dor na mama, é causada por fortes alterações hormonais, como as que acontecem na menopausa ou menstruação. A dor na mama também pode estar relacionada com situações mais graves como mastite da amamentação, presença de cistos no seio, ou até mesmo, câncer de mama.

Como desinflamar a mama?

O médico pode indicar o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, como o Paracetamol ou o Ibuprofeno, para aliviar a dor e diminuir a inflamação na mama. Além disso, em caso de suspeita de infecção, o uso de antibióticos pode ser recomendado.

Quais os sintomas de inflamação na mama?

Os primeiros sintomas de infecção da mama incluem dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade aumentada. Você pode começar a se sentir mal, como você tem a gripe com febre alta e dores generalizadas e dores de cabeça.

Como é a dor muscular na mama?

A dor é sentida como fisgada ou queimação na área do peito. A dor pode ser subita ou insidiosa em uma ou ambas as mamas. Um ligeiro inchaço da mama associada a sensação de peso.