Como as montanhas influenciam no clima?

Sabendo que os oceanos ocupam cerca de 70% da superfície terrestre, era de se esperar que o comportamento de suas águas, bem como as suas características, pudesse realizar uma grande influência nas condições climáticas do planeta.

Os especialistas em meteorologia e climatologia são quase que unânimes em creditar ao sol a maior das influências sobre a dinâmica climática da Terra. Dos elementos terrestres, são os oceanos que mais absorvem a energia solar, o que justifica o seu peso sobre o clima da Terra.

Os mais diversos fenômenos climáticos estão diretamente associados às variações de temperatura das águas dos oceanos. Além disso, eles são importantes na distribuição do calor, através das correntes marinhas e na circulação atmosférica, que ocorre, principalmente, com a umidade gerada pela evaporação da água do mar.

A maior parte da radiação solar absorvida pelos oceanos é liberada para a atmosfera em forma de vapor d’água, que se transforma em umidade. Essa umidade, por sua vez, transforma-se em nuvens que se precipitam, dando origem às chuvas. Do mesmo modo, a condensação da umidade quente gerada pelo mar também está na origem da formação de furacões e ciclones.

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É nos oceanos que boa parte do Gás Carbônico (CO2) lançado na atmosfera é absorvida através da fotossíntese realizada pelos plânctons. Aliás, as principais espécies produtoras de oxigênio no planeta também se encontram nos oceanos: as algas marinhas.

Por ocupar 1/3 da superfície da Terra, o Oceano Pacífico é o que mais exerce influência e modificações sobre o clima no mundo. Os fenômenos cíclicos climáticos de curto prazo (El Niño e La Niña) e os de médio prazo (Oscilação Decadal do Pacífico) ligam-se diretamente ao comportamento das águas do maior oceano da Terra.

Outro exemplo da influência dos oceanos sobre o clima é a grande seca ocorrida na Amazônia no ano de 2005, uma das maiores da história da região. Ela foi causada por um aquecimento anormal das águas do Oceano Atlântico.

O clima estuda um dos quatro domínios globais: atmosfera, hidrosfera, litosfera e a biosfera. Os processos atmosféricos influenciam e são influenciados pelos outros processos naturais e por atividades humanas.

Para definir clima é necessário apresentar o tempo atmosférico, que pode ser definido como as condições de temperatura, umidade, pressão, estabilidade (sem nuvens) ou instabilidade (nublado ou com chuva) em um determinado lugar em certo dia. É como se tirássemos uma foto de uma pessoa, ela mostra a pessoa somente naquele instante.

O clima pode ser definido como a sucessão habitual de tempos atmosféricos ou a síntese do tempo atmosférico num dado lugar, durante um período de aproximadamente 30 a 35 anos. Podemos dizer que, provavelmente, no próximo verão, na maior parte do Brasil, estará mais quente e mais chuvoso (em áreas de clima tropical continental) ou menos chuvoso (como no litoral do Nordeste), pois isto ocorreu durante os últimos 30 a 35 anos no mínimo.

Quando estudamos o clima estamos preocupados em determinar as regularidades de temperatura, pressão e umidade (elementos climáticos), bem como os fenômenos irregulares, como o El Niño, por exemplo.

O clima é influenciado/determinado pelos fatores climáticos, entre os quais se destacam:

1) Latitude

Quanto maior a latitude (mais perto dos pólos - 90º norte ou sul), mais frio será. E quanto menor a latitude (mais perto do equador - 0º), mais quente será. Junto ao equador os raios solares são mais concentrados porque atingem uma área menor e nas grandes latitudes são dispersos pois atingem uma área bem maior.

Os raios solares sobre a Terra atingem a superfície de forma desigual. Por exemplo, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, o Sol atinge a superfície de forma perpendicular ou pouco inclinado, isto é, ao meio dia no hemisfério sul o Sol está exatamente sobre as nossas cabeças (no verão) ou um pouco inclinado para o norte (no inverno). Quem está muito próximo dos pólos, no verão, enxerga o Sol 24 horas por dia, mas ele está sempre inclinado e, mesmo ao meio dia, parece o Sol do início da manhã. No inverno não se vê o Sol.

2) Altitude

Quanto maior a altitude, mais frio será e quanto menor a altitude, mais quente. Isto ocorre, entre outros motivos, porque os raios solares chegam com certo comprimento de onda e ao refletirem de volta para o espaço mudam este comprimento. Além disso, nas baixas altitudes o ar é mais concentrado (maior densidade) e por isso tem maior capacidade de acumular calor, enquanto nas altas altitudes o ar é mais rarefeito e possui menor capacidade de armazenar calor. A altitude é tão importante para a determinação da temperatura que mesmo em áreas de baixa latitude podemos encontrar montanhas com neve eterna.

3) Albedo

O albedo é definido como o índice de reflexão dos raios solares. Quanto maior a reflexão, menor será o calor acumulado. Ao atingirem a superfície, os raios solares encontram diferentes materiais como o gelo ou o asfalto, o gelo é muito claro e por isso reflete a maior parte da energia solar (albedo de 50 a 70% e absorve 50 a 30%), a cidade é muito mais escura e reflete apenas de 14 a 18% (absorve 86 a 82% da energia solar). Consequentemente a cidade é muito mais quente que as superfícies brancas. Por sua vez, as florestas refletem de 3 a 10% e a água reflete de 2 a 4%.

Como as montanhas afetam o clima?

Altitudes: as altitudes interferem no clima porque, quanto mais alto, menos denso é o ar e, portanto, mais frio ele se torna. Com isso, as temperaturas tendem a abaixar. Por outro lado, quanto mais próximos estamos do nível do mar, maiores costumam ser as temperaturas.

Como se caracteriza o clima de montanhas?

No topo das montanhas, o clima costuma ser bem específico, com muita umidade e temperaturas muito baixas, além de uma pressão atmosférica reduzida, o que se explica pela relação entre altitude e clima: quanto mais elevado é o relevo, menores são as temperaturas.

Qual a influência da altitude sobre o clima?

Quanto maior a altitude, mais frio será e quanto menor a altitude, mais quente. Isto ocorre, entre outros motivos, porque os raios solares chegam com certo comprimento de onda e ao refletirem de volta para o espaço mudam este comprimento.

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