Pra quem gosta do sol e do calorão, e pode curtir praias, cachoeiras e piscinas, a noticia é boa: a onda de calor que atua em Santa Catarina ainda deve manter a temperatura alta pelo menos até a metade da próxima semana, dia 26, com máximas de 33 a 40°C em boa parte do Estado. O pior é que o calor não dá trégua nem mesmo no período noturno, com mínimas de 22 a 27°C na maior parte das regiões. Apesar do calor, a previsão é de pouca chuva. Agora, pra quem não aguenta mais e não vê a hora de amenizar um pouco a temperatura, a previsão é que isso aconteça a partir da quinta-feira, 27, com a passagem de uma frente fria no Sul do Brasil, que deve quebrar o bloqueio atmosférico que vem mantendo a massa de ar quente em SC. Nesta quinta-feira, 20, a instabilidade se estende também para o Oeste do estado, com a formação de um sistema de baixa pressão no sul do Paraguai, o que associado ao forte calor e a disponibilidade de umidade favorece a ocorrência de pancadas isoladas de chuva com trovoadas. De forma também isolada a chuva vem acompanhada por temporais com descargas elétricas, rajadas de vento e eventual queda de granizo. Na sexta-feira, 21, a massa de ar quente permanece mantendo a presença de sol e as temperaturas elevadas em todas as regiões do estado. Entre o final da tarde e o início da noite, há chance de pancadas muito isoladas de chuva com trovoadas para todas as regiões. As temperaturas continuam altas, com máximas de 36°C a 41°C no Extremo Oeste e Oeste, 34°C a 38°C no Litoral Sul e entre 30°C e 35°C nas demais regiões do estado. Sábado, 22, com sol e calor em SC. Entre o final da tarde e a noite, o calor favorece a chance de pancadas muito isoladas de chuva com trovoadas, em especial no Planalto e Litoral Sul, nas áreas de divisa com o RS. As temperaturas permanecem altas, com máximas que pontualmente podem superar os 40°C no oeste e Litoral Sul e que variam de 32°C a 38°C nas demais regiões do estado. No domingo, 23, e na segunda-feira, 24, a instabilidade volta a ganhar força, retornando a maior condição para temporais em todas as regiões de SC, sobretudo do centro ao leste do estado. O calor fica ainda mais intenso, com máximas superando os 40°C no Oeste e Litoral Sul e variando de 32°C a 38°C nas demais regiões do estado. O risco associado a onda de calor se mantém alto a muito alto em todas as regiões do estado. Em Laguna
Veja os detalhes Quinta-feira (20/01): Sexta-feira e Sábado (21 e 22/01): Domingo (23/01): Segunda-feira (24/01): Com informações da Epagri/Ciram e Defesa Civil.5 outubro 2020 Crédito, Agencia Brasil Legenda da foto, Temperaturas devem continuar altas até o fim da semana, segundo meteorologistas Depois de um fim de semana com temperaturas mais amenas e chuvas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, o calor retornou com força na maior parte do país já na segunda-feira (05/10). Mas até quando o calorão vai continuar? Meteorologistas ouvidos pela BBC News Brasil disseram que ao menos até o fim desta semana. Segundo os especialistas, a frente fria que chegou ao país no fim de semana não teve forças para derrubar as temperaturas no interior do país, mas apenas em Estados do Sul, leste de São Paulo, Rio de Janeiro e algumas regiões de Minas Gerais. O meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Maicon Veber disse que nos próximos dias a atuação de uma intensa massa de ar seco na maior parte do país vai fazer as temperaturas subirem ainda mais. "É algo típico para essa época do ano, na transição entre o inverno e a primavera. Temos o calor típico de uma estação mais quente, mas ainda com características do período mais seco", afirmou. Segundo ele, os radares meteorológicos apontam que a situação só deve mudar novamente a partir do dia 12, feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. "A previsão para daqui a sete dias é de chuvas e aumento da nebulosidade principalmente na região Centro-Oeste, no sul do Amazonas, além dos Estados do Acre e Rondônia", afirmou o meteorologista. João Basso, meteorologista do Climatempo, explica que a massa de ar seco inibe a formação de nuvens e isso aumenta o calor. "Com o sol brilhando forte ao longo do dia e sem a nebulosidade para barrar o calor, as temperaturas se elevam. Estamos entrando na La Niña, um fenômeno que deve intensificar o período de tempo seco", afirmou Basso. Segundo Basso, os dados de satétilites também apontam por dias menos quentes entre o fim do mês de outubro e início de novembro. "Podemos dizer que nesta época ocorrerá um alívio no calor, já que estamos registrando temperaturas tão altas. A população vai perceber que o clima vai ficar mais parecido com a média para o ano. Mas não podemos falar em frio", disse o meteorologista. Acima dos 40ºCMas até a chegada do alívio previsto para as temperaturas daqui uma semana, alguns Estados registrarão temperaturas acima dos 40ºC, principalmente aqueles localizados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. "Muitas regiões devem passar dos 40ºC nesta semana, como o norte do Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Pará e Sul do Amazonas", disse Maicon Veber, do Inpe. Crédito, Agencia Brasil Legenda da foto, Centro-Oeste, Sudeste e Norte devem registrar temperaturas acima da média nesta semana Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas máximas em Cuiabá ficarão acima dos 42ºC até sexta-feira, quando os termômetros podem chegar a 46ºC. Poucas regiões poderão registrar pancadas de chuva ao longo desta semana. Isso pode acontecer, segundo o Inpe, em Curitiba, no litoral e na capital paulista e no Rio de Janeiro. Segundo o meteorologista do Climatempo João Basso, as temperaturas máximas do interior do Estado de São Paulo e do Centro-Oeste devem ficar entre 5ºC e 7ºC acima da média nesta semana. "Em São José do Rio Preto, no interior paulista, a média das máximas neste mês é de 31,6ºC. Nestes cinco primeiros dias, elas já passaram dos 37ºC, então já podemos esperar por um mês de outubro com temperaturas acima da média", afirmou. Basso diz que não é possível relacionar as queimadas que ocorrem no país há semanas com o aumento da temperatura a curto prazo. "Mas se pensarmos no efeito estufa, a longo prazo, com certeza elas afetam", afirmou. Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! |