O que fazer quando o recém-nascido dorme muito

Finalmente chega o dia do tão esperado encontro. Em seus braços, a mãe acolhe o pequeno recém-nascido. A partir daí começa a grande aventura, neste mundo, para o novo ser humaninho. A primeira delas é acertar com a pega do peito e conseguir se alimentar. Esse é um dos primeiros cuidados que temos com o bebê. É bem normal que a nova mamãe se assuste ao se dar conta que o recém-nascido mama pouco e dorme muito.

Nos primeiros dias, o bebê dorme durante muito tempo. Logo, pode acabar demandando pouco. Isso é normal. No entanto, não se pode descuidar, já que o bebê precisa se alimentar para ir adiante, evitar desidratação e outros tipos de problemas. Esse foi nosso caso. Laura nasceu com 3.125kg. Após sair da maternidade, com apenas 4 dias, Laura pesava 2.950kg. Essa perda de peso é esperada e normal.

No entanto, a pequena passou a primeira semana dormindo. Em uma semana ganhou apenas 50 gr. Imaginem a mãe aqui no puerpério, hormônios a mil. Foi um período duríssimo. Muita angústia e tensão. Tinha o leite, mas a pequena não conseguia fazer a pega correta.

A pediatra pôs pilha para fazer a amamentação mista, com leite de forma, até que a pequena conseguisse a pega correta. Para evitar a confusão com o bico do peito e o bico da mamadeira, optamos pelo pai dar o leite de fórmula em um copinho. A indicação era alternar uma toma e outra do peito.

Tendo em conta a minha experiência com a amamentação, se o seu bebê recém-nascido mama pouco e dorme muito, o melhor que pode fazer é recorrer a uma consultora de amamentação. Especialmente se, como eu, tinha clara a opção pela amamentação exclusiva.

Ao chegar o nosso “anjo”, aprendemos que o contato pele a pele deve ser contínuo. Não termina ali no dia do parto, após o nascimento do bebê. Nos primeiros dias, é fundamental para o bebê o contato pele a pele. Isso o estimula. Além disso, ajuda a mamãe de primeira viagem a identificar os primeiros sinais de fome e alimenta-lo quando estiver preparado.

É preciso trabalhar a pega, a posição correta da boca no peito. É também comum que o bebê agarre o peito, mas não faça sucções pouco efetivas. Nesse caso, a mãe pode realizar uma pressão sobre o peito, no momento da mamada para facilitar a saída do leite. Outra alternativa é estimular a sucção do bebê, colocando um pouco do leite materno em sua boca.

Avalie o momento da amamentação, comprovando o peso durante as visitas à consulta com o pediatra, bem como aos sinais indiretos de ingestão (micções e deposições).

Quando o recém-nascido mama pouco e dorme muito, a mulher também deve cuidar de sua saúde. Esteja atenta ao cuidado com o peito, a fim de evitar dores, gretas e até mastite. Aprenda a extrair o seu próprio leite de forma manual. Dessa forma, você poderá manter a produção do leite e, oferecê-lo ao bebê com ajuda de um copinho, uma colher ou com o método dedo-seringa, etc.

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Sim! É normal que os recém-nascidos durmam muito nos seus meses iniciais de vida, principalmente nos primeiros dias.

Eles dormem bastante por um bom motivo: o sono é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, do Sistema Nervoso Central e da memória do bebê e, por essa razão, deve ser priorizado pelos pais.

3 benefícios do sono para os recém-nascidos

Entender qual a importância do sono para os bebês é essencial para que nós, pais e educadores, possamos priorizar esse momento na rotina dos pequenos.

Abaixo, listamos os principais benefícios dessa atividade de acordo com fontes médicas renomadas:

1. Maturação do cérebro

Quando nascemos, não temos o cérebro já bem definido. Devido a essa imaturidade, os recém-nascidos executam tarefas básicas – como dormir e comer – a partir de reflexos!

Mas essa habilidade não pode permanecer assim por muito tempo, afinal, não é segredo para ninguém que o cérebro é um dos órgãos que mais define e molda o jeito de viver dos seres humanos. Logo, é essencial desenvolvê-lo bem!

O sono impacta, principalmente, o tronco encefálico e córtex pré-frontal, responsáveis pela nossa memória e atenção (informações da Fiocruz).

2. Modulação do sistema imunológico

Segundo a Revista Médica de Minas Gerais, os lactentes jovens (crianças que ainda mamam, até 2 anos, aproximadamente) não possuem maturidade no sistema imunológico, semelhante ao sistema nervoso central.

Logo, ficam suscetíveis aos agentes infecciosos.

Durante as fases do sono, o organismo libera interleucinas, proteínas que ativam os linfócitos, também chamados glóbulos brancos.

A maturidade imunológica também é refletida na quantidade de doses de vacina que recebem nos primeiros meses, e eles precisam dormir para que o sistema imunológico tenha condições de atuar na fabricação de anticorpos.

A título de curiosidade, a maturidade imunológica é alcançada apenas com 12 anos. Idade que a criança já teve contato com inúmeros agentes e desenvolveu anticorpos.

3. Liberação de hormônios

Segundo a Fundação do Sono, 90% dos hormônios do crescimento físico (GH, Growth Hormone) é liberado durante o sono.

Crianças que dormem bem, principalmente durante a noite, crescem mais rápido e possuem melhor desenvoltura óssea.

A leptina é outro hormônio liberado durante o sono e tem a função de regular a fome, dessa forma impacta na função neuroendócrina e absorção de glicose e gorduras presentes no leite materno.

E, claro, se eles não dormirem bem os hormônios do bem-estar e bom humor ficarão prejudicados. Isso impacta no sono dos pais também, que deixarão de dormir para agradar o neném.

Se ambos não dormem bem, há aumento do cansaço e estresse.

Esse momento é complexo para os recém-papais, pois haverá algumas confusões no sono até estabelecer o relógio biológico. Porém, já adiantamos que estabilizará com o passar dos meses.

O que fazer quando o recém-nascido dorme muito

Quantas horas um bebê precisa dormir?

As horas do dia são dedicadas apenas para mamar, fazer necessidades, interagir um pouquinho com os pais e o espaço e voltar a dormir novamente. Essa é a rotina de um bebê.

Será que isso é normal? Sim, como dito anteriormente, os pequenos dormem muito e é benéfico. Agora, você sabe quantas horas o bebê precisa dormir por dia, conforme a faixa etária?

Veja na tabela abaixo:

IDADE QUANTIDADE DE HORAS/DIA
RN 16 — 20h
1 mês 16 — 18h
2 meses 15 — 16h
4 meses 9 — 12h a noite + 2 — 3h durante o dia
6 meses 11h a noite + 2 — 3h durante o dia
9 meses 11h a noite + 1 — 2h durante o dia
1 ano 10 — 11h a noite + 1 — 2h durante o dia
2 anos 11h a noite + até 2h durante o dia
3 anos 10 — 11h a noite + 2h durante o dia

Pode parecer estranho à primeira vista (20 horas dormindo?!), mas está no esperado. Inclusive, o bebê pode dormir essa quantidade de horas intercalando com mamadas e choros por cólica.

Até o segundo mês de vida, os recém-nascidos ainda não têm capacidade de manter o sono profundo, por isso, não dormem por períodos longos e acordam de tempos em tempos para se alimentarem.

O que fazer quando o recém-nascido dorme muito

O que fazer se o bebê dorme muito?

Deixe dormir. Os primeiros meses de sono são cruciais para estabelecer o bom humor, maturar o sistema nervoso e imunológico.

Porém, se ele não quer reduzir a quantidade sono (conforme a tabela anterior), faça as seguintes ações:

  • Leve para passear ao ar livre: 15 – 20 minutos ao ar livre deixam os pequenos mais espertos, além de ativar a produção de vitamina D;
  • Dê banho longos: para despertar e divertir na água. Nesse momento, você já manteve acordado por mais 30 minutos (até secar e trocar a roupa);
  • Faça massagens: as massagens ajudam o pequeno a reconhecer o próprio corpo, alivia constipação, congestão e gases;
  • Interaja com os pequenos: coloque o bebê na cama e converse por alguns minutos, isso auxilia no desenvolvimento da noção de espaço, tempo e audição.

O que fazer quando o recém-nascido dorme muito

3 cuidados para manter o bebê dormindo

Percebemos que o sono é importante para o desenvolvimento infantil, especialmente quando recém-nascido, certo? Logo, é fundamental priorizar certos cuidados na rotina da criança e garantir que ela seja adequada.

Veja as boas práticas recomendadas:

1. Peça para conversarem mais baixo

Ao sair da maternidade, as mães são recebidas com carinho e muito mimo. Nesse momento, os familiares, amigas e conhecidos querem visitar, dar um presente e conhecer a criança que veio ao mundo.

Mas é frustrante quando a visita chega para ver o bebê, ele está dormindo e o acordam.

Portanto, avise com delicadeza a importância do sono para os pequenos e peça para todos ajudar conversando baixo e mantendo o bebê confortável.

2. Abrace e nine levemente

O lado positivo é que a maioria dos bebês não sente dificuldade em pegar no sono: basta um carinho e ninar um pouquinho para que logo adormeçam. O ritmo se repete a cada 3 ou 4 horas entre um soninho e outro.

Esse é o tempo de ser alimentado, higienizado e dormir de novo.

Aqui, vale dizer que o ato de chacoalhar o bebê bruscamente é perigoso. Essa atitude desencadeia a síndrome do bebê sacudido, um compilado de lesões cerebrais que provocam sequelas no Sistema Nervoso Central.

Tome cuidado, os pequenos possuem anatomia frágil!

3. Diminua a intensidade da luz

A redução da luminosidade é uma das estratégias de higiene do sono ensinada por Sérgio Tufik, cientista do sono.

A claridade estimula o organismo a ficar em alerta e dificulta o início do sono e de atingir o estágio do sono REM, a fase do descanso.

Portanto, feche as cortinas das janelas, coloque a tenda no mini berço e, caso o bebê esteja no colo, deixe o rostinho virado para o ambiente mais escuro.

Os pequenos possuem um sono polifásico, ou seja, há diferentes janelas de sono durante o dia e ainda não sabem diferenciar a noite do dia.

Com isso em mente, tenha um local aconchegante que possa acomodá-lo em qualquer horário e uma poltrona confortável para amamentar nos intervalos.

O que fazer quando o recém-nascido dorme muito

Por outro lado, o contrário também acontece – sabia que há crianças que não dormem? Nesse caso, nós também temos um conteúdo para você, leia: o que fazer quando a criança não dorme.

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Então, mamãe, gostou do post? Continue acompanhando o blog para receber mais novidades sobre desenvolvimento infantil.