Como a população deve proceder em casos de baixa umidade

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população sobre os cuidados a tomar para a proteção da saúde diante da constante baixa da umidade do ar e o período de seca que ocorre no Estado de Mato Grosso. O secretário adjunto de Saúde, Victor Rodrigues, disse que “o aumento de queimadas ocorridos no Estado, aliados ao prolongado período de estiagem e a queda nos indicadores da umidade relativa do ar (URA), interferem na concentração de poluentes no ar e, conseqüentemente, podem levar a um aumento no número de internações hospitalares, principalmente de crianças e idosos, com problemas respiratórios e cardiovasculares”.

O secretário ressaltou ainda os principais sintomas, que devem levar os usuários do SUS a procurar uma Unidade de Saúde mais próxima: “Ressecamento das mucosas do nariz e da garganta, sangramento nasal, dor de ouvido, ressecamento da pele e irritação dos olhos. Esses sintomas não precisam se apresentar todos ao mesmo tempo, mas a ocorrência de dois ou mais deles já podem levar o usuário a procurar uma unidade de Saúde”, afirmou Victor Rodrigues, destacando que várias recomendações podem ser seguidas para evitar que se chegue a esse ponto.

RECOMENDAÇÕES

Evitar exercícios físicos e exposição ao ar livre entre 10 e 16hs, permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas, evitar aglomerações em ambientes fechados e, se tiver de sair, usar chapéus ou boné, guarda-sol e protetor solar sempre que sair ao sol. Os moradores devem umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água. Os jardins devem ser mantidos sempre úmidos.

Quanto à hidratação pessoal recomenda-se que sejam ingeridos um mínimo de três litros de água, diariamente. “Quem se sentir incomodado por beber muita água de uma vez pode dividir esses três litros em 12 copos americanos (250 ml), ao longo do dia. Deve-se evitar qualquer tipo de bebida alcoólica, pois o álcool resseca o corpo, prejudicando a hidratação”, lembrou Victor Rodrigues.

Além da água podem ser ingeridos, também, água de coco, sucos de frutas naturais e alimentos com alto teor de líquidos e baixa densidade calórica como a melancia, melão, laranja, entre outros. Refrigerantes devem ser evitados.

As refeições também devem ser feitas incluindo certos cuidados. “A alimentação diária deve ser fracionada em pelo menos quatro refeições sempre composta de frutas, verduras e legumes, carne magra, arroz e feijão em pequenas quantidades, com diminuição de gorduras de origem animal, frituras e alta concentração de açúcares”, recomendou o secretário ajunto.

PREVENÇÃO

Deve-se ter cuidado principalmente com as crianças e aos idosos que são mais propensos a sofrer com o desconforto causado pela baixa umidade do ar, apresentando problemas de saúde por ter uma imunidade mais baixa em relação às outras pessoas. Quando a umidade relativa do ar estiver abaixo de 15% também se recomenda não praticar nenhum tipo de atividade física.

Outras recomendações incluem não se fazer fogueiras nas proximidades de matas e florestas ou em áreas urbanas. Ao trafegar por regiões sujeitas a incêndios os condutores de veículos e transeuntes devem redobrar a atenção em virtude da visibilidade reduzida pela fumaça e, também, evitar jogar pontas de cigarros para fora dos veículos.

A Secretaria de Estado de Saúde informa à população que, através da Superintendência de Vigilância em Saúde, está implantando o Programa de Vigilância da Qualidade do Ar, que tem como objetivo fornecer elementos para orientar as políticas locais de proteção da saúde da população frente aos riscos decorrentes da poluição atmosférica por meio da quantificação de seu impacto sanitário.

O Programa vai, também contribuir para a otimização da Vigilância da Qualidade do Ar a partir da construção de indicadores sanitários de poluição atmosférica, vigiar a tendência dos indicadores sanitários e avaliar as medidas preventivas postas em prática.

Assessoria/SES-MT

Publicada em 31/07/2015 às 15:35

A Defesa Civil de Jundiaí lembra os cuidados que a população deve ter em caso de queda extrema da umidade relativa do ar. Embora os números não sejam alarmantes, assessor municipal Fernando Salvia Mazzei destaca que orientações são importantes.

A umidade relativa do ar em Jundiaí nesta quinta-feira (30) chegou a 29%, o que justificaria estado de atenção. Em casos como este recomenda-se evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas vegetadas; e consumir muita água.

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Como a população deve proceder em casos de baixa umidade

Umidade relativa do ar em baixa favorece incêndios e traz riscos à saúde

A tabela psicrométrica utilizada para a indicação de níveis de umidade relativa do ar mostra que de 20 a 30% é considerado estado de atenção; de 12 a 20% estado de alerta; e abaixo de 12% estado de emergência.

Segundo Mazzei, o período de estiagem atinge o momento de maior preocupação entre os meses de julho, agosto e se prolonga até a chegada da Primavera, em setembro, principalmente no período da tarde. “Passamos junho e julho de maneira satisfatória, sem índices alarmantes graças a uma quantidade razoável de chuva”, comenta.

Mazzei lembra que a situação atual é bem melhor em relação ao período de estiagem do ano passado. “Mas mesmo assim, toda a precaução é importante. Sempre estamos prontos para intervir em situações mais graves.”

Os principais problemas decorrentes da baixa umidade do ar são complicações alérgicas e respiratórias por conta do ressecamento de mucosas; sangramento do nariz; ressecamento da pele; irritação dos olhos; além da presença de eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos; e aumento do potencial de incêndios em pastagens em florestas.

Incêndios
O clima seco e a baixa umidade relativa do ar favorecem incêndios em áreas ambientais, áreas de pastagem, florestas e campos abertos geral. E esta é uma das preocupações da Defesa Civil de Jundiaí.

“Fazendo um balanço, podemos dizer que o mês de julho foi tranquilo. Foram registrados oito casos de incêndio. O mais intenso no bairro do Poste”, explica Mazzei. O assessor lembrou que a Defesa Civil atua de forma integrada com a Guarda Municipal, responsável por atender ocorrências na Serra do Japi, e Corpo de Bombeiros. Nas proximidades da Serra, a GM atendeu cinco casos de foco.

“Essa integração entre Defesa Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros dentro da proposta desenvolvida com a implantação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) faz com que tenhamos maneiras de agir rapidamente em casos de denúncias de incêndio. Contamos com equipamento de ponta, as câmeras de segurança da GM e apoio dos bombeiros.”

Ivan Lopes
Foto: Fotógrafos PMJ


Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2015/07/31/defesa-civil-pede-cuidados-com-a-baixa-umidade-do-ar/

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Maria Helena Varella Bruna é redatora e revisora, trabalha desde o início do Site Drauzio Varella, ainda nos anos 1990. Escreve sobre doenças e sintomas, além de atualizar os conteúdos do Portal conforme as constantes novidades do universo de ciência e saúde.

Como a população deve proceder em casos de baixa umidade

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A baixa umidade do ar provoca desconforto quase imediato, com ressecamento das mucosas e risco de infecções. veja dicas para amenizar esses problemas.

Quando fazem a previsão do tempo, os meteorologistas chamam sempre a atenção para a umidade do ar relativa, ou seja, sobre a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura (ponto de saturação). Nos períodos de longa estiagem característicos do final do inverno, a umidade do ar cai muito e fica mais alta nos dias quentes de verão, por causa da evaporação que ocorre depois das pancadas de chuva.

Os meteorologistas se preocupam com a umidade do ar relativa porque ela representa uma variável meteorológica que pode afetar o organismo de todos os seres vivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de vapor d’água, o que interfere no nosso mecanismo de controle da temperatura corporal exercido pela transpiração. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dissipar o calor e a resfriar o corpo.

No extremo oposto, geralmente o que temos em várias partes do Brasil em determinados períodos, tempo seco demais e baixa umidade do ar causam danos maiores. Além de dificultarem a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele.

Quanto mais quente o ar nos períodos nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar.

O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.

Não está em nossas mãos controlar as variações climáticas que afetam o organismo. No entanto, cabe a nós tomar algumas precauções que podem preservar nossa saúde e melhorar a qualidade de vida especialmente nos períodos em que a umidade do ar está baixa.

Cuidados pessoais

  • Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz;
  • Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes;
  • Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;
  • Evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16 h;
  • Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar;
  • Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol;
  • Aproveite o vapor produzido pela água quente durante o banho para lubrificar as narinas

Cuidados com o ambiente

  • Ponha toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos aposentos, principalmente nos quartos de dormir;
  • Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções oportunistas das vias aéreas;
  • Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes;
  • Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Se não for possível utilizar aspiradores, utilize panos úmidos;
  • Ligue os ventiladores de teto para cima. Ligados para baixo, levantam a poeira que se mistura no ar que vc vai respirar;
  • Deixe o carro em casa, sempre que possível; aproveite para dar uma caminhada quando for percorrer distâncias menores;
  • Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção.