Tomei a vacina da gripe é fiquei gripada posso tomar remédio

O que deu errado com a vacina de gripe neste ano? Tomamos a vacina em abril e todos em nossa casa tivemos um gripão, com febre, dor no corpo e de cabeça. Faz tantos anos que tomamos a vacina e não adoecemos, mas neste ano não valeu de nada. E não fomos só nós. Grande parte das pessoas que conheço também se vacinou e de nada adiantou. – Rosane Flores

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A gripe é uma doença infecciosa que pode ter início repentino, com febre, dor no corpo, mal-estar, tosse e secreção nasal. Como a evolução da gripe pode trazer complicações importantes, até risco de morte para pessoas vulneráveis, como idosos, a vacina é indicada. No Brasil, o Ministério da Saúde informa 341 mortes em decorrência de gripe em todo o país até agosto.

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A gripe é causada por vários tipos de vírus influenza. A vacina distribuída para grupos específicos da população no Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente. Ela protege contra três tipos de vírus: o influenza A (H1N1), que ficou conhecido como o causador da gripe suína, o influenza A (H3N2) e o influenza B. Nas clínicas particulares, é possível encontrar a vacina quadrivalente, que incluiu mais uma variante do vírus influenza B.

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Os vírus influenza sofrem modificações genéticas frequentemente. É por isso que não ficamos imunes depois de pegar gripe uma vez. “Os vírus da gripe sofrem pequenas alterações, enganando o nosso sistema imunológico”, afirma o infectologista Renato Kfouri. É por essa mesma razão que a vacina da gripe precisa ser atualizada pelos fabricantes anualmente, para incluir as variantes do vírus que parecem mais comuns naquele ano. A eficácia da vacina também costuma variar ano a ano – dependendo de quão precisa for a previsão de quais subtipos de vírus circularão naquela temporada e de quão rápido acontecem e se espalham novas variantes do vírus, ainda não contempladas pela vacina.

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Neste ano, por exemplo, as vacinas distribuídas pelo SUS incluíram o subtipo Michigan/45/2015 do vírus influenza A (H1N1), o subtipo Hong Kong/4801/2014 do vírus influenza A (H3N2) e o subtipo Brisbane/60/2008 do vírus influenza B. A vacina quadrivalente ainda tinha o subtipo Phuket/3073/2013 do vírus influenza B. Como a gripe está longe de ser causada apenas por esses quatro vírus – há muitos outros –, ainda sim é possível ficar doente, apesar de ter se vacinado. “Possivelmente, foi isso que aconteceu com a Rosane e seus familiares”, afirma a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. Além disso, a imunidade contra os vírus conferida pela vacina cai ao longo dos meses. “A partir de seis meses de vacinado, a proteção já cai bastante”, diz Isabella.

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Por esses motivos, a efetividade da vacina da gripe – sua capacidade de prevenir contra a doença – não é tão alta quanto a de outras vacinas. Um estudo feito nos Estados Unidos, para a vacina distribuída na temporada de 2015-2016, mostrou que a efetividade na população americana em geral foi de 48%. 

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Geralmente, as vacinas para outras doenças, como sarampo e rubéola, têm eficácia superior a 90%. “De todas as vacinas que a gente tem no calendário, a da gripe talvez seja a de menor efetividade”, afirma o médico Rodrigo Lima, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Então, vale a pena se vacinar contra a gripe?

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Para efeitos de política pública, ainda não há certeza de que a vacinação em massa, para todas as faixas etárias, traga benefícios que compensem os custos. É por isso que, no Brasil, apenas grupos populacionais que correm mais riscos de ter complicações causadas pela gripe – e pessoas que têm mais contatos com esses grupos – podem receber a vacina gratuitamente. São eles: idosos (a partir de 60 anos), crianças entre 6 meses e 4 anos, gestantes e mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas, professores, funcionários e pessoas internadas no sistema prisional.

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Um levantamento de vários estudos, feito por pesquisadores canadenses e publicado em abril, confirmou o custo-benefício da vacinação contra gripe nesses grupos populacionais, especialmente entre as mulheres grávidas, as que acabaram de dar à luz e as crianças. Há pesquisas que sugerem que a efetividade da vacina pode ser maior entre os mais jovens. O estudo americano, por exemplo, que avaliou a vacina na temporada 2015-2016, encontrou uma efetividade de 60% nas crianças e nos jovens entre 2 e 17 anos.

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Os idosos fazem parte do grupo que merece atenção. Apesar de os estudos sugerirem que a vacina seja menos eficiente entre eles do que no restante da população, os idosos são considerados um público importante a ser vacinado. Cerca de 90% de mortes causadas pelas epidemias de gripe sazonais ocorrem entre pessoas com mais de 65 anos. Um estudo recente, publicado no mês passado, mostrou que, mesmo que a vacina seja capaz de imunizar menos os idosos, seu efeito é importante. Ela conseguiria reduzir a gravidade dos casos. Médicos de 27 hospitais em 11 países da Europa (Croácia, Finlândia, França, Hungria, Romênia, Itália, Lituânia, Holanda, Polônia, Portugual e Espanha) analisaram as chances de hospitalização em idosos por causa de gripe. E concluíram que a imunização evitou metade das internações previstas entre os idosos que tinham tomado vacina na temporada 2015-2016. Por isso, recomendam a intensificação da vacinação nesse grupo.

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Quando se consideram os benefícios individuais – para uma única pessoa, não para a população –, recomendações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, sugerem que a vacinação pode ser uma boa medida. As entidades afirmam que, em adultos saudáveis, a vacina ajuda a reduzir a ocorrência de gripe, mesmo quando as variantes do vírus contidas na vacina não casam exatamente com as circulantes na temporada. Isso acontece porque os anticorpos produzidos em resposta a um subtipo do vírus da gripe, às vezes, podem proteger contra outro subtipo parecido. Vale lembrar que um adulto saudável imunizado ajuda a evitar que pessoas mais suscetíveis a seu redor, como idosos e crianças, sejam contaminados por ele.

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Para quem ainda tem dúvidas se a vacina pode causar gripe, essa hipótese já foi descartada. As vacinas injetáveis são feitas com vírus inativados ou com pedaços de vírus e, portanto, não têm capacidade de gerar a doença. Alguns estudos no passado chegaram a sugerir que tomar a vacina repetidas vezes pudesse enfraquecer a resposta imune do corpo, mas um novo levantamento, de 21 de agosto, não encontrou nenhuma evidência desse efeito. Pesquisadores canadenses analisaram 20 estudos que tratavam do tema e concluíram que vacinações anteriores não diminuíram a efetividade da última vacinação.

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Consulte seu médico para que ele possa orientá-lo sobre a vacinação e avaliar se você se enquadra em alguma contraindicação. Pessoas que já tiveram respostas alérgicas em doses anteriores ou que têm alergia grave a ovo e seus derivados não devem tomá-la. Além da vacina, as boas e velhas medidas de higiene também são importantes para evitar infectar-se com os vírus e disseminá-los. Lave as mãos com frequência e cubra o nariz e a boca para tossir e espirrar.

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Para saber mais, alguns dos estudos citados:
* Influenza vaccine effectiveness in the United States during the 2015–2016 Season – NEJM2015/16 seasonal vaccine effectiveness against hospitalisation with influenza A(H1N1)pdm09 and B among elderly people in Europe: results from the I-MOVE+ project - Eurosurveillance* Systematic review of the cost-effectiveness of influenza immunization programs - Vaccine

* The impact of repeated vaccination on influenza vaccine effectiveness: a systematic review and meta-analysis - BMC Medicine

Mesmo com o isolamento imposto pela circulação do novo coronavírus (oficialmente chamado de SARS-CoV-2) no Brasil, a recomendação médica é que as pessoas tentem manter o calendário de vacinação em dia. Uma das vacinas a ser tomada agora é a da gripe, que previne a contaminação pelo vírus influenza, incluindo os subtipos H1N1 e H3N2.

Velho conhecido do sistema de saúde, o vírus influenza costuma circular no Brasil com mais intensidade a partir de março.

Mesmo no cenário de quarentena em que vivemos, a imunização contra esse vírus é importante para impedir a contaminação com outro vírus potencialmente perigoso. "Isso vai evitar que duas epidemias aconteçam juntas e ainda facilitar o diagnóstico de quem desenvolver a covid-19, que possui sintomas semelhantes", afirma Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'Or. Além disso, contribuímos para não colapsar ainda mais o sistema de saúde.

Segundo ela, existe também a possibilidade de que as duas infecções aconteçam juntas, já que o combate a um dos vírus direciona as nossas forças para essa batalha, enfraquecendo a resposta imunológica a outros patógenos caso eles entrem no corpo ao mesmo tempo.

Tire suas dúvidas sobre a vacina da gripe

Onde tomar a vacina da gripe?

A vacina da gripe pode ser tomada em postos de saúde de todo o Brasil, além de pontos de vacinação definidos pelo município. Consulte o site da sua cidade para saber mais.

Quem pode tomar a vacina da gripe?

Para 2021, o Ministério da Saúde atualizou alguns grupos prioritários para a vacinação, em especial os idosos e trabalhadores da saúde. Confira o público-alvo da campanha deste ano:

  • Crianças entre 6 meses e menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes e puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Professores das escolas públicas e privadas;
  • Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Forças Armadas;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens entre 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.

O calendário da campanha foi dividido em três etapas:

  • 1ª etapa - de 12/04 a 10/05: crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde;
  • 2ª etapa - de 11/05 a 08/06: idosos e professores;
  • 3ª etapa - de 09/06 a 09/07: demais grupos.

Quem tem doenças crônicas pode tomar a vacina da gripe?

Sim. Pessoas que tenham doenças como diabetes, hipertensão e asma, além de cardiopatas e até quem está em processo de quimioterapia, estão liberadas e devem tomar a vacina para evitar complicações causadas pela infecção por influenza.

Grávidas podem tomar a vacina da gripe?

Não só podem como devem. Gestantes estão dentro do chamado grupo de risco por serem mais vulneráveis a desenvolver complicações, como pneumonia, caso sejam infectadas pelo vírus influenza. Por isso, a vacinação é especialmente recomendada durante a gravidez.

Quem está tomando antibióticos pode tomar vacina da gripe?

Sim. Não há qualquer contraindicação e o medicamento também não interfere na eficácia da vacina.

Por que idosos devem tomar a vacina da gripe?

Porque eles estão dentro de um dos grupos de risco e são bastante vulneráveis à doença. De acordo com Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), idosos acima de 60 anos apresentam um sistema imunológico envelhecido, que já não conseguem ter a mesma capacidade de resposta diante de uma infecção. "São um dos grupos que mais apresenta morte por complicação após contaminação por H1N1", afirma.

Estou gripado. Posso tomar vacina da gripe?

Em tempos de novo coronavírus, não. "Em situações normais, se o indivíduo não estiver com febre alta, mesmo resfriado ou gripado poderia, sim, tomar a vacina", explica Isabella Ballalai. "No entanto, diante da situação de pandemia que vivemos, é melhor aguardar 14 dias ou até que os sintomas desapareçam para se imunizar."

Pessoas com alergias podem tomar a vacina da gripe?

Sim. De acordo com Isabella Ballalai, estudos recentes comprovaram que a vacina da gripe é segura mesmo para quem tem alergia severa ao ovo —a vacina é cultivada em embriões de galinha e pode apresentar resquícios de proteína. "A quantidade é muito baixa para causar qualquer reação", afirma a especialista.

O mesmo vale para alérgicos à neomicina, um tipo de antibiótico que pode estar presente em vacinas, dependendo do fabricante. No entanto, recomenda-se que pessoas que têm reação alérgica severa ao timerosal evitem a vacina. Na dúvida, sempre consulte o seu médico de confiança para saber como proceder.

Do que é feita a vacina da gripe?

Além das cepas do vírus influenza atenuado, a vacina é composta por uma solução específica para injeções. Dependendo do fabricante, ela também pode conter uma dose baixa de antibióticos (neomicina), especialmente nos frascos que são utilizados para mais de uma aplicação para impedir a proliferação de bactérias.

Como funciona a vacina da gripe?

A vacina da gripe segue a mesma lógica de outras vacinas: ela contém algumas proteínas do vírus inativado (no caso, o influenza e alguns subtipos) que, ao entrarem em contato com as células do nosso corpo, provocam uma resposta imunológica, criando anticorpos para esse patógeno. Se o vírus tentar infectar o organismo, essa defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico, eliminando a ameaça antes que ela provoque a doença.

A vacina da gripe é inativada ou atenuada?

O vírus presente na vacina da gripe é inativado, ou seja, ele apresenta proteínas suficientes para gerar uma reação imunológica do corpo (produção de anticorpos), mas não é capaz de infectar o indivíduo.

A vacina da gripe é de H1N1?

A vacina da gripe contém o vírus influenza inativado. O H1N1 é um subtipo do influenza e considerado bastante perigoso —ele é conhecido por provocar complicações como pneumonia, especialmente em grupos de risco como idosos, gestantes e crianças pequenas.

Além dele, a vacina da gripe deste ano contém cepas de outros subtipos do influenza que estão circulando atualmente no hemisfério sul, como o H3N2 e mais um subtipo de influenza B. Na rede privada, a vacina comercializada é a tetravalente e inclui uma cepa a mais do vírus influenza B.

A vacina da gripe protege contra o coronavírus?

Não. A vacina da gripe protege apenas contra o vírus influenza (e alguns subtipos mais comuns). "Não há nenhuma evidência científica até agora que indique que o corpo tem uma resposta imunológica ao novo coronavírus por conta da vacina da gripe", enfatiza Isabella Ballalai.

Vacina da gripe protege contra quais vírus?

A vacina da gripe protege apenas contra o vírus influenza e seus subtipos, como a H1N1 e a H3N2. Isso é determinado após uma vigilância sanitária, que detecta quais as principais cepas estão circulando naquela temporada nos hemisférios norte e sul.

Quantas doses são necessárias?

A dose da vacina da gripe é única, mas deve ser repetida anualmente. "Isso porque a taxa de mutação do influenza é alta e, a cada ano, o mesmo vírus se apresenta de forma diferente", explica Ana Karolina Barreto Marinho.

A vacina contra a gripe tem efeito imediato?

Não. O processo de imunização se completa entre 10 e 15 dias após a aplicação da vacina e tem duração de cerca de um ano.

Quais são os efeitos colaterais da vacina da gripe?

Não há efeitos colaterais conhecidos. "A vacina é bastante segura. Ela não provoca gripe na pessoa, pois o vírus usado é inativado", afirma Elisa Miranda Aires, infectologista do Hospital Emílio Ribas e da DaVita Serviços Médicos. O que podem ocorrer são reações, mas bastante simples, como dor local, inchaço e vermelhidão.

A vacina da gripe pode dar reação?

Sim. De acordo com Isabella Ballalai, o mais comum é que o local da aplicação fique dolorido. Inchaço e vermelhidão também são comuns. Há ainda a possibilidade de febre baixa, especialmente em crianças pequenas. "Mas tudo isso deve desaparecer em até 48 horas", diz a especialista.

Sintomas gripais como febre alta, nariz entupido e dor no corpo não são sintomas de reação à vacina. "Vale reforçar sempre que a vacina não provoca a doença", afirma.

Quais são os sintomas de reação da vacina da gripe?

O sintoma mais comum é dor e vermelhidão no local da aplicação. Inchaço local também pode acontecer, bem como febre baixa, especialmente em crianças pequenas. Sintomas gripais como nariz entupido, febre alta e dor no corpo não são característicos da reação da vacina —que, vale sempre lembrar, não provoca a doença.

Por quanto tempo a pessoa que tomar a vacina estará imune?

A vacina da gripe imuniza a pessoa por, em média, um ano. Isso porque o vírus influenza tem uma alta taxa de mutação, mudando todos os anos. Portanto, a vacina precisa ser reaplicada para garantir a proteção.

A vacina da gripe é subcutânea?

A aplicação de qualquer vacina é feita de forma subcutânea ou intramuscular. Isso vai depender da orientação de cada fabricante. Os médicos, no entanto, reforçam que isso não tem qualquer influência na eficácia da vacina.

Vacina da gripe tem corticoide?

Não. Não há qualquer necessidade de se inserir corticoides na vacina da gripe. O que pode existir, dependendo do fabricante, é uma dose pequena de antibiótico para evitar contaminação por bactérias em frascos utilizados para mais de uma aplicação.

Vacina da gripe tem lactose?

A solução para injeção utilizada como veículo da vacina pode, dependendo do fabricante, conter uma pequena quantidade de açúcares, incluindo lactose. No entanto, isso não representa perigo algum: a intolerância à lactose é diferente da alergia à proteína do leite, chamada de lactoalbumina. "Além disso, a intolerância é provocada por um processo gastrointestinal, ou seja, pela ingestão de alimentos com lactose", afirma Isabella Ballalai. "O contato com o sangue não causa problemas", afirma a especialista.

A vacina da gripe é aplicada no braço?

Em adultos, geralmente sim. O profissional leva em conta o diâmetro do braço ou a massa muscular que o membro possui. Em crianças pequenas, esses indicadores costumam ser menores no braço; então, a aplicação é feita na perna.

A vacina da gripe é dolorida?

Infelizmente, a resposta é sim. Dependendo do fabricante, a orientação é que a aplicação seja feita de forma subcutânea ou intramuscular; neste último caso, ela tende a doer mais. A dor, no entanto, costuma ir embora em até 48 horas.

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