Leitura: João 1:19-36
Vídeo: //www.youtube.com/watch?v=Igrx-o2KFoY
É só João, o batista, começar a dizer às pessoas para se arrependerem que o Messias tinha chegado, e uma comissão formada por sacerdotes e levitas sai de Jerusalém para saber quem é João. Quando existe um clero, este fica incomodado se descobre que Deus está agindo sem a sua autorização. João diz não ser o Messias, nem Elias ressuscitado ou reencarnado, e nem o profeta previsto por Moisés.
João não queria atrair as atenções para si. Naquele tempo o escravo tinham a incumbência de desamarrar as sandálias de seu senhor quando este chegava, e João diz não ser digno nem mesmo de desamarrar as sandálias de Jesus. Ele se considera menos que um escravo. É com Jesus que as pessoas devem se ocupar.
João é a voz que clama no deserto. Sua missão é exortar o povo a se preparar para receber o Messias. Os que se arrependem são batizados por ele como uma prova exterior de um arrependimento interior. Aqui não se trata do batismo cristão.
Hoje cada um que crê em Jesus também é uma voz. A voz é o meio que transporta a Palavra. Ao contrário de João, que pregava o arrependimento e anunciava que o Messias viria, o cristão prega a graça de Deus e anuncia que o Salvador já veio. João mandava as pessoas se arrependerem e se limparem para receber o Messias. Hoje o evangelho convida você a crer em Jesus e se deixar limpar por ele. João pregava uma condição. O evangelho da graça prega uma solução. Antes a mensagem era "Se você já estiver preparado, venha a Jesus" e agora é "Se você for pecador, venha a Jesus".
No dia seguinte João anuncia: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Para surpresa dos judeus, que aguardavam um Messias e Rei poderoso e conquistador, João acabava de revelar que Jesus devia morrer como um sacrifício. Os cordeiros sacrificados em Israel não eram uma solução para o pecado, apenas prefiguravam o verdadeiro Cordeiro. Entenda que "pecado" é a raiz, o princípio ativo, e "pecados" são os frutos, as consequências.
Ao morrer na cruz Jesus levou sobre si os pecados - no plural - daqueles que creram nele em todas as épocas, antes e depois de sua vinda. Os de antes creram que Deus providenciaria um cordeiro; os de hoje, que Deus já providenciou. Na cruz Jesus também tirou o pecado - no singular - do mundo, ou seja, restaurou os fundamentos da própria criação. Sua morte foi, primeiro, para resolver a questão do pecado no que diz respeito a Deus e, segundo, para resolver o problema do homem. Mesmo que ninguém fosse salvo, ainda assim a obra de Cristo teria tirado o pecado do mundo. Ela é a base eterna para os novos céus e a nova terra ainda futuros. Jesus já tirou o pecado do mundo e limpou os pecados dos pecadores que creem nele como Salvador, e apenas destes. Será você um deles?
Em toda missa, a gente reza “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”. E, provavelmente, você sabe que a oração se refere a Jesus. Mas, você sabe por que chamamos Jesus de Cordeiro?
Neste mês, o capítulo do livro do Êxodo estudado pela Jornada Bíblica do Santuário vai falar desse tema. E viemos, então, te explicar todo o significado.
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Acontece que,
enquanto Moisés ainda tentava convencer o Faraó a libertar o povo de Israel, Deus prometeu enviar a última das 10 pragas do Egito: o anjo exterminador, que levaria a morte aos primogênitos.
Para que o povo de Deus não fosse atingido pelo anjo da morte, foi dada a seguinte recomendação:
“No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família (...). E o guardareis até o dia quatorze deste mês; então, ao cair da tarde, toda a comunidade de Israel o imolará. Tomarão de seu sangue e o passarão sobre os dois marcos e sobre a travessa da porta das casas onde o comerem. (...) Nessa noite eu passarei pela terra do Egito e matarei todos os primogênitos da terra
do Egito, tanto das pessoas como dos animais, e executarei minha sentença contra todos os deuses do Egito: eu, Javé. O sangue vos servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Eu verei o sangue e passarei adiante, e não haverá para vós o flagelo mortal quando eu ferir a terra do Egito. Esse dia será para vós um memorial e o celebrareis como uma festa em honra de Javé, de geração em geração, como instituição perpétua”
(Ex 12, 3-14)
E assim aconteceu: quem obedeceu foi livrado da morte, e, logo em seguida, o Faraó libertou o povo. Esse dia ficou conhecido como Páscoa e, desde então, é celebrado como o grande sinal da libertação do povo de Deus.
Por que o Cordeiro?
O cordeiro era o animal que o povo sacrificava como oferta a Deus, para que seus pecados fossem perdoados. Da mesma maneira, naquela noite, quando imolaram o cordeiro, foi uma simbologia de que eles reconheciam seus pecados, se arrependiam e reconheciam a grandeza e o senhorio de Deus.
Como Jesus se torna o Cordeiro?
Quando Deus, de tanto amor pela humanidade (cf. Jo 3, 16), envia Jesus ao mundo, para morrer e nos salvar de nossos pecados, o processo é semelhante ao que aconteceu lá no Antigo Testamento:
ANTIGO TESTAMENTO | NOVO TESTAMENTO |
- Os cordeiros foram mortos como sacrifício a Deus; | - Jesus também morreu como um sacrifício; |
- O sangue dos cordeiros foi o que Deus escolheu como sinal contra a morte; | - O sangue derramado de Jesus se tornou o sinal de sua Paixão; |
- A morte dos cordeiros libertou o povo da praga lançada por conta do pecado do Faraó e também libertou os israelitas de uma vez por todas da escravidão do Egito. | - A morte de Jesus libertou toda a humanidade do pecado e livrou todo o mundo de uma vez por todas da morte eterna. |
Por que é Jesus é o Cordeiro de Deus?
Porque, se no Antigo Testamento o povo pegava um cordeiro de sua pertença e fazia o sacrifício em favor de si mesmo, no Novo Testamento é o próprio Deus que faz o sacrifício do Seu “Cordeiro”, Seu único Filho, em favor de toda a humanidade. Por isso, até hoje rezamos a Jesus utilizando o termo “Cordeiro de Deus”.
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