Qual governo fez a Linha Amarela?

Uma das maiores obras públicas da história da cidade do Rio de Janeiro, a Linha Amarela foi construída no primeiro Governo Cesar Maia (1993 – 1996), 30 anos depois de ser idealizada.

A Linha Amarela faz parte do projeto das linhas policrômicas, elaborado pela equipe do urbanista grego Constantínos Apóstolos Doxiádis, a pedido do governador do extinto Estado da Guanabara, Carlos Lacerda.

Apesar de ter sido idealizada na década de 60, a Linha Amarela só começou a sair do papel em dezembro de 1994, durante a primeira gestão de Cesar Maia à frente da Prefeitura, após muita resistência de proprietários e inquilinos de imóveis que tiveram que ser desapropriados e demolidos.

A Linha Amarela tem 25 Km de pista asfaltada, 4 túneis e 10 viadutos.

Veja um vídeo de 1995 – abaixo – que mostra detalhes de sua construção.

Após sete anos de atraso e 17 anos de obras, o Governo do Estado de São Paulo entregou, nesta sexta-feira, 17, a estação Vila Sônia do metrô. A entrega vai possibilitar o funcionamento de um novo trecho de 1,5 km da Linha 4-Amarela.

A estação foi construída em um complexo com terminal de ônibus e vai atender a 86 mil pessoas por dia. As obras entregues fazem parte de um pacote de obras do governo, que aportou R$ 2,1 bilhões na construção de um total de cinco estações e túneis da fase 2 da Linha 4-Amarela.

“A capital de São Paulo tem a maior extensão de Metrô de toda América Latina. E nós vamos continuar imprimindo esse bom ritmo para entregar mais estações e mais quilometragem de metrô e das linhas da CPTM aqui na cidade”, destacou o governador João Doria.

A população poderá utilizar a nova estação a partir deste sábado, 18, entre 10h e 13h. O mesmo horário será mantido na próxima semana, sem cobrança de tarifa. Esse formato é chamado de Operação Assistida, executada com objetivo de aperfeiçoar o funcionamento de equipamentos e sistemas da estação e do novo trecho da linha. A operação será ampliada gradativamente, para funcionar diariamente das 4h40 à 0h00, dentro do padrão do restante da rede do Metrô. Já o terminal de ônibus deverá atender aos passageiros a partir do funcionamento integral da estação.

Linha 4-Amarela

Projetada para ser implantada em fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,5 bilhão de pessoas. A linha, que é construída pelo metrô de São Paulo e administrada e operada pela concessionária ViaQuatro, permite a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações. Por ela, já chegaram a passar 750 mil pessoas por dia útil (período pré-pandemia).

A segunda fase de implantação da linha compreendeu a construção das estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e a recém-aberta Vila Sônia; além do terminal de ônibus Vila Sônia. Também fez parte do projeto a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações.

Com informações do Governo do Estado de São Paulo.

Depois de 17 anos de obras, o governo estadual conclui a entrega da Linha 4-Amarela, com a inauguração da Estação Vila Sônia nesta sexta-feira, 17. O trecho acrescenta 1,5 km à linha, que vai da Luz, no centro da capital, à nova estação, na zona oeste. O projeto, que chegou a ser prometido pela gestão Geraldo Alckmin para 2014, é concluído após percalços, como o acidente no canteiro de obras que abriu uma cratera em Pinheiros, em 2007, e o rompimento do contrato com o consórcio que iniciou as obras, em 2015. O estado planeja estender a linha até Taboão da Serra, na região metropolitana.

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A linha — a primeira do Metrô a ser operada pela iniciativa privada — tem 11 paradas e 12,8 km de extensão. Para especialistas, esse traçado foi importante para conectar regiões muito verticalizadas, com crescente demanda de mobilidade, e também para implementar o modelo de parceria com empresas.

O projeto inicial foi dividido em duas fases: a primeira com as estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. Em janeiro de 2007, houve um deslizamento em um canteiro da Estação Pinheiros, quando houve sete mortes e 79 famílias desalojadas. A segunda etapa, iniciada em 2012, envolve as estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Mas, em 2015, a obra foi paralisada pelo consórcio responsável e retomada só no ano seguinte, após rescisão contratual e nova licitação.

"Quando assumimos a gestão, todos os contratos estavam praticamente paralisados. Conseguimos acelerar os contratos e concluir todas as obras que precisavam ser feitas dentro desta linha", afirmou ao Estadão o secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, da gestão João Doria (PSDB). A fase 2 teve orçamento de 2,1 bilhões de reais para erguer cinco estações, o que inclui ampliação de Butantã a Vila Sônia e complementação do pátio de manutenção, além da compra de sistemas elétricos e auxiliares.

Boa notícia!
Muito orgulho em entregar hoje para a população a Estação Vila Sônia, na Linha 4-Amarela do Metrô. Mais de 90 mil pessoas serão atendidas diariamente. Em nossa gestão, prometemos e estamos cumprindo a retomada de todas as obras de mobilidade que estavam paradas. pic.twitter.com/NiSOcPrBrD

— João Doria (@jdoriajr) December 17, 2021

Testes

Inicialmente, a estação ficará aberta de 10h às 13h em dias úteis, sábados e domingos, com cobrança de tarifa. A fase de testes vai até março, com ampliação gradual do horário. Com o funcionamento integral, a expectativa é que a estação atenda até 86.000 pessoas por dia. E o total de passageiros na linha deve subir para 896.000 diários.

Conforme a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), foram usados 48.419 m³ de concreto e 980 m² de vidro na construção. O local terá duas plataformas laterais para embarque e desembarque 20 escadas rolantes, 12 escadas fixas, 46 portas automáticas de plataforma, quatro elevadores e quatro banheiros. Um terminal de ônibus na parte superior também será aberto. O local receberá linhas da capital e intermunicipais. Procurada, a ViaQuatro, concessionária responsável disse que as informações sobre a nova estação são repassadas pela STM.

Galli defende o modelo de concessão. "Com as características urbanas que nossa região tem, é impossível pensar em transporte de qualidade com a velocidade e tempo necessários para atender à população se não tiver a participação da gestão privada", diz. Segundo ele, é discutida a expansão para a Grande São Paulo — hoje, a rede é restrita à capital.

"Taboão [de 300.000 habitantes] está nos planos do estado", afirma. A ideia é que a condução da obra fique sob responsabilidade da concessionária que opera a linha.

Linha 6

Ontem, começaram as escavações na Freguesia do Ó para a Linha 6-Laranja, que fará a ligação entre as estações Brasilândia (zona norte) e São Joaquim (zona sul) em um trecho de 15 km, com 15 estações distribuídas. Vai passar por diversos bairros onde estão algumas das principais universidades da capital, como a FGV, a PUC, o Mackenzie e a Faap.

A previsão de entrega da primeira linha ferroviária totalmente construída pela iniciativa privada no país é para 2025.

Desafios

Cláudio Barbieri da Cunha, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) diz que obras metroviárias são bem-vindas em razão da agilidade. "É um sistema sempre de muito sucesso, pois proporciona alternativa de deslocamento muito mais rápida", afirma ele, que cobra um ritmo maior de entrega. "É preciso buscar alternativas para que as obras não atrasem tanto."

O avanço urbano em bairros mais afastados do centro também é apontado pelos especialistas como um fator que cria demanda de mobilidade. "[A área da Vila Sônia] é uma região verticalizada, que não tem mais para onde crescer. Precisa de transporte de massa para se deslocar", diz Luiz Vicente de Mello Filho, doutor em engenharia.

Para tornar o transporte público mais atrativo, especialistas também defendem melhorias em áreas próximas da estação, de modo a privilegiar pedestres e ciclistas. Com a necessidade de cortar emissões de gases de efeito estufa, há necessidade de reduzir o total de veículos nas ruas e oferecer alternativas menos poluentes e mais integradas. "O entorno também precisa ter vias e calçadas bem conservadas. As pessoas com mobilidade reduzida precisam chegar até a estação", continua Mello Filho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem fez a Linha Amarela RJ?

Operada desde novembro de 1997 pela LAMSA, uma concessionária do grupo Invepar, a Linha Amarela é um dos principais eixos de circulação na cidade do Rio de Janeiro, ligando as zonas Norte, Oeste e o Centro.

Quando foi criada a Linha Amarela?

A Linha 4-Amarela de metrô iniciou sua operação em outubro de 2010, com a inauguração das estações Paulista e Faria Lima pelo Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a ViaQuatro. A primeira fase da linha, já concluída, com seis estações em operação: Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista, República e Luz.

Quantos anos tem a construção da Linha Amarela?

Depois de 17 anos, o governo de São Paulo concluiu as obras da Linha 4-Amarela de metrô. A Estação Vila Sônia é inaugurada nesta 6ª feira (17. dez. 2021).

Quem é o dono da LAMSA?

A LAMSA faz parte do grupo Invepar.

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