Qual estrutura presente em algumas plantas ajuda a evitar a perda excessiva de água?

Compreenda o que são espinhos, partes da planta bem conhecidas que podem ser confundidas com outras estruturas encontradas nos vegetais.

Os espinhos podem ter origens diferentes. Na foto, vemos um espinho caulinar

Espinhos são estruturas pontiagudas presentes em algumas espécies de plantas. A função deles é variada, e a mais conhecida por todos é a proteção contra herbívoros.

→ Como é a estrutura de um espinho?

Os espinhos são estruturas duras, secas e que não são capazes de realizar fotossíntese. Eles apresentam algumas diferenças de uma planta para outra, dessa forma, alguns têm origem caulinar e outros têm origem foliar.

  • Espinhos caulinares: os espinhos caulinares surgem a partir de gemas localizadas nas axilas das folhas. Essas estruturas são ramos curtos e pontiagudos encontrados em espécies como a laranjeira e o limoeiro.

  • Espinhos foliares: Nesse caso, temos estruturas endurecidas e pontiagudas resultantes da redução da superfície foliar. São encontrados em muitas cactáceas.

É importante destacar que não devemos nunca confundir acúleos com espinhos. Os acúleos tratam-se de projeções que surgem da epiderme e, nesse caso, não apresentam nenhuma vascularização (tecidos condutores de seiva). Os espinhos, por sua vez, são vascularizados e originam-se de caules ou folhas. Assim sendo, é importante destacar que nas roseiras encontramos acúleos e não espinhos, como muitas vezes essas estruturas são chamadas.


Os espinhos dos cactos têm origem foliar, isto é, nas folhas desse vegetal

→ Funções dos espinhos

Os espinhos são adaptações estruturais das plantas que permitem sua sobrevivência no meio ambiente. Como vimos anteriormente, eles possuem diferentes origens, como também diferentes funções, como:

  • Evitar a perda de água: Em cactáceas, verifica-se a presença de folhas transformadas em espinho, uma característica que evita a perda excessiva de água. Como os espinhos não realizam fotossíntese, esse processo é realizado nos caules.

  • Proteção: Os espinhos caulinares e foliares protegem contra a herbivoria, ou seja, ação dos animais que podem alimentar-se de plantas, portanto, são estruturas relacionadas com a defesa.

As plantas, assim como os animais, realizam diversas reações em seu corpo. Muitas pessoas podem acreditar que o vegetal faz apenas a fotossíntese, esquecendo-se de processos como a respiração e a transpiração.

Respiração celular

A respiração celular é um processo que ocorre em diferentes seres vivos, portanto, também acontece nas plantas. Como o nome sugere, a respiração celular é feita nas células.

Nos seres humanos, temos a respiração pulmonar, na qual o oxigênio entra pelas nossas fossas nasais e é levado até os pulmões, onde passa para o sangue. Nesse momento, o oxigênio torna-se disponível para as células que realizarão a respiração celular. Nas plantas, o oxigênio entrará por estruturas chamadas de estômatos.

A respiração celular é um evento complexo, mas, de maneira resumida, podemos dizer que nele ocorre uma reação entre a glicose e o oxigênio, gerando, no final, gás carbônico, água e energia. Esse processo é, portanto, a principal fonte de fornecimento de energia para a célula.

Transpiração vegetal

As plantas também sofrem o processo conhecido como transpiração. Nesse caso, a planta perde água na forma de vapor. A transpiração é feita por qualquer parte do vegetal que esteja acima do solo, entretanto, é um processo que ocorre em maior quantidade nas folhas. Isso se deve ao fato de a folha ter uma grande quantidade de estômatos, que são estruturas responsáveis pelas trocas gasosas das plantas. Estima-se que 90% da água transpirada é perdida por esses locais.

A transpiração está ligada à captação de gás carbônico, o qual é fundamental para a fotossíntese. Entretanto, em excesso, esse processo pode desencadear danos ao vegetal, como retardar seu crescimento e até mesmo levá-lo à morte. Para evitar a perda excessiva de água, muitas plantas contam com adaptações importantes, como a cutícula cerosa.

ATENÇÃO: Algumas vezes, é possível perceber gotas de água nas margens e no ápice das folhas. Essa perda de água não é a transpiração, pois essa substância, nesse caso, está no estado líquido. Denominamos esse fenômeno de gutação, e é por meio dele que ocorre a eliminação de água por estruturas especiais chamadas de hidatódios.


Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada:

Qual é o nome da estrutura que evita o excesso de perda de água nas plantas?

Mas a presença de pequenos orifícios, dotados de células que funcionam como válvulas que permitem que ocorram as trocas gasosas e ao mesmo tempo ajudam a evitar a perda excessiva de água, essa pequena estrutura é denominado de estômatos.

Como as plantas evitam a perda de água?

A transpiração nos vegetais está diretamente relacionada com a movimentação da seiva bruta. A abertura e fechamento dos estômatos afeta diretamente a taxa de transpiração de uma planta. Quando estão fechados, os estômatos evitam a perda de água por transpiração, mas também impedem a entrada de dióxido de carbono.

Quais estruturas encontramos nas folhas responsáveis por diminuir a perda de água para o ambiente?

Estruturas como tricomas, presentes na superfície das folhas, também podem reduzir a perda de água. Tais estratégias são adaptações das plantas para a conservação da água.

Que estruturas possuem as plantas terrestres que diminui ou impede a perda de água?

Nas plantas, a entrada de água e nutrientes ocorre pela raiz, favorecida pela presença de pelos radiculares que aumentam a superfície de absorção. Água e íons são essenciais para o desenvolvimento da planta e são conseguidos graças às raízes, que, além de fixar a planta no solo, atuam na função de absorção.

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